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Portifolio planejamento

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................5
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................6
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo explanar a importância do Plano de Aula para ação do professor e para o processo de ensino e aprendizagem; na atualidade a tarefa de professor não é nada fácil, pois exigem do mesmo, muita dedicação, planejamento e estudo, pois tudo aquilo que é trabalhado em sala de aula merece ser revisto e bem preparado para poder facilitar e dar qualidade ao processo de ensino-aprendizagem vivenciado pelo docente e alunos.
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DESENVOLVIMENTO
O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
Uma das experiências que tive no estagio de Educação Infantil foi que, a rotina diária da educação infantil é muito diversificada. Pois as crianças ficam cansadas facilmente com as atividades e por isso temos que mudar várias vezes de conteúdos. Temos que estar atento ao desenvolvimento integral da criança tanto físico como mental. Estar atento para estar integrado com a família partilhando os cuidados e responsabilidade em todo o processo de evolução da criança, já que essa é a fase mais importante. Proporciona à criança estabilidade e confiança. Dá noções de organização e espaço. Podemos observar a capacidade de concentração e interação. É interessante que todos querem falar ao mesmo tempo, o professor pode aproveitar esses momentos para inserir noções de organização, como: falar um de cada vez, levantar a mão quando quiser falar, devemos esperar o colega falar para depois chegar à vez. Uma atividade gratificante é a de contar história, as carinhas que as crianças fazem são muito gratificantes. É um momento muito valioso, que a criança desenvolve o ouvir, sonhar, pensar. A roda de história é um momento muito rico para a alfabetização, já que ao ouvir as histórias pelo professor, as crianças podem experimentar vários estilos literários e assim vão desenvolvendo para a leitura e a escrita.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível. Planejar sempre é importante, para o ensino é mais importante ainda. Através do planejamento o professor poderá se antecipar e desenvolver uma maneira mais eficaz para ensinar seus alunos, para que todos de maneira homogenia possam aprender tudo que lhes for proposto.
Considerando a Educação de Jovens e Adultos como uma modalidade de ensino que ainda é um desafio para as instituições escolares e que precisam estar se reformulando e buscando uma qualidade de ensino que estimulem a permanência e atenda esses educandos, os gestores pesquisados abordaram diversos fatores presentes na EJA relevantes em sua identificação para que possam intervir com uma ação preventiva.
Dentre esses fatores, foi apresentada a evasão escolar como um dos maiores problemas enfrentado pela EJA, cuja prática é muito frequente nessa modalidade de ensino. Os fatores que levam a esta prática são apresentados sob três aspectos: o político, o social e o educacional. 
O Social quando se trata de educandos que não tiveram acesso à escola na idade adequada, vivenciam um estado de pobreza e veem na escola uma solução para mudança de sua condição e enfrentam hoje uma jornada dupla de trabalho e estudo, onde muitos acabam por evadir, em razão de não conseguir conciliá-los.
O Político – no que tange a uma educação que privilegia a classe dominante.
E o Educacional - no que se refere ao uso de metodologias obsoletas que não condizem com a realidade dos educandos que desestimulados acabam desistindo.
A seguir apresentamos na íntegra um dos depoimentos dos gestores pesquisados, onde fica notória a questão da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos, como forma de elucidar o que falamos anteriormente: 
“Para mim um dos maiores problemas encontrados na EJA é a evasão, pois as turmas iniciam com um número de alunos e ao término do semestre este número é bem reduzido”.
Sendo assim, se faz necessário que o Projeto Político Pedagógico, esteja preocupado com esta questão da evasão, no sentido de viabilizar a permanência do aluno na escola, conforme afirma Begot e Nascimento (2002, p.39) ao tratar das exigências da gestão democrática.
Por isso, o gestor escolar neste processo, com suas atribuições, têm um papel fundamental no sentido de desempenhar a função de agente articulador entre professor-aluno-escola e comunidade, promovendo a integração destas ao âmbito escolar e estando atentas as necessidades apresentadas nesta integração para oferecer os subsídios necessários para atendê-las, dando um caráter social e uma visão humanista na efetivação da proposta pedagógica adotada pela instituição.
• Estratégias de ação do gestor para sanar os problemas enfrentados na EJA.
Devido ao novo contexto que a escola se insere, a organização de atividades, as metodologias, as ideologias e estratégias a serem utilizadas são tarefas para todos que nela atuam, o façam de forma integrada.
Entre o grupo de gestores pesquisados foram citadas como estratégias mais relevantes, a elaboração e efetivação de projetos em conjunto com os professores. O trecho abaixo apresenta o depoimento de um dos gestores e que representa a opinião deles de uma maneira geral.
“Propor projetos junto aos professores é uma forma de intervir nos problemas que surgem na EJA”.
As estratégias traçadas pela gestão a fim de intervir nos problemas que surgem durante o processo educativo estão voltadas para orientação, coordenação do processo ensino-aprendizagem englobando as condições e necessidades dos discentes. Sendo assim o trabalho com projetos tem a finalidade de contextualizar as atividades e os conteúdos apresentados que ao invés de serem reproduzidos de livros, se tornaram mais ativos e dinâmicos, podendo ser explorados de forma interdisciplinar, possibilitando inúmeras atividades individuais e em grupo, facilitando a interação entre os elementos do grupo. 
Marinho et al (2006, apudAmorim 2007, p. 21), relata a metodologia de trabalho com projetos na aprendizagem como sendo uma nova cultura do aprendizado, ao mesmo tempo em que descreve:
Neste pensamento, a pesquisa junto aos gestores identificou dois itens que estes julgaram essenciais e contributivos para a consecução de seus objetivos: 
Planejamento participativo
– tem a finalidade de organizar e orientar as etapas de trabalho a serem seguidas, a fim de atingir os objetivos propostos, através do planejamento o gestor poderá supervisionar o processo ensino-aprendizagem, dinamizando a ação educativa e a prática docente. Para ser significativo este precisa ser pensado e discutido coletivamente.
