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ANA JULIA BOTELHO 1 
Reprodução veterinária 
A determinação sexual começa na fertilização, 
na qual o espermatozoide leva um cromossomo 
X ou Y ao oócito. 
A presença ou ausência do cromossomo Y no 
cariótipo está ligado à determinação e 
diferenciação sexual. 
Fêmeas: XX. 
Machos: XY. 
No braço do cromossomo Y, há a presença do 
Gene SRY que vai determinar a transformação 
das células primordiais em espermatogênias. 
Obs.: Na presença do cromossomo XY formam-
se as espermatogônias, ocorre a transformação 
da gônada indiferenciada em testículo, e a partir 
daí algumas células vão produzir AMH 
(Hormônio Anti-Mulleriano) e andrógenos, 
formando a parte fenotípica do macho. 
Já na fêmea, não tem o cromossomo Y, então 
forma oogônias, e no desenvolvimento forma o 
ovário, o qual não produz hormônio, por 
enquanto. 
A diferenciação sexual tem início na 7ª semana 
de vida. 
Basicamente em todos os embriões, 
inicialmente se formam as chamadas gônadas 
indiferenciadas .com o potencial de 
desenvolver-se em ovários ou testículos) a 
partir da invasão das cristas genitais pelas 
células germinais primordiais, que migram 
desde seu local de origem no epiblasto, se essa 
migração ocorrer na presença do gene SRY, 
desenvolve-se o testículo, e se não, 
desenvolve-se ovário. 
As gônadas são formadas por duas populações 
celulares diferentes. 
• Células somáticas que circundam as células 
germinativas (células de suporte, células 
intersticiais, células da granulosa e da 
Teca). 
• Células germinativas (CGP) que dão origem 
ao gameta. 
Quando o indivíduo tem o cromossomo Y, 
tem também o gene SRY, que vai determinar 
a produção de um hormônio chamado TDF 
(fator determinante testicular). Esse fator 
irá estimular, a partir das células 
primordiais das gônadas, o desenvolvimento 
do tecido testicular. 
Desenvolvidas as gônadas na presença de 
SRY, as células de Sertoli produzem AMH e 
as células de Leydig produzem T4 
(testosterona) pela ação do SF-1, sendo que 
ambos irão fazer com que se desenvolva a 
genitália do macho, inibindo a da fêmea. 
A T4 é convertida em diidrotestosterona 
(DHT), a qual é responsável pela formação 
da genitália externa do macho 
(transformação do seio urogenital em pênis 
e próstata). Ou seja, se não houver DHT, 
haverá formação da genitália feminina! 
O AMH inibe o desenvolvimento dos Ductos 
de Muller, e portanto, a genitália da fêmea. 
 
Já o desenvolvimento do ovário ocorre 
espontaneamente se não há TDF. Nesse 
caso, serão formadas as células foliculares 
e tecais as quais estimularão os Ductos de 
Reprodução veterinária 
 
ANA JULIA BOTELHO 2 
Muller (D. Paramesonéfron) a se 
transformarem na genitália interna 
feminina. 
 
