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Trabalho Cultura Hiago

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
FICHAMENTO ACADÊMICO Aluno: Hiago Augusto de Oliveira Lourenço
Disciplina: Cultura Religiosa II Professor: César Azevedo Carneiro
Citação da fonte: BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, terrorismo, religião e paz: desafio para o século XXI. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2009. 
1. Capitulo 1 – Como surgiu o Fundamentalismo
1.1 O capítulo descreve como o fundamentalismo se criou por meio do protestantismo norte-americano e ressurgiu no séc. XX por meio de pastores que publicaram a coleção de 12 fascículos teológicos. Os cadernos com 12 fascículos intitulados “Fundamentals: a testimony of the truth” tinham propostas rigorosas, ortodoxas e dogmáticas para que os fiéis não se orientassem pela liberdade de opinião e religião, que combatia o liberalismo nos EUA. 
2. O fundamentalismo protestante
2.1 Teólogos e Pregadores tomam a palavra bíblica ao extremo. 
2.2 Quando as escrituras são confrontadas com os conhecimentos científicos e históricos é considerada como a única verdade. 
3. O fundamentalismo católico
3.1 O fundamentalismo católico possui origem antiga e vasta, abordando o convencimento de ser o emissor da verdade absoluta e de ter a obrigação de levá-la aos perdidos. 
3.2 Esse fundamentalismo encobre os cristãos para o que é evidente, promover a vida,
sacrificando-a por normas de doutrinas inflexíveis..
4. O fundamentalismo islâmico
4.1 O islamismo tem um grande destaque nos meios de comunicacao provocando fortes discursoes no senario politico internacional.
4.2 O fundamentalismo ocorre quando no processo de transicao das escrituras na sociedade e organização do Estado.
4.3 Os fundamentalistas islâmicos combatem qualquer ideal que venha a desestruturar ou ameaçar essa cultura baseada na fé.
5. O fundamentalismo da globalização
5.1É colocado em xeque o sistema capitalista mundial, fazendo duras criticas a um império que atendendo interesse particular gera uma relação de interdependência ilusória.
5.2 A religião se apresenta como alternativa de representabilidade dos povos oprimidos.
6. O fundamentalismo neoliberal e científico-técnico
6.1 O autor condena a ideologia política do neoliberalismo que defendida pelos fundamentalistas se mostrou errante financeiramente, ecologicamente e politicamente.
6.2 A ideologia cientifica fundamentalista é criticada como irracional, pois destrói a vida e o planeta.
7. Dois tipos de fundamentalismo político: de Bush e de Bin Laden
7.1 Ambos os líderes, Bush e Bin Laden, justificam suas guerras em nome de um Deus.
7.2 Intolerantes, Bush e Bin Laden, usam do terror para reafirmar uma única verdade.
8. Choque ou diálogo de
civilizações?
8.1 As civilizações vão de encontro gerando uma guerra de afirmação de religiões e culturas, favela ataca cidade e Ocidente contra Oriente.
9. O que é, afinal, o fundamentalismo?
9.1 Forma intolerante de interpretar e viver uma doutrina.
9.2 O fundamentalismo esta em setores de todas as religiões.
10. Dois fundamentalistas: Bush e Bin Laden
10.1 O fundamentalismo histórico mulçumano sente ofendido pela cultura ocidental, por isso ataca em nome de Deus.
10.2 O fundamentalismo do Estado americano se dá pela arrogância da superioridade e usa da fé cristã para reafirmar essa invenção. Eles sentem no dever de fazer a redenção do mundo.
11. Como conviver com o fundamentalismo?
11.1 E necessário entender para se argumentar e questionar as verdades fundamentalistas.
11.2 É preciso trazer o fundamentalista a uma realidade concreta para colocá-lo inseguro em suas atitudes.
11.3 Não se deve ser tolerante quando o fundamentalismo faz sofrer um ser humano ou a natureza.
12. São Francisco, patrono do diálogo com os mulçumanos
12.1 São Francisco é citado como exemplo por uma dimensão libertária, valorizando o ato de servir.
12.2 O diálogo e o respeito das diferenças são caminhos para a paz.
13. O sufi islâmico Rumi, místico da paz e do amor
13.1 Figura mulçumana que estabelece relações marcadas pelo amor.
13.2 Em suas
expressões, Rumi abraça tudo em um movimento de amor sem divisões.
