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Vasos Cilíndricos Tome-se um vaso cilíndrico de parede fina que possui comprimento e diâmetro d, com uma espessura de parede (e) muito pequena em relação a este diâmetro. Suponha que neste tubo exista uma pressão interna p. Esta pressão irá atuar no interior do tubo de maneira a fazer com que exista um crescimento em seu diâmetro e um crescimento em seu comprimento. Para que estas variações ocorram, é necessário que apareçam tensões na parede do vaso cujas direções são a do comprimento ( 2) e a da tangente ao perímetro médio da seção ( 1). 1 1 22 figura 11 – tensões em um ponto da parede de um vaso de pressão cilíndrico. A figura 12 mostra um diagrama de corpo livre para um tubo de parede fina que possui uma pressão interna p. figura 12 – tensões na parede de um vaso de pressão cilíndrico. Para determinar as tensões que atuam na parede, se deve lembrar que o conjunto das tensões deve equilibrar o esforço produzido pela pressão interna. Assim, tem-se: e2dp 1 e2 pd 1 (26) Da mesma maneira, é possível escrever: 4 d pd 2 2 e4 pd 2 (27) Note-se aqui que estas tensões são duas das tensões principais que atuam nos pontos da parede do tubo. Note-se, também, que a tensão 1 é igual ao dobro de 2. A terceira tensão principal ( 3) é igual a zero. Assim, as tensões que atuam nos pontos da parede do tubo podem ser representadas por: figura 13 – tensões principais para um ponto da parede do tubo. O círculo de Mohr para estas tensões fica: 3 máx 2 1 figura 14 – Círculo de Mohr para um ponto da parede do tubo. Vasos Esféricos Tome-se um vaso esférico, de parede fina, que possui diâmetro d e espessura e. figura 15 – tensões na parede de um vaso de pressão esférico. As tensões nos pontos da parede de um vaso de pressão esférico, possuem o mesmo valor, em qualquer que seja a direção tomada. Ou seja: 4 d pd 2 e4 pd (31) Note-se aqui que estas tensões são duas das tensões principais que atuam nos pontos da parede da esfera. Note-se, também, que a tensão 1 é igual a 2. A terceira tensão principal ( 3) é igual a zero. Assim, as tensões que atuam nos pontos da parede do tubo podem ser representadas por: figura 16 – tensões principais para um ponto da parede da esfera. O círculo de Mohr para estas tensões fica: 3 máx 2 1 figura 17 – Círculo de Mohr para um ponto da parede da esfera.
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