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Tipos de Partos

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Tipos de Partos
Alunas: Sheila, Milene, Priscila, Taise, Gisele, Camila e Lidia.
Existem diversas maneiras de dar à luz ao seu filho. Conheça algumas, seus riscos e vantagens. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% dos partos acabarão na mesa de cirurgia, ou seja, sendo cesáreas.
Cesárea
É o parto cirúrgico. Nele, a gestante recebe anestesia geral ou da cintura para baixo, chamada peridural. Um corte é feito cerca de 20 centímetros abaixo do umbigo e acima da vagina. De lá é retirado o bebê e costurada a pele. Após o parto, a mulher deve tomar cuidados com a cicatrização, há chances de ter problemas na bexiga e prisão de ventre.
A cesárea deve ser opção se houve uma complicação no parto normal, se a gestante tem pressão alta ou diabetes ou outros problemas de saúde.
A recuperação da mamãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto. Ela sente dores ao rir, chorar, ficar de pé ou quando tenta erguer o corpo. Há maior risco de infecção materna e de o bebê ter problemas respiratórios.
Parto a fórceps ou parto por vácuo extrator
São casos em que se usa um instrumento para retirada do bebê, quando ele está em sofrimento fetal ou a mãe não consegue fazer forças para a descida no canal vaginal. No primeiro caso, são ajustadas duas pás na cabeça do bebê e ele é puxado. No segundo, uma ventosa de metal ou silicone ligado a uma pequena bomba a vácuo é ajustada na cabeça do bebê. No Brasil, o uso do fórceps não está entre as principais opções dos médicos.
Parto Normal
Acontece quando o bebê vem ao mundo pela vagina, podendo ocorrer uso de ocitocina, um hormônio que estimula o trabalho de parto, anestesia e corte do períneo (pele que está entre a vagina e o ânus). Se o pré-natal é feito com regularidade e a gestante não apresenta nenhuma complicação durante os nove meses, este tipo de parto é uma opção válida.
O parto normal ou vaginal tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica.
Parto Normal
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Parto Normal
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.
Parto Normal
Indução do parto - Se a gestação já passar de 40 semanas, se há incompatibilidade de Rh, em que a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabetes, ao sofrimento da passagem mal-sucedida, ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d'água, a indução do parto deve ser tentada.
A indução consiste em acelerar o trabalho de parto e pode ser feito através do rompimento precoce da bolsa ou com medicamentos.
Parto natural
Bastante confundido com o parto normal, no natural não são realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos, como corte do períneo. Nele, as necessidades da mulher são respeitadas. Para realizar o parto natural são recomendados exercícios durante a gravidez, a fim de fortalecer o períneo e a musculatura da bacia.
Muitas mulheres que optam por este tipo de parto também preferem dar à luz em casa, na banheira, de cócoras ou mesmo na cama. Estes métodos podem ser realizados em hospitais também.
Parto sem Dor
Seria o ideal para qualquer mãe do mundo. Existem várias técnicas para a realização de um parto sem dor. No Brasil, parto sem dor é o parto feito com a aplicação de anestesia peridural ou raquianestesia. A maneira mais moderna e eficaz de tirar a dor do período de dilatação é a anestesia peridural, pois alivia ou quase anula a dor, mas as contrações se mantêm.
Entretanto, o parto sem dor pode começar no pré-natal onde a mãe deve receber as informações necessárias de como reconhecer as contrações verdadeiras, a hora de ir para o hospital e o que acontecerá com ela no hospital.
Parto sem Dor
Se tiver um acompanhante na hora do parto, tensão e a insegurança da mamãe também diminuem, suavizando dores. Outro fator é atenção dada à mamãe quando chega ao hospital.
Outro método desenvolvido nos Estados Unidos é um treinamento baseado em técnicas respiratórias, de relaxamento e de concentração das gestantes. O objetivo é deixar a mamãe preparada para o parto e deixá-la segura de todo o processo, assim terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa.
O parto humanizado
No Brasil há uma forte campanha pelo parto humanizado. Nele, as vontades da mulher são respeitadas. Ela deve contar com o apoio de seu marido e muitas vezes conta com a doula, formada em obstetrícia, que acompanha a mulher durante a gestação e o parto.
