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Anatomia: 
• 1 par de rins 
Þ Unidade de medida = néfrons 
• Ureteres 
• Bexiga ou vesícula urinária 
• Uretra 
 
Infecção do trato urinário 
• Falha, temporária ou permanente, dos 
mecanismos de defesa do organismo, o que 
permite adesão, multiplicação e persistência 
de um número suficiente de bactérias 
virulentas em um ou mais segmentos do 
trato urinário 
 
Bactérias mais comuns 
• Escherichia coli 
• Esterococcus sp. 
• Staphylococcus sp. 
• Proteus 
• Streptococcus 
• Klebsiella 
• Pseudomonas sp. 
• Pasteurella sp. 
• Corynebcterium sp. 
• Enterobacter sp. 
 
Classificação 
• Esporádica: ocorre menos que 3x em 12 meses 
ou menos que 2x em 6 meses 
• Recorrente: ocorre 3x ou mais em 12 meses ou 
mais que 2x em 6 meses 
 
Pré-disposição 
• Cães: de 6 a 10 anos (ocorre mais a esporádica) 
• Gatos: > 10 anos (ocorre mais a recorrente) 
 
Sinais clínicos 
• 80% dos cães e maioria dos gatos = sem 
manifestação clínica 
• Polaciúria 
• Hematúria 
• Disúria 
• Estrangúria 
 
 
Diagnóstico 
• Histórico + exames complementares 
• Avaliação do sedimento urinário e resultados da 
urocultura 
• Achados da urinálise = bacteriúria, hematúria e 
piúria 
• Bioquímico = ureia + creatinina 
• USG 
• Raio-x com contraste 
Obs.: se atentar ao método de cultura da urina, dar 
preferência a cistocentese 
 
A infecção do TU pode ocorrer concomitantemente 
com outras afecções e geralmente são ocasionadas por 
deficiência no sistema imune ou condições que 
comprometam mecanismos de defesa. Deve-se tratar a 
causa primaria 
Exemplos 
• Diabetes mellitus 
• DRC 
• Incontinência urinária 
 
Tratamento 
• AINES – 5 dias 
• ATB após cultura e antibiograma 
Þ Se não puder realizar a cultura, 
administrar amoxilina sem clavulonato 
(ATB de escolha) 
 
Doença do trato urinário inferior – DTUIF 
• Causada por um grupo heterogêneo de 
enfermidades do trato urinário inferior 
• Múltiplos fatores – interrupção do fluxo urinário, 
disfunção uretral ou vesical 
• Morbidade = 1 a 6% (entre 2 e 6 anos) 
• Mortalidade = 6 a 36% 
 
Causas 
Não obstrutiva 
• Urolitíase 
• Defeitos anatômicos / neoplasia / outros 
• Problemas comportamentais 
• Infecção bacteriana 
Obstrutiva 
• Tampão uretral 
Sistema urinário 
• Urolitíase 
• Infecção bacteriana + urolitíase 
Se não houver causa 
• Cistite idiopática obstrutiva ou não obstrutiva 
Obs.: 
Comum em gatos = cistite idiopática felina 
• Síndrome de pandora 
• Cistite intersticial felina (CIF) – recorrência de 17 
a 65%, relacionada ao estresse 
 
Sintomas e sinais clínicos 
• Polaciúria 
• Disúria 
• Hematúria 
• Estranguria 
• Obstrução uretral 
• Postura encurvada ao urinar 
• Boca aberta 
• Vocalização 
 
Pré-disposição 
• Gatos de qualquer idade e sexo 
Frequente em: 
• Machos 
• Castrados 
• Persas 
• Pouco ativos 
• Moram em apartamento 
• Acima do peso 
• Meia idade etc. 
 
Cistite em felinos: 
Até 10 anos 
• CIF: 60 a 70% 
• ITU: < 2% 
• CIF e plugs uretrais: causas mais comuns de 
DTUIF 
Acima de 10 anos 
• ITU: > 50% 
• CIF: 5% 
• ITU e neoplasias: incidências aumentam com a 
idade 
 
Fisiopatologia 
• Múltiplas alterações da bexiga urinária, do SNC e 
do eixo hipotálamohipófise-adrenal 
• Desequilíbrio no sistema neuroendócrino 
 
Diagnóstico 
Por exclusão!!! 
• Urinálise 
• Cultura da urina 
• USG 
• Raio-x 
 
Tratamento 
Autolimitante 
• Resolução espontânea dentro de 4 a 7 dias 
• Analgesia 
• Anti-inflamatórios (AINES) 
Obs.: corticoesteróides e antibióticos não possuem 
evidências de benefícios 
Auxiliam no tratamento: 
• Redução de estresse 
• Enriquecimento ambiental 
• Evitar superlotação 
• Fornecer número adequado de liteiras, 
comedouros e bebedouros 
• Área segura para colocar a liteira do gato 
• Aumento de interação com o tutor e minimizar 
contato com outros animais 
• Dieta mais úmida 
• Antidepressivos tricíclicos 
Para espasmo uretral 
• Prasozina – manipulado 
• Fenoxibenzamina 
Obs.: cautela, pode causar hipotensão 
 
Doença renal crônica 
• Perda gradativa e irreversível de néfrons 
• Lesões estruturais irreversíveis 
• Declínio progressivo das funções metabólica, 
endócrina e excretora 
• Néfrons remanescentes tentam compensar os 
perdidos, ficam hipertrofiados para tentar filtrar 
mais = hiperfiltração compensatória 
• Taxa de filtração tem relação com a ureia e 
creatinina. Se a TF está normal, ureia e creatinina 
também, mas não quer dizer que o paciente não 
tenha DRC 
• 4 estágios 
 
Pré-disposição 
Cães 
• 18% < 4 anos de idade 
• 17% - de 4 a 7 anos 
• 20% - de 7 a 10 anos 
• 45% > 10 anos 
 
Gatos 
• 37% < 10 anos 
• 31% - de 10 a 15 anos 
• 32% > 15 anos 
 
Sinais clínicos 
• Desidratação 
• Emagrecimento progressivo 
• Caquexia muscular 
• Letargia 
• Hiporexia / anorexia 
• Náusea, emese, hematêmese, diarreia 
• Fraqueza muscular 
• Arritmias 
• Sinais neurológicos 
• Em cães: poliúria 
• Em gatos: so apresentam sintomatologia em 
estágios mais avançados 
 
Diagnóstico 
• Histórico e anamnese 
• Idade (acomete mais idosos) 
• Doença infecciosa (piometra / leishmaniose) 
• Uso de fármacos nefrotóxicos 
• Creatinina – marcador tardio (quando tem 75% 
de perca da função) 
• SDMA – mais preciso e precoce (quando tem 
de 20 a 40% de lesão nos néfrons já sinaliza) 
• RPCU 
• Pressão arterial 
• Urinálise 
• USG 
 
 
Tratamento 
• Eliminar causa base se houver 
• Reverter desidratação 
• Cuidado com a hiper-hidratação: fluidoterapia 
não melhora a função renal pois os néfrons 
foram perdidos e os existentes estão cansados, 
fluido não ressuscita néfrons 
• Reduzir sinais clínicos + melhorar distúrbios 
consequentes a doença + melhorar qualidade de 
vida + diminuir a progressão da doença 
• Manter equilíbrio acidobásico, hídrico e 
eletrolítico 
• Nutrição adequada 
• Transplante renal e/ou hemodiálise em estágio 
IV

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