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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária Departamento de Economia Professor Dr. Rogério César de Souza Macroeconomia I Data: 28/04/2015 1) Faça a distinção, para o modelo clássico e para Keynes, dos determinantes: a) do produto (ou renda); b) da taxa de juros; c) da demanda por moeda. 2) No capítulo 2 da Teoria Geral, Keynes apresenta os dois postulados fundamentais da teoria clássica do emprego. Diga quais são eles, explique-os e apresente a crítica que Keynes fez a cada um deles. 3) Explique o princípio da demanda efetiva apresentado no capítulo 3 da Teoria Geral de Keynes. 4) O que é a propensão a consumir? Quais os fatores que a determinam? Qual é a importância dela, para Keynes, na determinação do emprego? 5) Explique o que é o multiplicador e sua relação com a renda. RESPOSTAS: 1) a) Para os clássicos: A oferta agregada, as condições tecnológicas e o estoque dos fatores de produção determinavam o produto. Para Keynes: O que determina o produto é o volume de emprego, o valor das vendas, das compras e o equipamento de capital. b) Clássicos: A taxa de juros é determinada pela oferta de fundos (poupança) e pela demanda por estes fundos (investimentos). Keynes: A taxa de juros é determinada no mercado monetário, pela oferta e demanda de moeda. c) Clássicos: Determinada pela dicotomia clássica, onde a quantidade de moeda não afeta variáveis reais, somente variáveis nominais, como preço nominal e salário nominal, já que a moeda é neutra. Keynes: A demanda pela moeda é determinada pela precaução, especulação e por transações. 2) Postulados: 1º “O salário é igual a produtividade marginal do trabalho.” 2º “A utilidade do salário, dado um determinado nível de emprego, é igual à desutilidade marginal deste mesmo volume de emprego.” Keynes aceita o primeiro postulado, já que pode ser entendido como o salário igual ao produto da ultima peça produzida pelo trabalho. Já o segundo postulado, ele rejeita, já que esse vai de encontro com a visão de desemprego voluntário, que era uma visão dos clássicos a qual Keynes discordava, para ele o desemprego era involuntário. 3) A demanda efetiva é um equilíbrio de expectativas, que se estabelece no momento em que o empresário tem que decidir a quantidade de produto que irá produzir antes de iniciar a produção. Se a demanda agregada é superior à oferta agregada, os empresários expandem o emprego. De outro lado, se a demanda efetiva é inferior ao produto esperado, os empresários contraem o emprego. 4) Propensão a consumir depende basicamente das condições do investimento. É a propensão a consumir e o nível de investimento que irão determinar, conjuntamente, o nível de emprego, e este, determinará o nível de salários reais. 5) A existência do multiplicador pode ser explicada como um aumento no investimento, que provoca, em um primeiro momento, um aumento no nível de renda; este aumento na renda aumenta o consumo (já que consumo depende de renda), etc. Então quando um investimento é feito, ele permite um aumento proporcionar ao tamanho da produção e por consequência haverá um impacto maior sobre os ganhos. Ou seja, quanto maior a propensão marginal a consumir, maior o multiplicador: PMgC => , ou seja,
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