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PROJETO INDISCIPLINA SOB UMA NOVA ÓTICA PASSEIDIRETO

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0 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNA XXXX – MATRÍCULA XXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO INDISCIPLINA SOB UMA NOVA ÓTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO - INDAIATUBA 
2015 
1 
 
ALUNA XXXX – MATRÍCULA XXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO INDISCIPLINA SOB UMA NOVA ÓTICA 
 
 
 
 
 
Projeto Político-Pedagógico do Curso de 
Pedagogia como componente curricular 
para a formação docente dos alunos da 
Universidade Paulista (UNIP) 
 
 
 
 
Orientadora: Renata Pereira de Souza 
 
 
 
 
 
 
POLO - INDAIATUBA 
2015 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3 
2. TEMA.......................................................................................................................4 
3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................4 
4. SITUAÇÃO-PROBLEMA...................................................................................5 e 6 
5. PÚBLICO ALVO......................................................................................................6 
6. OBJETIVOS.......................................................................................................6 e 7 
7. EMBASAMENTO TEÓRICO..............................................................................7 e 8 
8. PERCURSO METODOLÓGICO..................................................................8, 9 e 10 
9. RECURSOS...........................................................................................................10 
10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..............................................................10 e 11 
11. AVALIAÇÃO........................................................................................................11 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................11 e 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia é tratado como 
componente curricular para a formação do pedagogo. Tem como base legal a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) nº 9.394/96, as Diretrizes 
Curriculares Nacionais da Formação Docente postas no Parecer CNE/CP nº 9/2001 
e no Parecer nº CNE/CP 2/2002. 
Segundo as Normas Gerais de Graduação da Universidade Paulista (UNIP) a 
prática ou a sua representação é um componente curricular e possui vínculo com as 
vivências em ambientes educacionais. A prática e a teoria estão atreladas, a prática 
é o modo como às ações vão sendo feitas e a teoria procura conceituar e dar 
significado a estas ações. 
Este projeto sugere uma proposta de intervenção pedagógica em uma 
realidade educacional que apresenta dificuldades no enfretamento da indisciplina. 
A definição do tema da atual proposta de intervenção pedagógica deve-se ao 
grande número de queixas de profissionais da educação. E é um dos principais 
problemas das escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. TEMA 
Projeto Indisciplina Sob Uma Nova Ótica 
 
3. JUSTIFICATIVA 
A profissão docente tem enfrentado um momento delicado e segundo Philippe 
Perrenoud nunca foi tão difícil ser professor. O papel da escola tem se ampliado e 
exercer a profissão está cada vez mais difícil. 
Entre tantas dificuldades enfrentadas pela profissão docente o assunto que 
tem liderado as listas de queixas é a indisciplina. Na escola tradicional a disciplina 
era pré-requisito, os alunos que não se enquadrassem no modelo desejado eram 
separados ficando de fora. 
A escola atual inclusiva pautada numa abordagem pedagógica teoricamente 
fundamentada e subsidiada pelas políticas educacionais reconhece o direito do 
aluno à educação. 
Segundo uma pesquisa realizada pela Nova Escola e o Ibope em 2007 com 
500 professores do Brasil mostrou que 69% dos entrevistados apontavam 
indisciplina e a falta de atenção como os maiores problemas na sala de aula. 
O problema tem gerado desgaste nos professores e muitos se sentem 
desestimulados a continuarem na profissão. Muitos educadores se encontram 
desmotivados para o trabalho docente, estudos tem revelado que cerca de 20 a 40% 
do tempo destes profissionais é usado para resolver esses conflitos. Mas o problema 
de fato é a falta de habilidade e adequação do processo de ensino. 
Grande parte dos educadores não sabe lidar com situações de conflito em 
sala de aula. E acabam terceirizando o problema à família que também não tem a 
menor ideia de como resolver. 
No choque com realidade o docente percebe que a formação inicial não tratou 
tais problemas, e essa deficiência é intensificada pela falta de formação continuada 
a respeito desse assunto. 
As estratégias de contenção que muitas escolas adotam para enfrentar a 
indisciplina tem se mostrado ineficientes. Estudos mostram que esses conflitos têm 
aumentado até mesmo nas escolas mais rígidas. 
 
