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Resistência dos materiais Contextualização • A disciplina de Resistência dos Materiais I está no Eixo Básico de Formação do engenheiro, sendo ministrada no quarto período, quando o aluno já possui os conceitos de: – forças, – momentos, – equilíbrio, – energia de deformação – trabalho de forças externas, • Conferidos pelas disciplinas de Física Teórica e Mecânica Geral. • O aluno também possui conhecimentos em cálculo diferencial e integral conferidos nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral I, II, tendo os conceitos de segmentos, áreas e volumes elementares, integração e diferenciação de funções, máximos e mínimos de funções etc. • A disciplina concentra-se na mecânica do contínuo, apresentando as tensões e deformações atuantes em um corpo sólido, as relações de equilíbrio entre as componentes de tensão, e as relações constitutivas que estabelecem a ligação entre um dado estado de tensão e o estado de deformação correspondente, procurando trazer os conceitos de mecânica já existentes para o âmbito de tensões, deformações e energia de deformação em corpos elásticos. • Também são contempladas as análises de tensões e deformações, provendo ao estudante a capacidade para determinar as direções críticas para um determinado estado de tensão, a interpretação de deformações e fissurações em elementos estruturais, assim como a elaboração de ensaios de laboratório em elementos estruturais. • Esses conhecimentos são fundamentais para as disciplinas de estruturas do Eixo Profissional Específico: – Estruturas – Geotécnica • Assim como para a disciplina de Mecânica dos Solos, ministrada no sexto período e pertencente ao Eixo Básico de Formação de Engenheiro Civil. Ementa • Equilíbrio de estruturas; • esforços, tensões e deformações em corpos elásticos; • relações constitutivas; • energia de deformação; • análise de estado plano de tensão. Indicação de material didático • HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. • Capitulo 1 – Tensão - 46 páginas • Capitulo 2 – Deformações - 10 páginas • Capitulo 3 – Propriedades mecânicas dos Materiais - 28 páginas • Capitulo 9 - Transformação de tensão - 40 páginas • Respostas dos exercícios (pag. 606 a 627) - 22 páginas • • Total: 146 páginas Procedimento de avaliação • A avaliação será realizada através da aplicação de três provas escritas (AV1, AV2 e AV3), valendo dez pontos cada uma. • A média final é dada pela média das duas maiores notas nas provas aplicadas, desconsiderando-se notas inferiores a quatro pontos. • Estarão aprovados os alunos que obtiverem média igual ou superior a seis pontos. Resistência dos materiais • A Resistência dos Materiais estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo. • O estudo tem por objetivo fornecer conhecimentos básicos das propriedades mecânicas de sólidos reais, visando utilizá-los no projeto, modelagem e calculo de estruturas. Análise de Estruturas Mecânicas • No projeto de qualquer estrutura ou maquina é necessário primeiro usar os princípios da estática para determinar as forças que atuam no sistema. • No entanto, as dimensões dos elementos, sua deflexão e sua estabilidade dependem não só das cargas aplicadas, mas também do tipo de material do qual os elementos desse sistema são feitos. • Nesse primeiro momento vamos aprender que: – Tensão: meio para medir a distribuição de força no interior de um corpo. – Deformação: maneira de medir a modificação geométrica do corpo. – Tensão x Deformação: essa relação depende do tipo de material do qual o corpo é feito. Equilíbrio de estruturas e Carga Interna Resultante Resistência dos materiais Forças Externas Forças Externas 1. Força de superfície ou de contato – Causadas pelo contato direto de um corpo com uma superfície. 2. Força de corpo ou Campo – Quando um corpo exerce força sobre outro sem o contato físico direto. Tipos de Carga • Carga concentrada • Carga Uniforme distribuída • Carga uniformemente variável Reações de apoio • As forças de superfície que se desenvolvem nos apoios ou pontos de contato entre corpos são chamadas reações de apoio. • As reações de apoio são calculadas a partir das equações de equilíbrio da estática. Tipos de apoio Reações de apoio Tipos de apoio • 1° genero ou Charriot Tipos de apoio • 2° gênero ou Rótula ///////////////////////// Tipos de apoio • 3° Genero ou Engastamento ///////////////////////// Isostática • Grau de liberdade --- Movimentos fundamentais. • Translação • Rotação • Um corpo rígido no espaço ---- 6 graus de liberdade Equações de equilíbrio estático • Equilíbrio de forças: Evita translação ou movimento acelerado do corpo ao longo de uma trajetória. • Equilíbrio de