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TÓPICOS DE DIREITO I/DIREITO DE FAMÍLIA PROVA1

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TÓPICOS DE DIREITO I
RESUMO DA PROVA1!!!!
PODER FAMILIAR
Conceito, finalidade e caracteres.
Conceito: conjunto de direitos e obrigações, quanto à pessoa e bens do filho menor não emancipado, exercido, em igualdade de condições, por ambos os pais, para que possam desempenhar os encargos que a norma jurídica lhes impõe, tendo em vista o interesse e a proteção do filho. 
Ambos têm poder decisório em igualdade sobre a pessoa e os bens do filho não emancipado;
Havendo divergência, qualquer um deles pode recorrer ao juiz a solução necessária;
É simultâneo e igual aos genitores.
Características: 
Munus público: uma espécie de função correspondente a um cargo privado, sendo o poder familiar um direito-função e um poder-dever;
Irrenunciável: os pais não podem abrir mão dele;
Inalienável ou indisponível: não pode ser transferido pelos pais a outrem, titulo gratuito ou oneroso;
É imprescritível: já que dele não decaem os genitores pelo simples fato de deixarem de exercê-lo;
Incompatível com a tutela: não pode nomear tutor a menor cujo pai e mãe não foi suspenso ou destituído do poder familiar;
Relação de autoridade: vínculo de subordinação.
Abrangência do poder familiar.
A hipótese padrão é a da família na qual o pai e a mãe estão vivos e unidos pelo enlace matrimonial ou pela união estável, sendo ambos plenamente capazes. O poder familiar é simultâneo e de exercício de ambos os cônjuges ou conviventes. Pelo art. 1630 (CC) sujeitam-se, portanto, à proteção do poder familiar todos os filhos menores advindos, ou não, de relações matrimoniais; reconhecidos e adotivos. Os não reconhecidos pelo pai, ante o fato de ser a maternidade em regra sempre certa, submeter-se-ão, enquanto menores, ao poder familiar da mãe. Se esta for desconhecida ou incapaz de exercer o poder familiar, por estar sob interdição ou por ter sido suspensa ou destituída dele, será nomeado um tutor ao menor.
Conteúdo do poder familiar. 
O poder familiar engloba um conjunto de normas que abrangem tanto a pessoa quanto os bens do filho menor não emancipado.
Compete aos pais quanto a PESSOA dos filhos menores:
Dirigir-lhes educação e criação;
Tê-los em sua companhia e guarda;
Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casar (negando o consentimento, o magistrado poderá supri-lo);
Nomear-lhes tutor, por testamento ou documento autentico, se o outro dos pais lhe não sobreviver, ou vivo não puder exercer o poder familiar;
Representa-los, até os 16 anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
Reclama-los de quem ilegalmente os detenha (por meio da busca e apreensão);
Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
Compete aos quanto ao PATRIMÔNIO dos filhos menores:
A administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade ou não emancipados
Prática de atos idôneos a conservação e incremento do patrimônio, podendo celebrar contratos, pagar impostos, defender judicialmente, receber juros ou rendas, etc. Por outro lado, é vedado dispor dos imóveis pertencentes ao menor e nem contrair obrigações que ultrapassem os limites da simples administração. Provando a necessidade, podem os pais vender, hipotecar os imóveis, desde que haja autorização judicial. Se fizerem depósitos bancários em nome dos filhos menores, podem movimenta-los e até liquida-los, independente de autorização judicial.
*OBS: EXCLUIAM-SE DA ADMINISTRAÇÃO PATERNA E MATERNA AÇÕES DE COMPANHIA DE SEGUROS DE BANCOS, PERTENCENTES A MENORES SUJEITOS AO PODER FAMILIAR DE PESSOA ESTRANGEIRA. ESSAS AÇÕES SO PODERIAM SER ADMINISTRADAS POR BRASILEIROS*.
Sempre que, no exercício do poder familiar, colidirem os interesses dos pais com os dos filhos, a requerimento deste ou do MP, o juiz lhe dará curador especial para que fiscalize a solução do conflito de interesses de pais e filho: zelando pelo do menor.