 
 
5 
 
 
4. SITUAÇÃO-PROBLEMA 
A indisciplina é um desvio de conduta, transgressão às regras, desobediência 
às ordens e pode significar coisas diferentes, mas é sempre um comportamento 
impróprio. Causando uma ruptura no contrato social da aprendizagem. 
Quanto às regras, existem as morais e as convencionais que não podem ser 
consideradas no mesmo patamar, porque a transgressão a uma regra moral sempre 
deve ser considerada de maior gravidade. 
Todo tipo de violência é indisciplina e está diretamente ligado a uma 
transgressão moral na intenção de ferir o outro fisicamente. O bullying é um tipo de 
violência moral característico entre pares, são ações agressivas, intencionais e 
praticadas repetidas vezes contra a mesma pessoa. Nem toda indisciplina pode ser 
considerada violência. 
A incivilidade é a falta de cortesia, respeito e consideração no convívio social. 
São as micro violências. E percebe-se na realidade que as escolas se preocupa 
apenas em ensinar as formalidades como ”por favor,” “com licença”, “obrigado” e 
isso não basta é preciso de fato ensinar como conviver socialmente. 
Toda incivilidade pode ser considerada indisciplina, mas nem toda indisciplina 
pode ser considerada incivilidade. Tem se percebido um aumento das incivilidades 
no ambiente escolar maior do que a violência. As incivilidades não ferem o código 
penal, mas ferem aquilo que é esperado de uma conduta socialmente desejável. 
A incivilidade é um conflito que ocorre entre pares, muitas vezes é ignorado 
pelos educadores quando ocorre entre alunos. Mas quando é dirigido a um educador 
é considerado uma atitude inaceitável. Com isso a indisciplina se perpetua passando 
uma imagem ao aluno que o respeito deve ser dirigido apenas a pessoas que tem 
poder e autoridade e não a um ser humano. 
Todo tipo de indisciplina é um problema ético. Todo indivíduo que tem esse 
desvio de conduta não possui a formação de uma personalidade ética. 
As causas da indisciplina pode ser desobediência, falta de sensação de 
pertencimento e o tédio. 
Segundo pesquisas de Piaget e outros teóricos a desobediência é presente 
em um indivíduo que não tem sua moralidade desenvolvida suficiente para criar um 
ambiente saudável de cooperação. 
6 
 
A desobediência se perpetua em um ambiente onde não se vê razão nas 
regras mal aplicadas,quando estas não têm como eixos norteadores os valores e 
princípios éticos. As regras precisam de princípios que às sustente e compreensão 
por parte dos alunos, caso contrário, a única forma de fazê-los obedecer é por meio 
do medo ou imposição de autoridade. 
A falta de sensação de pertencimento é de caráter afetivo. A indisciplina 
nesse caso revela uma sensação de mal estar diante daqueles pertencentes ao 
grupo. 
O tédio que muitas vezes cultivado pela escola é gerado em um ambiente 
onde as crianças e adolescentes são privados de relações de cooperação e 
envolvimento na aprendizagem. 
Para evitar um olhar cheio de preconceitos e propostas que não dão 
resultados é preciso ter um olhar abrangente. É preciso observar que a indisciplina é 
um desvio de comportamento presente também nas relações familiares, esportivas, 
políticas e comerciais. O que se percebe nessas relações é que quando as regras 
são ausentes, mal aplicadas ou impróprias geram desvios de comportamentos como 
desrespeito, deslealdade e agressões. 
O que tem acontecido na escola não é uma singularidade, é o reflexo do que 
acontece além dos seus muros, porque o problema em questão está presente na 
sociedade como um todo. 
Observando o cenário educacional percebe-se que nos diferentes conflitos as 
intervenções adotadas pelas escolas são repetidas e acabam confundindo e inibindo 
resultados. 
As estratégias de contenção adotadas por muitas escolas como regras de 
controle, punições, monitoramento, polícia na escola, trancas e cadeados 
conseguem resultados artificiais, mas a aprendizagem social não ocorre. 
 
5. PÚBLICO-ALVO 
Esse projeto visa o trabalho do supervisor escolar e do orientador educacional 
no apoio aos professores e funcionários, na instrução aos pais e um trabalho 
pedagógico estratégico com os alunos dos anos finais do ensino fundamental, do 
sexto ao nono ano. 
 
