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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

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art. 149 da Constituição Federal
O legislador constituinte previu a possibilidade de a União instituir três
espécies de contribuições, quais sejam: exclusivamente à União
a) as contribuições sociais;
b) as contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE); e
c) as contribuições de interesse de categorias profissionais ou
econômicas (corporativas).
§ 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício
destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não
será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos
da União”.
Contribuições especiais
§ 2º , inciso I, do multicitado art. 149 da CF/88, que as
contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico não incidirão sobre as receitas de correntes
de exportação.
As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico
incidem sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços
(CF, art. 149, § 2º , II). Nestas hipóteses, trata-se de regra destinada a
equalizar a carga tributária incidente sobre as importações, deixando-
a semelhante àquela que grava o produto nacional nas operações
internas.
As contribuições especiais serão classificadas da seguinte
forma:
“o que importa perquirir não é o fato de a União arrecadar a 
contribuição, mas se o produto da arrecadação é destinado 
ao financiamento da seguridade social (CF, art. 195, I).
cargo de Procurador do INSS: C ou E
“As contribuições devem ser arrecadadas pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). Se, diversamente, a
arrecadação for efetivada pela União, restará
descaracterizada a natureza jurídica da contribuição,
evidenciando, nessa hipótese, tratar-se de imposto”.
1. Contribuições sociais
De acordo com o STF tais contribuições podem ser 
classificadas como: 
a) contribuições de seguridade social (quando 
destinadas a custear os serviços relacionados à saúde, à 
previdência e à assistência social – vide CF, art. 194);
b) outras contribuições sociais (as residuais previstas na 
CF, art. 195, § 4.º ); ou
c) contribuições sociais gerais (quando destinadas a 
algum outro tipo de atuação da União na área social).
1.2. Contribuições de seguridade social e 
outras contribuições sociais
art. 149 e art. 195 (fontes de financiamento) da CF/1988.
§ 4.º permite que a União institua novas fontes destinadas à manutenção
ou à expansão da seguridade social (classificadas pelo STF como “outras
contribuições sociais”).
A União possui competência residual para novos impostos e contribuições
mediante LC, obedecida à inovação quanto às bases de cálculo e fatos
geradores.
STF entende que a exigência de inovação só existe dentro da própria
espécie tributária.
As contribuições de seguridade social obedecem à anterioridade
nonagesimal, mas podem ser cobradas no mesmo exercício em que
instituídas e majoradas, uma vez que o § 6.º do art. 195 da CF, ao
estabelecer a regra, expressamente exclui tais contribuições da
anterioridade prevista no art. 150, III, b, da CF.
1.3 Contribuições sociais gerais
São contribuições sociais gerais aquelas destinadas a
outras atuações da União na área social como o salário-
educação (CF, art. 212, § 5.º , com redação dada pela
EC 53/2006).
- Contribuições para os Serviços Sociais Autônomos,
previstas no art. 240 da CF.
Serviços Sociais Autônomos (SESC, SENAC, SESI,
SENAI, SEBRAI) são pessoas jurídicas de direito
privado, não integrantes da administração pública, mas
que realizam atividades de interesse público e,
justamente por isso, legitimam-se a ser destinatários do
produto da arrecadação de contribuições.
2. Contribuições de Intervenção no 
Domínio Econômico – CIDE
CIDE encontra-se genericamente prevista no art. 149 da
CF
A competência é exclusiva da União, e seu exercício, por
não estar sujeito a reserva de lei complementar, pode se
dar na via da lei ordinária ou da medida provisória.
São tributos extrafiscais. Todavia, nas CIDE, a intervenção
ocorre pela destinação do produto da arrecadação a uma
determinada atividade, que, justamente por conta desse
“reforço orçamentário”, tem-se por incentivada.
Exemplo, a Lei 10.168/2000 instituiu o Programa de Estímulo à
Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, “cujo
objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico
brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e
tecnológica cooperativa entre universidades, centros de
pesquisa e o setor produtivo a própria Lei 10.168/2000 instituiu
a CIDE-royalties, nos precisos termos de seu art. 2.º , abaixo
transcrito:
“Art. 2.º Para fins de atendimento ao Programa de que trata o
artigo anterior, fica instituída contribuição de intervenção no
domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de
licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos,
bem como aquela signatária de contratos que impliquem
transferência de tecnologia, firmados com residentes ou
domiciliados no exterior”.
CIDE-combustíveis, art. 177, § 4.º , da CF.
3. Contribuições de interesse das categorias
profissionais ou econômicas – Contribuições
corporativas
São contribuições corporativas aquelas criadas pela
União com o objetivo de obter recursos destinados a
financiar atividades de interesses de instituições
representativas ou fiscalizatórias de categorias
profissionais ou econômicas (corporações).
-contribuição sindical;
-contribuição destinada ao custeio das entidades de
fiscalização do exercício de profissões regulamentadas.
3.1. Contribuição sindical
A Constituição prevê, no seu art. 8.º , IV, a criação de duas
contribuições sindicais, quais sejam:
a) a contribuição fixada pela assembleia-geral para o custeio
do sistema confederativo do respectivo sindicato
(VOLUNTÁRIA).
b) contribuição fixada em lei, cobrada de todos os
trabalhadores.
- Segundo o STJ, até mesmo os empregados públicos e
servidores estatutários civis são obrigados a pagar a
contribuição de natureza tributária.
- não estão sujeitos ao Tributo os aposentados
3.2. Contribuições corporativas para o 
custeio das entidades de fiscalização do 
exercício de profissões regulamentadas
instituições descentralizadas que fiscalizam o exercício
de determinadas profissões e atividades, além de
representarem, coletiva ou individualmente, os interesses
dos respectivos profissionais. A lei reputa essas
atividades como de interesse público, o que legitima a
possibilidade de o Estado instituir tributos cujo produto da
arrecadação seja destinado a tais instituições.
Exemplos dessas instituições são os conselhos de
fiscalização de profissões (CREA, CRC,CRM, CRECI).
OAB: “sui generis”
Além de “promover, com exclusividade, a representação, a defesa,
a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República
Federativa do Brasil” (interesse corporativo previsto pela Lei
8.904/1996, art. 44, II), a OAB tem a atribuição não corporativa
de “defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado
democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e
pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração
da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições
jurídicas” (Lei 8.904/1996, art. 44, I).
Acórdão proferido na ADI 3.026/DF (julgada em 08.06.2006):
“(...) 3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da
União. 7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características
são autonomia e independência, não pode ser tida como congênere
dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB não está
voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possui finalidade
institucional. (...)” (STF, Tribunal Pleno, ADI 3.026/DF, Rel. Min.
Eros Grau, j. 08.06.2006, DJ 29.09.2006).
4. A Contribuição de Iluminação Pública –
COSIP
“Art. 149-A. Os Municípios eo Distrito Federal
poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de
iluminação pública, observado o disposto no art. 150,
I e III.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da
contribuição a que se refere o caput, na fatura de
consumo de energia elétrica”.
O Supremo Tribunal Federal entendeu que a
contribuição de iluminação pública é um tributo sui
generis, com peculiaridades próprias que o
individualizam.
Nas palavras da Corte, o tributo não se
confunde com um imposto, porque sua
receita se destina a finalidade específica,
nem com uma taxa, por não exigir a
contraprestação individualizada de um
serviço ao contribuinte .

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