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Trabalho - Consumidor

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CARMEN LIMA 						FERNANDO GARCIA
FLÁVIA PEREIRA						LUCAS LUDGERO
MIRELLE RIBAS						TALITA CANTU
Questão nº 01:
Inicialmente, tem-se que a vulnerabilidade é uma característica do sujeito, normalmente, do consumidor, de forma a gerar um desequilíbrio nas relações contratuais. Dessa forma, haverá necessidade de proteção da parte mais frágil.
Segundo a corrente maximalista, basta que o consumidor tire o produto ou o serviço da cadeia produtiva, independentemente do fim. Ou seja, há uma destinação fática, não prescindindo que o consumidor seja o destinatário econômico do bem. Dentro dessa teoria, a vulnerabilidade perde sua importância, vez que abrange muitas relações paritárias.
A corrente finalista defende que o consumidor é o destinatário final, tanto do ponto de vista fático, como do ponto de vista econômico, o produto ou o serviço não podem ser utilizados como incremento da própria cadeia econômica. Para os pensadores desta corrente, o artigo 2º, do CDC, é fundamental à proteção do sujeito mais fraco, pois o consumidor é a parte vulnerável.
De acordo com a corrente finalista aprofundada, consumidor deve ser interpretado de forma a minimizar os malefícios da vulnerabilidade. Assim, verifica-se no caso concreto se há uma vulnerabilidade que submeta a relação à proteção do CDC.
Questão nº 02:
Incide o CDC sobre os serviços remunerados, tem-se como exemplo destes os estacionamentos de supermercados, observa-se que, nesses serviços, os custos já estão inclusos no preço final, somado aos produtos ofertados.
Quanto aos serviços públicos, são de duas espécies: os remunerados mediante tributos, remuneração indireta, e os remunerados mediante taxas e tarifas, remuneração direta. Sobre os serviços de remuneração indireta não incide o CDC, já os serviços de remuneração direta referem-se a serviços prestados mediante contrato e, por seu turno, são submetidos às prerrogativas do artigo 22, do CDC. Dessa forma, tem-se que o CDC só abrange os serviços de remuneração direta.
Questão nº 03:
A) Falsa. Tendo em vista que o contrato contem cláusulas-padrão, uniformizadas, não quer dizer que há relação de consumo. Visto Art. 4°, I, CDC.
B) Verdadeira.
C) Falsa. Não é a natureza da cláusula discutida que determinará a relação, porém a natureza da relação em si. Art. 54, §1, CDC. 
D) Falsa. Como as empresas possuem a mesma estrutura, não há que se falar em casos de vulnerabilidade de pessoa jurídica diante de outra. Art. 4, I, CDC.
E) Falsa. Não há no caso em epígrafe relação de consumo. Incidirão as regras de uma relação civil e não de consumo. Art. 54, §1, CDC.
Questão nº 04:
A) Falsa. Fundamento legal: art. 51, IV, CDC.
B) Falsa. Fundamento legal: art. 51, IV, CDC.
C) Verdadeira.
D) Falsa. Fundamento legal: art. 51, IV, CDC. 
E) Falsa. Fundamento legal: art. 51, IV, CDC.
Questão nº 05:
A) A afirmativa está correta, pois o CDC estabelece normas de proteção e defesa especificamente ao consumidor, conforme seu artigo 1. Desse modo, não pode a empresa usufruir de suas prerrogativas, visto que é classifcado pelo mesmo como fornecedor, em seu artigo 3, por se tratar de pessoa jurídica privada que comercializa produtos e presta serviços.
B) O CDC só pode ser aplicado no caso dos estudantes demandarem mudança de cláusula contratual, visto que eles são os consumidores na relação. Nesse sentido, o CDC deixa claro em seu artigo 2, caput, que os destinatários finais do produto (no caso, os estudantes) são os consumidores.
C) Não há necessidade de que os fatos supervenientes sejam imprevisíveis. O CDC pode ser aplicado (em defesa aos consumidores) no caso da cláusula se tornar excessivamente onerosa a eles, independemente do caráter do fato superveniente, como dispõe o artigo 6 em seu inciso V.