momentos: Evita rotação do corpo. • Equilíbrio de forças • Equilíbrio de momentos 0000 0000 ozoyoxo zyx MMMM FFFF Diagrama de Corpo Livre • A aplicação, com sucesso, das equações de equilíbrio requer a especificação completa de todas as forças conhecidas e desconhecidas que atuam sobre o corpo. • A melhor maneira de considerar essas forças é desenhar o diagrama de corpo livre Tipos de Cargas Resultantes Força Normal (N) – Atua perpendicularmente á área. É criada sempre que as forças externas tendem a empurrar ou puxar as duas partes do corpo. Força de Cisalhamento (V) ou (Q) – Localiza-s no plano da área e é criada quando as cargas externas tendem a provocar o deslizamento das duas partes do corpo,uma sobre a outra. Momento de Torção ou Torque (T) ou (MT) – Efeito criado quando as cargas externas tendem a torcer uma parte do corpo em relaçao à outra. Momento Fletor (M) ou (MF) – O momento fletor é provocado pelas cargas externas que tendem a fletir o corpo em relação ao eixo localizado no plano da área. • Esforço Normal (N): Tendência é comprimir ou distender a seção – Tração + – Compressão (-) • Esforço cortante ou Cisalhante (V) – Regra: pelas forças da esquerda • Para cima + • Para baixo - • Momento Fletor (M) – Regra: pelas forças da esquerda • Sentio horário + • Sentio anti-horário - • Equilíbrio de forças • Equilíbrio de momentos 0000 0000 ozoyoxo zyx MMMM FFFF • Na prática da engenharia, em geral, a carga sobre um corpo pode ser representada como um sistema coplanar de forças: 0 0 0 o y x M F F Sistema coplanar de forças plano x-y Carga Interna Resultante • Método das Seções – determinar a força resultante e o momento atuantes no interior do corpo, necessários para manter o corpo unido quando submetido a cargas externas. – Esse método requer que seja feita uma seção ou corte através da região em que as cargas internas devem ser determinadas. Apesar de a distribuição exata da carga interna ser desconhecida, podemos usar as equações de equilíbrio para relacionar as forças externas a qualquer ponto específico O da área secionada. O ponto O é mais comumente escolhido como centróide da área secionada. Se o elemento for comprido e estreito, como no caso de uma haste ou viga, a seção considerada é geralmente a transversal. Cargas coplanares • Existirão na seção apenas os componentes de força – normal, – cisalhamento e – momento fletor. 0 0 0 o y x M F F Exercício 1 1. Determinar a resultante das cargas internas que atuam na seção transversal em C da viga mostrada na figura. Solução do exercício 1 Tensões Resistência dos materiais• Nesse primeiro momento vamos aprender que: – Tensão: meio para medir a distribuição de força no interior de um corpo. – Deformação: maneira de medir a modificação geométrica do corpo. – Tensão x Deformação: essa relação depende do tipo de material do qual o corpo é feito. • Determinar a distribuição das cargas internas é de primordial importância na resistência dos materiais. • Conceito de tensão – A seção da área seja subdividida em ΔA e esse tende a zero. • Material é contínuo (sem vazios ou espaços os constituintes da matéria) • Coeso (sem trincas, separações ou falhas) – A força ΔF (e seus componentes), que atua sobre a área ΔA, também tende a zero. – Assim, a relação entre a força e a área, em geral, tende para um limite finito. – Essa relação é chamada tensão • A tensão, descreve a intensidade da força interna sobre um plano específico (área) que passa por um determinado ponto. • Tensão é o valor limite da força por unidade de área quando a área tende a zero. Nessa definição o material no ponto é considerado contínuo e coesivo • Tensão normal σ (sigma). – Força por unidade de área (intensidade da força), que atua no sentido perpendicular a ΔA . – Se a tensão normal puxa o elemento de área – tração – Se a tensão normal empurra o elemento de área - compressão • Tensão de cisalhamento τ (tau). – Força por unidade de área (intensidade da força), que atua no sentido tangente a ΔA. – O índice z em σ é usado para especificar a orientação da área, enquanto x e y referem-se às retas de direção das tenções de cisalhamento. Estado geral de tensões Imagine se o corpo for também secionado por planos paralelos ao plano x-z e ao plano y-z, podemos então cortar um elemento cúbico de volume do material. Esse elemento cúbico representa o estado de tensão que atua em torno do ponto O escolhido do corpo. Estado geral de tensões •Em geral, há seis componentes independentes da tensão em cada ponto do corpo, consistindo de tensão normal σx , σy ,σz e tensão cisalhante, τxy ,τyz ,τxz A intensidade desses componentes dependem do tipo de carga que atua sobre o corpo e da orientação do elemento no