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Traqueostomia: Técnica Operatória e Complicações

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Conferência 11 – 21/10/14
TRAQUEOSTOMIA
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TÉCNICA OPERATÓRIA
Procedimento eletivo e entubação oro ou nasotraqueal prévia.
Monitorização adequada (fundamental!): controle de ECG, oximetria e pressão arterial (apenas uma pressão não invasiva já é suficiente).
Condições adequadas de assepsia CC ou CTI.
Posicionamento do pct: pescoço hiperextendido, com um cochim nos ombros.
Identificação dos pontos de referência: cartilagem cricoide e fúrcula esternal. A incisão na pele pode ser horizontal (mais estética) ou transversal (melhor visão do campo cirúrgico).
Anestesia local (xilocaína injetável sem vasoconstrictor) + geral.
Divulsão romba da muclatura.
Divulsão da fáscia pré-traqueal.
Afastamento ou secção do istmo da tireoide.
Abertura no terceiro anel cartilaginoso.
Colocação e insuflação da cânula endotraqueal.
COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
	Hipóxia – arritmias – hipotensão – parada cardíaca. Hemorragia. Lesões estruturais vizinhas (tireoide, nervo laríngeo recorrente, artéria inominada e esôfago). Falso trajeto, pneumotórax e enfisema subcutâneo.
COMPLICAÇÕES TARDIAS
	Infecção pele, traqueia, pulmonar, mediastinite e sepsis.
	Hemorragia local, traqueia e artéria inominada.
	Obstrução aguda acúmulo secreção, rolha.
	Lesão traqueal ulceração e necrose da mucosa.
	Estenose traqueia retração fibrosa e granuloma.
	Traqueomalácia, estoma persistente, fístula traqueoesofágica (no momento que aspiramos esse pct, vemos a característica do líquido) e cicatriz – queloide.

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