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ESTUDO AVALIAÇÂO JOÂO REGIS

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ESTUDO AVALIAÇÂO JOÂO REGIS - 21/09/2015
Indutivismo / Falsificacionismo / Relativismo
Conhecimento científico é conhecimento provado, expectativas não tem lugar na ciência (ela é objetiva). A ciência é o conhecimento que procura obter leis gerais.
Indutivismo – Alfred Ayer, Rudolf Carnap, Otto Neurath e Moritz Schilick
O Indutivismo é uma explicação do conhecimento científico que procura oferecer um maior rigor a essa concepção comum de ciência. A indução parte da observação particular para as afirmações gerais por meio da generalização. Ex: ponto de fervura da agua, ou seja, por meio da observação generalizamos que esta, ferve a 100%. A tese indutivista diz que a ciência começa com a observação e essa observação fornece base segura para a ciência.
Três condições, legitimação Indução
O número de proposições de observações que forma a base da generalização deve ser grande;
As observações devem ser repetidas sob uma ampla variedade de condições;
Nenhuma proposição de observação deve conflitar com a lei universal 
Do ponto de vista lógico a indução não pode ser justificada por que não existe contradições envolvida na premissa envolvida, caso o argumento ser verdadeiro e a conclusão falsa. Ex. caso de pesquisa eleitorais. Mesmo que a premissa do argumento seja verdadeira, não há nada que garanta a verdade da conclusão.
Indutivismo positivismo lógico, ganham força no século passado na década de 20 e trinta em Viena e deu origem ao Círculo de Viena.
Falsificionismo – Karl Popper
Popper sustenta que a ciência não precisa do Indutivismo.
O Falsificionismo afirma que a ciência é um conjunto de hipóteses que procuram explicar de forma satisfatória alguns comportamentos no mundo ou no universo.
No Falsificionismo o método para ser científico deve ser falsificável, quer dizer, as preposições que compõe essa teoria devem ser passiveis de testes, passiveis de justificação pela experiência. Ex. ou este calor ou está frio não pode ser falseada. Hoje está chovendo – preposição empírica pode ser falseada.
Popper sustenta que as teorias científicas, devem resistir ao teste da experiência, pois está só progride por tentativa e erro. Quanto mais a teoria for falsificável, melhor ela será, pois, as teorias falsificáveis apresentam maior conteúdo informativo sobre o mundo. 
Não podemos dizer que o conhecimento científico que conhecemos é seguramente verdadeiro, o que podemos dizer é que as teorias científicas que conhecemos, são as que descrevem melhor o universo até o momento que sejam falsificadas e substituídas por outras teorias que sejam satisfatórias.
O Falsificionismo de Popper oferece uma solução para a indução visto que nessa metodologia a indução não tem lugar.
Relativismo – Thomas Kuhn
O relativismo é uma posição teórica que nega a existência de um padrão de racionalidade universal e a-histórico segundo o qual seja possível avaliar se uma teoria é melhor que outra.
Kuhn oferece uma visão alternativa da ciência ao relato da visão indutivista e falsificionista, critico desses dois métodos de pesquisa científica, em sua visão esses relatos não estão de acordo com a história da ciência. Kuhn sustenta que a atividade científica é orientada sempre pelo que ele chama de “PARADÌGMA”.
Como é formado um paradigma? 
Um paradigma é formado por suposições de ordem geral e leis que uma determinada comunidade científica aplica. É o quadro teórico de referência dos cientistas. Se um determinado ramo de pesquisa não possuir um paradigma, não poderá ser classificado como ciência, porém, segundo Kuhn os que trabalham com um paradigma está praticando ciência normal, e esta ciência tende a atrair a maior parcela dos cientistas.
Existem muitos problemas aberto: quando os problemas começam a fugir do controle, acontece o que Kuhn chama de crise, e após superada essa fase acontece um novo paradigma, e esse processo é denominado de revolução científica, e o novo paradigma é chamado de ciência normal, e o processo do paradigma começa de novo.
É nisso que consiste o relativismo de Kuhn e sua principal crítica ao Falsificionismo e ao Indutivismo, que se submetido ao teste histórico da ciência não irão resistir por tentar oferecer uma descrição universal e histórico, ou seja, uma definição de ciência que seja válida em todos os lugares e tempos.

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