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Falas do seminário FQ

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Falas de Físico-química
Slide 01: Agora vamos falar um pouco sobre a prática de polarimetria.
 Inicialmente temos que compreender que a polarização é uma propriedade das ondas eletromagnéticas, e devido a isso ela foi descrita como sendo uma oscilação de um campo elétrico e de um campo magnético se propagando no espaço, logo ela vai ter um comportamento dual, ora onda, ora partícula. 
Também por ela ser uma onda eletromagnética ela tende a se propagar de forma tridimensional, ou seja, elas se propagam em todas direções e em infinitos planos de vibração.
O que teoricamente deveria formar um movimento sobre a forma de um espiral, que é o caso das luzes naturais. Como vemos na imagem a abaixo. No entanto, na polarimetria vai apresentar outro formato, indicando que a luz foi polarizada, ou seja, que ela estar se propagando em um único plano de vibração. 
Slide 02: Então, para haver essa polarização é necessário que haja interação da onda (que no caso será emitida pela lâmpada de sódio) e da matéria (que estarão contidas em nossas amostras), pois isso é fundamental para que seja realizado métodos analíticos ópticos, dentre eles a polarimetria. 
Então como vai funcionar esse fenômeno? O polarímetro é constituído de cinco partes: a fonte de luz monocromática (L), Dois prismas de Nicol, um polarizador (P) e outro analisador (A), um tubo (T) onde fica contido a amostra e uma ocular (O) onde pode-se observar o campo do instrumento. O prisma polarizador é fixo, enquanto que o analisador é móvel. 
Slide 04: A medida que fonte de luz monocromática L incide na amostra, caso ela apresente atividade óptica, ela vai desviar o plano da luz polarizada para direita ou para esquerda (sendo detrogeras ou levógeras), dependendo da substância que está se analisando. 
Então o que é uma substância opticamente ativa? É aquela que têm capacidade de alterar o plano de polarização quando a luz as atravessa.
Esse poder rotatório pode ser influenciado por diversos fatores, como a concentração; tipo de soluto; tipo de solvente; comprimento do tubo onde é colocada a amostra; comprimento de onda a que é efetuada a leitura e a temperatura
Slide 05: A prática teve como finalidade determinar as concentrações de substâncias opticamente ativas e as amostra utilizadas foram de soro, fisiólogo, soro caseiro e soro para reidratação oral. 
E utilizando o polarímetro de Laurent, pode-se determinar o desvio angular observado do solvente (água) e das amostras de soro e a partir daí pode-se calcular o desvio anular final e, através da Lei de Biout pode determinar a concentração das substâncias opticamente ativas presentes nas amostras, caso tivesse. 
Slide 06: Inicialmente ligou-se o polarímetro, esperando por um determinado tempo que ele aquecesse, para que fosse possível obter um valor máximo de eficiência, pois com o aumento da temperatura, aumetará o grau de agitação das partículas, aumentando assim a amplitude da onda produzido pela lâmpada de sódio, possibilitando assim valores mais próximos do esperado. 
Em seguida, foi realizado a medição da temperatura através de um termômetro de mercúrio, evidenciando um valor de 24° C. 
Em seguida demos início a pratica, começando pelo solvente (água), preenchemos o tubo polarimétrico com a amostra de água, evitando a formação de bolhas, em seguida este tubo foi acoplado ao polarímetro e foi movimentado o comando do prisma analisador de uma forma que o campo visual apresentar-se completamente sombreado, em virtude da água não apresentar substâncias opticamente ativas. Depois nós verificamos o valor do desvio angular observado, anotamos esse valor e partimos para próxima amostra. 
A de soro Fisiológico, seguindo o mesmo raciocínio anterior, foi preenchido o tubo com o soro fisiológico, evitando a formação de bolhas, acoplado este ao polarímetro, movimentado o comando do prisma analisador, onde da mesma forma foi encontrado um campo visual completamente sombreado, evidenciando mais uma vez que o soro fisológico, assim como a água, não apresenta substâncias opticamente ativas, logo não desvia o plano da luz polarizada. Depois nós verificamos o valor do desvio angular observado, anotamos esse valor e partimos para próxima amostra.
O mesmo processo foi realizado para a amostra de soro caseiro e soro para reidratação oral, com a diferença de que antes de inserir essas amostras no tubo polarimétrico, ele foi lavado com água destilada e ambientado com a amostra a ser analisada, para em seguida realizarmos a medição. 
Já o resultado nas duas amostras foi diferente. Ao observarmos a ocular, depois de girarmos o tudo no sentido horário, percebemos que ela se encontrava sombreada apenas na região central, evidenciando que as duas amostras, de soro caseiro e soro para reidratação oral, apresentavam substâncias opticamente ativas, logo desviavam o plano da luz polarizada. 
Slide 07, 08 e 09: Ler nos slides.
Slide 10: a composição do soro fisiológico é de NaCl e água, que são substâncias que não apresenta atividade óptica, já que em sua composição não vai ter um elemento quiral, logo ela não vai desviar o plano da luz polarizada, apresentando o campo visual totalmente sombreado e devido a isso, sua concentração de substâncias ópticas é nulo. 
Os açúcares de um modo geral são substâncias quirais (a molécula tem um átomo de carbono assimétrico, ou seja, está ligada a quatro grupos diferentes), isto é, fazem rodar o plano de polarização da luz polarizada. 
Slide 11: O soro caseiro é composto por glicose, que é um monossacarídeo, que por possuir carbono quiral, vai apresentar atividade óptica, desviando o plano da luz polarizada para direita, sendo uma molécula dextrogira, apresentando rotação específica de 52,7°.
O soro para reidratação oral é composto por sacarose, que é um tipo de glicídio composto de uma molécula de glicose e outra de frutose, logo ela também vai apresentar atividade optica, desviando o plano da luz polarizada, também para direita, sendo uma molécula dextrogira, e apresentando rotação específica de 66,53. 
Slide12: É importante destacar também que o soro caseiro foi o que apresentou maior desvio angular observado e que a partir dos cálculos podemos perceber que ele apresenta a maior concentração de substâncias opticamente ativas, logo podemos dizer que quanto maior o desvio angular observado, maior será a concentração de substâncias opticamente ativas.

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