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23/02/2015 1 Propriedades pl inio|senna d o s m a t e r i a i s 2 Odontologia Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. (OMS) Promoção da saúde; Prevenção de doenças; Limitação de dano; Restabelecimento do estado de saúde; Manutenção da saúde. Um mesmo material servirá para todos os propósitos? 3 Odontologia Diferentes materiais serão utilizados em função do substrato e da exigência mecânica do caso. 4 Materiais Odontológicos Conhecer os materiais disponíveis para que façamos uma correta seleção e uso do material Indicações Limitações 5 Ciência dos Materiais COMPOSIÇÃO PROPRIEDADES PROCESSAMENTO Propriedades físicas e mecânicas; Biocompatibilidade; Adesividade; Biomimetismo. MICRO E MACRO ESTRUTURA 6 Ciência dos Materiais Direto? Indireto?...... Qual o mais indicado? Metais; Cerâmicas; Polímeros; Compósitos; 23/02/2015 2 7 Classificação Preventivos Auxiliares Restauradores diretos Restauradores indiretos Biomateriais 8 Preventivos Dentifrícios Fluoretos Selantes Protetores bucais para atletas 9 Auxiliares Instrumental Materiais de moldagem Gesso 10 Auxiliares Instrumental Materiais de moldagem Gesso Hidrocolóides Elastômeros Anelásticos 11 Auxiliares Instrumental Materiais de moldagem Gesso 12 Restauradores Diretos Temporários ou provisórios X Permanentes; Resinas compostas Amálgama Ionômero de vidro Cimentos Resinas acrílicas Cimento provisório à base de óxido de zinco e eugenol (OZE) Restaurações em amálgama de prata 23/02/2015 3 13 Restauradores Diretos Restauração direta em resina composta 14 Restauradores Diretos Restaurar ou substituir dentes ou partes de dentes; 15 Restauradores Indiretos Ligas metálicas Ligas básicas Ligas nobres Polímeros Resina acrílica termoativada Cerâmicos Porcelana pura Metalo‐cerâmica Compósitos Resina Composta Cerômero 16 Restauradores Indiretos 17 Restauradores Indiretos 18 Restauradores Indiretos 23/02/2015 4 19 Restauradores Indiretos 20 Restauradores Indiretos 21 Biomateriais Implantes Enxertos Os materiais utilizados na odontologia podem ser rígidos ou flexíveis, duros ou macios, friáveis ou dúcteis, frágeis ou tenazes. 23 Estudo da energia e da força que atuam sobre um corpo e suas consequências ao material. Propriedades Mecânicas São respostas mensuradas dos materiais à uma força aplicada e consequente distribuição de tensões. Diferenciar as potenciais causas de falhas cínicas que podem ser atribuídas a deficiências do material, características do desenho da peça, erros do dentista, erros do técnico ou fatores relacionados com o paciente, como dieta, magnitude da força de mordida e orientação da força. 24 Comportamento dos materiais frente às forças mastigatórias Propriedades Mecânicas O potencial de fratura de uma prótese sob forças aplicadas está relacionado com as propriedades mecânicas e a microestrutura do material da prótese. 23/02/2015 5 25 Tensão / Deformação As propriedades mecânicas são expressas na maioria dos casos em unidades de tensão e/ou deformação. 26 Classificação das Tensões 1. Tração 2. Compressão 3. Cisalhamento 4. Flexão 27 1. Tração F F É causada por uma força que tende a estreitar, esticar ou alongar um corpo. Resistência à tração 28 1. Tração Existem poucas situações de tensão de tração pura na odontologia. Alimentos grudentos Remoção de estruturas protéticas, provisórios. 29 2. Compressão F F É causada por uma força que tende a encurtar ou comprimir um corpo. Resistência à compressão 30 2. Compressão Mordida e mastigação geram compressão em elementos dentais, restaurações e próteses. 23/02/2015 6 31 3. Cisalhamento F F É causada por uma força que tende a deslizar um corpo sobre o outro. A força deve ser aplicada adjacente entre os corpos para ser caracterizada como força de cisalhamento. 