ponto. Unidade de tensão no SI • No Sistema Internacional de Unidades (SI), a intensidade da tensão é especificada na unidade básica de newtons por metro quadrado [N/m²].Esta unidade é denominada pascal 1 Pa = 1 N/m². • Atenção aos prefixos multiplicadores como: – quilo k=10³, mega M=106 ou giga G=109. • No sistema de unidades usual norte-americano, ou sistema Pés-Libras-Segundos: – Libras por polegada quadrada (psi) – Quilolibras por polegada quadrada (ksi), em que 1 quilolibras (kip) = 1000 lb Tensão Normal Média Barra com carga axial Tensão Normal Média Barra com carga axial Se desprezarmos o peso da barra e a secionarmos, então, para o equilíbrio do segmento inferior, a resultante da força interna que atua na seção transversal deverá ser igual em intensidade, oposta em direção e colinear à força externa que atua na extremidade inferior da barra. Tensão Normal Média Barra com carga axial • Hipóteses simplificadoras: – 1) É necessário que a barra permaneça reta tanto antes como depois de a carga ser aplicada, e, além disso, a seção transversal deve permanecer plana durante a deformação. • Hipóteses simplificadoras: – 2) A fim de que a barra possa sofrer deformação uniforme, é necessário que P seja aplicada ao longo do eixo do centróide da seção transversal e o material deve ser homogêneo e isotrópico. Material Homogêneo: Possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todo o seu volume. Material Isotrópico: Possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todas as direções. ◦ Quando uma barra prismática (todas as seções transversais são iguais) é feita de material homogêneo e isotrópico e esta submetida a força axial que atua sobre o centróide da área da seção transversal, então o material do interior da barra é submetido apenas à tensão normal. Distribuição da Tensão Normal Média A barra está submetida a uma deformação uniforme constante. Então, a deformação é o resultado de uma tensão normal constante. Cada área ΔA da seção transversal está sujeita a uma força ΔF=σ ΔA, e o somatório das forças que atuam sobre toda a área da seção transversal deve ser equivalente à força interna resultante P na seção. Distribuição da Tensão Normal Média • Se ΔA tende a dA e, portanto ΔF tende a dF, então, admitindo que σ seja uma constante, temos • onde: – σ = Tensão normal média em qualquer ponto da área da seção transversal. – P = resultante da força normal interna, aplicada no centróide da área da seção transversal. – A = área da seção transversal da barra. Tensão Normal Média Máxima Caso a barra seja submetida a várias cargas externas ao longo do seu eixo. Caso em que ocorre mudança na área de sua seção transversal. ◦ Nesses dois casos a tensão normal no interior da barra pode ser diferente de uma seção para a outra. Tensão normal média MÀXIMA ◦ Local em que a relação P/A chega ao máximo. ◦ Determinar a força P em várias seções ao longo da barra. ◦ Diagrama de força axial ou normal ◦ O diagrama é um gráfico da força normal P contra sua posição x ao longo do comprimento da barra. Segundo a convenção de sinais, P é positivo se provoca tração no elemento e negativo se provoca compressão. Tensão de cisalhamento Média Barra com carga axial Considerando os apoios rígidos A Força F poderá provocar deformação e falha da barra ao longo dos planos AB e CD. Diagrama de corpo livre do segmento central não apoiado da barra: indica que a força de cisalhamento V=F/2 deve ser aplicada em cada seção para manter o segmento em equilíbrio. • onde: – τméd = Tensão de cisalhamento média na seção. – V = Resultante interna da força de cisalhamento. – A = Área da seção transversal. A tensão de cisalhamento média distribuída sobre cada área secionada que desenvolve essa força de cisalhamento é definida como mostrado abaixo. A tensão de cisalhamento tem a mesma direção que V Cisalhamento em Juntas • Cisalhamento puro – Equilíbrio • Consideremos um elemento de volume do material removido em um ponto localizado sobre a superfície de área em que atue a tensão de cisalhamento média Propriedade complementar do cisalhamento Tensão Admissível Resistência dos materiais O engenheiro responsável pelo projeto de elementos estruturais ou mecânicos deve restringir a tensão do material a um nível seguro, portanto, deve usar uma tensão segura ou admissível. Razões para adotar essa técnica ◦ A carga quando o elemento foi projetado pode ser diferente do carregamento aplicado. ◦ As medidas dimensionais podem não ser exatas (erro de fabricação ou montagem). ◦ Vibrações desconhecidas ◦ Impacto ou cargas acidentais ◦ Corrosão, deterioração ou o desgaste provocado por agentes atmosféricos. ◦ Materiais que apresentam grande variação de propriedades mecânicas (cerâmicos, compósitos reforçados com fibra, madeira) Fator de Segurança O fator de segurança (F.S.) é a relação entre a carga de “ruptura” Frup e a carga admissível Fadm. A carga admissível será sempre inferior a carga de “ruptura” o que implica no fator de segurança ser um número maior que 1 a fim de evitar maior possibilidade de falha. ◦ Se F.S. = 1; siguinifica que Frup = Fadm ◦ Se F.S. <1; Impossível pois Frup < Fadm (Não tem coerência) Valores específicos dependem dos tipos de materiais usados, da finalidade pretendida da estrutura ou máquina. Em geral, esses valores são bem padronizados e encontrados em códigos de projetos e manuais. OBS: Para casos em que a carga aplicada não forrelacionada linearmente com a tensão apenas a equação: Pode ser usada (ex: colunas) Projeto de Acoplamento Simples Ao entender-se as relações acima o engenheiro buscará projetar as estruturas afim de que a operação seja segura. Os problemas comuns são: Área da seção transversal de um elemento de tração. Área da seção transversal de um acoplamento submetido a cisalhamento. Área requerida para resistir ao apoio. Área requerida para resistir ao cisalhamento provocado por carga axial. Área da Seção Transversal de um Elemento sob Tração Acoplamento Submetido a Cisalhamento Área Requerida para Resistir ao Apoio Tensão de apoio: A tensão normal produzida pela compressão de uma superfície sobre a outra. Se essa tornar-se suficientemente grande, poderá esmagar ou deformar localmente uma ou ambas as superfícies. Para evitar falha, é necessário determinar a área de apoio adequada (baseando se no material de menor tensão admissível de apoio) Supondo que a distribuição de tensão esta distribuída uniformemente Área requerida para resistir ao Cisalhamento provocado por Carga Axial • Ocasionalmente, hastes ou outros elementos estão apoiados de tal maneira que pode surgir uma tensão de cisalhamento, apesar de o elemento estar submetido a uma carga axial •EX: Haste de aço engastada em concreto e carregada na direção axial. Supondo uma distribuição uniforme de tensão. Área requerida para resistir ao Cisalhamento provocado por Carga Axial Deformação Resistência dos materiais • Quando uma força é aplicada a um corpo, tende a mudar a forma e o tamanho dele. • Essas mudanças são denominadas como deformação e podem ser perfeitamente visíveis ou praticamente imperceptíveis sem o uso de equipamento para fazer medições precisas. •O corpo também pode sofrer deformação quando sua temperatura muda. •Consideração: Seguimento de reta muito pequeno permanecem aproximadamente retos após a deformação do corpo. • De maneira geral, a deformação do corpo não é uniforme em todo o seu volume. Deformação normal O alongamento ou a contração de um segmento de reta por unidade de comprimento é denominado deformação normal ε. ε > 0 – alonga-se; se ε< 0 contai-se Unidades: a deformação normal é uma grandeza adimensional, pois representa a relação entre dois comprimentos. Apesar disso é prática comum expressá-la em termos de razão como m/m no SI. Comumente pode ser expressa em μm/m ou pol/pol. Pode ainda ser expressa em porcentagem. Deformação por cisalhamento A mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmente perpendiculares entre si é denominada deformação por cisalhamento. O ângulo é designado por γ (gama) e medido em radianos (rad). `lim 2 AC AB A C B A` C` B` θ θ` • Componentes cartesianos da deformação • Deformações normais – provocam mudança de volume. • Deformações por cisalhamento – provocam mudança no seu formato. Naturalmente, ambos os efeitos ocorrem simultaneamente durante a deformação. • O estado de deformação em um ponto do corpo requer a especificação de três deformações normais εx ,εy ,εz e três deformações por cisalhamento γx ,γy ,γz . • Componentes cartesianos da deformação • Análise de pequenas deformações. – A maioria dos projetos de engenharia envolve aplicações para as quais são permitidas apenas pequenas deformações. – Assim ε << 1 – Essa hipótese, baseada na intensidade da deformação, tem larga aplicação prática. – Permite aproximarmos, por exemplo • Senθ ~θ • Cos θ~θ • tgθ~θ mmL L mmL L L mmmm L Máx 2,11 75 8 8002,0 /002,0 2 2 4000 0 0527,0 8 8)002,0042,08( 042,0´ 12 ´ )2,0( 00287,0 8 8)002,0021,08( 021,0´ 6 ´ )2,0( 00025,0 8 8002,8 C B A polC C tg polB B tg Propriedades Mecânicas dos materiais Resistência dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar a carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente ao próprio material e deve ser determinada por experimento. Um dos testes mais importantes é o teste de tração ou compressão. Sua principal função é determinar a relação entre a tensão normal média e a deformação normal