14. Terrorismo: a guerra dos fundamentalistas
14.1 Para fazer valer um ponto de vista o terrorismo usa da violência ao dialogo.
14.2 O terrorismo domina as mentes ocupando-as com o medo.
14.3 É preciso entender que o terrorismo é uma conseqüência e que deve se pensar em uma nova ordem política mundial para uma solução.
15. A violência: desafio radical
15.1 Na construção da paz, os interesses coletivos devem se sobrepor aos individuais.
15.2 Cria-se uma relação social violenta e de exclusão, pois há rivalidade dentro do grupo.
15.3 Possuímos energias interiores contraditórias. A cultura da paz depende da predominância das energias positivas.
16. A construção continuada da paz
16.1 É questionado o desejo de poder-dominação, modelo que não reconhece limites e que coloca o ser humano em guerra contra a natureza.
16.2 A paz só é possível estruturando uma sociedade com igual dignidade e justiça a todos.
17. Incorporar o espírito de gentileza
17.1 O espírito de gentileza no centro das questões para combater a violência.
18. Resgatar a dimensão do coração
18.1 A consciência em destaque ao relacionarmos com Gaia.
18.2 Afeto e sensibilidade no centro da estrutura do ser humano para superar a razão e sentir a Terra como Gaia.
19. Que provável futuro nos espera?
19.1 A ordem econômica mundial não se sustenta e esperamos um novo paradigma civilizacional mais cooperativo e menos conflituoso.
20. Conclusão: O próximo passo: capital espiritual
20.1 É preciso superar a crise que se instala e inaugurar um novo patamar civilizatório.
20.2 Um ser humano marcado pelo amor, compaixão, cuidado e criatividade.
20.3 Um passo voluntário do mundo regido pelo ter para o regido pelo
ser.
Apreciação Pessoal:
É fácil ter uma imagem dos mulçumanos na mente ao ouvir a palavra fundamentalista. Talvez por uma indução da opinião pública liguemos aos homens barbudos com fé fervorosa. Mas essa característica pode estar dentro de sua família ou no sistema que te explora. Em seu livro Boff esclarece esse tipo de comportamento.
O “11 de setembro” é fruto de uma guerra geopolítica e do poderio de um império econômico em busca de “sangue”, como Boff chama o petróleo, desse sistema. Mas esse caráter geopolítico é varrido para debaixo do tapete e é colocado em destaque na vitrine um conflito entre o fundamentalismo cristão representado por Bush e o fundamentalismo islâmico pelos mulçumanos representado por Bin Laden. Tudo isso ressuscita para a sociedade um Estado teocrático onde Deus manda no mundo através de seus representantes lembrando os tempos das cruzadas e inquisições. Em destaque Deus é colocado
no banco dos réus por fundamentalistas que não o representam.
Princípios do cristianismo e do islamismo são deixados de lado e uma destruição é realizada pelo fator Deus e a verdade. Levando a conclusão de que a religião e o fundamentalismo têm como controladores homens que possuem sede de conquista e pagam um alto preço pela causa. O Ocidente se acha dono da melhor cultura, da única religião e também da melhor forma para se governar. Com essa verdade passou com o rolo compressor sobre outras culturas tentando ocidentalizar o mundo. Mas gerou uma forte resistência entre os oprimidos que buscam nos setores conservadores da religião uma resposta, nasce assim o fundamentalismo. Boff traz a luz e clareia princípios da fé em seu livro, colocando sob julgamento atos contra os povos oprimidos, culturas e etnias em nome da prepotência, arrogância e fanatismo dos fundamentalistas.
Com tudo isso Boff apresenta formas para lutar contra essa questão. Traz ao centro da solução atitudes simples de gentileza e serviço. Mostra exemplos de amor e ternura em Santo Agostinho e Rumi a ser seguidos. Coloca os ensinamentos religiosos
para combater os problemas sociais enfatizando o espírito de cooperação. É deixado um legado de solução, mas é necessário um passo voluntário para construção de uma nova civilização fundada no amor e descentralizada do poder.
sacrificando-a por normas de doutrinas inflexíveis.
4. O fundamentalismo islâmico
4.1 O islamismo foi a última grande religião a surgir, tendo sua origem no século VII. Atualmente, é a religião que mais obtém adeptos, tendo hoje 1,2 bilhões desses.
4.2. Nas últimas décadas, o fundamentalismo islâmico tem recebido amplo destaque nos âmbitos de comunicação, gerando extensos discursos no cenário político internacional.
