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EXECUÇÃO - PADRÃO(a)

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PROCESSO CIVIL
1. PROCESSO DE CONHECIMENTO
1.1. PROCEDIMENTO COMUM
A – PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
B – PROCEDIMENTO ESPECIAL
C – PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS
A) Juizados Especiais Federais – até 60 (sessenta) salários mínimos;
B) Juizados Especiais Estaduais – a) até 20 (vinte) salários mínimos – dispensa de capacidade postulatória; b) de 20 (vinte) a 40 (quarenta) salários mínimos – com participação de advogado
1.2. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
A – PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
B – PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO ESPECIAL
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PROCESSO CIVIL
2. PROCESSO DE EXECUÇÃO
2.1. PROCESSO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
A – EXECUÇÃO CONTRA DEVEDOR SOLVENTE
A – Execução Normal
B – Execução de Alimentos
Execução por coação – prisão civil
Execução normal
C – Execução Contra a Fazenda Pública
D – Execução Pela Fazenda Pública 
B – EXECUÇÃO CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE
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PROCESSO CIVIL
2.2. PROCESSO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA
2.2. PROCESSO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA
A – EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA
B – EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA INCERTA
2.3. PROCESSO DE EXECUÇÃO DE FAZER OU NÃO FAZER
A – EXECUÇÃO DE FAZER
A – Execução de Fazer Fungível
B – Execução de Fazer Não Fungível
B – EXECUÇÃO DE NÃO FAZER
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PROCESSO CIVIL
3. TUTELAS DE URGÊNCIAS
3.1. PROCESSO CAUTELAR
A – CAUTELARES TÍPICAS
B – CAUTELARES ATÍPICAS
3.2. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
A – ANTECIPAÇÃO GERAL - 
B – ANTECIPAÇÃO ESPECÍFICA
3.3. LIMINARES EM PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
		
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
Conceito: execução é processo utilizado para dar efetividade à tutela jurisdicional proferida no processo de conhecimento(ou eventualmente quando o credor tiver título que formalmente for reconhecido pelo legislador). Isto porque não há execução oficial, depende de iniciativa da parte(inércia de jurisdição – “Cumpre ao credor, ao requerer a execução ...” – CPC, art. 614). É submeter o devedor, de maneira prática, para realizar o comando do julgado, podendo empregar força.
		É a efetivação da “PAZ SOCIAL”.
		O termo “execução forçada” utilizado no CPC(art. 566), quer dizer que o Estado atua como substituto efetivo do devedor.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
MEIOS DE EXECUÇÃO
	a). COAÇÃO – multa e prisão; são possíveis apenas excepcionalmente.
	b). SUB-ROGAÇÃO – o Estado passa a atuar em nome do devedor, substituindo a vontade deste. É a regra no CPC.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
	a). PRINCÍPIO DA AUTONOMIA: CPC, art. 262 e 614. Processo de conhecimento e execução são atividades autônomas uma da outra.	
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
b). Toda execução terá por base TÍTULO EXECUTIVO (art. 583) – isto é considerado PRESSUPOSTO PROCESSUAL e não condição de ação. A sua ausência geral invalidade do processo (CPC, art. 618) e inépcia, com a conseqüente extinção do feito sem julgamento do mérito. 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO – Alguns doutrinados dizem que, em se tratando de obrigação na qual tenha sido contratada declaração de vontade pelo devedor (CPC, art. 639 – atual artigo 466-A, 466-B e 466-C –, como p. ex., a outorga da escritura pública num contrato de compromisso de compra e venda), a execução se realizaria na própria relação de conhecimento; não haveria necessidade de nova demanda; por isto, neste caso, haveria execução sem título. 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO – Todas as vezes que o comando da sentença for auto-executivo (usucapião, p. ex.), não há execução.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
c). Princípio da PATRIMONIALIDADE: a execução será sempre real (a exceção à regra é a coação – pessoal); busca-se o patrimônio do devedor (CPC, art. 591).