D) A teoria da imprevisão não deve se aplicar, visto que só se considera quando sobrevém acontecimentos imprevisíveis e/ou inevitáveis que inviabilizem ou dificultam o adimplemento do contrato. A redação do artigo 6, inciso V, protege especificamente o consumidor, no caso em que uma cláusula contratual se torne excessivamente onerosa por conta de fato superveniente. Desse modo, o dispositivo legal vislumbra o princípio da onerosidade excessiva, e não a teoria da imprevisão.
Questão nº 06:
a)      FALSA.  O Artigo 6º, inciso VI, do CDC, dispõe sobre a prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. Cabe ressaltar que os direitos difusos são aqueles que dizem respeito a toda sociedade, pois qualquer dano ou benefício afeta toda a população.
b)      FALSA. O artigo 6º, inciso X, do CDC, deixa bem claro que o consumidor tem direito à adequada e eficaz prestação dos serviços públicos.
c)       FALSA. Conforme o artigo 6º, inciso V, do CDC, não só as cláusulas abusivas legitimam a revisão das cláusulas contratuais, mas também os fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Assim, visando o equilíbrio contratual, e considerando a hipossuficiência do consumidor, a revisão dos contratos acaba sendo uma consequência da cláusula rebus sic standibus, que fundamenta a Teoria da Imprevisão.
d)      VERDADEIRA, nos termos do artigo 6º, inciso VIII, do CDC.
e)      FALSA. Segundo o artigo 6º, inciso IV, do CDC, a proteção contra métodos comerciais coercitivos ou desleais é um direito básico do consumidor.
Questão nº 07:
a) Verdadeira – Art. 35, III
b) Falsa – Art. 33 – Venda por telefone, devem constar nome e endereço do fabricante na embalagem.
c) Falsa - Art. 34 – O fornecedor de produtos é solidário pelos atos de seus representantes autônomos.
d) Falsa – Art. 35, II – o fornecedor não poderá exigir que o consumidor aceite outro produto equivalente, mas o consumidor poderá e a sua livre escolha aceitar outro produto.
e) Falsa – Art. 32 – Cessada a produção a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo.
Questão nº 08:
A) Falsa. De acordo com o artigo 6, inciso VIII, o ônus da prova é possível desde que, no processo, e por requerimento, o juíz deliberar a hipossuficiência e a verossimilhança. Portanto, não surge obrigatoriedade apenas pela relação de consumo.
B) Falsa. O Art. 18 do CDC preza pela responsabilidade solidária de todos os participantes do ciclo de produção. Isto é, de todos aqueles que de algum modo contribuíram para a existência de "vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor" (art. 18)
C) Falsa. Há uma regra geral no art. 8 do CDC: a saúde e a segurança do consumidor em detrimento do mercado de consumo. Dessarte, nos casos em que o produto acarretam riscos à saúde ou segurança, é obrigatório aos fornecedores a notícia dos seus efeitos.
D) Falsa. o Art. 12, parágrafo primeiro expõe a hipótese em que um produto será considerado defeituoso, a saber: quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera. Ainda, porém, fornece expressividade maior o parágrafo segundo, do supracitado artigo: "O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado". 
E) Verdadeira. Desde que prove o fornecedor, segundo o art. 12, parágrafo 3, inciso III.
Questão nº 09:
A) Incorreta. De acordo com o caput do art. 33 do CDC, a oferta de produto ou serviço pode ser feita por telefone, todavia, conforme dispõe o parágrafo único do mesmo dispositivo legal, é vedada a onerosidade da respectiva chamada ao consumidor que origina a publicidade.
B) Correta. Art. 30, parágrafo único, CDC.
C) Incorreta. Caso o fornecedor de produtos ou serviços se recuse a cumprir oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor pode escolher livremente dentre três opções, sendo que uma delas é exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade, segundo a determinação do art. 35, I, CDC.
D) Incorreta. O CDC, no inciso III do seu art. 35, coloca como opção para o consumidor a rescisão do contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamenteatualizada, e a perdas e danos, caso o fornecedor recuse cumprimento de oferta, apresentação ou publicidade.
E) Incorreta. O direito a perdas e danos também é conferido ao consumidor no caso de rescisão do contrato, conforme prevê o art. 35, III, do CDC.

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