Ou seja, para se tornas fêmea não precisa 
de sinalização hormonal. 
Ducto mesonéfricos – dá origem aos órgãos 
masculinos. 
Ducto paramesonéfrico – dá origem aos órgãos 
femininos. 
São alterações no desenvolvimento que se 
contrapõe às características determinadas pelo 
sexo genético (cromossômico), levando o 
mesmo individuo a apresentar características 
marcantes dos dois sexos. 
- Hermafroditismo verdadeiro 
- Pseudo – hermafroditismo masculino 
- Pseudo – hermafroditismo feminino 
- Freemartin 
É o indivíduo que apresenta os dois sexos 
distintos anatômica e funcionalmente. 
Definido pela presença de tecidos ovariano e 
testicular no mesmo indivíduo, em gônadas 
separadas ou em uma só (ovotestis), durante a 
vida intrauterina, a presença de tecidos 
ovariano e testicular, ambos com sua produção 
hormonal, resulta em diferenciação anormal 
das genitálias interna e externa. As vias 
genitais externas são quase sempre femininas, 
com vulva rudimentar e clitóris hipertrofiado. 
Individuo que apresenta apenas uma das 
gônadas (testículos ou ovários) com 
características secundárias (fenotípicas) e 
genitália externa do outro sexo. 
- Ovário: Pseudo – hermafroditismo feminino. 
- Testículo: Pseudo – hermafroditismo 
masculino. 
 Intersexualidade mais comum encontrada 
em bovinos. 
Freemartinismo é resultante da anastomose 
dos vasos das membranas fetais na gestação 
gemelar de fetos heterossexuais. O sangue de 
ambos os fetos, macho e fêmea, é misturado 
por mais de 280 dias de gestação, promovendo 
o intercâmbio de substâncias como hormônios, 
células sanguíneas e o fator de diferenciação 
sexual entre os gêmeos. 
 Requisitos para que ocorra: dupla ovulação 
(gêmeos dizigóticos XX e XY), anastomose 
dos vasos antes do diformismo, gestação 
gemelar. 
 Nascimento de apenas fêmea Freemartin: 
devido à morte fetal precoce e reabsorção 
do gêmeo macho no útero depois do 
estabelecimento da anastomose vascular. 
 Nascimento de fêmea fértil: anastomose 
vascular ocorreu após o período crítico na 
diferenciação gonadal. 
 
ANA JULIA BOTELHO 3 
 Sinais clínicos: vulva pequena com pelos 
longos na comissura ventral, pescoço curto, 
grosso e tórax mais desenvolvido, 
desenvolvimento de uma formação 
hiperplásica na vagina, clitóris aumentado 
de tamanho, ausência de cérvix, presença 
do epidídimo, ducto deferente, ampolas e 
glândulas vesiculares hipoplásicas. 
 Diagnóstico feito a partir da introdução de 
um tubo de ensaio no vestíbulo da vagina: a 
vagina de uma bezerra normal permite uma 
penetração com uma variação de 12 a 14 cm, 
Freemartin permite uma penetração com 
apenas 4 ou 5 cm. 
 Palpação transretal: gônada indiferenciada 
e de tamanho reduzido, agenesia ou 
hipoplasia do corpo e cornos uterinos, 
ausência das tubas uterinas e glândulas 
vesiculares rudimentares. 
FÊMEAS: Os órgãos genitais da fêmea incluem 
os órgãos genitais internos (ovários, ovidutos, 
útero, cérvix, vestíbulo e vagina) e os órgãos 
genitais externos (lábios vulvares e clitóris). 
Os ovários produzem tanto gametas femininos 
quanto hormônios. As tubas uterinas pares 
capturam os oócitos liberados pelos ovários e 
os transportam para o útero, onde o ovo 
fertilizado é mantido. A vagina serve como 
órgão copulatório e, juntamente com sua 
continuação, o vestíbulo, como canal de parto e 
passagem para excreção urinária. 
O aparelho reprodutor feminino é 
essencialmente um conjunto de órgãos 
tubulares, nos quais se distinguem quatro 
camadas denominadas de dentro para fora 
como mucosa (camada de epitélio secretório), 
submucosa (suporta a mucosa e contém a 
irrigação e inervação), muscular (duas camadas 
de músculo liso) e serosa (camada simples de 
células que se seguem às do peritoneu). Em 
particular no útero os nomes destas camadas 
são: endométrio (incluindo a mucosa e a 
submucosa, que contêm as glândulas uterinas), 
miométrio (muscular) e perimétrio (serosa). 
Tem duas funções: 
 Endócrina: produção de estrógeno (pelos 
folículos) e progesterona (pelo corpo lúteo. 
 Exócrina: liberação de ovócito (gameta 
feminino). 
Os ovários se originam do primórdio gonodal, 
de forma geral, os ovários dos mamíferos 
domésticos são órgãos pares suspensos na 
região sublombar pelo ligamento largo, que 
nesta seção se denomina mesovário, e estão 
localizados caudalmente aos rins. Têm forma 
arredondada ou oval, são de consistência firme 
e, em geral, possuem folículos e corpos lúteos 
que lhes conferem uma aparência irregular. 
Através do corte, é possível detectar uma zona 
externa chamadas córtex ou zona 
parenquimatosa e uma interna chamada 
medula ou zona vasculosa. 
Em todas as espécies domésticas, com exceção 
do equino, os ovários apresentam um formato 
basicamente elipsoide, enquanto sua superfície 
se caracteriza por folículos e corpos lúteos 
grandes. 
 Nas vacas: o útero é todo localizado na 
cavidade pélvica, e tem uma ‘’bolsa’’ que 
envolve os ovários e presença de septo 
intercornual. 
 Nas éguas: o útero é suspenso, e os ovários 
são presos na alça do íleo. A estrutura do 
ovário é invertida. A zona parenquimatosa 
com seus folículos forma o centro doórgão, 
o qual é envolvido por uma camada espessa 
e intensamente vascularizada de tecido 
conectivo que corresponde à medula dos 
outros mamíferos domésticos. A zona 
parenquimatosa alcança a superfície do 
ovário na fossa ovariana, uma depressão 
profunda na margem livre do órgão, onde 
 