média. Ensaio de tração • American Society for Testing and Materials (ASTM) • Corpo de prova padronizado (Ex:metal) • Extensômetro Ensaio de tração A maquina é projetada para alongar (Ensaio de tração) o corpo de prova a uma taxa lenta e constante até que ele atinja o ponto de ruptura. Ela é ainda projetada para ler continua e simultaneamente a carga instantânea necessária para manter o estiramento uniforme. O alongamento δ (=l – l0) resultante são medidos por meio de um extensômetro (calibre ou um dispositivo ótico denominado). Extensômetro por resistência elétrica. Com os dados do teste, pode ser construído um gráfico. •Convencional Com os dados registrados no ensaio, se determina a tensão nominal ou de engenharia dividindo a carga aplicada P pela área da seção transversal inicial do corpo de prova A0. A deformação normal ou de engenharia é encontrada dividindo-se a variação no comprimento de referência δ, pelo comprimento de referência inicial L0. Unidade da tensão – Mpa ou lb / pol2 (psi) Diagrama Tensão-Deformação Diagrama Tensão x Deformação Esse diagrama é muito importante em engenharia, pois permite obter dados sobre a resistência (à tração ou compressão) do material sem considerar o tamanho ou formato físico desse material (sua geometria). OBS: dois diagramas tensão-deformação do mesmo material não serão exatamente iguais, uma vez que os resultados dependem de variáveis tais como: Composição do material Imperfeições microscópicas Fabricação Taxa da carga Temperatura durante o teste Diagrama Tensão-Deformação Características da curva tensão – deformação Comportamento Elástico ◦ A curva é aproximadamente uma reta, de modo que a tensão é proporcional à deformação. (o material é linearmente elástico). ◦ Limite de proporcionalidade: limite superior dessa relação. ◦ Limite de escoamento: a curva após o limite de proporcionalidade tende a se fletir e achatar. Essa condição continua até que a tensão alcance o limite de elasticidade. (O material responde elasticamente em toda essa região) ◦ Para o aço esses limites praticamente coincidem. Diagrama Tensão x Deformação Características da curva tensão – deformação Escoamento ◦ Um pequeno aumento de tensão acima do limite de elasticidade resulta em uma deformação permanente chamada de deformação plástica. ◦ Quando o material esta nesse estado é classificado como perfeitamente plástico. ◦ A tensão que provoca escoamento é chamada limite de escoamento. Para muitos metais esse coincide com o limite de elasticidade. ◦ Aços baixo carbono ou nos laminados a quente, o limite de escoamento é freqüentemente diferenciado por dois valores. O limite de escoamento superior ocorre primeiro, seguido por um decréscimo súbito da capacidade de carga no limite de escoamento inferior. Diagrama Tensão x Deformação Diagrama Tensão x Deformação Diagrama Tensão x Deformação • Endurecimento por deformação – Quando o escoamento termina, pode-se aplicar uma carga adicional, o que resultará em uma curva que cresce continuamente, mas que se torna mais plana até que alcança a tensão máxima denominada limite de resistência. – O corpo de prova sofre alongamento, o decréscimo da área é uniforme até o limite de resistência. Diagrama Tensãox Deformação Estricção ◦ Ao atingir o limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região localizada. ◦ Esse fenômeno é provocado por planos de deslizamento formado no interior do material, e as deformações produzidas são provocadas por tensão de cisalhamento. ◦ Como a área da seção transversal nessa região está decrescendo continuamente, a área menor pode suportar apenas carga decrescente. ◦ Portanto, (o diagrama tende a curvar-se para baixo até que o corpo de prova quebre com a tensão de ruptura. Diagrama Tensão x Deformação Diagrama Tensão-Deformação Real ◦ Em vez de usar a área da seção transversal inicial e o comprimento do corpo de prova para calcular a tensão e a deformação, utiliza-se a área e o comprimento real no instante em que a carga é medida. ◦ Tensão real e deformação real ◦ O diagrama convencional e o real são praticamente coincidentes quando a deformação é pequena. As diferenças começam a aparecer na faixa de endurecimento por deformação. E uma grande divergência após a estricção. ◦ Diagrama convencional – nota-se que o corpo de prova suporta realmente uma carga decrescente ao calcular a tensão de engenharia. ◦ Diagrama real – devido a área real ser cada vez menor a tensão real cresce. Materiais Dúcteis Qualquer material que possa ser submetido a grandes deformações antes da ruptura é chamado de material dúctil. Freqüentemente, os engenheiros escolhem materiais dúcteis para o projeto, pois estes são capazes de absorver choque ou energia