d). Princípio do RESULTADO: o processo executivo aproveita ao credor; o devedor deve suportar todos os ônus processuais (inclusive honorários)(CPC, arts. 651, 659 e parágrafo 2º e 710).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
e). Princípio da EXECUÇÃO ECONÔMICA: CPC, art. 620.
f). Princípio da DISPONIBILIDADE DO PROCESSO AO CREDOR: o credor por dispor de toda a execução, como de alguns atos executivos (CPC, art. 569).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
g). Princípio da ADEQUAÇÃO: a execução precisa se adaptar ao objeto da prestação. Por isto, só será possível cumular execuções nas quais a forma de sua realização seja semelhante. 
h). Princípio do CONTRADITÓRIO: por muito tempo, diante da inexistência de provas no processo executivo, pensava-se que o devedor não teria direito ao contraditório; porém, pacífico que o devedor deve participar do processo executivo, inclusive tendo direito a se manifestar sobre os atos – p. ex., a avaliação; presente o contraditório.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO DEFINITIVA e PROVISÓRIA
DEFINITIVA é a que tinha por base Título Executivo Extrajudicial (assim considerado por lei) ou Sentença Imutável (coisa julgada formal). Esta demanda será analisada em toda o estudo das execuções. Hoje, diante da modificação sistêmica, este conteúdo foi remetido para o capítulo do cumprimento da sentença, já que, não existe execução provisória de título extrajudicial.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
PROVISÓRIA ou EXCEPCIONAL, é aquela que tem por base decisão (sentença, liminar ou acórdão) ainda sujeito a recurso e, portanto, passível de modificação.
As hipóteses nas quais podemos fazer EXECUÇÃO PROVISÓRIA são a SENTENÇA sujeita APENAS ao EFEITO DEVOLUTIVO (CPC, art. 520, parte final e incisos), o acórdãos dos tribunais submetidos a RECURSO ESPECIAL ou EXTRAORDINÁRIO (CPC, art. 497), bem como, o deferimento da ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA (CPC, art. 273, parágrafo 3º).
Este conteúdo, pela modificação sistêmica do CPC, foi transferido para o capítulo do cumprimento da sentença – CPC, art. 475-O.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
	PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS – Para propor ação de execução é necessário:
	A – INADIMPLEMENTO
Verificação da ocorrência do TERMO (evento futuro e certo – vencimento do título);
Realização da CONDIÇÃO (evento futuro e incerto – p. ex., a morte no seguro de vida);
Nas obrigações BILATERAIS, é necessário o cuidado de que nenhum dos contraentes pode exigir o adimplemento da contraprestação, enquanto não cumprir a sua parte (“exceptio non adimplenti contractus”);
Um fato que inibe o inadimplemento é a CONSIGNAÇÃO – é entendimento mais ou menos pacífico que se existir demanda consignatória, não há como se falar em inadimplemento;
A AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL – sem consignação – não ilide o inadimplemento – CPC, art. 585, § 1°.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
	B – TÍTULO EXECUTIVO – documento ao qual a lei confere força executiva e, desta forma, autoriza a iniciativa de execução.
Hoje não se pode mais falar em execução por título judicial – salvo de a devedora for a FAZENDA PÚBLICA;
Os títulos judiciais são cumpridos na própria ação de conhecimento;
A sentença, no processo de cognição, não põe mais termo; logo, não há mais necessidade de propositura da ação de execução (não existe mais a ação de execução por título judicial – salvo se a devedora for a fazenda pública).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO EXECUTIVO
Tem por FUNÇÕES: autorizar a execução; definir o “fim” da execução; impor limites à execução. 
