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PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 1 ESTUDO DIRIGIDO PESQUISA CLÍNICA NP2 1 – O que é Pesquisa Clinica? Resposta: Trabalho que envolve pesquisa em seres humanos e por meio de questionário. 2 – O que significa CEP e CONEP? Quais são suas funções? Resposta: Comitê de Ética em Pesquisa e Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Funções fiscalizar se as pesquisas com seres humanos são segura colocar objetivos da sua pesquisa se há algum lucro ou não, desconforto ou não. 3 – O que significa ANVISA e para que ela foi criada? Resposta: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. A ANVISA é a autoridade regulamentar brasileira encarregada, entre outras responsabilidades, de conceder aprovações para novos medicamentos. 4 – Algumas áreas temáticas são objetivo de discussão e quando inseridos em um projeto recebem maior atenção, como por exemplo, genética humana, reprodução humana, estudos com povos indígenas e estudos clínicos. Por que essas áreas são tão discutidas do ponto de vista ético? Resposta: Envolve muitas questões relacionadas à religião, cultura e principalmente relacionados à manipulação com seres humanos. 5 – Do que se trata a resolução 466? Resposta: Envolve questões éticas em pesquisa clínica. 6 – Quais os principais tópicos abordados no documento BCP (Boas Praticas Clinicas)? Resposta: As Boas Práticas Clínicas (BCP) são um padrão de qualidade ética e científica para o planejamento, condução, registro e relato de estudos clínicos que envolvam a participação de seres humanos. Adesão a este padrão garante que os direitos, a segurança e o bem-estar dos pacientes estão protegidos, de acordo com os princípios originados da Declaração de Helsinque, e assegura a credibilidade dos dados do estudo clínico. 7 – O que é um estudo clínico e quais suas etapas de realização? PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 2 Fase Pré-Clínica - Aplicação de nova molécula em animais, após identificada em experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico. Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança Mais de 90% das substâncias estudadas nesta fase, são eliminadas: não demonstram suficiente atividade farmacológica/terapêutica ou demasiadamente tóxicas em humanos Atividade farmacológica específica e perfil de toxicidade aceitável = passam à fase seguinte Fase I - < 100 pessoas. É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos de pessoas voluntárias, em geral sadias de um novo princípio ativo, ou nova formulação pesquisada geralmente em pessoas voluntárias. Estas pesquisas se propõem a estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacocinético e quando possível, um perfil farmacodinâmico. Verificam a tolerância em voluntários saudáveis: Maior dose tolerável Menor dose efetiva Relação dose/efeito Duração do efeito Efeitos colaterais Fase II (Estudo Terapêutico Piloto) De 100 a 300 pessoas. É um estudo terapêutico piloto. Primeiros estudos controlados em pacientes, para demonstrar efetividade potencial da medicação. Objetivos: Indicação da eficácia Confirmação da segurança Biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações Fase III ≥ 800 pessoas. É um estudo terapêutico ampliado. PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 3 Estudos internacionais, de larga escala, em múltiplos centros, com diferentes populações de pacientes para demonstrar eficácia e segurança (população mínima aprox. 800). São estudos realizados em grandes e variados grupos de pacientes, com o objetivo de determinar: O resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativo. De maneira global (geral) o valor terapêutico relativo Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes, assim como características especiais do medicamento e/ou especialidade medicinal, por exemplo: interações clinicamente relevantes, principais fatores modificantes do efeito tais como idade. Elaboração da bula preliminar Fase IV. Após aprovação o produto é comercializado. Nesta fase os seguintes fatores são analisados: Detectar eventos adversos pouco frequentes ou não esperados (vigilância pós- comercialização) Estudos de suporte ao marketing Estudos adicionais comparativos com produtos competidores Novas formulações (palatabilidade, facilidade de ingestão) São pesquisas realizadas depois de comercializado o produto e/ou especialidade medicinal. Geralmente são estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ou confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas, e as estratégias de tratamento. Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e científicas aplicadas às pesquisas de fases anteriores. 8 – O que é disponibilidade e bioequivalência? Bioequivalência: Um estudo de bioequivalência tem por objetivo comparar as biodisponibilidades de dois medicamentos considerados equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas e que tenham sido administrados na mesma dose PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 4 molar. Entende-se por equivalentes farmacêuticos os medicamentos que contêm a mesma substância activa, na mesma dose e na mesma forma farmacêutica. Biodisponibilidade: É um termo farmacocinético que descreve a velocidade e o grau com que uma substância ativa ou a sua forma molecular terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação. A avaliação da biodisponibilidade é realizada com base em parâmetros farmacocinéticos calculados a partir dos perfis de concentração plasmática do fármaco ao longo do tempo. 