e, quando sobrecarregados, exibem, em geral, grande deformação antes de falhar. Materiais Dúcteis Materiais Dúcteis Especificar a ductilidade ◦ Porcentagem de alongamento (Aço doce = 38%) ◦ Porcentagem de redução de área (aço doce = 60%) ◦ Outros metais como latão, molibdênio e zinco, também possuem características dúctil similar a do aço. ◦ No entanto na maioria dos metais, entretanto, não ocorre escoamento constante. %)100( 0 0 L LLrup %)100( 0 0 A AA rup Materiais Dúcteis • EX: Alumínio – Não tem um limite de escoamento bem definido e, assim é prática padrão definir uma resistência ao escoamento. – Método de deformação residual • Escolhe-se normalmente uma deformação de 0,2% (0,002pol/pol) e, desse ponto no eixo ε, é desenhada uma reta paralela até a parte inicial reta do diagrama. • O ponto em que essa reta intercepta a curva define a resistência ao escoamento. Materiais Dúcteis A resistência ao escoamento não é uma propriedade física do material, visto ser uma tensão que provocou uma deformação permanente especificada no material. A princípio: ◦ Considerar que os seguintes pontos coincidem Resistencia ao escoamento Ponto de escoamento ou limite de escoamento Limite de proporcionalidade ◦ A menos que seja declarado o contrário. EX: Polímero ◦ Apresenta comportamento elástico não linear EX: Madeira ◦ Moderadamente dúctil ◦ Material fibroso Materiais Frágeis • Os materiais que apresentam pouco ou nenhum escoamento são chamados de materiais frágeis. • Os materiais frágeis não possuem tensão de ruptura à tração bem definida, uma vez que a aparência das trincas iniciais são bastante aleatórios. • Tensão de ruptura média (conjunto de testes) Materiais Frágeis • EX: Ferro fundido – A ruptura ocorreu a 22ksi (152 MPa) em uma imperfeição ou microtrinca, e depois espalhou se rapidamente por todo o corpo de prova provocando a falha. Materiais Frágeis • EX: Ferro fundido – Em comparação com seu comportamento sob tração, apresentam resistência axial à compressão muito maior. – Quaisquer trincas ou imperfeições tendem a fechar-se e, à medida que a carga aumenta, geralmente o material abaula-se. Materiais Frágeis • EX: Concreto – O concreto é classificado como material frágil – Possui baixa resistência à tração – As características de seu diagrama depende principalmente da mistura do concreto (água, areia, brita e cimento) e da duração e temperatura da cura. Dúctil – Frágil • A maioria dos materiais podem exibir comportamento tanto dúctil como frágil. – Temperatura – Composição química Lei de Hooke A maioria dos materiais da engenharia apresentam relação linear entre tensão e deformação na região de elasticidade. Conseqüentemente, um aumento na tensão provoca um aumento proporcional na deformação. Essa característica é conhecida como Lei de Hooke. Onde: E = módulo de elasticidade , constante de proporcionalidade, modulo de young ou rigidez do material Unidade: mesma de tensão – psi, ksi ou Pascal Lei de Hooke • O limite de proporcionalidade para um tipo particular de aço depende dos componentes de sua liga; entretanto, a maioria dos tipos de aço, tem aproximadamente o mesmo módulo de elasticidade em geral, aceito como: E=29(103)ksi ou 200GPa Recuperação elástica durante uma deformação plástica • Se um material dúctil tal como o aço, sofrer carregamento na região plástica e, em seguida, descarregamento: – a deformação elástica é recuperada à medida que o material volta ao seu estado de equilíbrio. – A deformação plástica permanece e, como resultado, o material fica empenado. – O modulo de elasticidade é o mesmo e, portanto a inclinação da reta também. Recuperação elástica durante uma deformação plástica • Endurecimento por deformação a frio – Se a carga for reaplicada, os atomos do material serão novamente deslocados até que ocorra o escoamento próximo a tensão A`e o diagrama continua ao longo do mesmo trajeto. – Observa-se, entretanto, que esse novo diagrama tem um ponto de escoamento maior (A`). • Região de elasticidade maior • Menos ductilidade • Energia pode ser perdida quando o corpo de prova é descarregado de A`. • A área entre essas curvas representa a energia perdida e é chamado de histerese mecânica. Energia de deformação • A medida que um material é deformado por uma carga externa, tende a “armazenar” energia internamente ao longo de todo o seu volume. • Essa energia relaciona-se à deformação. Energia de deformação • Resiliência – Capacidade de um material absorver energia quando ele é deformado elasticamente e depois, com o descarregamento, ter essa energia recuperada. • Como calcular: – Trabalho – produto da força pelo deslocamento na direção dessa força. – Esse “trabalho externo” é equivalente ao “trabalho