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4.1 - EQUIVALENCIA DE CAPITAIS A equivalência de capitais ocorre na capitalização simples e na capitalização composta, e os conceitos nos dois regimes são os mesmos. Ela geralmente é utilizada para renegociação de dívidas. É possível ter dois ou mais capitais que podem estar em datas diferentes. Levando-os para uma única data, com determinada taxa de juros, se os valores deles nessa data forem iguais, os capitais são equivalentes. Você já deve ter se deparado com a dúvida sobre o que é melhor: comprar à vista ou a prazo? A resposta é: depende. Nas compras parceladas, é importante considerar que a quantidade de prestações e as taxas de juros podem variar conforme a instituição bancária. No entanto, o parcelamento é a melhor opção quando não há desconto para a opção à vista e/ou quando não há juros cobrados em cada parcela. Outro aspecto fundamental é ter certeza sobre que tipo de juros está sendo aplicado: simples ou compostos. Neste Desafio, você vai poder aplicar seus conhecimentos e decidir com base em uma situação prática. Diante desse cenário, para decidir o que fazer, você deve responder as seguintes perguntas: 1. Que variáveis estão envolvidas no problema apresentado e qual é a fórmula da matemática financeira que pode ser utilizada para solucioná-lo? 2. Até que valor é vantajoso comprar o celular à vista? A equivalência de capitais é utilizada recorrentemente na renegociação de dívidas, em particular na substituição de um conjunto de títulos por outro equivalente ao primeiro. A ideia é que, ao final, os capitais produzam valores iguais. A data para a qual os capitais são transportados é chamada de data focal, e é preferível que ela seja escolhida de modo a facilitar ao máximo o trabalho do cálculo. Na equivalência de capitais, dois valores ou mais, tanto na convenção linear como na exponencial, são transportados a uma data comum e com a mesma taxa; se os resultados forem os mesmos, esses valores são equivalentes. Neste Infográfico, você vai conferir uma linha do tempo que melhor representa esse tipo de situação. A equivalência de capitais se refere a um valor atual ou nominal (valor futuro) que, centrado em uma data qualquer no fluxo de caixa, revela o mesmo valor com o qual se deseja comparar. Dessa forma, se torna indiferente o recebimento hoje ou em qualquer data no futuro. No capítulo Equivalência de capitais, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que os conceitos que dizem respeito à equivalência de capitais geralmente são utilizados em renegociação de dívidas. O conceito de equivalência de capitais é muito importante nas aplicações da matemática financeira. Ele se aplica a juros simples, mas na prática há maior recorrência em juros compostos. Uma das utilidades desses conceitos é a renegociação de dívidas. Nesta Dica do Professor, você vai acompanhar o cálculo da equivalência de capitais por meio de um exemplo de troca de dois títulos por apenas um, vencível em data posterior. Além dos conceitos revisitados, o caso prático vai facilitar sua compreensão sobre o assunto. É frequente a necessidade de antecipar ou de prorrogar títulos nas operações financeiras. Às vezes, queremos substituir um título por outro ou por vários. De modo geral, tais questões dizem respeito à comparação de valores diferentes referidos a datas distintas, considerando-se determinada taxa de juros. Neste Na Prática, acompanhe o pagamento de duas dívidas que vão ser substituídas por apenas um pagamento, na mesma data. Uma delas vai ser quitada com atraso, e a outra, antecipada.