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RESENHA COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA

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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Educação
Acadêmica: Claudia Borgmann
	Período: 6°
Como Elaborar Projetos de Pesquisa
O texto a seguir resenhado é parte do livro Como Elaborar Projetos de Pesquisa, de Antônio Carlos Amador Gil. Baseando-se na plataforma Lattes, temos que Gil graduou-se em História, especializou-se em Formação de Orientadores Acadêmicos para EAD, cursou mestrado em História Social, doutorado em História Econômica e, Pós-Doutorado.
O tema central da parte resenhada do livro é a pesquisa. Para explicar a parte inicial da mesma vamos fazer uma análise dos três primeiros capítulos do livro: Como encaminhar uma pesquisa; Como formular um problema de pesquisa e; Como construir hipóteses. A partir desses capítulos, tentaremos compreender os procedimentos a serem adotados para a elaboração de projetos de pesquisa.
Em primeira instância, Gil define pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem o intuito oferecer respostas aos problemas que são propostos. Além disso, ele comenta que a pesquisa acontece ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, que tem inicio na formulação de um problema e continua até uma satisfatória apresentação de resultados.
O autor na parte inicial de seu livro procura apresentar algumas estratégias e táticas de pesquisa adequadas aos objetivos tanto das pesquisas “puras” como também das pesquisas “aplicadas”. O planejamento seria então a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipótese, entre outros. O projeto seria já outro momento, sendo contemplado por um roteiro das ações a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa, constituindo o documento fundamental, posto que esclareça acerca do que será pesquisado e apresenta a estimativa dos custos.
Sobre os elementos que um projeto de pesquisa deve conter, Gil relata que não existe alguma regra fixa em relação a isso, porém o projeto deve possuir uma linguagem clara, que esclareça como se dará a pesquisa, quais serão as etapas e, quais os recursos utilizados para o alcance dos objetivos. Além disso, o autor aponta alguns elementos comuns nos projetos, que seriam: formulação do problema; construção de hipóteses; identificação do tipo de pesquisa; operacionalização das variáveis; seleção da amostra; elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia da coleta de dados; plano de análise dos dados; forma de apresentação dos dados; cronograma da execução da pesquisa e; definição dos recursos. Isso deve acontecer para que um projeto de pesquisa esteja bem elaborado.
Uma forma de organizar a realização de uma pesquisa seria esquematizando a mesma. Para isso Gil faz um diagrama da pesquisa, onde explica que a formulação do problema implica na construção de hipóteses; na determinação do plano; na operacionalização das variáveis; na elaboração dos instrumentos de coleta de dados; em pré-teste dos instrumentos; em uma seleção da amostra; para posteriormente provocar a coleta de dados com interpretação dos dados e redação do relatório da pesquisa.
Após essa apresentação da pesquisa como objeto, o autor relata como formular um problema de pesquisa. Deste modo, inicialmente ele aborda os vários âmbitos e motivos para criar uma problemática, que necessite de uma pesquisa para ser resolvida. Para complementar, o autor relata que formular um problema científico não é fácil e, como forma de facilitar essa tarefa ele propõe algumas condições como à imersão sistemática no objeto, o estudo da literatura existente e a discussão com pessoas de experiência na área.
Como dito pelo autor, em relação à formulação do problema, este deve ser elaborado como pergunta, possuindo uma linguagem clara e precisa, onde este problema deve ser empírico e suscetível de solução, de maneira a ser delimitado a uma dimensão viável. Assim, a pesquisa cientifica tem início na construção de um problema que possua solução mediante a utilização de métodos científicos. Gil aponta que o próximo passo para esta solução seria a construção de hipóteses. 
Nesse sentido, ele coloca que se obtém uma hipótese quando se afirma que variações de uma variável, correspondem a variações de outra. Para isto existem alguns procedimentos fundamentais na elaboração de hipóteses, que estão relacionados a uma observação, contendo embasamento nos resultados de outras pesquisas, além de serem derivadas de teorias ou de palpites. Consequentemente a hipótese necessita ser conceitualmente clara, especifica, possuir referências empíricas, além de ser parcimoniosa, estando relacionada com as técnicas disponíveis e com uma teoria. 
Verifica-se a partir desta leitura quão grande é a dificuldade em elaborar um projeto de pesquisa, talvez pelo fato, da maioria da população nunca ter elaborado um ou, de nenhum dos estudos feitos até então exigissem um projeto desse suporte. Para auxiliar isto, o texto de maneira simples e clara, nos ajuda a entender o que é um projeto de pesquisa cientifica e como elaborá-lo.
O que se sobressai diante de outros aspectos, relacionados ao projeto de pesquisa, é questão de uma problemática. É fato, que partir de uma problemática para a construção do projeto é o melhor caminho. Assim, o problema sempre se apresenta na forma interrogativa e deve expressar a duvida que se deseja esclarecer sobre o tema delimitado, funcionando como uma mola propulsora da escrita e da pesquisa. Pois, um problema bem formulado é mais importante para o desenvolvimento da ciência do que sua eventual solução. 
Portanto o pesquisador, é agente principal desta questão e, deve ter ideia clara do problema que pretende resolver, caso contrário, sua pesquisa correrá o risco da prolixidade, da falta de direção e da ausência de algo para se resolver. Logo, é o conjunto de todos esses aspectos, previamente estabelecidos e esclarecidos, que um projeto de pesquisa poderá ser elaborado com sucesso.
Referência
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
GIL, Antonio Carlos . Currículo do sistema currículo Lattes. Brasilía, 26 ago. 2015. Disponível em: < http://lattes.cnpq.br/2222929508102037>. Acesso em: 02 set. 2015.

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