4.3 Titula-se uma religião muito simples, firmando-se em cinco pilares:
- A oração ritual, cinco vezes ao dia, feita na direção de Meca.
- Peregrinação a Meca uma vez na vida.
- Jejuar do nascer ao pôr do sol, durante ao Ramadã o nono mês lunar.
- Dar esmola como forma de partilha e de agradecimento a Deus, doador de todos os bens.
- Professar que Alá é o único Deus e Maomé o seu Profeta.
4.4 Para o islamismo a representação de Deus na é o Alcorão, sendo esse classificado como a revelação verbal e última dada por Deus, em árabe ao seu povo.
4.5 Dentro da atual conjuntura ideológica do islã, existem duas correntes que segmentam seus adeptos, sendo essas os Sunitas e Xiitas. 
4.5 Os fundamentalistas islâmicos combatem qualquer ideal que venha a desestruturar ou ameaçar essa cultura baseada na fé. 
5. O fundamentalismo da globalização
5.1 É colocado em evidência o sistema capitalista mundial, fazendo duras criticas a um império que atendendo interesse particular gera uma relação de interdependência ilusória. 
5.2 A religião se apresenta como alternativa de representabilidade dos povos oprimidos. 
6. O fundamentalismo neoliberal e científico-técnico
6.1 O autor condena a ideologia política do neoliberalismo, que defendida pelos fundamentalistas se mostrou errante financeiramente, ecologicamente e politicamente. 
6.2 A ideologia cientifica fundamentalista é criticada como irracional, pois acarreta sérias conseqüências para a sociedade e o planeta. 
7. Dois tipos de fundamentalismo político: de Bush e de Bin Laden
7.1 Ambos os líderes, Bush e Bin Laden, justificam suas guerras em nome de um Deus. 
7.2 Austeros Bush e Bin Laden usam do terror para reafirmar uma única verdade. 
8. Choque ou diálogo de Civilizaçãocivilizações?
8.1 As civilizações vão de encontro gerando uma guerra de afirmação de religiões e culturas, favela ataca cidade e Ocidente contra Oriente.
9. O que é, afinal, o fundamentalismo?
9.1 Forma intolerante de interpretar e viver uma doutrina.
9.2 O fundamentalismo esta em setores de todas as religiões.
10. Dois fundamentalistas: Bush e Bin Laden
10.1 O fundamentalismo histórico mulçumano sente ofendido pela cultura ocidental, por isso ataca em nome de Deus.
10.2 O fundamentalismo do Estado americano se dá pela arrogância da superioridade e usa da fé cristã para reafirmar essa invenção. Eles sentem no dever de fazer a redenção do mundo.
11. Como conviver com o fundamentalismo?
11.1 E necessário entender para se argumentar e questionar as verdades fundamentalistas.
11.2 É preciso trazer o fundamentalista a uma realidade concreta para colocá-lo inseguro em suas atitudes.
11.3 Não se deve ser tolerante quando o fundamentalismo faz sofrer um ser humano ou a natureza.
12. São Francisco, patrono do diálogo com os mulçumanos
12.1 São Francisco é citado como exemplo por uma dimensão libertária, valorizando o ato de servir.
12.2 O diálogo e o respeito das diferenças são caminhos para a paz.
13. O sufi islâmico Rumi, místico da paz e do amor
13.1 Figura mulçumana que estabelece relações marcadas pelo amor.
13.2expressões, Rumi abraça tudo em um movimento de amor sem divisões.
14. Terrorismo: a guerra dos fundamentalistas
14.1 Para fazer valer um ponto de vista o terrorismo usa da violência ao dialogo.
14.2 O terrorismo domina as mentes ocupando-as com o medo.
14.3 É preciso entender que o terrorismo é uma conseqüência e que deve se pensar em uma nova ordem política mundial para uma solução.
15. A violência: desafio radical
15.1 Na construção da paz, os interesses coletivos devem se sobrepor aos individuais.
15.2 Cria-se uma relação social violenta e de exclusão, pois há rivalidade dentro do grupo.
15.3 Possuímos energias interiores contraditórias. A cultura da paz depende da predominância das energias positivas.
16. A construção continuada da paz
16.1 É questionado o desejo de poder-dominação, modelo que não reconhece limites e que coloca o ser humano em guerra contra a natureza.