O usufruto sobre os bens dos filhos menores que se acham sobre o seu poder.
O usufruto paterno ou materno constitui razão de imposição legal, dependendo de registro se cair sobre bem imóvel (direito irrenunciável). Segundo o art. 1400 do CC, os pais usufrutuários de bens dos filhos menores não são obrigados à caução. Não há necessidade de prestação de contas.
O usufruto legal recai sobre todos os bens do filho. Entretanto as exceções são: os bens deixados ou doados ao filho com exclusão do usufruto paterno e os bens deixados ao filho, para fim certo e determinado.
O direito de usufruto, em regra, está associado à administração. Porém, pode haver usufruto sem administração e vice-versa. 
Suspensão do poder familiar. 
Na suspensão, o exercício do poder familiar é privado, POR TEMPO DETERMINADO, de todos os seus atributos ou somente parte deles, referindo-se a um dos filhos ou a alguns. Desaparecendo a causa que origem a suspensão, o pai poderá retornar ao exercício do poder familiar. 
São causas de suspensão do poder familiar:
Abuso do poder por pai ou mãe;
Falta aos deveres paternos;
Dilapidação do patrimônio do filho;
Pai ou mãe que der causa a situação irregular de menor;
Pai ou mãe que sofrer condenação por sentença irrecorrível por cometido crime cuja pena exceda a dois anos de prisão;
Alienação parental.
* OBS: A SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR ACARRETA AO PAI PERDA DE ALGUNS DIREITOS EM RELAÇÃO AO FILHO, MAS NÃO O EXONERA O DEVER DE ALIMENTA-LO.
Casos de destituição do poder familiar.
Sanção mais grave que a suspenção, sendo operada por decisão judicial. Esta ação pode ser promovida pelo outro cônjuge, por um parente do menor, por ele mesmo (se púbere), pela pessoa a quem se confiou sua guarda ou MP.
*OBS: A PERDA DO PODER FAMILIAR, EM REGRA, É PERMANENTE. Seu exercício pode ser, excepcionalmente, reestabelecido se provada a regeneração do genitor ou se desaparecida a causa que a determinou.
Será destituído do poder familiar, por ato judicial, o pai ou a mãe que:
Castigar imoderadamente o filho;
Deixar o filho em abandono material e/ou moral;
Praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
Incidir, reiteradamente, no abuso de sua autoridade, na falta dos deveres paterno-maternos, na dilapidação dos bens da prole e na prática dos crimes punidos com mais 2 anos de prisão.
Extinção do poder familiar.
Opera-se quando houver:
Morte dos pais ou do filho
Neste caso, deve haver a morte de ambos os pais já que a morte de um deles não extingue o poder familiar. Quando há o falecimento de ambos os pais, os filhos são colocados sob tutela.
Emancipação do filho;
Maioridade do filho;
Adoção;
Extingue o poder familiar do pai ou mãe carnal, transferindo-o ao adotante; se falecer o pai adotivo, não se restaura o poder familiar do pai ou mãe natural, nomeando-se tutor ao menor. 
Decisão judicial decretando a perda do poder familiar.
TUTELA
Conceito.
Instituto de caráter assistencial, que tem por escopo substituir o poder familiar. Protege o menor não emancipado e seus bens, se seus pais falecerem, foram declarados ausentes, suspensos ou destituídos do poder familiar, dando-lhe assistência e representação na órbita jurídica, ao investir pessoa idônea nos poderes imprescindíveis para tanto. 
Complexo de direitos e obrigações conferidos pela lei a um terceiro, para que proteja a pessoa de até 18 anos incompletos, que não se acha sob o poder familiar, e administre seus bens. 
Algumas características: 
Deverá assistir ou representar o tutelado;
Dirigir a sua educação;
Defender o tutelado;
Prestar-lhe alimentos e administrar seus bens;
Não poderá, sem autorização judicial, transferir o menor a terceiro ou entidades;
Exerce o munus público.
Espécies de tutela.
Quatro espécies de tutela: testamentária (documental), legitima, dativa e irregular. 
TUTELA TESTAMENTÁRIA.
