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Marc 1 | Isabella Afonso de 
Espondiloartrites 
 
 Conceitos gerais 
-O alelo HLA-B27 é fator de risco 
-A presença de oligoartrite assimétrica 
de membros inferiores e entesite 
-A presença de entesite do tendão de 
Aquiles 
- padrão do liquido sinovial: 
inflamatório 
-doenças reumáticas, de caráter 
inflamatório sistêmico, que envolvem o 
esqueleto axial (coluna vertebral, 
sacroilíacas e caixa torácica) e/ou 
periférico e que, em comum, possuem 
mecanismos genéticos e 
fisiopatológicos (HLA-B27), além de 
manifestações-satélite típicas (entesite 
e dactilite). 
-ETIOLOGIA: associação entre fatores 
genéticos, imunológicos e ambientais. 
- ATIVAÇÃO IMUNE> produção de 
citocinas inflamatórias > entesite 
-Fator Reumatoide negativo 
 
 
 
 Classificação 
 
-EpA em axiais (EpAax) e periféricas, a 
depender do comprometimento articular 
predominante. O termo EpA axial é 
utilizado para descrever a fase inicial da 
doença, em que ainda não existem 
alterações na radiografia simples de 
sacroilíacas (EpA não radiográfica). 
Quando estas ocorrem, a doença passa a 
ser chamada de EpA radiográfica, 
também conhecida como espondilite 
anquilosante (EA). 
 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
-Homem, caucasiano, com menos 
de 40-45 anos. 
- Presença do alelo HLA-B27 é fator 
de risco 
-Diversas hipóteses foram 
levantadas na tentativa de explicar 
o papel do HLA-B27 no 
desenvolvimento das EpA: a) teoria 
do peptídeo artritogênico; b) 
dimerização não canônica do HLA; 
c) resposta ao HLA-B27 mal 
dobrado. A via da IL-23 tem sido 
implicada na psoríase e na doença 
inflamatória intestinal (DII), duas 
condições que apresentam grande 
associação com EA. Múltiplas 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
interações (hits) genéticas da via 
IL-23 (IL-23R, STAT3, 
JAK2, TYK2, IL12B, IL12RB2, IL23 e 
IL7R) apresentam variabilidades 
semelhantes na EA, psoríase e 
doenças intestinais inflamatórias, 
demonstrando a relevância 
patológica desses polimorfismos 
nessas doenças. 
- principal manifestação 
extra-articular: Uveíte anterior 
aguda. 
-principal achado radiografico: 
Sacroiliite (ou sacroileíte); A 
presença de sindesmófitos e da 
“coluna em bambu” 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO: 
comprometimento inflamatório 
axial (espondilite e sacroiliíte), 
artrite periférica oligoarticular, 
dactilite, entesite e manifestações 
extra-articulares (uveíte, doença 
inflamatória intestinal e psoríase). 
 
LOMBALGIA CRONICA,PODE TER 
dor nas nádegas ou apresentar 
irradiação para face posterior das 
coxas. dor noturna e à rigidez pela 
manhã com duração de 1 hora ou 
mais. 
》 Critérios de Nova York 
 
 
 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
 
RX - E o primeiro exame a ser 
solicitado diante da suspeita 
clínica de EpA axial Deve ser 
avaliado de acordo com os 
critérios de Nova York modficados 
RNN - Deve ser solicitada apenas 
nos casos em que o RX 
apresenta-se normal e existe uma 
forte suspeita clínica de EpA axial 
(caracteristicas de EpA) 
 A alteração que permite classificar 
o paciente com EpA é o edema 
ósseo subcondal, embora outras 
alterações, como lesões 
gordurosas, erosões, esclerose 
subcondral possam estar presentes 
》TESTE DE SCHOBER 
MODIFICADO : a limitação da 
flexão da coluna é avaliada e 
quando alterada (variação inferior 
a 5 cm) 
 
 
 
TRATAMENTO DE 1° LINHA: 
Anti-inflamatório não esteroidal. 
 
 
•Sulfassalazina (SSZ): apenas 
para pacientes com predominância 
de comprometimento periférico. 
Dose de 2 a 3g/dia 
• Metrotrexato: recomendado 
apenas para as formas periféricas, 
na dose de 15 a 25 mg/semana 
• Medicamentos modificadores de 
doença biológicos (MMCDb): 
estão indicados os inibidores do 
fator de necrose tumoral diante de 
doença ativa e grave, definida 
clinicamente como BASDAI ≥ 4 e 
dor na coluna > 4 pela Escala 
Visual Analógica (EVA) de dor, 
além de falha terapêutica com o 
uso de pelo menos dois AINE ou, 
no caso de artrite periférica, falha 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
com sulfassalazina (ou 
metotrexato). 
 