9 – Quais são as responsabilidades do pesquisador e do patrocinador? Resposta: O Pesquisador Deve ser qualificado para a realização e/ou coordenação da pesquisa = comprovado por curriculum vitae. Deve manter uma lista de profissionais com qualificação adequada para delegar tarefas referentes à pesquisa. Pode delegar tarefas, mas não responsabilidades! Deve permitir auditoria por parte do CEP ou do patrocinador. Deve possuir infraestrutura adequada. Ter tempo suficiente para conduzir apropriadamente o trabalho e concluí-lo dentro do prazo estipulado. Treinamento adequado dos profissionais envolvidos. Deve cumprir os prazos de entrega de relatório do andamento do ensaio clínico. Todos os documentos referentes ao ensaio clínico devem ser arquivados por pelo menos dois anos após seu término. O Patrocinador deve ser é responsável por implementar e manter sistemas de garantia de qualidade e controle de qualidade dos protocolos de ensaio clínico. Gerenciamento da Pesquisa Clínica, Manuseio de dados, Manutenção de registros = sistema online. Manter a segurança dos dados O patrocinador é responsável por selecionar o pesquisador/instituição Somente pesquisadores com excelente produtividade são aprovados. PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 5 Os aspectos financeiros da pesquisa clínica devem ser documentados em um acordo entre o patrocinador e o pesquisador/instituição. Somente excelentes projetos são financiados por agências de fomento Patrocinadores: �Fapesp �CNPq �Empresas Privadas (Ex.: Farmacêuticas principalmente e bancos como o Santander). Financiam não só o projeto, mas também pagam bolsas aos pesquisadores envolvidos. Monitoramento do andamento da pesquisa e do cumprimento das BPC = relatórios Auditoria = Fiscalizar os pesquisadores quanto à prestação de contas. Descumprimento do protocolo = penalidade e devolução da quantia cedida (projeto e bolsa). 10 – Como o CEP é composto? Resposta: De acordo com a RDC n.196/96, os CEPs O que é CEP (Comitê de Éticaem Pesquisa)? O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um órgão da Instituição que tem a responsabilidade primária pelas decisões sobre a ética de pesquisas a serem desenvolvidas neste local (hospital). O objetivo é proteger a integridade e os direitos dos voluntários participantes das pesquisas clínicas. devem ser compostos de pelo menos 7 membros, de diferentes formações profissionais. Os integrantes dos CEPs exercem sua atividade de forma voluntária, não recebendo nenhum tipo de remuneração para isso. 11 – Quais são os elementos necessários em um TCLE? Resposta: O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) O TCLE deverá ser oferecido à pessoa que está sendo convidada a participar do estudo, devendo ser redigido em linguagem acessível e incluir os seguintes aspectos: A justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa; PESQUISA CLÍNICA DA KETTY 2015 Página 6 1. Os desconfortos e riscos possíveis e os benefícios esperados; 2. Os métodos alternativos existentes; 3. A forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis; 4. A garantia de esclarecimentos, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a metodologia, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo; 5. A liberdade do convidado a tornar-se "sujeito de pesquisa" a se recusar em participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum tipo de penalização e sem qualquer espécie de prejuízo ao seu cuidado; 6. A garantia do sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos de pesquisa quanto às informações confidenciais envolvidas na pesquisa; 7. As formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na pesquisa; 8. As formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa. 9. O TCLE deverá ser aprovado pelo CEP que referenda a investigação, ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um dos sujeitos de pesquisa ou por seus representantes legais, e ser elaborado em pelo menos duas vias, sendo uma retida pelo sujeito de pesquisa ou por seu representante legal e uma arquivada pelo pesquisador. 12 – Em relação ao CRF responda? a) O que significa CRF e para ele é utilizado Resposta: Formulário de relato de caso b) Como deve ser elaborado? Resposta: Quaisquer alterações de dosagem e/ou terapia são bem documentadas para cara um dos sujeitos da pesquisa. Eventos adversos, medicações concomitantes e doenças intercorrentes são relatados em conformidade com o protocolo nos CRFs. Visitas que os sujeitos não fazem testes que não são conduzidos e exames que não são realizados são relatadas claramente nos CRFs.Todas as retiradas e as desistências dos sujeitos envolvidos na pesquisa são relatadas e explicadas nos CRFs. Informação ao pesquisador sobre qualquer erro, comissão ou ilegibilidade de entrada no CRF.
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