 
7 
 
6. OBJETIVOS 
O projeto objetiva mudança de perspectiva referente à indisciplina para que 
ocorra a mudança da realidade escolar. Contribuir para um ambiente de cooperação 
e respeito. 
Habilitar o professor para lidar com esses conflitos. Lidar com as causas dos 
conflitos. Instruí-los quanto à diferença entre autoritarismo e autoridade. Estimulá-los 
a refletirem sobre a própria postura frente a situações de conflito. 
Conhecer os princípios, valores e regras que regem um ambiente de 
cooperação. 
Adquirir um olhar mais atento às necessidades sociais e psicológicas dos 
estudantes. 
Proporcionar o desenvolvimento de habilidades sociais, formação ética e 
moral dos educandos. 
 
7. EMBASAMENTO TEÓRICO 
Houve grandes mudanças na escola e na sociedade. E as práticas 
pedagógicas continuam as mesmas. 
 
Antes de mais nada, é preciso compreender que houve profundas 
mudanças na escola, na sociedade e nas suas relações. Parece difícil aos 
educadores darem-se conta disto. O saudosismo ou o espírito de acusação 
estão muito fortes no cotidiano da escola. Agredidos, procuram 
inconscientemente algum alvo onde possam descarregar suas mágoas, 
suas incompreensões... (VASCONCELLOS, 1997, p.231) 
 
A prática pedagógica precisa ser refletida, os educadores precisam buscar soluções 
e o aperfeiçoamento da atuação profissional. 
 
Quando analisamos a posição dos educadores em relação ao problema 
disciplinar, encontramos certas representações mentais, incorporadas mais 
ou menos fortemente, mais ou menos conscientemente, que podem 
funcionar como "obstáculos epistemológicos" e, se não forem levadas em 
conta, dificultarem muito a construção de novas perspectivas de ação dos 
educadores. (VASCONCELLOS, 1997, p.234) 
 
8 
 
Segundo ALARCÃO (2011). Para atender às necessidades de uma sociedade 
em constante transformação, as escolas precisam ser dinâmicas e questionadoras. 
Isso não se cumpre se a docência é exercida de forma rotineira. 
É grande o desafio que os educadores têm encontrado em relação à 
indisciplina em sala de aula e na escola, tanto na pública como na particular, todavia 
com manifestações diversas(2) (VASCONCELLOS, 1997). Ainda, segundo 
Vasconcellos: 
Sem autoridade não se faz educação; o aluno precisa dela, seja para se 
orientar, seja para poder opor-se (o conflito com a autoridade é normal, 
especialmente no adolescente), no processo de constituição de sua 
personalidade. O que se critica é o autoritarismo, que é a negação da 
verdadeira autoridade, pois se baseia na coisificação, na domesticação do 
outro(p.248). 
 
Segundo Vinha (2009) Ficar irritado, gritar e castigar os que não se 
comportam como você quer - atitudes autoritárias e retrógradas - não adianta nada. 
Quando se tenta impor disciplina, a submissão e a revolta aparecem. "Hoje, isso não 
se sustenta mais. O mundo é outro". 
Para Freire (1989), a disciplina envolve autodisciplina. Cabe a cada indivíduo 
a busca pela autodisciplina. A indisciplina é a falta de regras, ou a desobediência às 
regras sem justificativa. 
Segundo La TaillePara (2008), a escola deve investir em formação ética no 
convívio entre alunos, professores e funcionários para vencer a indisciplina. 
Ajude os alunos a se tornar cidadãos propondo ações de caráter reflexivo e 
não moralizador. Lavelberg (2010). 
 
8. PERCURSO METODOLÓGICO 
Para combater a indisciplina é preciso uma formação da personalidade ética e 
moral. Essa formação é um processo que se desenvolve gradualmente, não é algo 
imediato. 
Os docentes precisam ter apoio e respaldo do supervisor e do coordenador. 
Esse respaldo precisa ser através de um acompanhamento nas práticas educativas, 
palestras para capacitação e formação continuada. 
Para o educador adquirir segurança na resolução de conflitos é preciso 
encarar o conflito como algo típico e normal nas relações. 
9 
 