Já se provou que as parteiras são mais seguras que os médicos nos nascimentos de baixo risco, e que neste mesmo nascimento de baixo risco o parto domiciliar ou em Casas de Parto são tão seguros quanto os realizados nos hospitais e maternidades, com a vantagem de não realizarem tantas intervenções, pois o parto é mais natural.
O parto humanizado
O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranquila, tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente necessita.
A posição deitada substituiu o parto vertical para melhor controle médico, mas a posição vertical é mais segura tanto para a mamãe quanto para o bebê, além de ser mais rápida. A presença do bebê junto à mãe após o parto é tão ou mais importante para o vínculo afetivo dos dois do que os exames realizados no bebê depois do parto e longe da mãe.
O parto humanizado
Mais do que após o parto, a presença do bebê junto à genitora no quarto é fundamental para o conhecimento de ambos, maior vínculo afetivo e amamentação prolongada. O leite artificial substituiu o leite materno e está provado que o aleitamento materno é superior nas suas qualidades.
Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível.
O parto humanizado
É a mulher que deve escolher onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar na primeira meia hora de vida do bebê. Para isso, é fundamental o pré-natal.
A dor é entendida como uma função fisiológica normal que pode ser aliviada com métodos não-farmacológicos amplamente embasados, mas não quer dizer que a mulher não tenha a escolha de optar pelo uso de analgesia.
O parto humanizado
Isso não significa que o parto cesárea ou com intervenção médica não possa ser humanizado. O parto cesárea existe para salvar vidas, mas não deve ser a grande maioria dos partos como acontece hoje e sim como em último caso. Isso também deveria acontecer com as intervenções médicas que somente devem ser aplicadas quando necessárias ou quando de escolha da mulher se bem orientada quanto a essas intervenções.
O Parto Humanizado significa direcionar toda atenção às necessidades da mulher e dar-lhe o controle da situação na hora do nascimento, mostrando as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos
que tem.
Parto Leboyer
Por que Leboyer? Simples. Leboyer era um obstetra francês que criou alguns procedimentos para tornar menos violento a hora do parto para o bebê.
O parto é feito com os seguintes requisitos: pouca luz para não incomodar o recém nascido, silêncio principalmente depois de nascer, banho perto da mãe após o nascimento que poderia ser dado pelo pai e colocação do bebê no colo da mãe.
Esse parto é pouco realizado, pois a mãe nesse tipo de parto é "esquecida", geralmente esta estava deitada de costas, pernas em estribos e o uso da episiotomia era rotina.
Parto de Cócoras
O parto de cócoras é realizado da mesma forma que o natural mudando a posição da mãe, que, em vez de ficar na posição ginecológica normal, mantém-se de cócoras.
É um parto mais rápido, pois é auxiliado pela gravidade, mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se tem mais a compressão de importantes vasos sanguíneos que acontece com a mulher deitada de costas.
Parto de Cócoras
Indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e sem problema de pressão, o parto de cócoras só pode ser realizado se o feto estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
A participação do companheiro, a ausência de métodos invasivos para alívio da dor, a liberdade de movimentos dada à mulher no momento do nascimento da criança e a recuperação imediata são as principais vantagens do parto de cócoras.
Parto na Água
O parto na água se caracteriza quando a mãe dá a luz com os genitais totalmente cobertos de água. A mãe fica sentada em uma banheira e o pai também pode entrar na banheira e apoiar a mulher, como no parto de cócoras.
A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura do corpo, a 37º C. A água morna deixa a gestante relaxada e alivia as dores das contrações, pois provoca um aumento da irrigação sanguínea da mãe, uma diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular.
Parto na Água
Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de mais tranquilo para o bebê. Ele sai de um meio líquido e quente para outro meio líquido e quente.
Esse tipo de parto não é recomendado em trabalho de parto prematuro, presença de mecônio, sofrimento fetal, mulheres com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital ativo, bebês com mais de 4000g ou que precisem de monitoramento contínuo.
http://www.youtube.com/watch?v=LzEl6k0k-KA
Sinais de trabalho de parto
O corpo da mamãe se prepara para o parto algumas semanas antes do dia previsto para o nascimento do bebê. Aparecem algumas contrações consideradas falsas, chamadas de contrações Braxton Hicks. São indolores, irregulares e não mais que quatro contrações por hora durante o descanso. Fique atenta se esse número for maior, pois pode ser o indício de trabalho de parto prematuro.
