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AD1 ALFABETIZAÇÃO 2 falta a última questão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em Pedagogia- EAD
UNIRIO/CEDERJ
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância 
do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 AD1 - 2015.1
DISCIPLINA: ALFABETIZAÇÃO 2
Coordenação: Prof. Dra. Adrianne Ogêda 
	Nome: Kênia Aparecida Oliveira Palot Silva
	Matrícula: 12216080108
	Email:keniapallot30@yahoo.com.br
	Polo: Itaperuna
	Cidade em que reside: Itaperuna
1- As aula 1, 2 e 3 tratam de Ambiente Alfabetizador. De acordo com os seus estudos, analise:
a) Os limites do ambiente alfabetizador para a instauração de novas práticas alfabetizadoras em sala de aula. (valor: 2 pontos)
O ambiente alfabetizador muitas vezes é confundido com cantinho da leitura, em que se colocam em exposição vários tipos de material para a leitura. Só expor o cantinho da leitura não muda em nada, é necessário saber trabalhar com esse material, o desafio dos professores é exatamente esse, transformar a sala de aula realmente em ambiente alfabetizador, onde se incluam os materiais de leitura, e é aí que entra a ação docente que dê sentido e provoque a interação cognitiva e linguística a partir da exposição das crianças ao material e mais ainda que as situações de uso da linguagem escrita estejam de acordo com a realidade das crianças.
b) As contribuições do ambiente alfabetizador para a instauração de novas práticas alfabetizadoras em sala de aula. (valor: 2 pontos)
Com as leituras de Paulo Freire passamos a refletir não mais em um ambiente alfabetizador único para todos, mas em “ambientes alfabetizadores” no plural, que possam incorporar na sala de aula as leituras de mundo que professores e alunos constroem ampliando e diversificando o cotidiano de crianças de todas as classes sociais, principalmente as das classes populares, ambientes esses construídos a partir das diferenças culturais, tomando como base a relação leitura de mundo da palavra e procurando garantir que o processo de ensinar a ler e escrever se torne um espaço para os que foram silenciados e que não usufruem dos benefícios socioculturais da sociedade possam “tomar a palavra”.
c) O cotidiano escolar como um espaço de produção e de circulação de conhecimentos. (valor: 2 pontos)
O cotidiano escolar desde a Educação Infantil precisa buscar um espaço de produção e de circulação de conhecimentos. É necessário haver diálogo entre professores e alunos para favorecer a interação entre os modos de pensar, de viver, de agir, a sensação é um caminho valoroso tornando a alfabetização um canal de expressão e instrumento de intervenção no mundo fortalecendo os ambientes alfabetizadores mais favoráveis às crianças de classes populares. A escola precisa pensar desde a Educação Infantil os ambientes alfabetizadores a partir dos conteúdos que permeiam a sala de aula e não apenas a partir do estudo da estrutura da língua. A escola precisa abrir espaço para novos caminhos serem construídos na prática, é necessário que haja compromisso em ampliar a leitura de mundo das crianças, que a façam participantes na sociedade e que as reconheça como seres humanos completos e não apenas seres em construção.
2- Com base no que você viu nos vídeos de Emília Ferreiro e Paulo Freire, disponibilizados na Sala da Disciplina, e estudou no material das aulas, articule a concepção de ambiente alfabetizador proposta por Ferreiro com a discussão de Freire sobre leitura de mundo e leitura da palavra. (valor: 2 pontos)
O ambiente alfabetizador segundo Ferreiro, não se resume em apenas em um lugar com muitos escritos expostos, mas num lugar onde se pratica a leitura e a escrita, ou seja, um lugar onde as crianças possam se sentir a vontade para realizarem perguntas a respeito do real funcionamento do sistema da escrita. Não basta somente que os alunos tenham contato com livros ou outros materiais de leitura, pois é preciso que façam uso dessas práticas sociais de leitura e escrita que de fato podem favorecer a efetiva interação do aluno com o mundo letrado a fazendo participante da sociedade. Freire dizia que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, o objetivo era levar o aluno a assumir-se como responsável por sua aprendizagem, e também desmistificar a cultura letrada, basicamente a colocação dos autores “batem” do ponto de vista de que é necessário uma significação para o processo acontecer, não é algo mecânico e frio, é preciso ser construído de forma a levar em consideração a participação do aluno e o significado do que ele está aprendendo, não é só uma questão de aquisição e sim de compreensão e significado. Para Freire não está relacionado somente com a adaptação ao mundo, mas como inserção ao mundo, pois está ligado à uma tomada de decisão.
3 - “Toda atividade de leitura e escrita deve estar integrada às demais atividades desenvolvidas cotidianamente em sala de aula. Qualquer experiência que a criança realize qualquer experiência vivida coletivamente pelo grupo, pode se transformar, em sala de aula, num momento de produção de conhecimento e de prazer." (aula 8)
Explique como o conhecimento pode ser organizado de forma a articular os diferentes saberes e experiências que os alunos vivenciam com o processo de apropriação da leitura e da escrita. (valor: 2 pontos)

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