 ARTRITE PSORIÁSICA 
 
♡Oligoartrite assimétrica início> 
poliarticular . 
♡ é um grupo heterogêneo de 
manifestações articulares 
inflamatórias crônicas em 
associação a psoríase cutânea ou 
unguento ou em pacientes com 
quadro cinco sugestivo no vigencia 
de história familiar de psoríase 
♡Fatores genéticos, ambientais e 
imunológicos estão envolvidos, e 
há uma grande associação com 
Sind. Metabólica 
 
-acomete homens e mulheres de 
forma semelhante, em todas as 
faixas etárias, mas surge mais 
frequentemente dos 20 aos 50 
anos. 
-A presença de artrite em 
interfalangeanas distais e 
depressões puntiformes nas unhas 
-A dactilite (“dedo em salsicha”) 
- alterações radiológicas: 
Neoformação óssea justa-articular 
(ou proliferação do periósteo) e 
erosões ósseas (inicialmente 
marginais e progredindo para o 
centro levando à formação da 
lesão tipo “pencil-in-cup”). 
 
- Tratamento com 
imunossupressor sintético: 
Metotrexato. 
-classe de imunobiológicos 
normalmente utilizada após 
falha ao metotrexato e 
anti-inflamatórios não 
esteroidais no tratamento: 
Antagonistas do fator de 
necrose tumoral (anti-TNF). 
ARTRITE REATIVA OU SIND. DE 
REITER 
 
♡tríade de artrite, conjuntivite e 
uretrite 
♡A Artrite Reativa é uma 
espondiloartrite caracterizada 
por artrite periférica, 
habitualmente acompanhada 
por manifestações 
extra-articulares que aparecem 
após infecções do geniturinário 
e gastrintestra 
♡Patógeno envolvido> 
Chlamydia trachomatis. Outros 
patógenos do TGI: Salmonella, 
Shigella,Yersinia, Campylobacter. 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
♡Oligoartrite assimétrica de 
membros inferiores. ( joelhos, 
tornozelos, pequenas 
articulação dos pes) 
- O ceratoderma 
blenorrágico e a balanite 
circinada 
- 1° Linha de tratamento: 
Anti-inflamatórios não 
esteroidais. 
 
 
 ARTRITE ASSOCIADA À 
DOENÇA INFLAMATÓRIA 
INTESTINAL (ARTRITE 
ENTEROPÁTICA). 
-sindesmófitos finos, regulares e 
simétricos 
-Oligoartrite assimétrica. 
- 1° linha de tratamento: Antagonistas do 
fator de necrose tumoral (anti-TNF). 
 
 
 
 
OSTEOARTRITE/ Artrose/ OSTEOARTRose 
 
 
Conceito 
 
-É a mais frequente entre as artrites, 
sendo causa importante de incapacitação 
decorrente de dor e/ou destruição articular 
-OA uma doença inflamatória, com 
progressão, na maioria das vezes, lenta e 
persistente, afetando a articulação como 
um todo. 
- prevalência de OA sintomática dos 
joelhos, uma das formas mais comuns, 
com 
confirmação radiológica: 
• 3,8%, sendo quase duas vezes maior 
em mulheres 
• 4,8% que em homens 
• 2,8% com pico aos 50 anos de idade. 
 