16.2 A paz só é possível estruturando uma sociedade com igual dignidade e justiça a todos.
17. Incorporar o espírito de gentileza
17.1 O espírito de gentileza no centro das questões para combater a violência.
18. Resgatar a dimensão do coração
18.1 A consciência em destaque ao relacionarmos com Gaia.
18.2 Afeto e sensibilidade no centro da estrutura do ser humano para superar a razão e sentir a Terra como Gaia.
19. Que provável futuro nos espera?
19.1 A ordem econômica mundial não se sustenta e esperamos um novo paradigma civilizacional mais cooperativo e menos conflituoso.
20. Conclusão: O próximo passo: capital espiritual
20.1 É preciso superar a crise que se instala e inaugurar um novo patamar civilizatório.
20.2 Um ser humano marcado pelo amor, compaixão, cuidado e criatividade.
20.3 Um passo voluntário do mundo regido pelo ter para o regido pelo
ser.
Apreciação Pessoal:
É fácil ter uma imagem dos mulçumanos na mente ao ouvir a palavra fundamentalista. Talvez por uma indução da opinião pública liguemos aos homens barbudos com fé fervorosa. Mas essa característica pode estar dentro de sua família ou no sistema que te explora. Em seu livro Boff esclarece esse tipo de comportamento.
O “11 de setembro” é fruto de uma guerra geopolítica e do poderio de um império econômico em busca de “sangue”, como Boff chama o petróleo, desse sistema. Mas esse caráter geopolítico é varrido para debaixo do tapete e é colocado em destaque na vitrine um conflito entre o fundamentalismo cristão representado por Bush e o fundamentalismo islâmico pelos mulçumanos representado por Bin Laden. Tudo isso ressuscita para a sociedade um Estado teocrático onde Deus manda no mundo através de seus representantes lembrando os tempos das cruzadas e inquisições. Em destaque Deus é colocado
no banco dos réus por fundamentalistas que não o representam.
Princípios do cristianismo e do islamismo são deixados de lado e uma destruição é realizada pelo fator Deus e a verdade. Levando a conclusão de que a religião e o fundamentalismo têm como controladores homens que possuem sede de conquista e pagam um alto preço pela causa. O Ocidente se acha dono da melhor cultura, da única religião e também da melhor forma para se governar. Com essa verdade passou com o rolo compressor sobre outras culturas tentando ocidentalizar o mundo. Mas gerou uma forte resistência entre os oprimidos que buscam nos setores conservadores da religião uma resposta, nasce assim o fundamentalismo. Boff traz a luz e clareia princípios da fé em seu livro, colocando sob julgamento atos contra os povos oprimidos, culturas e etnias em nome da prepotência, arrogância e fanatismo dos fundamentalistas.
Com tudo isso Boff apresenta formas para lutar contra essa questão. Traz ao centro da solução atitudes simples de gentileza e serviço. Mostra exemplos de amor e ternura em Santo Agostinho e Rumi a ser seguidos. Coloca os ensinamentos religiosos para combater os problemas sociais enfatizando o espírito de cooperação. É deixado um legado de solução, mas é necessário um passo voluntário para construção de uma nova civilização fundada no amor e descentralizada do poder.
8.1 As civilizações vão de encontro causando uma guerra de afirmação de religiões
e culturas, favela ataca cidade e Ocidente contra Oriente. 
9. O que é, afinal, o fundamentalismo?
9.1 Forma de interpretar e viver uma doutrina. Representa a posição do indivíduo que concede caráter absoluto ao seu ponto de vista. 
9.2 O fundamentalismo está presente em setores de todas as religiões.
10. Dois fundamentalistas: Bush e Bin Laden
10.1 O fundamentalismo histórico mulçumano se sente ofendido pela cultura ocidental, por isso ataca em nome de Deus. 
10.2 O fundamentalismo do Estado americano se dá pela arrogância da superioridade e usa da fé cristã para reafirmar essa invenção. Eles sentem no dever de fazer a redenção do mundo. 
11. Como conviver com o fundamentalismo?
11.1 É preciso entender para se argumentar e questionar as verdades fundamentalistas. 
11.2 É necessário trazer o fundamentalista a uma realidade concreta para colocá-lo inseguro em suas atitudes. 
11.3 Não se deve ser tolerante quando o fundamentalismo, por meio de suas ideologias promove sofrimento ao ser humano ou conseqüências à natureza. 