Apresenta por REQUISITOS: 
a LIQUIDEZ (“quantum debeatur”), ou seja, determina a importância (montante) da prestação(CPC, arts. 604, 614 II e 618); 
a CERTEZA (“an debeatur), ou seja, não mais há controvérsia sobre sua existência (o que o juiz faz quando profere uma decisão num processo de conhecimento); 
a EXIGIBILIDADE, ou seja, o crédito não mais está sujeito à CONDIÇÃO ou TERMO para ser exigido. Temos que, o TÍTULO JUDICIAL pode ser ILÍQUIDO (passível de liquidação); porém, o título extrajudicial não comporta este procedimento – ou é líquido e podemos apresentar execução ou é ilíquido e necessária se torna a ação de conhecimento.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
O CPC apresentava duas espécies de títulos executivos: os judiciais e os extrajudiciais (já que havia
estas duas espécies de execuções).
 Hoje ele ainda define os dois títulos (CPC, art. 475-N e 585). 
A forma de cumprimento é que é diversa (título judicial e título extrajudicial – processo autônomo).
O importante é lembrar que a interpretação se dará restritivamente (“numerus clausus”), isto é, a característica de título executivo só pode ser outorgada pelo legislador.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS – CPC, artigo 585
LETRA DE CÂMBIO – cambial formal
NOTA PROMISSÓRIA – cambial formal
Requisitos enumerados pela Lei Uniforme
DUPLICATA – cambial causal
Requisitos enumerados pela Lei
Pode se tornar um título formal, desde que haja aceite
Duplicata não aceita, necessita de comprovante de entrega de mercadorias e protesto cambial, para se tornar título executivo
Boleto bancário
DEBÊNTURE – cambial formal
CHEQUE – cambial causal
Requisitos enumerados pela Lei Uniforme
Prazo prescricional
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
DOCUMENTO PÚBLICO assinado pelo devedor
DOCUMENTO PRIVADO assinado pelo devedor e por duas testemunhas
TRANSAÇÃO REFERENDADA PELO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
Contratos de HIPOTECA, PENHOR, ANTICRESE, CAUÇÃO e SEGURO DE VIDA
Contratos de FORO ou LAUDÊMIO
Contrato de aluguél 
Despesas de condomínio
Créditos de serventuários da justiça
Certidão de dívida ativa – execução própria
Outros títulos definidos por lei.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
1.
DA EXECUÇÃO EM GERAL
		As espécies de execução estão organizadas de acordo com a natureza da prestação: entrega de coisa(certa e incerta); obrigação de fazer e não fazer; pagamento de quantia certa(contra devedor solvente e insolvente).
		O Código apresenta algumas disposições comuns, a saber:
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Direito de Preferência
a) DIREITO DE PREFERÊNCIA SOBRE A PENHORA (arts. 612 e 613)(deve-se conceituar penhora inicialmente – CPC, art. 664 – e diferenciá-la de penhor) – isto é, recaindo diversas penhoras(de múltiplos credores) sobre o mesmo bem, efetivar-se-á o pagamento aos credores(após a alienação do bem penhorado), de acordo com a ordem da penhora(cronológica). 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Direito de Preferência
Esta preferência não será observada se houver instalação do concurso universal de credores(insolvência civil ou falência); ainda, esta preferência não pode alterar eventuais privilégios nascidos fora do processo (direito real de garantia, tributos, indenizações de acidente de trabalho, ações trabalhistas, etc.)
