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Prof. Dr. João Telhado Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro CURSO de OFTALMOLOGIA UVEÍTE Uveíte - inflamação da úvea como um todo. Iríte e ciclíte - inflamação da íris e do corpo ciliar Uveíte anterior ou iridociclíte - combinação de irite e ciclíte. Coroidite - inflamação da coróide Uveíte posterior - envolve o corpo ciliar e o coróide. a úvea assume a função de um linfonodo acessório. A fibrina provoca aumento da permeabilidade vascular e induz uma resposta inflamatória com lesão das células endoteliais da córnea e influxo de leucócito Na uveíte, a permeabilidade dos vasos sanguíneos oculares pode ficar alterada permanentemente. Esta característica, e a tendência dos complexos imunes circulantes ficarem depositados nos vasos com permeabilidade aumentada, são aspectos importantes na patogênese da uveíte recorrente 5 Sinais clínicos Vermelhidão mais intensa na região do limbo. É a chamada congestão circumcorneal ou ciliar. São observados vasos profundos orientados radialmente (borda de escova) Aplicando topicamente epinefrina 1:1000 ou felinefrina 2,5 % os vasos superficiais contraem-se em 15-20 segundos, alvejando a vermelhidão NEOVASCULARIZAÇÃO Profunda córnea esclera Congestão circuncorneal Uveíte congestão Glaucoma congestão Hematoma conjuntival Dor: fotofobia, blefaroespasmo, lacrimejamento excessivo, prolapso da terceira pálpebra, anorexia e depressão Não aliviada por anestésicos tópicos Edema corneano Precipitados ceráticos Hipópio Hifema “Flare” Membrana ciclítica Edema corneano -A uveíte pode danificar o endotélio corneano, interferindo na sua atividade de "bomba de fluídos". O uso da fluoresceína na córnea é obrigatório para checar se há ceratite ulcerativa. Precipitados ceráticos- Células inflamatórias e debris podem se acumular na superfície posterior da córnea Hipópio – é o acúmulo de células inflamatórias e debris ventralmente na câmara anterior Hifema - é um acúmulo de sangue na câmara anterior. “Flare” - um aumento na quantidade de proteínas no humor aquoso é visto como um aspecto leitoso fraco, ou "flare’' aquoso (efeito Tyndall), que é visto melhor usando-se um biomicroscópio, mas também pode ser visto usando-se um feixe de luz num quarto escuro. Membrana ciclítica – formada pela deposição de fibrina na câmara anterior. 12 Precipitados ceráticos Hifema Hifema, descolamento retina Hifema Collie Hipópio Hipópio Miose Congestão dos vasos da íris (iris rubeosis) Hiperpigmentação da íris O prolapso da terceira pálpebra Diminuição da PIO Edema de retina, exsudato e descolamento de retina Miose - constrição da pupila Congestão dos vasos da íris (iris rubeosis) - também pode ser vista, particularmente nos gatos. A hiperpigmentação da íris - ocorre principalmente nos casos de uveíte leve e crônica O prolapso da terceira pálpebra - acompanhado de miose num caso de uveíte devem ser diferenciados da síndrome de Horner: a secreção ocular e dor estão ausentes na síndrome; a córnea, o humor aquoso, e a íris estão normais; a hiperemia conjuntival superficial pode estar presente. Diminuição da PIO – causada pela diminuição da produção e o aumento da drenagem uveoescleral do humor aquoso (em contraste com o aumento da PIO no glaucoma e PIO normal na conjuntivite). Edema de retina, exsudato e descolamento de retina – na uveíte envolvendo a porção posterior, o coróide. 19 DIAGNÓSTICO: Sinais clínicos Exame biomicroscópico com lâmpada de fenda para detectar os sinais iniciais de uveíte, como flare Determinação da PIO Fluoresceína para descartar uma ceratite ulcerativa O diagnóstico de doença sistêmica associada requer exame médico geral, muitas vezes incluindo testes complementares. Uveíte causada por microorganismos Processos piogênicos: piometra, prostatite, abscessos periapicais dentais podem causar uveíte devido às bactérias ou suas toxinas. 