interno” ou energia de deformação armazenadano elemento (admitindo que a energia não seja perdida sob a forma de calor) 2 1 2 1 )( 22 )( 2 )( )( r médiaF U V zyxz yx d F Fd yxFAF Energia de deformação Resiliência ◦ O modulo de resiliência, em particular, quando a tensão σ atinge o limite de proporcionalidade, Pode ser calculada fazendo udo da lei de Hooke ◦ Pela região elástica do diagrama, observe que ur é equivalente à área triangular sombreada sob o diagrama. ◦ Fisicamente, a resiliência de um material representa a habilidade para absorver energia sem sofrer qualquer dano permanente. E u E E lp r 2 2 1 Energia de deformação Tenacidade ◦ Representa a habilidade do material em absorver energia até a sua fratura. ◦ O módulo de tenacidade, ut representa toda a área sob o diagrama. ◦ Materiais com módulo de tenacidade alto distorcem muito devido uma sobrecarga, assim, não correm o risco de romper-se subitamente sem dar sinais da ruptura iminente. ◦ Frequentemente os materiais dúcteis são mais tenazes do que os materiais frágeis. ◦ Embora, materiais frágeis tenham maior limite de escoamento e maior limite de resistência à tração. Energia de deformação • Tenacidade • O grau de resiliência e tenacidade podem mudar conformemuda a composição e o tratamento térmico das ligas metálicas Energia de deformação Obviamente, os metais podem experimentar deformações plásticas sob a influencia da aplicação de cargas compressivas, cisalhantes e torcionais. O comportamento tensão-deformação resultante dentro da região plástica será semelhante à componente de tração. Contudo, no caso da compressão, não irá existir um valor máximo, uma vez que não há a ocorrência de um pescoço. 00025,0 10.29 25,7 /25,7 002,0 512,14 512,14 5 3.186,24 03.5. 0 186,24002,0.093,12. /093,12000417,0).10.29( 000417,0 )12(3 015,0 015,0025,0: 35 3 2 0 23 CD D D D DDBD BB B EB EB EB BD BD pollb A F WF lbFFFF M lbAF pollb pol pol L L polLpolLse LL Exercício Exercício • Se a porca do indicador direto de tensão estiver com as 6 cabeças (que inicialmente possui 3,0mm) esmagada com 0,3mm deixando uma área de contato de 1,5mm² em cada cabeça. Determinar a tensão na rosca do parafuso. O material tem seu diagrama mostrado abaixo. Força axial exercida pelo parafuso Coeficiente de Poisson Coeficiente de Poisson Considerando um material isotrópico (radial: εx = εy): Representa a relação entre as deformações lateral e longitudinal na faixa de elasticidade. A razão entre essas deformações é uma constante denominada coeficiente de Poisson v. O sinal negativo é utilizado pois o alongamento longitudinal (deformação positiva) provoca contração lateral (deformação negativa) e vice- versa. O coeficiente de Poisson é adimensional e seu valor se encontra entre zero e meio. Coeficiente de Poisson Coeficiente de Poisson Para materiais isotrópicos, os módulos de cisalhamento e de elasticidade estão relacionados entre si e com o coeficiente de Poisson de acordo com a expressão: )1(2 vGE Transformação de tensão Transformação de tensão • O estado geral de tensão em um ponto é caracterizado por seis componentes independentes de tensões normal e de cisalhamento, o que atuam nas faces de um elemento do material localizado em tal ponto. Transformação de tensão • No entanto, esse estado de tensão não é encontrado com freqüência na prática da engenharia. Em vez disso, geralmente fazemos aproximações ou simplificações das cargas sobre o corpo, a fim de que a tensão produzida em um elemento estrutural ou mecânico possa ser analisada em um plano simples. Transformação de tensão • O estado plano de tensões no ponto é representado unicamente pelos três componentes que atuam em um elemento que tenha orientação específica naquele ponto Transformação de tensão • A transformação dos componentes de tensão, entretanto, é mais difícil que a dos componentes de força, visto que, no primeiro caso, a transformação deve considerar a intensidade e a direção de cada componente de tensão e a orientação da área sobre a qual cada um atua. • No caso da força, a transformação deve considerar apenas a intensidade e a direção do componente. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Convenção de sinal – A tensão normalpositiva atua para fora de todas as faces e a tensão de cisalhamento positiva atua para cima na face direita do elemento. – Os conjuntos de eixos constituem sistemas de coordenadas dextrogiro (eixo positivo z ou z´ é estabelecido pela regra da mão direita). Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Componentes das Tensões Normal e de cisalhamento. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Componentes das Tensões Normal e de cisalhamento. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Componentes das Tensões Normal e de cisalhamento. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Essas tensões dependem do ângulo de inclinação θ. Assim, é extremamente importante determinar a orientação dos planos que fazem a tensão normal chegar ao máximo e ao mínimo, bem como a orientação dos planos que fazem a tensão de cisalhamento chegar ao máximo. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Para determinar a tensão normal máxima e a mínima. Devemos derivar a função abaixo em relação a θ e igualar a zero para assim achar os pontos de máximo da função. – Assim: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Assim: – Resolvendo a equação, obtemos duas raízes para θ (θ=θP) . Chamaremos de θP1 e θP2 Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Se qualquer um desses dois conjuntos de relações trigonométricas for substituído na equação: » Obtemos: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Dependendo do sinal escolhido, esse resultado revelará a tensão normal máxima ou a mínima no plano a qual atua sobre um ponto em que σ1≥σ2 . Esse conjunto de valores particulares é denominado tensões principais no plano e os planos correspondentes nos quais ele atua são chamados de planos principais de tensão. Quando o estado de tensões é representado pelas tensões principais, nenhuma tensão de cisalhamento atua sobre o elemento. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Para determinar a tensão de cisalhamento máxima. Devemos derivar a função abaixo em relação a θ e igualar a zero para assim achar os pontos de máximo da função. – Resolvendo a equação, obtemos duas raízes para θ (θ=θc) . Chamaremos de θc1 e θc2 – Assim: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Comparando: cada raiz 2θc está defasada em relação a 90° de 2θP. Assim, as raízes. Assim, as raízes estão separadas por 45° e, como resultado, os planos para a tensão de cisalhamento máxima são determinados orientando-se um elemento a 45° da posição do elemento que define os planos da tensão principal. Relembrando Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Usando qualquer uma das raízes θc1 ou θc2, determinamos a tensão de cisalhamento máxima calculando os valores trigonométricos de sen 2θc e cos 2θc substituindo em seguida na equação: – Temos: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Tensões Principais e Tensão de cisalhamento Máximo no Plano. – Usando qualquer uma das raízes θc1 ou θc2, determinamos a tensão de cisalhamento máxima calculando os valores trigonométricos de sen 2θc e cos 2θc substituindo em seguida na equação: – Temos: – Observamos que também há uma tensão normal nos planos da tensão de cisalhamento máxima. Para isso, os valores trigonométricos de sen 2θc e cos 2θc devem ser substituídos na equação: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. – O parâmetro θ pode ser eliminado elevando-se ao quadrado cada uma das equações e adicionando-as. – Simplificando:Temos a equação da circunferência Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. – Simplificando: Temos a equação da circunferência – Lembrando: Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. Para desenhar o circulo Como os componentes σx ,σy e τxy são conhecidos, o centro do circulo pode ser marcado C(σméd,0). Os eixos x`=x e y`=y também podem ser determinados, esse será o ponto A (σx,τxy) onde θ=0°. Linha de referencia CA. O raio pode ser determinado pelo teorema de Pitágoras e assim o circulo de Mohr está construído. Analisando Consideremos agora o eixo x` girado 90° no sentido anti-horário.Então σx`=σy e τx`y` =-τxy . Esses valores são as coordenadas do ponto G(σy ,-τxy). Conclusão: uma rotação θ do eixo x` corresponde a uma rotação 2θ no circulo na mesma direção. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. – As tensões principais σ1 e σ2 são (σ1 ≥σ2) são representados pelos pontos B (2θP1) e D (2θP2) nesses pontos τ=0. Essas tensões atuam sobre os planos definidos pelos ângulos θP1 e θP2 e medidos da linha de referencia radial CA para as linhas CB (2θP1) e CD (2θP2), respectivamente. Apenas um desses ângulos precisa ser calculado pelo círculo, usando- se trigonometria, uma vez que θP1 e θP2 estão 90° afastados. As componentes da tensão normal média e da tensão de cisalhamento máxima no plano são determinados a partir do círculo como as coordenadas do ponto E (2θC1 ) e F (2θC2 ) Equações gerais de transformação de tensão para o estado plano • Círculo de Mohr – Estado plano de tensões – As equações de transformação para o estado plano de tensões têm uma solução gráfica. OBS: Mecânica geral Elemento de duas forças e treliças
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