ANA JULIA BOTELHO 4 
todos os folículos maduros irrompem. A 
medula contém vasos sanguíneos, nervos, 
linfáticos, fibras musculares lisas e tecido 
conectivo. A zona parenquimatosa contém 
vários folículos e corpos lúteos em diversos 
estágios de desenvolvimento e regressão. 
 Cadelas: proximidade dos ovários com os 
rins. 
 Em todas as espécies domésticas, com 
exceção do equino, os ovários apresentam 
um formato basicamente elipsoide, 
enquanto sua superfície se caracteriza por 
folículos e corpos lúteos grandes. 
Vacas, cadelas, porcas, ovelhas: 
 
Éguas: tem o maior folículo das espécies. 
 
 
No animal adulto, os folículos ovarianos se 
desenvolvem no interior da zona 
parenquimatosa. Cada folículo contém um único 
óvulo. 
São classificados como: 
 Primordiais: são formados por um epitélio 
folicular de camada simples, as células 
granulosas, que são planas e mais tarde se 
diferenciam em células da teca interna, as 
quais envolvem o ovócito. Após a 
transformação das células granulosas 
planas em células cuboides, o folículo se 
torna um folículo primário. O folículo 
primário desenvolve-se a partir do 
primordial e caracteriza-se por apresentar 
várias camadas de células foliculares 
envolvendo o ovócito. Estas células 
foliculares adquirem uma forma cuboidal e 
de aparência secretora, transformando-se 
em células da granulosa. É nesta fase que o 
ovócito se rodeia de uma camada clara de 
material extracelular: a zona pelúcida. 
 Primários (Unilaminar e multilaminar): 
começará a formar uma cavidade, o antro, 
com o que ficará transformado em folículo 
secundário. O antro é um espaço cheio de 
fluido que se forma pela união de muitos 
pequenos espaços entre as células da 
granulosa. Quando totalmente constituído, o 
ovócito permanecerá num montículo central 
de células granulosas. 
 Secundários: várias camadas de células 
granulosas são formadas ao redor do oócito 
com reentrâncias preenchidas com fluido 
dentro da massa de células granulosas. 
Finalmente, elas confluem para formar uma 
cavidade preenchida com líquido folicular. 
Nesse estágio, o folículo recebe a 
denominação folículo terciário. 
 Terciário: Em uma extremidade da cavidade 
folicular, há uma elevação, a qual contém o 
ovócito em amadurecimento. O ovócito se 
encontra em íntimo contato com uma 
 