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Direito de Preferência
Atribui efeito “erga omnes”, sendo oponível contra todos e, eventual alienação será considerada “ineficaz”, além de gerar o infiel depósito.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Documentos indispensáveis
b) DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS que devem acompanhar a PETIÇÃO INICIAL(CPC, art. 614) - inicialmente, tem-se que este dispositivo deixa clara a necessidade da iniciativa do credor (inércia da jurisdição)
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Documentos indispensáveis
Exige-se a juntada do título executivo, da prova da realização da condição ou termo (CPC, art. 572), bem como, do demonstrativo da evolução do débito (completo)(CPC, art. 604 – atual artigo 475-B).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Documentos indispensáveis
A não observância deste dispositivo leva a nulidade da execução (se o devedor ainda não foi citado), podendo então o credor emendar a inicial ou, extinção, se o devedor já foi citado.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Providências assessórias
c) PROVIDÊNCIAS acessórias: sendo a obrigação alternativa e a escolha for do credor, deve indicar a forma já na petição inicial (CPC, art. 572, parágrafo 2º); o credor deverá mandar intimar eventuais credores com direitos reais de garantia (hipoteca, anticrese e penhor).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Providências assessórias
O credor indicará ainda as eventuais medidas acautelatórias para possibilitar a realização da execução (CPC, art. 670); ainda, se a obrigação for bilateral, deverá o credor provar que cumpriu a sua parcela na obrigação
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – 
Prescrição – reconhecimento
d). PRESCRIÇÃO – esta é a perda do direito de ação; tem-se que no processo somente a citação interrompe a prescrição; no entanto, diante da possibilidade da demora na realização deste ato, o art. 617, estabelece que prescrição estará interrompida com o despacho da inicial ou nas comarcas onde houverem mais varas, com a distribuição(CPC, art. 263).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – 
Prescrição – reconhecimento
O entendimento mais correto é o adotado pela jurisprudência, que a aceita como interrupção da prescrição a simples realização do protocolo da ação; exige-se, no entanto, que a citação se dê na forma e no prazo do art. 219, do CPC. 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – 
Prescrição – reconhecimento
E o prazo prescricional para propositura da ação de execução por título judicial qual é? De acordo com a Súmula n° 150, do Supremo Tribunal Federal, esta prescreverá no mesmo tempo da ação de conhecimento. Pode acontecer, ainda, a prescrição intercorrente, ou seja, no curso do processo. Esta, no entanto, está condicionada a paralisação do processo por requerimento da parte.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
- PETIÇÃO INICIAL - Emenda
e). Petição inicial INCOMPLETA ou MAL INSTRUÍDA (CPC, art. 616) – no exame de admissibilidade deve o juiz fixar prazo de 10 (dez) dias para a emenda; cumprida, mandará promover a execução; não cumprida, deverá indeferir a inicial. O problema reside no fato da irregularidade não ter sido vista na admissibilidade e o credor ter sido citado para a execução. 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
- PETIÇÃO INICIAL - Emenda
Há dois entendimentos no E. TJSC: o primeiro entende que se a petição estiver incompleta ou mal instruída, deverá o feito ser extinto, sem julgamento do mérito, condenando-se o credor no pagamento da verba sucumbencial; o segundo entendimento, ligado à questão da não juntada do cálculo na petição inicial, deve a execução ser aproveitada pelo valor nominal do título, sem quaisquer encargos.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Exceção de pré-executividade
Aqui entra, também, a construção doutrinária denominada EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. Para discutir o conteúdo da execução(por meio de embargos, pois na execução não há conhecimento), é necessária a garantia do juízo pela penhora ou depósito(CPC, art. 737). 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Exceção de pré-executividade
No entanto, se a execução apresentar problemas formais, podem estes ser argüidos sem segurança do juízo, pois que, estes deveriam ser conhecidos de ofício.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Exceção de pré-executividade