21 Uveíte imunomediada As proteínas do cristalino : Facoclástica Facolítica Síndrome uveodermatológica nos cães (Vogt-Koyanagi-Harada, VKH) Outras doenças auto-imunes Síndrome uveodermatológica nos cães (Vogt-Koyanagi-Harada, VKH) - acredita-se que a uveíte associada com despigmentação dérmica é causada por uma reação autoimune contra os melanócitos dermais e uveais. Doenças auto-imunes - após a inflamação ou outro tipo de lesão do tecido intra-ocular, podem-se desencadear reações auto-imunes aos componentes teciduais alterados. Mais tarde, estes mesmos componentes também podem contribuir para a recidiva da uveíte. 22 Uveíte traumática Lesões penetrantes ou não Centese da câmara anterior, Cirurgia intra-ocular. O depósito de fibrina na câmara anterior e baixa pressão intra-ocular podem ser os sinais mais evidentes. Uveíte associada com doença sistêmica (cães) Hepatite infecciosa canina Cinomose Leptopirose Tuberculose Brucelose Nocardiose, Estreptococose Erlichiose Uveíte associada com doença sistêmica (cães) Trombocitopenia ciclíca (E. platys) Blastomicose; Coccidioidomicose Criptococose; Histoplasmose Geotricose; Protothecose Toxoplasmose; Leishmaniose Dirofilariose Borreliose (possível) Uveíte associada com doença sistêmica (gatos) Complexo FeLV Peritonite Infecciosa Felina Tuberculose Blastomicose; Coccidioidomicose Criptococose; Histoplasmose Toxoplasmose Encefalitozoonose FIV (possível) Toxoplasmose aumento de 4 vezes do título de IgG num período de 2-3 semanas. título de IgM aumenta logo no início da infecção; um valor maior que 1:64 é considerado diagnóstico para infecção ativa. gatos com doenças concomitantes (FeLV e FIV) que afetam a produção de anticorpos, podem ter títulos negativos para toxoplasma. a detecção de antígenos de T. gondii circulantes pelo ELIZA pode ser extremamente útil nestes casos. Uveíte tóxica Praticamente todo o agente tóxico que penetre no olho pode causar uveíte: uso terapêutico de mióticos, como a pilocarpina e a fisostigmina. (A tropina tópica provoca uma diminuição da permeabilidade da barreira hemato-ocular alterada) Uveíte de origem desconhecida A etiologia permanece indeterminada em 25 a 50% dos casos. Nestes pacientes a terapia é direcionada para o controle da inflamação e prevenção do agravamento das lesões e complicações. Tratamento Tratar as doenças sistêmicas associadas Controlar a inflamação ocular Corticosteróides: Colírios (1 gota, 4 ou mais vezes ao dia): acetato de prednisolona 1 % dexametasona 0,1 % Subconjuntival: acetonato de tramcinolona 4-6 mg metil-prednisolona 3-10 mg Corticosteróides: Sistêmicos: prednisolona: 0,5-2 mglkg/dia (cão); 1-3 mg/kg/dia (gato). Anti-inflamatórios não esteróides Ácido acetilsalicílico 10 mg/kgl/2x ao dia (cães) Flunixin meglumine 1-2 mg/dia até 3 dias consecutivos (cães) Fenilbutazona 40 mg/kg/3x dia (cães); 10-14 mg/kg/2x ao dia (gatos); Midriáticos tópicos (início 4x dia, não usar com PIO aumentada) atropina 1 % tropicamida 1% Leitura recomendada SLATTER, D, 2005. Fundamentos da oftalmologia veterinária. 