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ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA E RELATÓRIO - AULA 4 - QUÍMICA ANALÍTICA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
 
 
 
Júlio Cesar Pellegrini Romano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO E DETERMINAÇÃO DO TEOR DE 
PARACETAMOL EM COMPRIMIDOS POR ESPECTROFOTOMETRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2021
 
 2 
Júlio Cesar Pellegrini Romano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO E DETERMINAÇÃO DO TEOR DE 
PARACETAMOL EM COMPRIMIDOS POR ESPECTROFOTOMETRIA 
 
Relatório técnico apresentado como requisito 
parcial para obtenção de aprovação na disciplina 
Química Analítica Aplicada a Farmácia, no Curso 
de Farmácia, na FMU. 
 
Prof. Msc. Jorge Eduardo de Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2021
 
 
 3 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 3 
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 10 
2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................... 10 
2.2 MATERIAIS E REAGENTES ...................................................................... 10 
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS........................................................ 10 
2.4 RESULTADOS.............................................................................................. 13 
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES....................................................... 19 
REFERÊNCIAS............................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
 
Há alguns anos, a espectroscopia é muito utilizada como método analítico 
quantitativo para mensurar concentração de analito em amostras desconhecidas. 
Esse método utiliza-se da interação entre a luz e a matéria. A identificação e 
mensuração dessa interação é obtida pelas luzes transmitidas no espectro 
eletromagnético, ou seja, a partir dessa transmissão é possível realizarmos os 
cálculos de concentração da substância que desejamos saber em uma determinada 
amostra. 
Entretanto, para compreensão do mecanismo da espectroscopia, é 
necessário entendermos inicialmente como funciona o espectro eletromagnético e, 
para tanto, precisamos abordar alguns aspectos físicos relacionados a emissão, 
absorção e transmissão da luz. 
A luz é composta por energia eletromagnética, que por sua vez, é definida 
como um tipo de energia não corpuscular, ou seja, não apresenta nenhum tipo 
partícula, ela existe por meio de magnetismo. A energia eletromagnética é 
considerada vibracional, em outras palavras, a transmissão dessa energia ocorre 
através da vibração entre uma molécula e a outra, que permite que a energia 
eletromagnética se propague no espaço existente entre as moléculas. Assim sendo, 
a propagação dessa energia ocorre em formato de ondas, as quais são denominadas 
ondas eletromagnéticas. 
A luz branca, por exemplo, é composta pela união de todas as outras luzes, 
sendo que cada uma dessas luzes possui um determinado comprimento de onda. 
Baseando-se nesses diferentes comprimentos e amplitudes das ondas 
eletromagnéticas foi possível definir-se então o espectro eletromagnético e classificar 
os comprimentos de onda de acordo com a luz emitida em cada espectro. Essa 
classificação foi dividida em grupos com base no comprimento de ondas 
eletromagnéticas. Dentre esses grupos de classificação, a espectroscopia atua 
basicamente em três deles: espectro de luz infravermelho, espectro de luz visível 
(perceptível ao olho humano) e espectro de luz ultravioleta. O comprimento dessas 
ondas é medido em nanômetros (nm), que representa bilionésima parte (10-9) de um 
metro (m). A classificação do espectro eletromagnético pode ser identificada na figura 
abaixo. 
 
 5 
 
Figura 1 - Espectro Eletromagnético. 
 