Normalmente esta medida era utilizada nas 24(vinte e quatro) horas que o devedor recebia para pagar ou nomear bens à penhora, exatamente para impedir esta (sistema anterior, onde não era possível embargos sem penhora). Não se admite produção de matérias que exijam conhecimento(p. ex., negar autoria de assinatura – necessidade de perícia).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Nulidades - Interpretação
f) A NULIDADE DA EXECUÇÃO – esta será nula pelas seguintes causas: COMUNS (CPC, arts. 243 a 250); ESPECIAIS – inexistência de título líquido certo e exigível(CPC, arts. 584, 585 e 586), falta ou nulidade de citação; não ocorrência do termo ou condição(CPC, art. 572).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
h) ARGÜIÇÃO DAS NULIDADES – estas independem de argüição, podendo ser conhecidas de ofício; no entanto, podem ser argüidas nos autos através de petição simples(o que anteriormente foi chamado de exceção de pré-executividade); ainda, podem ser argüidas em sede de embargos à execução.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
A PETIÇÃO INICIAL – CPC, arts. 282 e 283
A). Competência – Territorial – Relativa – CPC, art. 576
I – Domicílio do Devedor – CPC, artigo 94
II – Local do Cumprimento da Obrigação – CPC, art. 100, IV, ‘d’
III – Foro de Eleição – CPC, art. 111
IV – Executivos Fiscais – CPC, art. 578
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
B). Legitimidade
ATIVA – CPC, art. 566 e 567
A). O Credor
B). O Ministério Público – nas ações em que tem legitimidade para atuar como parte
C). O Espólio
D). O Credor Cessionário
E). O Sub-rogado
PASSIVA - CPC, art. 568
A). O Devedor
B). O Espólio - 
C). O Novo Devedor
D). O Fiador Judicial
E). O Fiador Extrajudicial
F). O Avalista
G). O Endossante
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
C). Fato
D). Fundamento
E). Pedido – executivo
F). Citação executiva
G). Valor da causa
O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
O EXAME DE ADMISSIBILIDADE
A) VERIFICAÇÃO DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS INDISPENSÁVEIS À PETIÇÃO
B) VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS PARA EXECUÇÃO
C) ESTIPULAÇÃO DE HONORÁRIOS PARA O PRONTO PAGAMENTO
A CITAÇÃO – finalidade e conteúdo
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Responsabilidade e Legitimidade
RESPONSABILIDADE E LEGITIMIDADE
	1. Responsabilidade do devedor 
		Patrimônio presente e futuro (CPC, artigo 591)
		Exceção – bens inalienáveis e impenhoráveis
	2. Sucessor a título singular
		Ações reais e reipersecutórias 
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Responsabilidade e Legitimidade
	3. Bens alienados em fraude
		Fraude a credores – verificação, apuração e declaração da ineficácia
		Fraude a execução – verificação, apuração e declaração da ineficácia (CPC, 593)
		Efeito retroativo da citação – CPC, artigo 615-A
	4. Bens do devedor em poder de terceiros
	5. Bens do cônjuge
		CPC, artigo 592, II
	
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PROCESSO DE EXECUÇÃO – Responsabilidade e Legitimidade
	6. Os bens do fiador 
		CPC, artigo 595
		Direito de preferência – como funciona?
		Existe o direito de preferência no aval?
		Como fica a fiança sem a outorga uxória ou marital?
		A sub-rogação e a continuação da execução – parágrafo único
	7. Os bens dos sócios
		CPC, artigo 596
		Exceções
	8. Os bens do espólio
		CPC, artigo 597
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
DEVEDOR SOLVENTE
DEVEDOR INSOLVENTE
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
EXECUÇÃO PELA FAZENDA PÚBLICA – Execução fiscal – Lei n° 6830/80
EXECUÇÃO DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA
A) POR SUB-ROGAÇÃO – Penhora
B) POR COAÇÃO – Prisão civil
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
OBJETO – substituição da vontade do devedor e expropriar bens com o intuito de pagar o credor
Demanda executiva – CPC, art. 614 c/c 262
Petição inicial
A citação
A inexistência de provas – existência de certeza
Os honorários para pronto pagamento – CPC, art. 652-A
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
PEDIDO EXECUTIVO – citação do devedor para em 03 (três) dias pagar – art. 652
O devedor será intimado para opor embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado citatório (CPC, art. 738)
CITAÇÃO – última oportunidade do credor satisfazer a obrigação espontaneamente
Funções – ciência da demanda executiva; formação da tríade processual; oportunidade de pagamento.