ANA JULIA BOTELHO 5 
membrana translúcida, a zona pelúcida, a 
qual é envolvida por uma camada de células 
granulosas dispostas radialmente, a coroa 
radiada. Na etapa seguinte de maturação, o 
folículo terciário se torna o folículo ovárico 
vesiculoso, que finalmente irrompe para 
liberar o ovócito. 
Após a ovulação forma-se uma depressão no 
local previamente ocupado pelo folículo, o qual 
se reconhece pela presença de uma área suave 
e circunscrita conhecida como fossa ovulatória. 
Durante cinco a sete dias após a ovulação, a 
partir da transformação das células da 
granulosa e da teca interna em células lúteas 
desenvolve-se o corpo lúteo, em éguas, o corpo 
lúteo estará presente a partir das 24 h após a 
ovulação, mas não é uma estrutura palpável, já 
que se encontra imersa no tecido ovárico. 
 Luteogênese: formação do corpo lúteo, 
glândula endócrina temporária, altamente 
vascularizado. 
 Luteinização: processo que as células 
sofrem e param de secretar estrogênio e 
começam a secretar progesterona. 
Células da granulosa -> células lúteas 
grandes. 
Células da teca interna -> células lúteas 
pequenas. 
 Luteólise: inativação e regressão do corpo 
lúteo. No animal fora do período de 
gestação, o útero produz prostaglandina 
(PGF2α), que faz com que o corpo lúteo 
entre em regressão. 
Os corpos lúteos produzem progesterona, 
enquanto as células da parede de folículos 
maduros são fonte de estrogênio. A alternância 
nos níveis de progesterona e estrogênio 
determina mudanças no comportamento sexual 
e na estrutura e na atividade do trato genital. 
Níveis mais elevados de estrogênio produzidos 
por um folículo ovárico vesiculoso fazem com 
que o animal exiba sinais de comportamento de 
cio e, desse modo, indicam que está pronto para 
o acasalamento. A progesterona prepara e 
mantém o útero para a implantação do óvulo 
fertilizado. 
- Vacas, éguas e carnívoros o corpo lúteo 
apresenta uma cor amarelada devido a luteína 
(pigmento). 
- Ovelhas, cabras e porcas: não apresentam 
pigmento. 
 
 
Formado à medida que o CL degenera, invasão 
de fibroblastos, estrutura fibrosa, sem funções, 
não secreta nada é apenas resquício do corpo 
lúteo, deixa cicatriz. 
São órgãos tubulares que conectam o útero 
com os ovários, algumas de suas funções são a 
captação do ovócito, local de fertilização e ser 
um reservatório espermático. 
Funções: captação dos ovócitos pelas fimbrias, 
condução para o útero, local da fecundação e 
produção de fluido tubárico. 
Dividido em três partes: 
 
ANA JULIA BOTELHO 6 
 Infundíbulo: extremidade mais próxima do 
ovário que se expande em forma de funil. a 
sua borda apresenta projeções filiformes 
que constituem a fímbria -para captar o 
ovócito no momento da ovulação-, e 
termina numa abertura chamada ostium. 
 Ampola: que abrange cerca de metade do 
comprimento do oviduto e, na sua ligação 
com o istmo, é o local onde se realiza a 
fertilização. 
 Istmo: parte mais próxima do córneo 
uterino, local onde se encontram os 
reservatórios espermáticos funcionais. 
- A tuba uterina precisa ser ciliada para ter 
motilidade. 
Órgão muscular cavitário, dividido em cornos, 
corpo e cérvix. 
 Funções: 
- Transporte dos espermatozoides 
- Regulação da função do CL através da PF2 α 
- Implantação 
- Gestação 
- Nutrição do embrião através da placenta 
- Parto e involução do pós parto. 
 Particularidades: 
- Nos ruminantes há presença de ligamento 
intercornual, e carúnculas (saliências no 
endométrio) que fazem a fixação da placenta. 
- Nas éguas o corpo é amplo e tem dois cornos 
divergentes. 
Órgão que separa o útero da vagina, projeta-se 
caudalmente para a vagina, parede espessa e 
lúmen reduzidos, é uma barreira na gestação e 
se encontra aberta no estro e no parto. 
A cérvix possui uma camada muscular circular 
bem desenvolvida que contém fibras elásticas. 
A mucosa forma uma grande quantidade de 
pregas, cujo epitélio contém células produtoras 
de muco. 
 
Funções: por meio do muco cervical, o 
transporte dos espermatozoides, assim como 
ser o primeiro filtro, seleção e barreira dos 
espermatozoides. Por sua vez, as criptas 
cervicais formarão o primeiro reservatório de 
espermatozoides. Nas vacas e cabras, o cérvix 
possui entre quatro e cinco anéis concêntricos; 
nas borregas são de quatro a sete dobras 
transversos inclinadas caudalmente para a 
entrada do cérvix, pelo que lhes chamam cones 
truncados ou funis; nas porcas tem forma de 
espiral; em éguas é composto por dobras 
longitudinais, e na cadela não se fala de anéis, 
mas menciona-se que possui um fundo de saco. 
Muco cervical: muco viscoso com células 
secretoras, estimulada pelo estrógeno e inibida 
pela progesterona. No cio fica menos viscoso 
devido as glicoproteínas. 
 