 Como é possível notar na figura acima, o espectro de luz visível varia de um 
comprimento de onda eletromagnética entre 400nm e 800nm. Dentro deste espectro, 
a luz emitida com comprimento de onda próximo aos 400nm é a luz de cor violeta e a 
luz emitida com comprimento de onda próximo aos 800nm é a luz de cor vermelha; 
fato que justifica o nome dos espectros vizinhos ao espectro visível da luz serem 
denominados ultravioleta e infravermelho, respectivamente. 
 Dessa forma, a interação dessas luzes com a matéria varia de acordo com o 
comprimento de onda. Por exemplo, ao analisarmos uma radiografia, é possível 
concluir que os ossos são capazes de absorver as ondas eletromagnéticas da 
radiação e, por isso, aparecem brancas (radiopacas) no filme radiográfico; enquanto 
músculos e outros tecidos do corpo humano não absorvem esse comprimento de 
onda, permitindo que as mesmas transpassem o tecido e proporcionem ao filme 
radiográfico o aspecto escuro (radiolucidas). Metais como o chumbo (Pb) por exemplo, 
são metais com alta capacidade de absorção de ondas de raio-x, por isso, são muito 
utilizados para desenvolvimento de materiais de radioproteção. Já no espectro 
ultravioleta, estão as ondas capazes de penetrar as camadas mais superficiais do 
corpo humano, como derme e epiderme. Por isso, é muito comum encontrarmos no 
mercado cremes com filtro solar eficazes contra UVA, UVB e UVC, que são ondas 
eletromagnéticas com diferentes comprimentos dentro do espectro ultravioleta; bem 
 
 6 
como presente nas películas de proteção solar dos óculos escuros, as quais garantem 
proteger o olho humano contra esse tipo de radiação solar. 
 Analisando-se os espectros, é possível concluir, também, que o poder de 
penetração das ondas eletromagnéticas é inversamente proporcional ao comprimento 
da onda, ou seja, quanto menor o comprimento da onda, maior será o seu poder de 
penetração, como por exemplo no caso dos raios-x e raios solares citados 
anteriormente. O inverso também é verdadeiro, quanto maior o comprimento da onda 
menor será o seu poder de penetração, como por exemplo no caso das ondas de rádio 
e televisão, que são comprovadamente inofensivas ao corpo humano. 
 Para utilização do espectro eletromagnéticos na espectroscopia, é utilizado um 
equipamento denominado espectrofotômetro. Em resumo, o espectrofotômetro 
dissocia a luz branca nos demais comprimentos de onda que fazem parte do espectro 
visível de luz através de um monocromador. As luzes incidem então na cubeta 
contendo a amostra com o analito o qual desejamos quantificar a concentração. Após 
incidir sobre a amostra, uma parte da luz é absorvida pela mesma, fenômeno que 
damos o nome de absorbância, e outra parte transcende a amostra e é denominada 
transmitância, a qual é identificada por um detector. A diferença entre a quantidade 
de radiação emitida e a quantidade identificada pelo detector é a absorbância da 
amostra, ou seja, resultado que o espectrofotômetro nos fornece. O processo de 
funcionamento de um espectrofotômetro está ilustrado na imagem abaixo. 
 
 
Figura 2 - Processo de Funcionamento do Espectrofotômetro. 
É possível perceber, que a absorbância trata diretamente de uma quantidade 
de ondas eletromagnéticas absorvidas. Como consequência dessa absorção da 
energia eletromagnética, as moléculas da amostra na cubeta passam de um estado 
 
 7 
fundamental para um estado de excitação. Isso ocorre devido migração de elétrons 
dos átomos que compõem a molécula para um orbital de nível energético superior, 
algo que é denominado salto quântico. Em outras palavras, após receber a energia 
eletromagnética em forma de luz, o elétron muda para uma camada de energia maior. 
Esse fenômeno pode ser identificado na figura abaixo. 
 