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
CONDUTAS DO DEVEDOR
Pagar – 03 dias
É possível requerer o pagamento parcelado – CPC, art. 645-A
Requerimento no prazo dos embargos
Depósito de 30% (trinta por cento) do valor da execução
Restante em 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de juros e correção monetária
Inadimplemento
Vencimento imediato de todas as parcelas vincendas
Multa de 10% (dez por cento)
Inadmissão dos embargos
Inércia 
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Inércia – após o terceiro dia
Duplicata do mandado – penhora dos bens e respectiva avaliação (CPC, art. 652, § 1°)
Credor pode indicar bens passíveis de penhora (CPC, art. 652, § 2°)
Intimação do devedor para nomeação de bens penhoráveis (CPC, art. 652, § 3° c/c art. 600, IV)
E se não houverem bens? CPC, art. 656, § 1°
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Arresto – CPC, art. 653
Medida cautelar oficiosa 
Não encontrado o devedor
Arresto – que depois será convertido em penhora
Nos 10 (dez) dias seguintes – procurar o devedor
Credor promoverá a citação por edital
É possível a citação com hora certa?
Advertências normais
Pena: CONVERSÃO DO ARRESTO EM PENHORA
Terá o devedor direito a CURADOR ESPECIAL?
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Pré-penhoras – CPC, art. 615-A e 653
1 – Certidão da distribuição da execução
Averbação no registro de imóveis e DETRAN – boa-fé
Comunicação da concretização
Transformação em penhora
Efeito retroativo da fraude à execução
Responsabilidade OBJETIVA do credor pelo abuso
2 – Arresto
Transformação do arresto em penhora
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
PENHORA
Conceito – ato processual
Diferença para o PENHOR
Objeto da execução – CPC, art. 646
Bens INALIENÁVEIS
Bens IMPENHORÁVEIS – CPC, art. 649 e 650
Absolutamente – CPC, 649
Relativamente – CPC, 650
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ABSOLUTAMENTE IMPENHORÁVEIS
Móveis que guarnecem a residência – “médio padrão de vida”
Pertences de uso pessoal
“Salários” – salvo para efeitos de pensão alimentícia
Bens necessários ou úteis ao exercício da profissão
Seguro de vida
Materiais das obras em andamento
Pequena propriedade rural
Recursos públicos de aplicação compulsória
Caderneta de poupança (40 salários mínimos)
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ORDEM da penhora – CPC, art. 655
Dinheiro – CPC, art. 655-A – “BACENJUD”
Veículos de via terrestre 
Móveis em geral
Imóveis
Navios e aeronaves
Ações ou quotas de sociedades
Faturamento de empresas
Pedras e metais preciosos
Títulos – dívida pública ou valores mobiliários
Outros direitos
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Crédito com garantia real – penhora sobre o bem da garantia – 655, § 1°
Bens IMÓVEIS – intimação do cônjuge – 655, § 2°
Bem INDIVISÍVEL – 655-B – venda do total e a meação se dará pelo valor arrecadado
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
SUBSTITUIÇÃO DA PENHORA – CPC, art. 656
Não obediência da ordem
Bens diversos da garantia real
Penhora de bens fora do foro da execução
Bens com gravames 
Bens de baixa liquidez 
Bens cuja alienação judicial – tentado – não foi possível
Fiança bancária – seguro judicial – CPC, art. 656, § 2°
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
SUBSTITUIÇÃO DA PENHORA pelo DEVEDOR – CPC, art. 668
REMIÇÃO da execução – CPC, art. 651 – pagamento da execução
Não haver “prejuízo” ao credor
Seja “menos gravosa” ao devedor
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
APERFEIÇOAMENTO da penhora
APREENSÃO e DEPÓSITO – CPC, art. 664
Apreensão – “ficta”
Depósito – administração e conservação dos bens penhorados
Depositário judicial – CPC, art. 666
Devedor que não quer ficar como depositário – CPC, art. 659, § 5°
Prisão por infiel depósito – possível?