♡Considerada uma artropatia decorrente 
do envelhecimento; Insuficiëncia 
cartilaginosa decorrente de fatores 
mecânicos genéticos, hormonais, ósseos, 
metabólicos, que acarretam 
degradação do tecido cartilaginoso com a 
consequente remodelação óssea e algum 
grau de inflamação sinovial; 
Fatores de Risco Fator Genético, Lesão 
articular associada a esforço, Dano ao 
menisco 
-Trauma prévio, Lesão ligamentar, 
Malformações como displasia do quadril e 
doença de Legg-Perthes 
》A osteoartrite (artrose) é uma doença 
que se caracteriza pelo desgaste da 
cartilagem articular e por alterações 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
ósseas, entre elas os osteófitos, 
conhecidos, vulgarmente, como “bicos de 
papagaio”. 
A osteoartrite (0A) pode ser 
classificada em: 
》idiopática ou secundária e localizada ou 
generalizada; 
》LOCALIZADA = restrita a 1 ou a 2 
grupos articulares; 
》GENERALIZADA - envolve 3 ou mais 
grupos articulares; 
Na 0A secundária, o dano articular 
geralmente acomete poucas articulações 
(mais as que suportam carga, como 
joelhos, coxofemorais e coluna vertebral) 
FISIOPATOLOGIA 
As lesões afetam: 
• Cartilagem articular, Osso 
subcondral,Ligamentos, Meniscos de 
joelhos e Músculos 
•A cartilagem hialina, é composta por: 
condrócitos (principais células), colágeno 
tipo l, água e proteoglicanos; A cartilagem 
Articular hialina) é um tecido avascular e 
aneural que propiciauma superfície lisa e 
suave que recobre osso subcondral 
processo patológico na cartilagem da OA 
se desencadeia , pelo menos em parte, 
por alterações da homeostase, motivada 
principalmente por fatores mecânicos e 
inflamatórios, levando à desorganização 
da matriz que envolve água , colágeno 
tipo 1, proteoglicanos, 
glicosaminoglicanos entre outros 
-A rigor, há neoformação da matriz da 
cartilagem na OA, que pode levar à 
formação de osteófitos, que são 
estruturas de cartilagem calcificada que 
não cumprem função fisiológica, 
coexistindo com areas de degradação 
estados avançados, com redução de 
matriz e erosões extensas, percebem-se 
areas de fissuras podendo expor o osso 
subcondral, ao lado de segmentos de 
intensa atividade metabólica na 
cartilagem 
•Desequilíbrio degradação-reparação 
(mecanismo fisiológico de adaptação e de 
renovação tecidual); 
•Evolução da doença > afilamento da 
cartilagem hialina, sobrecarga do osso 
subcondral > esclerose subcondral e 4 
osteófitos (para dissipar carga). 
QUADRO CLÍNICO 
》O principal sintoma da 0A é a DOR 
ARTICULAR; 
》Dor de duração e intensidade variáveis 
de acordo com o estado evolutivo da 
doença; 
》Dor MECÂNICA (aparece com o início 
do movimento e melhora com o repouso); 
》 Outros sintomas: rigidez matinal, edema 
articular, parestesia dos dedos, perda do 
movimento; 
 
Apresentação clínica: Acometimento de 
mãos e joelhos, Dor localizada e 
acentuada exacerbada por movimento, 
Ausência de sinais sistêmicos 
inflamatórios 
Exame Físico: Deformidades, Aumento 
de volume articular, Calor local, 
Crepitações e limitações ao movimento 
passivo da articulação 
-Avaliar possíveis Instabilidades 
articulares decorrente de fragilidade de 
ligamento e/ou músculos 
-Sensação de click ou "claudicação" 
-Varismo e valgismo dos joelhos, valgismo 
do hálux 
-Desvio dos dedos das mãos com 
aumento o de volume nas 
interfalangeanas distais (nódulos de 
Heberden) e proximais (nódulos de 
Bouchard)
 
 
 
Marc 1 | Isabella Afonso de 
Diagnóstico 
》hemograma e bioquímica completos 
》dosagem de uricemia 
》medida da velocidade de 
hemossedimentação 
》proteína C reativa 
》exame de urina tipol 
》radiografia do tórax 
》Radiografia das articulações afetadas 
( maos, joelhos, quadril e coluna)》 
ACHADOS NA RADIOGRAFIA: Esclerose 
subcondral/ Redução assimétrica do 
espaço articular / Osteófitos / Cistos e 
Erosões ósseas (em casos mais graves), 
esclerose do osso subcondral, osteófitos, 
redução e desalinhamento do espaço 
articular, cistos e áreas de erosão 
 
ultrassonografia derrame articular e 
edema sinovial, podendo eventualmente 
ser útil no diagnóstico diferença 
 ressonância nuclear magnética é mais 
sensível em mostrar alterações precoces, 
como edema do osso subcondral e 
alterações meniscais, além de derrame 
articular mesmo leve e alterações da 
cartilagem 
Tratamento 
● Tem como objetivo alívio dos 
sintomas e melhora da mobilidade 
Não Farmacológico 
-Evitar situações de agravamento, 
Exercícios e práticas saudáveis 
-Uso de palmilhas e bengalas na AO de 
joelhos 
-Talas na AO de mãos 
-Redução do peso 
-Exercícios na água aquecida 
-Orientações dietéticas 
-Órteses 
-Manejo de Comorbidades 
Tratamento Farmacológico 
 
-Analgesia 
-AINE tópico (diclofenaco sódico, 
cetoprofeno) 
 
-Corticosteroides: injeção intra-muscular 
nos casos refratários a AINE 
-Ácido hialurônico: injeção intra-articular 
-Opioides fracos: codeína na falha ou 
contraindicação do AINE 
-Condroprotetores: associação de sulfato 
de glucosamina e sulfato de condroitina 
(reduziu a perda de espaço articular 
medida por radiografia em pacientes com 
AO de joelhos 
Tratamento Cirúrgico : artropatia 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Shinjo SK, Morera C Livro da Sociedade 
Brasileira de Reumatologia 2a ed (2' 
edição Editora Manole, 2020

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