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1 REAÇÕES RADICALARES Professora : Sheila Rodrigues Oliveira Importância � Diminuição da camada de ozônio � Câncer de pele � Envelhecimento � Oxidação � Oxidação de alimentos (rancidez) � Antioxidantes � Vitamina E e C (Armadilhas de radicais) � Polímeros de crescimento de cadeia � Polipropileno, poliestireno, poli(metacrilato de metila) Introdução � Reação radicalar: processo químico que envolve espécies contendo elétrons desemparelhados (radicais livres). � São formadas por quebra hemolítica da ligação covalente ESTABILIDADE DOS RADICAIS 2 Estabilidade dos radicais � Estabilidade relativa dos radicais DH (kJ/mol) 397 410 423 439 DH (kJ/mol) 372 364 385 360 385 Grupos retiradores de elétrons ou doadores de elétrons estabilizam o radical R R R R R H R H H H H H> > > terciário secundário primário metila CH2 CH2 Benzílico alílico O N O Estabilidade dos radicais SUBSTITUIÇÃO EM CARBONO SATURADO � Halogenação � É um método de funcionalização de hidrocarbonetos. � O processo é uma reação em cadeia iniciada normalmente por fotólise do halogênio e que tem 3 etapas: 1 – iniciação 2 – propagação 3 – terminação Formação de radicais � Reações fotoquímicas � Absorção de luz visível ou ultravioleta (600-300nm) podem quebrar ligações químicas levando a radicais livres CH3COCH3 CH3CO + CH3 Cl2 hν hν 2 Cl Cloração de alcanos � Alcanos reagem com cloro para dar cloretos de alquila. Cl2/hν Cl + HCl � Mecanismo: Seletividade da cloração � Cloração ⇒ alcanos com mais de dois átomos de carbono ⇒ mistura de produtos 3 Explicação Importante fator que afeta a seletividade é a força das ligações formadas e quebradas A formação do radical 3ario e mais exotérmica do que 2ario que é mais do 1ario Abstração de um hidrogênio primário Abstração de um hidrogênio secundário Abstração de um hidrogênio terciário Bromação � É um método importante de funcionalização seletiva de hidrocarboneto. � Bromo é mais seletivo do que o cloro. Fig 1038 clayden Explicação � A primeira etapa da reação em cadeia é endotérmica tanto para abstração do hidrogênio 1ario ou 3ario � A segunda etapa é suficientemente exotérmica para a reação final ser exotérmica Quadros clayden 1038 Explicação � O flúor é altamente reativo, e reações de fluoração do metano chegam a ser explosivas � Energia de ativação muito pequena reação global é exotérmica � O iodo não reage via reação radicalar � Energia de ativação muito alta e reação global é endotérmica cloração bromação Diferença maior de energia Bromação radicalar seletiva � Bromação alílica Glayden 1039 � Reação competitiva � Uso de NBS (manter a [Br2] baixa). 4 Mecamismo de Reação com NBS Etapa 1: Iniciação N O O Br hν Ou ROOR N O O + Br Etapa 2:Propagação H2C H2C C H2 CH CH H C H + Br H2C H2C C H2 CH CH H C + HBr Etapa 3:Finalização + Br H2C H2C C H2 CH CH H C + H2C H2C C H2 CH CH H C Br Br + Br Br2 ADIÇÃO RADICALAR � Adição de HX � Adição de HBr a alquenos na presença de um iniciador radicalar (adição anti-Markovnikov) HBr ROOR, hν Br Praticar.... H3C CH3 CH3 + Br2 Adição Markovnikov: Mecanismo de adição à dupla ligaçãoH3C H C CH2 + BrH H3C CH CH3 Br Produto principal 2-bromo-propano H3C H C CH2 + BrH h ν H3C H2 C C H2 Produto principal 1-bromo-propano H2O2 Br Adição Anti- Markovnikov: Mecanismo Radicalar ANTIOXIDANTES � Inibem a autoxidação � Captura de radical O Me HO Me Me Me Me Me Me Me Vitamina E (α-tocoferol) Adicionado em alimentos Inibe ação de radicais que podem danificar células OH BHT (hidroxitolueno butilato) Esgotamento de ozônio e os clorofluorocarbonos (CFCs) � Na estratosfera, luz UV ⇒ oxigênio (O2) ⇒ ozônio (O3) � ozônio (O3) ⇒ interagir com UV ⇒ O2 ⇒ repetição das etapas 1 e 2 M é qualquer outra partícula que pode absorver alguma energia liberada na segunda etapa. � Resultado: conversão da luz UV em calor. � Este ciclo protege a terra da radiação que é destrutiva aos organismos vivos. Etapa 1 O2 + hν O. + O. Etapa 2 O. + O2 + M O3 + calor Etapa 3 O3 + hν O2 + O. + calor Esgotamento de ozônio e os clorofluorocarbonos (CFCs) � A partir de 1930 ⇒ fabricação dos clorofluorocarbonos (fréons) ⇒ usados como solventes e propelentes nas latas de aerossol. � Em 1974, Molina ⇒ Publicação mostrando que estes fréons eram capazes de iniciar reações radicalares em cadeia que podiam destruir a camada de ozônio Etapa 1 CF2Cl2 + hν CF2Cl. + Cl Etapa 2 Cl. + O3 ClO. + O2 Iniciação da cadeia Propagação da cadeia Etapa 3 ClO. + O. Cl. + O2 5 Esgotamento de ozônio e os CFCs � Em 1978 foi abolido Nos Estados Unidos o uso de fréons nas latas de aerossol � Em 1985 foi descoberto um buraco na camada de ozônio, sobre a Antártica � Em 1996 nações industrializadas cessaram de produzir os fréons. Set/79 Set/99 Imagens obtidas por Espectrômetro de mapeamento de ozônio total no Continente da Antártica. Azul escuro: densidade baixa de ozônio Bibliografia � Organic Chemistry, P.Y.Bruice, 4a edition, 2004, Pearson Education, Inc., 1228p. � Organic Chemistry, J.B.Hendrickson, D.J.Cram, G.S.Hammond, 3a edition, 1970, Editora McGraw-Hill Kogakuska Ltda, 1279p � Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S.Warren, P.Wothers, 2001, Oxford, 1512p � Química Orgânica, G.Solomons, C.Fryhle, 7a Edição, 2000, Vol.1 e 2, Editora LTC. � A Guidebook to mechanism in organic Chemistry, Peter Sykes, 4a edition, 1975, Longman, 362p
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