Crimes
Auto de penhora – conteúdo – CPC, art. 665
Escrivão – termos nos autos
Oficial de justiça
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ALIENAÇÃO ANTECIPADA – CPC, art. 670
AMPLIAÇÃO DA PENHORA – CPC, art. 685, II
REDUÇÃO DA PENHORA – CPC, art. 685, I 
SEGUNDA PENHORA – CPC, art. 667 
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
EFEITOS DA PENHORA
Em relação ao credor
Prelação
Seqüela
Em relação ao devedor
“Perda” do poder de disposição
“Perda” da posse direta
Em relação a terceiros
Oposição “erga omnes”
Ineficácia dos negócios jurídicos – necessidade do registro – CPC, art. 659, § 4°
Terceiro de boa-fé
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
QUANTIDADE DE PENHORA – CPC, art. 659
Ineficácia da penhora – CPC, art. 659, § 2°
Penhoras “eletrônicas” – CPC, art. 659, § 6°
Arrombamento – CPC, arts. 660 e 661
Força policial – CPC, art. 662
Autos em duplicata – CPC, art. 663
Penhora de EMPRESAS – nomeação de administrador – CPC, art. 677 e seguintes
Penhora de CRÉDITOS – CPC, arts. 671 e seguintes
Formalização
Apreensão do título
Sub-rogação
Penhora no rosto dos autos – CPC, art. 674
Rendimentos periódicos
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
AVALIAÇÃO – mensuração monetária
Efetivação pelo oficial de justiça
(CPC, art. 680)
Conhecimento especializado
Partes são intimadas da avaliação?
Dispensa
Indicação do devedor, sem impugnação
Bens com cotação pública – CPC, art. 682 e 684
Conteúdo – CPC, art. 681
Nova avaliação – CPC, art. 683
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ADJUDICAÇÃO – Dação em pagamento – 685-A e 685-B – aquisição originária?
No mínimo, valor da avaliação
Exibição do preço?
Existência do direito de preferência pela penhora?
Momento – logo após a avaliação (ou qualquer momento posterior)
Licitação entre os adjudicantes – maior preço – preferência dos familiares do devedor (685-A, § 3°) – preferência dos sócios (685-A, § 4°)
Auto de adjudicação – sujeito a registro – 685-B
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ALIENAÇÃO POR INICIATIVA DO CREDOR – CPC, art. 685-C
Corretor credenciado perante o Juízo
Fixação de prazo para a alienação
Publicidade
Preço mínimo (avaliação)
Condições de pagamento e garantias
Termo nos autos
Regulamentação pelos Tribunais - § 3°
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA – CPC, arts. 686 e seguintes
ARREMATAÇÃO – é o evento público de alienação dos bens penhorados; é a transferência coativa do patrimônio do devedor, para posterior pagamento ao credor.
	Será ela precedida da expedição de edital (PRAÇA – imóveis ⁄ LEILÃO – móveis)(CPC, art. 697 e 686, § 2º).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
O edital deverá conter os requisitos do artigo 686, dos quais se destaca a necessidade de mencionar a existência de “outros ônus” sobre os bens.
A arrematação será realizada em dois eventos: no primeiro, o valor mínimo da venda será o da avaliação; no segundo, que se realizará entre 10 – dez – e 20 – vinte – dias após o primeiro, a venda não poderá ser feita por preço “vil”(critério subjetivo do juiz)(CPC, art. 692).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
O leilão deverá ser realizado onde estiverem situados os bens ou outro designado pelo juiz; a praça, no átrio do fórum(CPC, art. 686, § 2º).
O edital deverá ser AFIXADO no local de costume (CPC, art. 687), PUBLICADO em jornal de ampla circulação(CPC, art. 687). 
Esta publicação poderá ser substituída por outro meio que atinja a finalidade (maior publicidade possível, com vistas a obter o melhor preço na arrematação, não prejudicando o devedor)(CPC, art. 687, § 2º). 