Ação legalizadora
– E fato que muitos jovens e adultos a retornarem a escola, regressam
sem documentação escolar, já que nunca estudaram ou tiveram seus documentos extraviados, sendo necessário que o gestor interfira.
Dentre os trechos referentes a este questionamento, observamos a preocupação com o coletivo e a documentação dos educandos:
“Poderá contribuir agindo integradamente com os outros componentes da escola, realizando um planejamento participativo que dará ao currículo uma forma caracterizada, pois todos têm conhecimento da realidade vivida”.
“ legitimar a vida escolar do aluno, para aquele que não tem documentação escolar para que sua permanência na escola se torne legal”
PLANO DE AULA PARA ENSINO FUNDAMENTAL (EJA) - SÉRIES INICIAIS - CIÊNCIAS - CONHECIMENTO SOBRE O CORPO
	Grupo de Conteúdo
	Conhecimento sobre o corpo.
	Conteúdos
	- Exercício e condicionamento físicos.
- Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida.
	Objetivos
	- Compreender importância e procedimentos fundamentais sobre atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam.
- Compartilhar de um programa de exercícios físicos. 
	Tempo Estimado
	Durante o bimestre – conforme a necessidade da turma.
	Material Necessário
	Computador com acesso à internet e fichas de registro.
	Desenvolvimento
	1ª etapa
Conversar com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre eles? O que é capacidade física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida é a mesma coisa? Quais as similaridades e diferenças? Quais são as atividades físicas e os exercícios exercitados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da prática? Quais benefícios trazem para a saúde? Depois de responderem a essas questões, expor outras. Quais as práticas mais recomendadas para o desenvolvimento da capacidade física? E as melhores para a força muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso apropriado?
2ª etapa
Realizar uma avaliação da capacidade física de cada um, mensurando indicadores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados necessitam ser anotados em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser avaliadas no início e no fim da realização do programa. Nelas, ao mesmo tempo há espaço para marcar as atividades realizadas.
3ª etapa
Reunir os alunos em grupos e orientá-los a pesquisar algum tema relacionado à prática física para a apresentação de seminários. Por modelo, frequência e intensidade da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas à determinada faixa etária e roupas necessárias.
4ª etapa
Entregar um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por exemplo, que todas as apresentações considerem elementos básicos sobre cada tema. Durante as apresentações, orientar a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática mais aconselhada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos dor ao praticá-lo?
5ª etapa 
Selecionar com os alunos os exercícios mais recomendados para proporcionar um bom desenvolvimento da capacidade física (e que possam ser realizados na escola, como futebol, corrida e alongamento) e elaborar uma rotina para eles praticarem. Verificar e monitorar a qualidade da prática de todos. Tudo necessita ser anotado nas fichas de avaliação. Recomendar ao mesmo tempo em que eles anotem no caderno percepções subjetivas sobre melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite.
Adaptar os exercícios para que todos possam praticá-los, também e esclareça a importância de se alongar para estimular os membros paralisados.
 6ª etapa
Convidar a turma a avaliar o entorno da escola. Existem espaços apropriados para exercícios físicos (como parques e clubes)? Nesse período, ao mesmo tempo é conveniente levar os alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a respeito dos melhores procedimentos de treinamento e condicionamento físico.
7ª etapa
De volta à escola, conversar sobre lendas e verdades sobre exercícios físicos, o uso de anabolizantes e a prática de esportes em excesso. 
	Avaliação
	Mensurar outra vez o IMC e a potência aeróbica de cada aluno e registrá-las nas fichas. Explicar as modificações subjetivas. Avaliar os resultados com o grupo, analisando se o tempo de prática e realização do programa foi satisfatório para que cada um notasse algum progresso no nível de competência física. Pedir que organizem, individualmente, um panfleto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os procedimentos fundamentais para a realização de um bom programa de exercícios físicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo concluímos que: O plano possibilita ao professor, promover uma auto avaliação da aula ou uma avaliação cooperativa para orientar decisões futuras. Aspectos a serem mantidos ou a reformular poderão ser identificados com mais segurança. 
Cabe destacar que o plano de aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo do docente, mas competência para tomar decisões conforme as necessidades que surgirem no andamento da aula. 
O plano, como resultado do processo de planejamento, permite ao professor distanciar-se de sua prática, sistematizá-la e tornar mais conscientes as opções para a organização da aula. O plano documenta a experiência em suas intenções iniciais e permite o retorno a ela após o vivido para sua avaliação.
4 REFERÊNCIAS
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/669.pdf
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/tcc_gestao.pdf
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA FLEX- 5º SEMESTRE
ALESSANDRA CRISTINA DE MATOS FONSECA DA SILVA
PLANEJAMENTO, UM CUIDADO ESPECIAL. 
ASSIS
2015
ALESSANDRA CRISTINA DE MATOS FONSECA DA SILVA
PLANEJAMENTO, UM CUIDADO ESPECIAL.
Trabalho De Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental; Avaliação da aprendizagem e ação docente; Ensino de ciências naturais e saúde infantil; Educação de jovens e adultos; Prática pedagógica interdisciplinar: ensinar e aprender na educação de jovens e adultos; Seminário interdisciplinar VI; Estágio curricular obrigatório I: educação infantil.
Orientador: Professores:
Marlizete Bonafini Steinle; Sandra Regina dos Reis; Maurílio Bergamo; Vilze Vidote Costa; Lucy Mara Conceição; Cyntia Simioni França; Vilze Vidote Costa.
ASSIS
2015

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