ANA JULIA BOTELHO 7 
Se prolonga desde o óstio uterino externo até o 
óstio externo da uretra. Reservatório de 
espermatozoides (órgão copulador), canal para 
o parto, ducto para eliminação das secreções 
cervicais, endometriais e tubáricas. 
O ph da secreção vaginal não é favorável para 
os espermatozoides. 
MUCO + SECREÇÃO VAGINAL + PALSMA 
SEMINAL = servirá como um tampão. 
Localiza-se desde o óstio externo da uretra até 
a vulva externa, O vestíbulo é menorque a 
vagina e sua maior parte se situa por trás do 
arco isquiático, o que permite que ele se incline 
ventralmente para sua abertura na vulva. 
- Formada por dois lábios que se encontram 
em uma comissura dorsal e outra ventral. 
- Comissura dorsal é arredondada e a 
comissura ventral é aguda, exceto na égua 
(invertido). 
- O clitóris se posiciona na comissura ventral 
em uma fossa amplamente coberta por uma 
prega mucosa. 
O lobo anterior da hipófise, também conhecido 
como adeno-hipófise, produz e secreta a maior 
parte dos hormônios hipofisários. Sua função é 
controlada pelos hormônios do hipotálamo. 
O lobo posterior (neuro-hipófise) não produz 
nenhum hormônio, mas libera dois hormônios 
que são produzidos nos núcleos do hipotálamo. 
Regulação endócrina: 
O hipotálamo é responsável pela produção e 
liberação de GnRH, que vai agir na hipófise 
estimulando a produção e liberação de FSH e 
LH. 
Existem dois locais de secreção e produção de 
GnRH no hipotálamo: os centros controlares de 
secreção tônica (continua secreção) e os 
centros controladores da onda pré-ovulatória 
que secretam grandes quantidades de uma só 
vez. 
Hormônios proteicos: FSH e LH / Esteroides: 
testosterona 
Com o estimulo do GnRH, a hipófise anterior 
secreta ambos FSH e LH, além disso o GnRH 
também estimula a secreção de prolactina. As 
gonadotrofinas além de se distribuírem pelo 
organismo via circulação sistêmica, também 
atingem o hipotálamo pelo vaso de fluxo 
retrógrado, onde causam um bloqueio parcial 
na liberação de GnRH (feedback negativo)Tanto 
o GnRH como os esteroides gonadais 
(testosterona, estrógeno, etc.) controlam a 
secreção de FSH e LH, também conhecido como 
gonadotrofinas. Além disso, hormônios 
proteicos como a inibina produzida no testículo 
pelas células de Sertoli irá inibir a secreção de 
FSH. 
Comunicação intercelular: 
 Autócrina: quando atua no mesmo tipo de 
célula onde é produzido. Ex.: produzido na 
célula da granulosa e age em outra. 
 Parácrina: célula secreta mais os 
receptores estão em outras células 
adjacentes. 
 Endócrina: célula secreta, hormônio cai na 
corrente sanguínea e se liga à outra célula 
distante. 
Proteicos, esteroides, aminas, prostanoides. 
 Proteicos: moléculas formadas por 
polipeptídios. 
FSH (hormônio folículo estimulantes) 
LH (hormônio luteinizante): atua na 
modificação na esteroidogênese (estrógeno 
 
ANA JULIA BOTELHO 8 
para progesterona) – promove ovulação e 
formação do CL e inicia a secreção de 
progesterona antes mesmo da ovulação. 
GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofina): é liberado por neurônios 
presentes no hipotálamo. Os neurônios do 
hipotálamo secretam o GnRH de forma 
pulsátil, o hormônio viaja pela circulação 
sanguínea até a hipófise anterior 
(adenohipófise) onde se liga ao seu receptor 
GnRHR. Ele estimula a síntese e liberação 
das gonadotrofinas (LH e FSH) na hipófise. 
O que faz um hormônio durar menos é sua 
metabolização. 
Prostaglandinas: 
 