É importante envolver as famílias no projeto, oferecer apoio e participação na 
busca de soluções. 
Uma das estratégias para se vencer a indisciplina é o respeito mútuo a 
criança ou adolescente precisam se sentir respeitados. Principalmente quando o 
professor reconhece os seus sentimentos. 
O educador precisa estabelecer com o educando uma relação de confiança. 
Ou seja, permitir que o aluno perceba que o seu sucesso educacional é a prioridade 
do professor. 
É necessário vencer o tédio por meio de situações vividas, significativas e 
planejadas conjuntamente. Através de situações desafiadoras que deem 
protagonismo ao aluno. 
É preciso maior eficácia e clareza no projeto pedagógico, participação 
consciente e efetiva de todos que compõe a comunidade escolar. A participação de 
todos na elaboração no código de conduta é o caminho para melhorar o 
desempenho escolar. 
É preciso reconhecer e discutir a distinção entre as regras morais que são as 
mais importantes e as convencionais. É importante discutir os problemas 
enfrentados pelos alunos e mostrar os princípios das regras como algo que organiza 
as relações e auxilia a convivência. 
São necessárias intervenções diferenciadas em cada tipo de conflito. A 
indisciplina não pode ser ignorada, quando o conflito é grupal deve ser tratado com o 
grupo, mas quando é individual o docente deve tratar de forma particular. 
O educador precisa ter reações sábias e equilibradas frente às situações de 
conflito. A paciência é essencial para utilizar o mau comportamento a favor da 
aprendizagem. É necessário dialogar entre as partes e ter coerência nos 
procedimentos. 
Por ser algo complexo, criança ou adolescente por si só não conseguirá 
resolver os conflitos sem a intermediação de um adulto capacitado que faça boas 
intervenções que ofereça auxilio na aprendizagem. 
O professor conquistará a autoridadeatravés do conhecimento de como se dá 
a aprendizagem e uma relação de respeito com aluno. A autoridade conquista a 
cooperação e o respeito enquanto o autoritarismo gera revolta e rebelião. 
É necessário trabalhar com conteúdos que abordem as questões morais e 
convivência social para criar um ambiente de cooperação. 
10 
 
O docente precisa criar um ambiente de cooperação que favoreça a 
autonomia, tornando o aluno participante no planejamento e nas ações. 
A vida pública precisa ser problematizada e discutida dentro dos espaços 
escolares. A ideia de participação social precisa ser permanentemente construída. É 
preciso desenvolver atividades pedagógicas que levem a reflexão e o entendimento 
crítico dos eventos que ocupam e preocupam a nossa vida em sociedade. 
 
9. RECURSOS 
Equipe escolar, alunos e famílias, ONGs onde serão realizadas visitas, filmes 
pré-selecionados de acordo com a faixa etária. 
 
10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
Esse projeto não possui tempo definido de duração. Essa proposta 
pedagógica precisa ser integrada nas práticas educativas habilitando os educadores 
a lidarem com os conflitos. Novas ações poderão ser integradas de acordo com as 
necessidades que surgirem. 
Primeiras ações: Reuniões bimestrais de suporte e instrumentalização 
pedagógica, dos supervisores e coordenadores com os docentes e funcionários da 
escola. Nessas reuniões, realizar discussões, estudos em grupo, assistir vídeos e 
palestras como os do educador, psicólogo e pesquisador da psicologia moral Yves 
de La Taille, e outros teóricos que dão ênfase no estudo do problema em questão. 
Realizar reuniões com as famílias dos discentes, discutir os problemas 
enfrentados, permitir a participação de todos no projeto, durante o ano letivo 
oferecer atendimentos individuais de apoio e orientações. As atividades propostas 
podem ser executadas conjuntamente. 
Desenvolvimento 
Atividade 1 
Rodas de conversa periódicas – O professor em uma postura atenciosa deve 
fazer levantamentos das principais situações de indisciplina no ponto de vista deles. 
Falar sobre os diversos tipos de indisciplina, discutir princípios, distinguir regras 
morais e convencionais. 
 