Figura 3 - Gráfico de Excitação das Moléculas. 
Os gráficos acima correlacionam a absorbância de uma determinada amostra 
com a energia eletromagnética incidida através da luz. É possível observar que a 
excitação dos elétrons após a incidência da luz ocorrepassando as moléculas do 
momento V=0 para o momento V=1 e assim sucessivamente. 
Entretanto, nem todos os átomos da molécula vão participar desse fenômeno 
de absorção energético, ou seja, nem todos os átomos terão seus elétrons excitados 
ao receberem a incidência da luz. As partes das moléculas que sofrerão excitação e, 
consequentemente, são responsáveis pela absorbância da amostra são denominadas 
cromóforos; que geralmente fazem parte de compostos orgânicos insaturados, ou 
seja, apresentam ligações duplas ou triplas entre carbonos (C=C). 
No presente experimento será realizada a leitura de uma amostra através de 
espectroscopia. Porém, antes de realizar na prática essa leitura, é necessário 
determinar o comprimento de onda mais adequado para análise da amostra. Para 
tanto, realizam-se diluições conhecidas a partir de um padrão conhecido do analito 
que desejamos analisar, para que se obtenha diferentes concentrações, conforme 
ilustrado na figura abaixo. 
 
 8 
 
Figura 4 - Diluição para Curva de Varredura e Curva Padrão. 
Geralmente, utiliza-se a amostra com concentração mediana (como por 
exemplo o balão volumétrico 3 da figura acima) para leitura no espectrofotômetro em 
diferentes comprimentos de onda; o que nos permite construir um gráfico 
correlacionando cada comprimento de onda com a absorbância obtida através da 
leitura do espectrofotômetro. O gráfico obtido através desse processo é denominado 
curva de varredura, sendo que o ápice da curva representa a absorbância máxima 
obtida na amostra e, consequentemente, determina o comprimento de onda que deve 
ser utilizado para a análise. Um exemplo curva de varredura pode ser ilustrado na 
imagem abaixo. 
 
Figura 5 - Curva de Varredura no Espectro Ultravioleta. 
Vale a pena ressaltar que o gráfico apresentado na figura acima representa 
leituras obtidas em comprimentos de ondas equivalentes ao espectro ultravioleta, ou 
seja, os comprimentos de onda variaram entre 200nm e 400nm; é possível perceber 
 
 9 
também, que o pico da curva indicou a absorbância máxima com um comprimento de 
onda de 240nm. 
Contudo, para o presente experimento, serão utilizados comprimentos de 
ondas no intervalo equivalente ao espectro visível da luz, assim sendo, a curva de 
varredura será realizada dentro de um intervalo de 400nm e 800nm. Por esta razão, 
será escolhido o balão volumétrico com a concentração mediana do analito. 
Outro procedimento que se faz necessário antes da leitura da amostra é a 
construção da curva de calibração, a qual consiste na leitura dos demais balões 
volumétricos de diluições contendo concentrações conhecidas do analito através de 
leitura espectrofotométrica com comprimento de onda de absorção máxima 
determinado na curva de varredura. Esse processo é realizado para determinar o 
padrão existente nos pontos equivalentes ao intervalo da reta apresentado na curva 
sigmoide determinada pela lei de Lambert-Beer, a qual é utilizada em procedimentos 
espectrofotométricos envolvendo absorbância de amostras. Em outras palavras, a 
curva de calibração apresenta uma característica semelhante a uma letra “S”, porém, 
na região central da curva, a mesma se comporta como uma reta e, nesse intervalo, 
é determinado como referência a calibração da espectrofotometria conforme 
demonstrado na figura abaixo, onde é possível perceber a relação entre a 
concentração e a absorbância. 
 
Figura 6 - Exemplo de Curva de Calibração. 
Outro fato importante que deve ser considerado no momento da elaboração 
dos balões volumétricos padrões é a determinação de um ponto denominado “branco”, 
 