- O trato hipotálamo-hipofisário é um feixe de 
axônios que conecta os núcleos hipotalâmicos à 
neuro-hipófise. Sua função é transportar os 
dois hormônios hipotalâmicos (ocitocina e 
hormônio antidiurético) até a neuro-hipófise, 
onde eles serão armazenados até serem 
liberados quando houver necessidade. 
- O hipotálamo exerce função direta sobre a 
hipófise, o fluxo retrógado (hormônios da 
adenohipófise) fazem uma retroalimentação 
negativa através da alça curta. 
• Feedback de alça longa: quando os níveis 
sanguíneos dos hormônios das glândulas 
periféricas chegam ao valor de 
homeostase/fisiológico, esses hormônios 
sinalizam para a hipófise e o hipotálamo que 
está na hora de parar de secretar 
hormônios liberadores ou estimuladores 
até que os seus valores se reduzam 
novamente. 
• Feedback de alça curta: o aumento sérico 
dos hormônios hipofisários inibe a síntese 
e/ou a liberação de hormônios 
hipotalâmicos relacionados. 
A adeno-hipófise é formada por uma: 
Porção anterior (parte distal ou glandular) é a 
parte com a maior atividade secretora. Ela é 
formada por folículos que variam em tamanho, 
mas essencialmente contêm três tipos de 
células. Essas células são classificadas como 
células cromófilas (acidófilas e basófilas). 
 Células acidófilas ainda se dividem em 
somatotróficas (produzem GH) e 
lactotróficas (prolactina). 
 As células basófilas são divididas em 
gonadotróficas (produzem FSH e LH), 
corticotróficas (ACTH) e tireotróficas (TSH). 
É uma estrutura neuroendócrina especializada. 
Ao contrário da hipófise anterior, ela não 
contém células secretoras, mas contém vários 
axônios que se originam dos neurônios 
hipotalâmicos secretores. 
Esses axônios armazenam e liberam 
OCITOCINA (que é produzida no hipotálamo). 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-celulas-no-corpo-humano
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-celulas-no-corpo-humano
 
ANA JULIA BOTELHO 9 
 
 As gônadas masculinas são os testículos e as 
gônadas femininas são os 
ovários. Esses órgãos do sistema 
reprodutor são necessários para a reprodução 
sexual, pois são responsáveis pela produção 
de gametas masculinos e femininos . 
A produção de hormônios gonadais é regulada 
por hormônios secretados 
pela hipófise anterior no cérebro . Os 
hormônios que estimulam as gônadas a 
produzir hormônios sexuais são conhecidos 
como gonadotrofinas . A hipófise secreta as 
gonadotrofinas, hormônio luteinizante 
(LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) . 
Estimulam as gônadas a produzirem estrógeno 
progesterona. 
 