 
 
11 
 
Atividade 2 
Contrato pedagógico – Através do diálogo entre professor e alunos 
estabelecer o que é bom para todos, normas de conduta. Redigir uma carta dessas 
intenções e colocá-la visivelmente na sala de aula. 
Atividade 3 
Conteúdos – Trabalhar temas transversais que abordem a ética como: aborto, 
corrupção, pena de morte, eutanásia entre outros. Expor situações problemas e 
convidá-los a refletir e elaborar estratégias de ação. Realizar estudos em grupo. 
O professor deve encontrar o centro de interesse da turma como um todo. 
Realizar leituras críticas de documentos oficiais que abordem os direitos humanos. 
Atividade 4 
Análises de filmes – Muitos filmes abordam de forma subjetiva valores morais 
e éticos que deverão ser explicitados pelo professor. Os filmes podem oferecer 
experiências ricas, permite trabalhar a aprendizagem de forma lúdica, crítica e 
participativa. Exemplos de filmes: Uma Prova de Amor, Alma de Herói, O Voo, Pela 
vida de Um Amigo, entre outros. 
Atividade 5 
Trabalhos voluntários – Conhecer e promover ações de trabalhos voluntários 
em projetos sociais e destacar sua importância. A escola pode promover 
arrecadação de alimentos, agasalhos, brinquedos para ONGs, entidades e 
comunidades carentes. Promover visitas a esses locais. Conhecer diversos projetos 
sociais de ONGs. 
 
11. AVALIAÇÃO 
A avaliação deve ser feita por meio de reuniões e registros de 
acompanhamento durante todo o processo. O orientador deve buscar as 
informações necessárias com os professores, funcionários e famílias para poder 
identificar as mudanças e contribuições do projeto e possíveis mudanças de 
práticas. 
 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A indisciplina escolar precisa ser repensada. Os conflitos precisam ser vistos 
como oportunidades para se trabalhar valores e princípios. 
12 
 
A indisciplina atrapalha, incomoda e nunca acabará, mas se trabalhada de 
forma adequada pode oferecer grandes oportunidades de aprendizagem e 
crescimento. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Textuais 
ALARCÃO, Isabel. Formação docente e a escola reflexiva. Revista Nova 
Escola. Disponível em: http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/isabel-alarcao-
fala-formacao-docente-escola-reflexiva-629883.shtml. Publicado em JUNHO 
2011. Título original: Refletir faz a diferença 
FREIRE, P. et al . Disciplina na escola: autoridade versus autoritarismo. São 
Paulo: EPU, 1989. 
Lavelberg, Catarina. Formação moral e ética dos alunos-cidadãos. Disponível 
em: http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/formacao-moral-etica-alunos-
cidadaos-574481.shtml. Gestão Escolar, Edição 008, JUNHO/JULHO 2010. Título 
original: Formação de atitudes. 
La Taille, Yves de. “Nossos alunos precisam de princípios, e não só de 
regras”. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/fala-mestre-yves-
la-taille-466838.shtml. NOVA ESCOLA Edição 213, JUNHO/JULHO 2008. 
Vinha, Telma Pileggi. Conquistar autoridade com o conhecimento e o respeito 
ao aluno. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-
continuada/como-resolve-indisciplina-autoridade-moral-convencao-cooperacao-
autonomia-503230.shtml?page=3. NOVA ESCOLA Edição 226, OUTUBRO 2009. 
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Os desafios da indisciplina na sala de 
aula. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p227-
252_c.pdf Acesso em: 27 set. 2007 
Áudio visuais 
Atta Mídia e Educação - Conflitos na Escola parte 1 – Disponível em: 
https://youtu.be/ExoVrUy1hwk 
Atta Mídia e Educação - Conflitos na escola parte 2 – Disponível em: 
https://youtu.be/GbMDIdLQs-4 
Atta Mídia e Educação - Conflitos na escola parte 3 – Disponível em: 
https://youtu.be/97D-pXpkNvg 
13 
 
Como a escola pode prevenir conflitos - Yves de La Taille e Telma Vinha - 
Disponível em: https://youtu.be/_dmFKoV5x6k 
Como combater a indisciplina e as incivilidades? Yves de La Taille e Telma 
Vinha - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n5J9qgLnTY8 
Educação moral: os professores sabem trabalhar? - Yves de La Taille e 
Telma Vinha | Grandes Diálogos - Disponível em: https://youtu.be/rGcLCrysGTg 
Regras e princípios – Disponível em: https://youtu.be/87_MALfH-yI 
Sites 
http://revistaescola.abril.com.br/ 
http://www.gepem.org/site/

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