3 ed, Roca, São Paulo, p.1-36 ; p451-489. Prof. Dr. João Telhado Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro GLAUCOMA grupo de síndromes clínicas caracterizadas por lesão do nervo óptico e cegueira, associada com elevação da pressão intra-ocular (PIO) A PIO é o resultado do balanço entre formação e drenagem do humor aquoso (HA). O influxo/efluxo mantém a PIO entre 15 e 25 mm Hg no cão e gato. Pressão intraocular 0 HA é produzido no corpo ciliar: transporte iônico gradiente osmótico gradiente coloidal Gradiente hidrostático A enzima anidrase carbônica é um importante elemento da fase dependente de energia. Pre 39 Ângulo irido-corneal C – córnea S – esclera L – limbo (pigmentado) AP – banda pigmentada externa IP - banda pigmentada interna LP – ligamento pectinado R – íris Z – corpo ciliar ZK – espaços do ângulo irido-corneal ZF – processos ciliares com zônulas VA - canal de escoamento anterior HA- canal de escoamento posterior PV – plexo venoso da esclera 40 O HA do corpo cicliar passa para a pequena câmara posteríor (entre a base da íris e a lente e zônulas),. Ele flui através da pupila para a cãmara anterior e ângulo irido-corneal (fenda ciliar). O HA tem que passar, então, entre os grandes ligamentos pectinados para alcançar os grandes espaços extra-trabeculares de Fontana na rede trabecular uveal (RTU). A RTU é formada por feixes de colágeno cobertos por células fagocitárias trabeculares. Em seguida o HA passa externamente para os espaços extra-trabeculares finos da rede trabecular corneo-escleral (RTCE). A RTCE interna está ligada às fibras mais externas do músculo ciliar, formando 0 ligamento cribiforme. Drogas parassimpático miméticas podem atuar aqui para aumentar a drenagem de HA através da abertura dos espaços extra-trabeculares da RTCE. A RTCE é separada do plexo aquoso angular (PAA), localizado mais externamente, por um revestimento de células endoteliais. O HA nas veias trabeculares é drenado para o plexo intra-escleral o qual deságua nas veias ciliares, conjuntivais e do vórtex. EFLUXO UVEO-ESCLERAL – 15% cão e 3% gato IRIDOCICLITE – aumento do efluxo uveo-escleral PIO 41 O HA pode passar através do estroma da íris e/ou entre as fibras do músculo ciliar da rede trabecular para alcançar os espaços supra-coróidal e supra -ciliar, e ser absorvido pelos vasos sanguíneos da íris, corpo ciliar e coróide. Distúrbios como iridociclite que levam a um ~umento dos espaços intramusculares da musculatura ciliar e das junções celulares interendoteliais dos capilares da íris aumentam acentuadamente o efluxo uveo-escleral. Pressão intra-ocular elevada BLOQUEIO DO EFLUXO: ALTERAÇÃO DA REDE TRABECULAR A PIO elevada causa danos ao nervo óptico valores PIO maiores que 25 mm Hg são suspeitos e valores acima de 30 mm Hg são diagnósticos para glaucoma. GLAUCOMA= PIO ↑ + ALTERAÇÕES DE RETINA: Escavamento disco óptico Atenuação vascular Hiperrrefletividade Hiperpigmentação peripapilar O tipo de tonômetro utilizado para medir a PIO e a experiência do operador podem ter alguma influência na mensuração 43 Fundo Cão OE, 10 semanas Pastor Alemão OE, adulto Mestiço Labrador Veia retiniana nasal superior Veia retiniana nasal inferior Veia retiniana temporal inferior Veia intermediária inferior Depressão normal do centro da papila Pulso venoso Fundo Gato OE Vênula nasal superior Vênula nasal inferior Vênula temporal inferior Área central Depressão fisiológica OE, gato siamês OD, gato branco, íris azul Hiperemia conjuntival e congestão dos vasos episclerais Edema de córnea. Vascularização da córnea. Estrias corneais Buftalmia Sinais Clínicos O Chow-Chow e a maioria dos gatos raramente têm um olho vermelho nos estágios iniciais do glaucoma, quando a terapia é mais benéfica 46 Glaucoma congestão Midríase Destruição corpo ciliar Diminuição da PIO Alterações do cristalino Glaucoma com luxação Alteracões do nervo óptico e retina Cegueira Isquemia e atrofia axonal Afundamento e atrofia do nervo óptico Atrofia da retina - atenuação vascular, hiperrrefletividade e pigmentação peripapilar 51 A PIO aumentada eventualmente causa lesões permanentes na retina e nervo óptico, resultando em cegueira. O centro da lesão neural é a lâmina crívosa escleral, que é uma série de aberturas