Alguns sintomas podem aparecer para avisar que a hora do trabalho de parto está chegando. O bebê se posiciona mais para baixo, o que dá uma sensação de compressão no baixo ventre que pode ser acompanhada de uma dor lombar e perdas vaginais mais intensas. O abdome endurece.
Sinais de trabalho de parto
O tampão mucoso que bloqueia o colo do útero sairá da vagina (parece uma geleia rosada) e isso pode acontecer até 72 horas antes do começo do trabalho de parto. É a dilatação do útero que se inicia. O bebê continua protegido pela bolsa d'água e ainda pode demorar 15 dias para nascer. Na calcinha, o tampão aparece como um corrimento amarelado ou esverdeado. É normal que contenha um pouco de sangue.
Em todos esses casos é importante ligar para o seu médico a fim de que ele acompanhe todos os sinais.
Sinais de trabalho de parto
As contrações geralmente começam depois do rompimento da bolsa de água. Quando a bolsa estourar, ligue imediatamente para o seu médico ou parteira que geralmente te orientará ir para a maternidade.
Novatas - Em uma mulher primípara (que terá seu primeiro filho), o trabalho de parto dura em média de 12 a 14 horas. Para as mamães que já tiveram filho, o tempo médio é de 6 a 8 horas de duração.
Sinais de trabalho de parto
No início do trabalho de parto, as contrações aparecem regulares com intervalos de cinco a dez minutos. Ao final, a mamãe deve senti-las a cada dois ou três minutos com duração de 30 a 45 segundos. Como uma onda, crescem aos poucos, atingem um ponto máximo e depois começam a diminuir.
O papel das contrações é o de abrir o colo do útero em 10cm ou mais para que forme um canal permitindo a passagem do bebê. Uma boa dica é se movimentar, andando durante o trabalho de parto, pois isso ajuda o bebê a descer e diminuir as dores das contrações. Técnicas de respiração e relaxamento também são importantes para aliviar as dores.
O que pode fazer:
Quando sentir as primeiras contrações, comece a cronometrá-las. Assim que se tornarem regulares (cerca de 3 contrações em cada 15 minutos), significa que entrou em trabalho de parto
Tente manter-se calma, relaxada e tranquila. Lembre-se que as próximas horas serão física e emocionalmente exigentes e que tudo deverá fazer para se preparar para as etapas que se aproximam
Medite, faça uma sesta, veja um filme, exercite a sua respiração, tome um banho, peça uma massagem enfim, faça tudo o que poder para aliviar a dor e a tensão e para se sentir bem-disposta, alerta e confiante
O que pode fazer:
Com o aumento das dores e do desconforto físico, deverá dirigir-se para a maternidade/hospital. Se puder, evite conduzir. Peça a alguém para a levar, chame um táxi ou uma ambulância
Não se esqueça dos seus documentos pessoais, do Boletim de Saúde da Grávida, da mala do bebe e da sua (roupa e artigos de higiene pessoal). Da próxima vez que regressar a casa, já trará o seu bebé ao colo!
O que pode fazer:
Se fizer muito tempo que você não come nada, coma algum carboidrato (como um pouco de pão ou macarrão, que têm rápida digestão) ao primeiro sinal de que pode estar em trabalho de parto. Ainda vai demorar um pouco para você ir para o hospital, e ali o trabalho de parto também pode se estender por várias horas, o que é normal. 
No hospital, os médicos preferem que se fique em jejum( até de água ), para evitar o risco de aspiração se for necessário tomar anestesia.
O que pode fazer:
Lembre que falta pouco. Aproveite ao máximo o intervalo entre as contrações para relaxar. No meio da contração, tente achar a posição em que se sentir melhor. Mantenha a respiração ritmada (inspire pelo nariz e expire pela boca, com os lábios relaxados), e, se tiver vontade de gritar, urrar e gemer, não se acanhe.

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