Quando o credor for beneficiário de assistência judiciária, a publicação se dará no Diário da Justiça(CPC, art. 687, § 1º).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
É necessária a INTIMAÇÃO DO DEVEDOR (CPC, art. 687, § 5º), por mandado ou aviso de recebimento
Advogado
Meio idôneo
Edital
Ainda, pode ser dispensada a publicação do edital, hipótese na qual, a venda não poderá se dar por valor inferior ao da avaliação (CPC, art. 686, § 3º)
60 – sessenta – salários mínimos
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
É possível a transferência do leilão(CPC, art. 688) e adiamento(CPC, art. 689).
Pagamento do leilão deve ser à vista ou a prazo mediante caução (CPC, art. 690).
Toda pessoa na livre administração dos bens pode LANÇAR(CPC, art. 690, § 1º); algumas pessoas não podem lançar (CPC, art. 690, § 2º e CCB, art. 497).
O credor pode arrematar? Pode(CPC, art. 690, § 2º).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Preferência na arrematação conjunta (todos os bens)(CPC, art. 691).
Realizado o evento, far-se-á o AUTO(negativo ou positivo), no prazo de 24(vinte e quatro) horas(CPC, art. 693), com o conteúdo do art. 694. 
O auto tornará IRRETRATÁVEL, PERFEITA e ACABADA a arrematação, sendo possível a RESCISÃO somente nas hipóteses descritas no art. 694, § 1°.
Embargos julgados procedentes – 694, § 2°
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
No caso de não pagamento do preço (CPC, art. 695).
Na PRAÇA (CPC, art. 698), é necessária a eventual intimação do credor hipotecário(CPC, art. 698).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
CARTA DE ARREMATAÇÃO – CPC, art. 703. É o instrumento da arrematação; importa ela na transferência do domínio; transfere os frutos pendentes; obriga o depositário a entregar o bem. 
A propósito, quando da arrematação, a entrega do bem pelo depositário ao arrematante pode constituir um incidente sério nos imóveis. 
Isto porque, se o imóvel não for entregue voluntariamente, indispensável a propositura da ação ordinária de reivindicação (imissão na posse); é possível promover-se isto na própria execução, desde que não haja resistência; do contrário, somente o meio ordinário possibilita a execução da arrematação(entrega de coisa certa).
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
Terá o arrematante possibilidade de buscar eventual direito de EVICÇÃO ou indenização de VÍCIOS REDIBITÓRIOS? 
Inicialmente, tem-se que descrever que a arrematação é uma forma de aquisição DERIVADA (sucessão de propriedade; conservando todos os benefícios ou conseqüências advindas da anterior propriedade) e não ORIGINÁRIA (como o é o usucapião). 
Logo, terá ele direito a indenização em eventual evicção ou vícios redibitórios (CCB, art. 447).
Quem responderá pelos tributos pendentes? O arrematante, se o tributo for do próprio bem arrematado 
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EXECUÇÃO POR QUANTIA
Devedor Solvente
	A arrematação pode ser realizada por LEILOEIRO PÚBLICO ou “ad hoc”(oficial de justiça, normalmente); 
	O leiloeiro tem algumas funções (CPC, art. 705); 
	A escolha fica ao encargo do credor; 
	O pagamento da comissão deverá ser feito pelo arrematante ou adjudicante; 
	Não ocorrendo arrematação (é o caso do credor e devedor fazerem acordo antes do leilão), quem responde pela comissão?
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PAGAMENTO AO CREDOR
Entrega do dinheiro
Pagamento do devedor
Venda dos bens
Por iniciativa do credor
Hasta pública
Adjudicação
Usufruto de imóveis ou empresas
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PAGAMENTO AO CREDOR
ENTREGA DO DINHEIRO
Satisfação integral
Remanescente devolvido ao devedor
Direito de preferência
Não havendo direito de preferência – recebe a primeira execução
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PAGAMENTO AO CREDOR
USUFRUTO DE IMÓVEIS E EMPRESAS

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