na esclera posterior (formando como que uma peneira) por onde passam os axônios do nervo óptico no seu caminho para fora do globo ocular em direção à órbita. A compressão mecânica dos axônios e anormalidades microcircutatórias nesta região levam à interrupção do transporte axoplasmático e à isquemia e atrofia axonal. A deposição aumentada de matriz extracelular normal , o acúmulo de substãncias bioquímicas alteradas na lâmina crivosa e a diminuição da auto-regulação vascular nos capilares da lâmina crivosa pode impedir que a região tenha uma resposta contra a PIO aumentada. O afundamento e atrofia do nervo óptico podem dar a impressão de ocorrerem de repente. As camadas mais internas da retina sâo afetadas inicialmente, sendo as camadas mais externas acometidas posteriormente levando à hiperrefletividade tapetal, atenuação dos vasos da retina e hiperpigmentação peripapilar. ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO ÂNGULO MALFORMADO Geralmente bilateriais Provavelmente genético Glaucoma Primário O Basset Hound, o Beagle, o Boston Terrier, o Cocker Spaniel, o Dálmata, o Poodle miniatura, o Norwegian Elkhound e o Husky Siberiano parece ser particularmente predispostos ao glaucoma primário. Alterações ultra-estruturais e bioquímicas no ângulo irido-corneal de Beagles com glaucoma primário são bem conhecidas. 52 Os glaucomas secundários podem ser unilaterais ou bilaterais, genéticos ou adquiridos. Glaucoma Secundário uma condição predisponente ocular ou sistêmica conhecida é identificada como a causa da obstrução ao fluxo do HA. Os glaucomas secundários podem ter ângulos que apesar abertos apresentam-se obstruídos. Membranas pós-inflamatórias podem forrar a rede trabecular profunda cobrindo o que parece, gonioscopicamente, um ângulo aberto. A rede trabecular gonioscopicamente aberta pode estar obstruída por hemácias, leucócitos, células neoplásicas, proteínas lenticulares, zonulas lenticulares, vítreo ou melanina. A arquitetura de um ângulo "aberto" pode ficar edemaciada ou lesada por corpos estranhos. O fechamento do ângulo no glaucoma secundário é o resultado da aposição da íris periférica ao ângulo irído-corneal. Uma membrana inflamatória pode transpor o ângulo e ao retrair-se "puxa" a íris para o ângulo, Pressão feita na parte posterior da íris ou da lente por efusões coróidais, tumores ou cistos do corpo ciliar, pode empurrar a periferia da íris de encontro ao ângulo irido-comeal (AIC). 53 A aposição da margem da íris ao cristalino ou vítreo (sinéquia posterior), pode levar ao "bloqueio pupilar", e promover a curvatura anterior da íris ("íris bombé"). Glaucoma facolítico Glaucoma facotóxico Glaucoma faco-anafilático Glaucoma facolítico As proteínas lenticulares de alto peso molecular, de cataratas maduras ou hiper-maduras, podem vazar para o HA promovendo o glaucoma As proteínas lenticulares (PL) e os macrófagos repletos de PL obstruem fisicamente a rede trabecular impedindo a drenagem do HA, levando ao glaucoma. Este tipo de glaucoma pode ocorrer no cão e no gato, mas ainda não foi descrito nestas espécies. Glaucoma facotóxico Fragmentos corticais da lente obstruem o AIC após cirurgia para extração do cristalino Neste caso as células inflamatórias também contribuem para a obstrução. Glaucoma faco-anafilático Sensibilização para as proteínas lenticulares (PL) pode desencadear uma resposta inflamatória granulomatosa, de leve a severa ao material, seqüestrado, Este tipo de glaucoma é descrito no cão e tem sido associado com uveíte devida à reabsorção de cataratas hipermaduras, cataratas de desenvolvimento rápido ou de longa existência e ruptura da cápsula lenticular seja por trauma ou por cirurgia. É mais comum no Cocker Spaniel. 