 10 
ou seja, um recipiente onde a concentração do analito seja igual a zero, portanto, o 
conteúdo é equivalente apenas a água, diluentes e os demais reagentes utilizados 
pala coloração da amostra. Dessa forma, para obtenção do resultado da absorbância 
do analito presente nos demais balões volumétricos, basta subtrair-se a absorbância 
obtida em cada balão volumétrico pela absorbância obtida no balão volumétrico 
“branco”, o que nos permite construir a curva de calibração com base na absorbância 
do analito em diferentes concentrações. Ressalta-se que para realização da leitura 
espectrofotométrica, é necessário utilizar-se a cubeta, que é um recipiente padrão em 
formato de cubo com duas faces translúcidas e com tamanho padronizado de 1 
centímetro, de forma a garantir que o caminho óptico (comprimento que a onda 
eletromagnética atravessa na amostra) seja sempre o mesmo. 
Conforme mencionado anteriormente, no presente experimento prático, se faz 
necessário promover uma coloração dos padrões para que a amostra possa ser 
analisada de modo que o espectrofotômetro possa realizar a leitura. A coloração, 
nesse caso, é obtida através de uma reação de oxi-redução do paracetamol (analito 
da amostra deste experimento) e, para tanto, serão utilizados como reagentes, o 
ferrocianeto de potássio e sulfato férrico. 
Após a realização de todos esses procedimentos será possível realizar a leitura 
da amostra e obtenção da respectiva absorbância, tornando assim possível a 
determinação da concentração do analito na amostra. 
A partir dos dados obtido como resultado, é possível aplicar a lei de Lambert-
Beer, em que a partir do caminho óptico, comprimento de onda, concentração e 
absorbância é possível determinarmos o coeficiente de absortividade molar, que 
também define a angulação do intervalo da reta da curva padrão, pois também é 
representado pelo coeficiente da variável “x”. Simplificadamente, a partir da curva 
padrão é possível obtermos a equação de reta e, consequentemente, a partir dela, 
determinarmos a concentração do analito na amostra. Além disso, é possível 
utilizarmos o coeficiente de absortividade molar também para validação das condições 
do equipamento utilizado no experimento no que tange fonte de energia, estado a luz 
emissora, dentre outras falhas pertinentes aos materiais utilizados. 
 
 
 
 
 11 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Ao final desta atividade experimental espera-se que o aluno seja capaz de: 
- Determinar o teor de Paracetamol através da espectroscopia por reação de oxi-
redução. 
- Treinar as técnicas de diluição quantitativa, construção de curva de calibração, e 
varredura espectral para determinação de comprimento de onda utilizando 
espectrofotometria no visível. 
 
2.2 MATERIAIS REAGENTES 
- Agitador magnético e barra 
- Béqueres de 100 mL 
- Grau de porcelana com pistilo 
- Bastão de Vidro 
- Bureta de 25 mL com suporte e garra 
- Pipeta volumétrica de 25 mL 
- Proveta de 50 mL 
- Erlenmeyers de 125 mL 
- Pera de borracha 
- Balões Volumétricos de 50 mL 
- Pipeta volumétrica de 10 mL 
- Espectrofotômetro 
- Cubeta 
- ÁGUA PURIFICADA 
- Comprimido de Paracetamol 750mg 
- Álcool etílico P.A 
- Ferricianeto de potássio 1,0mM 
- Sulfato férrico 97% 1,0mM 
- Solução de Paracetamol PA 10µg/mL. 
 
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 
 12 
2.3.1. Preparo das Soluções Padrão de Leitura 
2.3.1.1. Preparar soluções, de cinco concentrações, a partir da solução padrão de 
paracetamol 10µg/mL. 
2.3.1.2. Para preparar das diluições completar uma bureta de 25mL com a solução 
padrão de paracetamol 10µg/mL. 
2.3.1.3 Transferir para os balões volumétricos de 50mL numerados de 1 a 4 volumes 
de 25; 20; 15; 10 e adicionar volumes fixos de reagentes a 6 balões volumétricos de 
10mL de solução de sulfato férrico 1,0mM e 10mL de solução de ferricianeto de 
potássio 1,0mM, no 5º balão completar até o menisco com solução padrão e no 6º 
balão completar até o menisco com água. 
2.3.1.4 Reservar os balões pelo tempo de 30 minutos do início da reação. 
2.3.1.5 Realizar as leituras fotométricas colocando as soluções em cubeta do 
espectrofotômetro 
 
