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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * REUMATOLOGIA Exame Físico * * * EXAME FÍSICO: O exame físico do pcte reumático não pode se limitar ao aparelho locomotor, apesar de este ser fundamentalmente afetado pelo reumatismo, pois em grande nº de casos o acometimento das vísceras chega a ser o mais importante. O exame deve ser realizado com o paciente despido ou com menos roupas possíveis, em ambiente calmo e com boa luminosidade. * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte em pé, observa-se: Estado nutricional; Fácies; Pele (em busca de dermatoses, tumorações); Anomalias posturais e/ou antálgicas; Simetria; Trofismo; Proporções dos MM; Alterações da marcha; Mobilidade da coluna vertebral * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte sentado no leito, observa-se: Detalhadamente o rosto, o couro cabeludo, pele do tronco e MM; Tofos e nódulos (gota, febre reumática); Mucosa ocular; Mobilidade da coluna cervical; * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte sentado no leito, observa-se: Palpação da ATM, esternoclaviculares, ombros, cotovelos, punhos e art. interfalangeanas; Criteriosa observação dos dedos e unhas; Expansibilidade torácica; Exame neurológico dos MMSS; Reflexos patelar e aquileu. * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte em decúbito dorsal, realiza-se: Aferição da PA, ausculta cardíaca, palpação abdominal; Manobras p/ exame das articulações sacroilíacas, quadril, joelhos, tornozelos e dedos dos pés; Testes de sensibilidade cutânea de MMII. * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte em DD, realiza-se: Testes neurológicos : LASÈGUE: PF:ao lado do pcte, com uma mão no tornozelo e outra na reg ant do joelho. Ação: FT eleva o MI do pcte aproximadamente 80° ou dentro do limite doloroso, observando região da dor. Abaixa o MI levemente, realizando uma dorsoflexão. Observa referência de dor (IITT ou ciática?) * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte em decúbito ventral, realiza-se: Exame das articulações sacroilíacas, quadril, joelhos, tornozelos e dedos dos pés; Palpa-se apófises espinhosas e musculatura paravertebral; * * * EXAME FÍSICO – Inspeção Geral Com o pcte em decúbito ventral, realiza-se: Examina-se detalhadamente a pele, à procura de tofos, pontos dolorosos, espasmos e nódulos reumatóides ou da fibromialgia. * * * EXAME FÍSICO – Exame articular INSPEÇÃO : Comparar articulações homólogas, observando: Alteração do alinhamento; * * * EXAME FÍSICO – Exame articular INSPEÇÃO : Comparar articulações homólogas, observando: Forma; Volume; Alterações da pele; Deformidades e Hipotrofias musculares. * * * EXAME FÍSICO – Exame articular PALPAÇÃO : Confirma-se a existência das alterações sugeridas pela inspeção, como: Tumefação; Calor articular; Creptações; Derrames articulares; Existência de pontos dolorosos. * * * EXAME FÍSICO – Exame articular PERCUSSÃO: Método que oferece poucas informações para o exame do aparelho locomotor, assim como a ausculta, que quase só é empregada para detecção de creptações articulares ou tendíneas. EXPLORAÇÃO DA MOBILIDADE ARTICULAR: Detecta alterações na ADM, que se apresenta reduzida nos processos degenerativos, inflamatórios e periarticulares. * * * EXAME FÍSICO – Exame articular EXPLORAÇÃO DA MOBILIDADE ARTICULAR: Esse exame pode ser através de: Mobilização passiva; Mobilização ativa; Exploração ativa-assistida; ADM = medida (goniometria); comparada com articulação contralateral. A ADM normal varia c/ a idade, raça e presença de artropatia. * * * Exame Físico: Sinais Articulares INFLAMAÇÃO: Os sinais clássicos da inflamação em articulações são: Tumefação: Aumento de volume da articulação à custa de suas partes moles (membrana sinovial, cápsula e ligamentos). É fácil sua constatação em articulações distais. Notada geralmente pela inspeção, pode ser confirmada pela palpação, assim como pela perimetria c/ comparação bilateral. Rubor: Proporcional à intensidade da inflamação, acompanha c/ freqüência a tumefação, e sua ausência não descarta a inflamação. Apresenta variadas colorações (ligeiro rubor a tonalidades violáceas). * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Calor: Aferido preferencialmente com o dorso das falanges médias dos dedos indicador e médio, comparando-se sempre a temperatura encontrada com a articulação homóloga contralateral. Deve-se evitar erros: envolvimento em bandagens, compressas quentes, etc. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Derrame: É o aumento de volume do líquido sinovial no interior da articulação, sendo detectado nas grandes articulações pela palpação. Difere da tumefação periarticular, na qual a articulação está aumenta de volume localizado nas partes moles. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Os sinais inflamatórios podem ser detectados numa única ou em várias articulações ao mesmo tempo: Monoartrite: causa intrínseca (ruptura de menisco) ou extra-articular (AR) - fase pré-puberal: causa traumática, congênita ou artrite crônica da infância; - jovem: artrite gonocócica e gota; Obs: Deve ser considerada INFECCIOSA, até que se prove o contrário = URGÊNCIA. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Monoartrite: * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Poliartrite: + freqüente. Há 3 padrões principais: Aditivo: AR e LES; Migratório: Febre reumática e artrite gonocócica; Intermitente: artic. microcristalinas. O acometimento das articulações pode ser: Periférico; Axial; Misto ( + comum). * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares Poliartrite: * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares DEFORMIDADES : Alterações da forma normal das articulações, por variação de volume ou posição de seus componentes ósseos. Podem ser: - Congênitas (pé plano, genu valgo ou varo); * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares DEFORMIDADES : Surge durante desenvolvimento (alteração postural); * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares DEFORMIDADES : Surge no curso da deformidade: Nódulos de Heberden, na OA. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares RUÍDOS: Estalos: ruídos de tons altos e breve duração, ouvidos isoladamente. Geralmente indolores, sem importância clínica, sem alteração da função articular. Creptações: são menos bruscas, múltiplas e com freqüência incontável, c/ tons mais baixos. Pode ser audíveis à distância, exigir uso de estetoscópio ou serem perceptíveis qdo se aplica a palma da mão sobre a articulação em movimento. Ex: OA. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares LIMITAÇÃO DE ADM: Decorrente de alterações próprias das articulação ou de estruturas periarticulares. Do ponto de vista extra-articular, é causada por alterações neurológicas e miopáticas das bainhas e tendões ósseos, e até por retrações da pele por processos tróficos. Avaliada através da mobilização passiva, ativa-assistida, ativa-livre e contra-resitência. A ADM pode ser considerada parcial (anquilose óssea) ou total. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares BLOQUEIOS: Interrupção brusca do movimento, impedindo que a articulação retorne à situação articular inicial. Geralmente acompanhada de dor, derrame intra-articular e transitório, podendo se tornar persistente. Provocados por rupturas meniscais, corpos livres ou subluxações. * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares AUMENTO DA ADM: Com menor significado semiológico. Lassidão articular: ADM superior aos limites fisiológicos. Ex: enfermidades hereditárias (S. de Ehlers-Danlos); * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares AUMENTO DA ADM: Lassidão articular: * * * EXAME FÍSICO – Sinais Articulares AUMENTO DA ADM: Mobilidade patológica: lesões ligamentares, fraturas e hipotrofia muscular permitem o deslocamento da articulação até limites patológicos. Ex: Alterações neuropatológicas como a articulação de Charcot.
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