Institui-se em virtude de nomeação pelo pai ou pela mãe de tutor aos menores, por ato de última vontade por meio de documento autêntico (instrumento particular ou escritura pública), desde que tenham o poder familiar. NÃO PODEM FAZER ISSO AVÓS PATERNOOU MATERNO. 
O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico deverá, no prazo de 30 dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato. Somente será deferida a tutela à pessoa indicada se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelado e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-la.
NULA SERÁ A TUTELA TESTAMENTÁRIA se feita por pai, ou mãe, que não seja detentor do poder familiar à época da lavratura do testamento, se apesar de ter sido feita no exercício do poder familiar, o genitor, ao falecer, não mais o possuísse, se feita por um dos pais e um deles ainda continuar vivo (podendo exercer o poder familiar). 
Aos irmãos órfãos será instituído apenas um tutor para que haja conservação da família, manutenção do vínculo afetivo, a mesma educação moral intelectual, religiosa e social e a administração de seus bens. 
TUTELA LEGÍTIMA. 
É a deferida pela lei, ouvindo-se, se possível, o menor, seus parentes consanguíneos na seguinte ordem: os ascendentes (preferindo-se o grau mais próximo) ou os irmãos ou tios (preferindo-se o grau mais próximo e os mais velhos aos mais moços). Entretanto, essa ordem pode ser alterada pelo magistrado visando benefício do menor e seus interesses, sempre observando a idoneidade do tutor. 
TUTELA DATIVA.
Oriunda de decisão judicial. Recairá sobre pessoa estranha, idônea, com aptidão para desempenho do cargo, moral ilibada e que resida no mesmo domicílio do menor. A tutela dativa opera-se quando: os pais não deixarem documento autêntico ou testamento nomeando tutor, inexistir parente consanguíneo do menor, não houver idoneidade dos parentes para exercer o cargo, há a exclusão, escusa ou remoção do tutor. 
Cabe tutela dativa mesmo quando os pais do menor estiverem vivos. As condições são: quando há a destituição ou perda do poder familiar ou se penalidade for imposta ao pai e mãe não puder exercer o poder familiar. Os menores abandonados ou desamparados, mesmo que não sejam órfãos, terão tutores nomeados por um juiz ou serão recolhidos a estabelecimentos públicos com tal finalidade. Não existindo estes estabelecimentos, ficarão sob tutela de voluntários em lares provisórios. 
Impedimentos para exercício da tutela.
O que não tiverem a livre administração de seus bens (memores de 18 anos, interditos, pródigos, falidos);
Os que se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor, devido a oposição de interesses;
Os inimigos do menor;
Os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes; 
As pessoas de mau procedimento ou falhas em probidade e as culpadas de abusos em tutorias anteriores;
O que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela (magistrado, promotor, escrivão).
Escusa ou dispensa dos tutores.
A tutela é um munus público, logo ninguém pode fugir dela. Porém, sua obrigatoriedade não é absoluta, havendo casos em determina a lei a escusa ou dispensa dos tutores.
Podem escusar-se da tutela: 
As mulheres casadas;
Os maiores de 60 anos;
Os que tiverem em seu poder mais de 3 filhos;
Os impossibilitados por enfermidade comprovada;
Os que habitarem longe do lugar onde se deve exercer a tutela;
Os que já estiverem no exercício da tutela ou curatela;
Os militares em serviço. 
Cessação da tutela.
Em relação ao tutelado: 
Quando atinge a maioridade;
Emancipação;
Se ele cair em poder familiar;
Serviço militar;
Morte.
Em relação ao tutor: 
Quando expirar o termo (de 2 anos, podendo ser prorrogado pelo juiz);
Se sobrevier escusa legitima;
Se for removido;
Se dilapidar o patrimônio do tutelado, se o maltratar, entregar-se a vícios incompatíveis com a tutela.
*OBS: O TUTOR DESTITUIDO DEVERÁ PRESTAR CONTAS E SERÁ NOMEADO OUTRO PARA SUBSTITUI-LO MESMO ANTERIORMENTE À APROVAÇÃO DAQUELA PRESTAÇÃO DE CONTAS.

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