2.3.2 Preparo da Amostra de Comprimido de Paracetamol 
2.3.2.1 Determinar o peso médio de 5 comprimidos de um mesmo lote da amostracomercial. 
2.3.2.2 Macerar os comprimidos até a obtenção de um pó fino e homogêneo. 
2.3.2.3. Pesar em um béquer de 250mL e dissolvido com água destilada uma porção 
equivalente a 5mg do fármaco. 
2.3.2.4 Transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 2,5mL com o auxílio 
de um funil analítico e completar o volume com água deionizada. 
2.3.2.5 Foi retirada uma alíquota de 2,5mL e transferida para um balão volumétrico 
de 50mL com o auxílio de um funil analítico e papel filtro, em seguida adicionar 10mL 
de solução de sulfato férrico 1,0mM e 10mL de solução de ferrocianeto de potássio 
1,0mM e completar com água deionizada. 
2.3.2.6 Reservar os balões pelo tempo de 30 minutos do início da reação. 
2.3.2.7 Realizar as leituras fotométricas colocando as soluções em cubeta do 
espectrofotômetro 
 
 
 
 
 
 13 
2.3.3 Determinação do Comprimento de Onda por Varredura 
2.3.3.1. Das soluções padrão separar a solução do balão volumétrico de número 
3 e realizar a varredura dos comprimentos de ondas do espectrofotômetro iniciando 
no 400 nm e finalizando 800 nm com intervalos de 50 nm entre leituras. 
2.3.3.2 Determinar o comprimento de onda com maior absorbância. 
 
2.3.4 Construção da Curva de Calibração 
2.3.4.1. Das soluções padrão determinar a absorbância de cada um dos 6 balões em 
cada cubeta, com o espectrofotômetro fixo no comprimento de onda com maior 
absorbância. 
2.3.4.2. Anotar a absorbância de cada solução em cada balão. 
 
2.3.5 Determinação da Absorbância da Amostra 
2.3.5.1. Das solução da amostra determinar a absorbância da cubeta, com o 
espectrofotômetro fixo no comprimento de onda com maior absorbância. 
2.3.5.2. Anotar a absorbância. 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
2.4 RESULTADOS 
1) Escreva as Equações geral, iônica da reação. 
Resultados Obtidos: 
 
Preparo das Soluções Padrão Resultados 
Concentração final do padrão no balão 1 (µg/mL) 10x25/50 = 5ug/mL 
Concentração final do padrão no balão 2 (µg/mL) 10x20/50 = 4ug/mL 
Concentração final do padrão no balão 3 (µg/mL) 10x15/50 = 3ug/mL 
Concentração final do padrão no balão 4 (µg/mL) 10x10/50 = 2ug/mL 
Concentração final do padrão no balão 5 (µg/mL) 10x30/50 = 6ug/mL 
Concentração final do padrão no balão 6 (µg/mL) 10x0/50 = 0ug/mL 
Amostra de Comprimido de Paracetamol 
Peso Médio dos Comprimidos de Paracetamol (mg) 1,0932g 
Massa de Comprimido de Paracetamol (mg) 0,0763g 
Determinação do Comprimento de Onda por Varredura 
Absorbância do balão 3 em 400 nm 0,605 
Absorbância do balão 3 em 450 nm 0,440 
Absorbância do balão 3 em 500 nm 0,351 
Absorbância do balão 3 em 550 nm 0,300 
Absorbância do balão 3 em 600 nm 0,265 
Absorbância do balão 3 em 650 nm 0,235 
Absorbância do balão 3 em 700 nm 0,215 
Absorbância do balão 3 em 750 nm 0,205 
Absorbância do balão 3 em 800 nm 0,182 
Construção da Curva de Calibração 
Absorbância do balão 1 0,506 - 0,581 = - 0,075 
Absorbância do balão 2 0,548 - 0,581 = - 0,033 
Absorbância do balão 3 0,574 - 0,581 = - 0,007 
Absorbância do balão 4 0,518 - 0,581 = - 0,063 
Absorbância do balão 5 0,555 - 0,581 = - 0,026 
Absorbância do balão 6 0,581 - 0,581 = 0 
Determinação da Absorbância da Amostra 
Absorbância do balão da Amostra 0,674 – 0,581 = 0,093 
Equação da Reta Y = 0,0052x – 0,6161 
R2 = 0,1409 
Concentração de Paracetamol (mg) 104,9 mg/mL 
Tabela 1 - Resultados Obtidos: Preparo de Soluções; Peso e Massa do Paracetamol; Leituras Espectroscópicas e 
Determinação de Equação da Reta e Concentração do Analito. 
Conforme mencionado anteriormente, foi realizada a diluição do analito a 
partir de um padrão conhecido de paracetamol com concentração de 10ug/L. Após a 
 