32 3. Cisalhamento Retirada de brackets Resistência ao cisalhamento 33 4. Flexão F É causada por uma força que tende a dobrar/entortar um corpo. Resistência à flexão 34 4. Flexão Não aparece sozinha na odontologia = Resultantes de tração, compressão e cisalhamento TODA TENSÃO RESULTA EM UMA MUDANÇA DA FORMA DO MATERIAL 36 Tensão X Deformação Deformação elástica (Reversível); Deformação plástica (Permanente). Após a retirada da força, o material recupera o seu estado inicial; Após a retirada da força, o material apresenta uma deformação permanente, ou seja, não retorna ao estado inicial e pode até fraturar-se dependendo da intensidade da força e da resistência do material; 23/02/2015 7 37 Tensão X Deformação Elástica Plástica 38 Tensão X Deformação Limite Elástico “Tensão máxima capaz de ser suportada por um material de modo que, removida a carga, o material retorne às suas dimensões originais” = Flexibilidade máxima FIM DA RETA NO GRÁFICO 39 Tensão X Deformação 41 É a quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando sofre a ação de tensões até o limite elástico. Capacidade de um corpo de recuperar a forma após a remoção da tensão Resiliência 42 Quanto menor for a deformação para uma determinada tensão, maior será ́ o valor do módulo de elasticidade (módulo de Young). Módulo de elasticidade = Rigidez Elasticidade E = Tensão ÷ Deformação Menor a elasticidade Maior a dureza 23/02/2015 8 43 “Substância dúctil é aquela capaz de sofrer deformações permanentes, relativamente grandes, quando sob tensões de tração, sem fraturar‐se”. Ex: Ouro, cobre, alumínio, alguns tipos de aço. Ductilidade Ex: um metal que pode ser esticado até formar um fio longo e fino é considerado dúctil. 44 Substância maleável é aquela capaz de apresentar grandes deformações permanentes, sob tensões de compressão, sem fraturar‐se. Ex: Ouro, Prata e Cobre. Maleabilidade 45 Ductilidade / Maleabilidade 46 Um material frágil ou friável é aquele que não sofre deformações plásticas antes de fraturar‐se. O material fratura próximo ao limite de proporcionalidade Ex: Cerâmicas (vidros, porcelanas) Friabilidade 47 Friabilidade 48 Friabilidade 23/02/2015 9 49 Friabilidade Resistência ao impacto: É a força produzida por uma reação de um objeto parado a uma colisão com um objeto em movimento. O objeto não tem tempo de se deformar, pois a energia cinética é muito grande. 50 Tenacidade É a quantidade de energia de deformação elástica e plástica necessária para fraturar o material; Constitui uma medida de resistência à fratura. Pode ser: à tração; à compressão; ao cisalhamento, à flexão. 51 Fadiga Caracterizada pela formação e propagação de trincas; Causa redução significativa na resistência dos materiais Qualquer força pode introduzir trincas no material: Tração Compressão Cisalhamento Flexão 52 Fadiga Responsável por 90% das falhas em estruturas protéticas em cerâmica. 53 Dureza É a capacidade do material de resistir à edentação. Penetração por uma ponta sob uma carga específica. Mede a resistência do material a uma deformação plástica localizada. 54 Dureza Através da dureza, consegue-se estimar outras características dos materiais como: Profundidade de polimerização em compósitos; Grau de conversão em compósitos. Dureza superficial de diferentes materiais; Dureza de diferentes substratos. 23/02/2015 10 56 Propriedades Térmicas * Alteração Dimensional >> É a medida de quanto este material se expande por unidade de comprimento, se aquecido. Coeficiente de expansão térmica linear 57 Propriedades Térmicas Condutibilidade Térmica: Relaciona‐se a quantidade de transmissão de calor. Difusão Térmica: Relaciona‐se a velocidade de transmissão de calor. 58 Propriedades Elétricas Corrosão: desgaste ou modificação química ou estrutural de um material, provocados pela ação química ou eletrolítica espontânea de agentes do meio ambiente. Choque galvânico: Metais com diferença de potencial elétrico em contato direto. Corrosão galvânica: Processo corrosivo do contato elétrico de materiais diferentes. 59 Considerações finais Infelizmente, não é possível conhecer os valores de força mastigatória de cada paciente para prever as tensões que serão induzidas em restaurações dentárias. Imaginar o pior cenário 60 Bibliografia complementar ANUSAVICE. Phillips - Materiais Dentários, 12a Ed; Elsevier, 2013. REIS, A.; LOGUÉRCIO, A.D. - Materiais Dentários Restauradores Diretos - Dos Fundamentos à Aplicação Clínica. 1ªed. Santos, São Paulo 2007.
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