55 O inchamento de uma catarata de desenvolvimento rápido pode causar a movimentação anterior da base da íris provocando o estreitamento de um ângulo aberto, resultando em glaucoma. Cocker Spaniel e Poodle. Doenças sistêmicas associadas com glaucoma secundário: tumores pituitários (em humanos), doença de Cushing, diabetes doenças da tireóide síndrome de hiperviscosidade causada pela macroglobinemia de Waldenstrom canina. Uveíte e glaucoma secundário Crises glaucomatocicliticas - são uma característica importante do glaucoma visto nos Basset Hound, sendo relatadas também nos felinos. Os gatos, em particular, com glaucoma e uveíte anterior ou hifema devem ser examinados minuciosamente para detectar neoplasias intra-oculares ou sistêmicas, infecções virais sistêmicas (FeLV e FIV), toxoplasmose, ou micoses sistêmicas. glaucoma maligno ou glaucoma de bloqueio ciliar, é visto associado a uma câmara anterior rasa quando o HA se dirige para o vítreo em vez de para a câmara posterior, empurrando o corpo ciliar para a frente e obstruindo o AIC. Após a cirurgia de catarata, uma forma particularmente agressiva de glaucoma, conhecida como glaucoma maligno ou glaucoma de bloqueio ciliar, é visto associado a uma câmara anterior rasa quando o HA se dirige para o vítreo em vez de para a câmara posterior, empurrando o corpo ciliar para a frente e obstruindo o AIC. Uma vitrectomia e uma esclerotomia são usadas nestes casos em humanos. O glaucoma maligno nos cães e gatos é refratário à terapia medicamentosa. 59 Glaucomas de má formação. Glaucomas de má formação. Anormalidades congênitas ou de desenvolvimento dos sistema de drenagem podem ser encontradas, isoladas ou associadas a outras anormalidades não relacionadas à obstrução do sistema de drenagem. causando glaucoma. A elevação da PIO pode ocorrer durante a infância ou aparecer apenas na idade adulta. Várias raças caninas são conhecidas por terem goniodisgenesia ou ângulos de drenagem congenitamente mal formados que se supõe predisporem para o aparecimento de glaucoma. 60 Tonometria: SchiØtz Tonopen Gonioscopia Goniolentes pediátricas diretas: Franklin Koepppe Cardona Barkan Lentes para gonioscopia indireta Goldman Fundoscopia Diagnóstico Manter a visão através da preservação das funções do nervo óptico Tratamento Drogas colinérgicas (Contra-indicadas nos casos de uveíte) Pilocarpina 1-2%, QID Brometo de Demecario 0,125-0,25%, SID-BID Drogas agonistas adrenérgicas Epinefrina 1-2%, BID-TID Dipivalil epinefrina 0,1-0,5%, BID-TID Drogas colinérgicas: Contração músculo ciliar abertura dos espaços intratrabeculares Vacuolização transcelular das células entre a rede trabecular corneo-escleral e as veias trabeculares Drogas agonistas adrenérgicas Rede trabecular Fluxo uveo-escleral Produção de HA Microcirculação ocular Epinefrina 1-2%, BID-TID Dipivalil epinefrina 0,1-0,5%, BID-TID 63 Antagonistas beta-adrenérgicos Timolol Aumenta irrigação da retina Produção de HA Drenagem Timolol 0,5%, BID-TID Inibidores da anidrase carbônica Redução da produção de HA (até 50%) Efeitos indesejáveis: Acidose metabólica (respiração ofegante, náusea e vômito Nefrolitíase (Metazolamida) Inibidores tópicos Dorzolamida 1 gota, BID Brinzolamida 1 gota, BID Hiperosmóticos Manitol 1g/kg, durante 15 minutos, repetir em 6 horas Glicerol 50% 1-2mL/kg, repetir a cada 8 horas Suspender a água por 1 hora Glaucoma Tratamento Análogos das prostaglandinas Travoprost 1 gota, SID Latanoprost 1 gota, SID SLATTER, D. 2005. Fundamentos de oftalmologia veterinária. 3 ed., p. 377-408 Apostila de oftalmologia (quiosque) Leitura obrigatória Canine glaucoma – pathophysiology and diagnosis Leitura complementar (Quiosque)
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