 15 
adição dos reagentes de coloração, foram obtidas seis amostras com tonalidades 
diferentes, conforme demonstrado na figura abaixo. Os balões volumétricos 
numerados em sua base de 1 a 6 e o balão contendo a amostra foi identificado com a 
letra “A”. As concentrações de cada balão volumétrico estão discriminadas na tabela 
1 acima. 
 
Figura 7 - Soluções Padrão 
O balão volumétrico número 3 apresentou concentração mediana e, por isso, 
foi escolhido para realização da curva de varredura. As absorbâncias foram medidas 
com ondas de comprimento entre 400nm e 800nm em um intervalo de 50nm; as 
absorbâncias obtidas estão descritas na tabela 1 acima. Com base nessas 
informações, foi possível confeccionar a curva de varredura ilustrada na imagem 
abaixo. 
 
Figura 8 - Gráfico Curva de Varredura 
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
300 400 500 600 700 800 900
Curva de Varredura - Comprimento de 
Onda (nm) x Absorbância
 
 16 
Como recomendado o procedimento, foi escolhido o comprimento de onda de 
400nm para leitura dos demais balões, visto que nesse comprimento de onda, o 
espectrofotômetro apresentou a maior absorbância da curva de varredura conforme 
apresentado na figura acima. 
A leitura espectroscópica dos demais balões apresentou valores negativos 
que estão inseridos na tabela 1 acima. A partir desses dados, foi possível elaborarmos 
a curva de calibração correlacionando a concentração de cada balão com a sua 
respectiva absorbância, conforme demonstrado na imagem abaixo. 
 
Figura 9 - Gráfico Curva de Calibração 
A partir da curva de calibração é possível obtermos a equação da reta que 
correlaciona a concentração do analito e a absorbância, ou seja, com o auxílio dessa 
equação é possível, a partir da absorbância obtida, determinarmos a concentração do 
paracetamol. 
A leitura espectroscópica da amostra está descrita na tabela 1 acima. Assim 
sendo, os cálculos de determinação da concentração paracetamol na amostra estão 
descritos na imagem abaixo, em que “Y” representa a absorbância e “x” representa a 
concentração do analito.
Figura 10 - Cálculo da Concentração de Paracetamol na Amostra 
 
y = -0,0052x - 0,0161
R² = 0,1409
-0,08
-0,07
-0,06
-0,05
-0,04
-0,03
-0,02
-0,01
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Curva de Calibração - Concentração (ug/mL) x 
Absorbância
 
 17 
 Considerando-se as diluições realizadas, para obtenção da concentração de 
paracetamol em miligramas, é necessário multiplicar-se pelo volume diluído e dividir-
se pela alíquota. A ilustração e os cálculos desse processo estão demonstrados na 
figura abaixo 
 