12. São Francisco, patrono do diálogo com os mulçumanos
12.1 São Francisco é citado como exemplo por uma dimensão libertária, valorizando o ato de servir. 
12.2 O diálogo e o respeito das diferenças são caminhos para a paz. 
13. O sufi islâmico Rumi, místico da paz e do amor
13.1 Figura mulçumana que estabelece relações marcadas pelo amor. 
13.2 Em suas expressões, Rumi abraça tudo em um movimento de amor sem divisões. 
14. Terrorismo: a guerra dos fundamentalistas
14.1 Um dos pontos negativos do fundamentalismo é o terrorismo, que atualmente estabelece uma ameaça mundial. Esse substitui o diálogo por práticas violentas para impor seu ponto de vista. 
14.2 O terrorismo persuadia as mentes ocupando-as com o medo. 
14.3 É imprescindível entender que o terrorismo promove graves conseqüências para a sociedade, e que se deve estabelecer novos meios para solucionar os conflitos existentes na ordem política mundial. 
15. A violência: desafio radical
15.1 Na construção da paz, os interesses coletivos devem se sobrepor aos individuais. 
15.2 Cria-se uma relação social violenta e de exclusão, pois há rivalidade dentro do grupo. 
15.3 Possuímos energias interiores contraditórias. A cultura da paz depende da predominância das energias positivas. 
16. A construção continuada da paz
16.1 É questionado o desejo de poder-dominação, modelo que não reconhece limites e que coloca o ser humano em guerra contra a natureza. 
16.2 A paz só é possível estruturando uma sociedade com igualdade, dignidade e justiça a todos. 
17. Incorporar o espírito de gentileza
17.1 O espírito de gentileza no centro das questões para combater a violência. 
18. Resgatar a dimensão do coração
18.1 A consciência em destaque ao relacionarmos com Gaia. 
18.2 Afeto e sensibilidade no centro da estrutura do ser humano para superar a razão e sentir a Terra como Gaia. 
19. Que provável futuro nos espera?
19.1 A ordem econômica mundial não se sustenta e esperamos um novo paradigma civilizacional mais cooperativo e menos conflituoso. 
20. Conclusão: O próximo passo: capital espiritual
20.1 É preciso superar a crise que se instala e inaugurar um novo patamar civilizatório. 
20.2 Um ser humano marcado pelo amor, compaixão, cuidado e criatividade. 
20.3 Um passo voluntário do mundo regido pelo ter para o regido pelo ser. 
Apreciação Pessoal:
É fácil ter uma imagem dos mulçumanos na mente ao ouvir a palavra fundamentalista. Talvez por uma indução da opinião pública liguemos aos homens barbudos com fé fervorosa. Mas essa característica pode estar dentro de sua família ou no sistema que te explora. Em seu livro Boff esclarece esse tipo de comportamento. 
O “11 de setembro” é fruto de uma guerra geopolítica e do poderio de um império econômico em busca de “sangue”, como Boff chama o petróleo, desse sistema. Mas esse caráter geopolítico é varrido para debaixo do tapete e é colocado em destaque na vitrine um conflito entre o fundamentalismo cristão representado por Bush e o fundamentalismo islâmico pelos mulçumanos representado por Bin Laden. Tudo isso ressuscita para a sociedade um Estado teocrático onde Deus manda no mundo através de seus representantes lembrando os tempos das cruzadas e inquisições. Em destaque Deus é colocado no banco dos réus por fundamentalistas que não o representam. 
Princípios do cristianismo e do islamismo são deixados de lado e uma destruição é realizada pelo fator Deus e a verdade. Levando a conclusão de que a religião e o fundamentalismo têm como controladores homens que possuem sede de conquista e pagam um alto preço pela causa. O Ocidente se acha dono da melhor cultura, da única religião e também da melhor forma para se governar. Com essa verdade passou com o rolo compressor sobre outras culturas tentando ocidentalizar o mundo. Mas gerou uma forte resistência entre os oprimidos que buscam nos setores conservadores da religião uma resposta, nasce assim o fundamentalismo. Boff traz a luz e clareia princípios da fé em seu livro, colocando sob julgamento atos contra os povos oprimidos, culturas e etnias em nome da prepotência, arrogância e fanatismo dos fundamentalistas. 
Com tudo isso Boff apresenta formas para lutar contra essa questão. Traz ao centro da solução atitudes simples de gentileza e serviço. Mostra exemplos de amor e ternura em Santo Agostinho e Rumi a ser seguidos. Coloca os ensinamentos religiosos para combater os problemas sociais enfatizando o espírito de cooperação. É deixado um legado de solução, mas é necessário um passo voluntário para construção de uma nova civilização fundada no amor e descentralizada do poder.

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