1) HIPOTALÂMICO: 
- GnRH (centro tônico e pré ovulatório): 
Órgão-alvo: adeno-hipófise 
Células-alvo: gonadótrofos 
Função: liberação de FSH e LH 
Interação com receptores de membrana. 
2) ADENO-HIPÓFISE: 
- FSH 
Glicoproteína 
Órgão-alvo: ovários 
Células-alvo: células da granulosa 
(produção de estrógeno precisa de FSH e 
LH). 
Função: crescimento e início da maturação 
folicular. 
Controle: hormônios ativina (ativa FSH), 
inibina (inibe FSH) e folistatina (inibe a 
ativina). 
- LH: luteotrófico mantêm o CL 
Glicoproteína 
Órgão-alvo: ovários 
Células-alvo: células da teca interna 
Função: final da maturação folicular, 
estimula a ovulação, formação do cl 
(secreção de progesterona). 
- PROLACTINA: Polipeptídio 
Produzido durante a prenhez e lactação 
Órgão-alvo: glândula mamaria 
Células-alvo: células acinares 
Função: inicia e mantém a lactação. 
https://www.greelane.com/link?to=reproductive-system-373583&lang=pt&alt=https://www.thoughtco.com/reproductive-system-373583&source=gonads-373484
https://www.greelane.com/link?to=reproductive-system-373583&lang=pt&alt=https://www.thoughtco.com/reproductive-system-373583&source=gonads-373484
https://www.greelane.com/link?to=sexual-reproduction-373284&lang=pt&alt=https://www.thoughtco.com/sexual-reproduction-373284&source=gonads-373484
https://www.greelane.com/link?to=sexual-reproduction-373284&lang=pt&alt=https://www.thoughtco.com/sexual-reproduction-373284&source=gonads-373484
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ANA JULIA BOTELHO 10 
3) NEURO-HIPÓFISE (armazenamento 
e liberação): 
- OCITOCINA: também é produzida pelas células 
lúteas grandes 
Age no endométrio estimulando a secreção de 
PGF2 α 
Órgão-alvo: útero (parto e cio) e glândula 
mamaria (lactação). 
Células-alvo: células musculares e 
mioepiteliais. 
Funções: estimula a contração uterina 
transporte de espermatozoides/parto) e das 
células mioepiteliais que circundamos alvéolos 
na glândula mamaria. 
OBS.: reflexo neuroendócrino – o estimulo da 
sucção da teta envia um sinal nervoso para o 
hipotálamo liberar ocitocina que ativam as 
células mioepiteliais a secretar leite. 
Ferguson: a compressão na cérvix pelo feto no 
mecanismo do parto estimula a liberação de 
uterina que faz com que haja contrações 
uterinas. 
4) PINEAL 
Pienalócitos secretam MELATONINA. 
Sua função está ligada a sinais visuais que 
transmitem informações sobre a luz ambiente -
> sazonalidade. 
- Em dias curtos aumenta a melatonina que 
inibe a liberação de FHS e LH dos gonadótrofos 
(adeno-hipófise) conhecido como anestro 
sazonal. 
- Dias longos abaixam a melatonina – 
ciclicidade ovariana. 
5) OVÁRIOS 
- ESTRÓGENO: estradiol, estrona e estriol. 
Funções: atua no SNC induzindo o 
comportamento de cio (precisa da diminuição 
da progesterona), formação das características 
sexuais secundárias, desenvolvimento das 
glândulas mamárias, potencializa o efeito da 
ocitocina (contrações uterinas) pois eleva o 
número de receptores. 
Também aumenta a expressão de receptores 
para o GnRH nos gonadótrofos. 
A granulosa é quem secreta estrógeno, com 
recurso vindo da teca interna, as duas 
trabalham em conjunto. 
Faz feedback positivo 
 
- PROGESTERONA: produzida pelas células 
lúteas do corpo lúteo e placenta. 
Funções: Prepara o endométrio para a 
implantação, inibe motilidade do miométrio, 
auxilia no desenvolvimento do tecido secretor 
da glândula mamária, provoca inibição do cio 
quando em níveis elevados. 
Altas concentrações faz retroalimentação (-) 
no centro pré-ovulatório (FEEDBACK 
NEGATIVO). 
IMUNOSSUPRESSORA: Reduz o fluxo de 
sangue no útero– atrasa resposta leucocitária, 
reduz a permeabilidade dos capilares– atrasa 
migração dos leucócitos. 
- RELAXINA: produzida pelas células lúteas do 
corpo lúteo na gestação. 
Funções: dilatação da cérvix e vagina antes do 
parto, estimula as contrações uterinas, 
 
ANA JULIA BOTELHO 11 
associado ao estrógeno atua no crescimento da 
glândula mamaria. 
- INIBINA: produzido pela célula da granulosa. 
Funções: sinalizadores químicos para a adeno-
hipófise (gonadótrofos) sobre o número de 
folículos em crescimento, reduz a secreção de 
FSH sem afetar o LH. 
- ATIVINAS: produzido no folículo (liquido 
folicular) e hipófise. 
Funções: sinalizadores químicos para a adeno-
hipófise (gonadótrofos), estimula a secreção de 
FSH. 
- FOLISTATINA: produzidos no folículo e 
hipófise. 
Funções: neutraliza a atividade biológica da 
ATIVINA, inibe a secreção de FSH. 
6) ÚTERO 
- PROSTAGLANDINA (PGF 2α) 
Produzida no endométrio e placenta (parto), 
atua na contração uterina, é luteolítica (lise do 
CL).

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