Figura 11 - Ilustração da Diluição do Paracetamol 
 
Figura 12 - Cálculo de Determinação da Concentração de Paracetamol 
Contudo, vale a pena salientar que a curva de calibração, além de nos 
fornecer a equação da reta, nos fornece também o R2 e o coeficiente de absortividade 
molar (equivalente ao coeficiente de “x” na equação da reta); que por sua vez, são 
utilizado como parâmetros de confiabilidade quando comparados com a literatura e a 
farmacopeia brasileira. 
Analisando-se os resultados obtidos é possível perceber que o experimento 
não se encontra compatível com as referências da literatura e tampouco com a 
farmacopeia, visto que absorbâncias negativas como as obtidas não são comuns. 
Além disso a configuração da curva de calibração, evidentemente, não está similar a 
curva apresentada anteriormente na introdução deste experimento. Assim sendo, a 
análise de possíveis erros ocorridos durante o experimento foi feita em comparação 
com o procedimento descrito pela farmacopeia. O diagrama ilustrado na figura abaixo 
demonstra a análise de causa e efeito de possíveis problemas encontrados na 
execução do presente experimento. 
 
 18 
 
Figura 13 - Diagrama de Causa e Efeito para Análise de Erro de Execução do Experimento 
Após análise do diagrama acima é possível identificarmos que a leitura 
espectroscópica foi realizada com um comprimento de onda diferente daquele 
determinado pela farmacopeia de 257nm. O experimento, por sua vez, foi realizado 
utilizando-se o comprimento de maior absorbância da curva de varredura 
considerando-se apenas o espectro visível da luz, ou seja, 400nm. 
Como consequência de uma leitura com comprimento de onda inadequadopara 
o analito em questão, os resultados da curva de calibração não se mostraram 
cofiáveis, pois o coeficiente de absortividade molar obtido foi de 0,0052. Em 
contrapartida, o mesmo coeficiente apresentado pela farmacopeia para o paracetamol 
é de 715. 
Além disso, a farmacopeia também referencia um limite de erro (representado 
pelo R2) de 95% a 105%, uma variação de +/-5% em relação a 1,0; ou seja, o valor 
absoluto esperado do R2 deve estar entre 0,95 e 1,05. Como apresentado no gráfico 
de calibração e na tabela 1, o R2 obtido no experimento foi de 0,1409, representando 
assim, uma variação bem superior a aceitável pela farmacopeia. 
Consequentemente, considerando-se que o coeficiente de absortividade molar 
não é fidedigno a literatura e a farmacopeia, é possível concluir que os cálculos que 
nos permitiram chegar a concentração do analito na amostra tampouco refletem a 
realidade e, portanto, nos faz chegar em uma concentração falsa do analito. 
 
 
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3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
Após a realização, análise e discussão deste experimento, é possível concluir 
que os métodos analíticos podem mostrar-se muito eficazes para identificação 
analítica quantitativa de amostras, podendo ser aplicadas nas mais diversas áreas da 
farmácia, diagnóstica, controle de qualidade, dentre outras. 
Além disso, nos permite concluir, também, a importância de consultar-se 
previamente a literatura e referencias da farmacopeia em relação aos ensaios do 
fármaco em questão de modo a evitar erros durante a análise quantitativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719: 
apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p. 
bsjoi.ufsc.br/files/2010/.../Modelo_de_relatorio_tecnico-cientifico.do 
 
Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica, Guanabara Koogan, Compri-Nardy 
M., Stella M.B., Oliveira C. (2009), 200 págs. 
Silverstein, R.M.; Bassler, G. Clayton; Morrill, Terence C. Identificação 
Espectrométrica de Compostos Orgânicos. Tradução: Ricardo Bicca de Alancastro, 
Ph.D. 5a ed. Ed. Guanabara & Koogan. RJ. Brasil. 
D.C. Harris, Análise Química Quantitativa, 6a Ed, Rio de Janeiro, LTC, 876 pp, 2005. 
D.A. Skoog, F.J. Holler e T.A. Nieman. Princípios de Análise Instrumental, 5a Ed, 
Bookman, Porto Alegre, 836 pp, 2002.

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