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Fisiologia do exercício (Homeostasia) Prof.Dr. Alex Souto Maior Doutor em fisiologia – IBCCF/UFRJ Mestre em engenharia biomédica – IP&D/UNIVAP HOMEOSTASIA Manutenção do ambiente interno constante em condições de repouso. Mc Ardle et al. Fisiologia do exercício, 6ºed., 2008 Claude Bernard (1813-1878) Claude Bernard verificou que, mesmo sob fortes variações do meio externo, um organismo vivo sempre tende a manter uma constância. Exemplos: a. Hiperventilação pós-esforço intenso; b. Sudorese durante o exercícios; c. etc....... Aires (2008). Fisiologia. 2ªed. Guanabara Koogan SISTEMA DE CONTROLE BIOLÓGICO É uma série de componentes interconectados para manter o parâmetro físico ou químico do corpo em um valor constante. Agente estressor Sensores Centro de integração SNC EfetoresManutensão da homeostasia Emoção Estresse Exercício Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Patologia RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA Retorno do ambiente interno ao normal após o estímulo original que desencadeou alterações. Concentração de fluidos corporais (-) SEDE Ingestão de líquidos potáveis (+) RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS BÁSICOS 1. sistema de transporte do líquido extracelular Este sistema ocorre em duas etapas: 1º. O sangue flui pelos vasos sanguíneos; 2º. O sangue flui dos capilares até as células. No repouso, o sangue leva cerca de um minuto para percorrer todo o corpo, e durante o esforço ele pode percorrer o corpo até seis vezes em cada minuto. PORQUE? Mc Ardle. Fisiologia do exercício, 6ºed. 2008 MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS BÁSICOS 2. origem dos nutrientes do líquido extracelular É a passagem do sangue pelos capilares do trato gastrintestinal, onde incorpora substâncias oriundas do processo de digestão. O fígado, as células gordurosas, a mucosa intestinal e as glândulas endócrinas, modificam a estrutura química de muitas destas substâncias, tornando-as utilizáveis para os demais tecidos. MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS BÁSICOS 3. Excreção de produtos metabólicos uréia Mecanismo necessário para excreção de produtos oriundos do metabolismo. HOMEOSTASIA 36 36,5 37 37,5 38 38,5 39 39,5 10 , 20 , 30 , 40 , 50 , 60 - Tempo T e m p e r a t u r a c o r p o r a l ( º C ) Exercícios e Temperatura elevada O que ocorre fisiologicamente para que ocorra a homeostasia térmica? HOMEOSTASIA Hipotálamo anterior Termorreceptores periféricos de Ruffini (detectam o aumento da temperatura) Redirecionamento do FS interno do corpo Síntese de substâncias vasodilatadoras (NOs e bradicinina) > do fluxo sangüíneo cutâneo Dissipação do calor= Porque? Aires (2008). Fisiologia. 2ªed. Guanabara Koogan EXPLIQUE O PROCESSO HOMEOSTÁTICO ABAIXO: Aires (2008). Fisiologia. 2ªed. Guanabara Koogan Fisiologia do exercício (Bioenergética) O que é o metabolismo? É o complexo conjunto de reações químicas, catalisadas por enzimas, que ocorrem no organismo. Lento Rápido Diferença de sexo? Responsabilidade deste processo: 1- síntese e degradação dos nutrientes na célula; 2- obtenção e utilização de energia; 3- crescimento e desenvolvimento celular; 4- remoção de produtos de excreção. Robergs et al., Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 287: R502–R516, 2004 Fontes energéticas Carboidratos Lipídeos Proteínas ATP N NN N NH2 O OHOH HH H CH2 H OPOPOP-O O O- O- O O O- adenine ribose ATP adenosine triphosphate phosphoanhydride bonds (~) ATP – função biológica O ATP é usado pelas células para transferir energia, e não para armazená-la. Formação ADP + Pi + 12 kcal ATP Utilização ADP + Pi + 12 kcalATP ATPase Onde está o ATP? Quais as principais reações metabólicas? Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Exercício CATABOLISMO CELULAR Hart et al., Ann Surg. 2000; 232(4): 455–465 Processamento de nutrientes (vias de degradação) para fins de obtenção de energia sob a forma de ATP. Catabolismo intenso induzido em modelo experimental A acetil-CoA é oxidada no Ciclo de Krebs em CO² e as Coenzimas transportadoras de elétrons NAD e FAD podem aceitar 2 eletrons de H+ cada uma e transportam o H+ removidos dos nutrientes. Desta forma, elas reduzem seus pares de eletrons em NADH+ e FADH+. Exemplo: Transporte dos eletrons para as moléculas de O² Produção H²O e ATP pelo processo denominado fosforilação oxidativa PROCESSOS DE CATABOLISMO CELULAR Ciclo de Cori Ciclo de Krebs ANABOLISMO Ligações glicosídicas Ocorre a síntese de macromoléculas a partir de compostos pequenos. Glicogênese É a síntese intracelular do glicogênio (fígado e músculo). É ativado pela insulina em resposta aos altos níveis de glicose sangüínea. The Diabetes Research in Children Network (DirecNet) Study Group (2006) ANABOLISMO CELULAR DESCONTROLADO Esteróides anabolizantes Mutação gênica em que o gene que expressa a proteína que inibe o crescimento muscular é apagado do DNA. Miostatina (GDF-8) Obesidade ANABOLISMO Vs. CATABOLISMO Vias metabólicas WILMORE & COSTILL , 1994 CREATINA E SUAS FUNÇÕES MUSCULO-ESQUELÉTICAS I) aumento dos conteúdos intramusculares de fosfocreatina; II) aumento da velocidade de regeneração de fosfocreatina durante o exercício; III) melhora na atividade da via glicolítica pelo tamponamento de íons H+; IV) Melhora o tempo de relaxamento no processo contração- relaxamento da musculatura esquelética, em decorrência da melhora na atividade da bomba sarcoendoplasmática de cálcio; V) aumento da concentração de glicogênio muscular. Terjung et al. Med Sci Sports Exerc 2000;32:706-17. Kilduff et al. Med Sci Sports Exerc 2002;34:1176-83. Metabolismo Anaeróbio Sistema ATP-CP e ATP disponível CP + ADP ATP + C creatina cinase Rins Excreção Journal of Nutrition 134:2888S-2894S; 2004 Metabolismo Anaeróbio – ATP-CP Re-síntese CP A creatina é encontrada na carne e no peixe, mas que pode também ser produzida pelo fígado, pâncreas e rins a partir dos aminoácidos: arginina, glicina e metionina. GLICÓLISE Sem O2 Ácido lático Com O2 Acetil CoA LDH Piruvato desidrogenase NADH2 e 2H+ GLICÓLISE ANAERÓBIA Guyton AC. Medical of Physiology. Elsevier. 11ºed. 2006 Fibras musculares glicolítica O acumulo de O acumulo de lactatolactato anuncia o inanuncia o iníício do metabolismo anaercio do metabolismo anaeróóbiobio GLICÓLISE ANAERÓBIA – Ciclo de Cori GLICÓLISE AERÓBIA O piruvato sofre descarboxilação e agrega uma CoA a partir da ação da piruvato desidrogenase. Desta forma promove a conversão de piruvato a acetil-CoA. Fibras musculares oxidativa 1 1 Nelson & Cox. Lehninger principles of biochemistry, 4ºed. PROTEÓLISE (Aminoácido) É produzido através da transaminação do piruvato, ou seja, é uma reação caracterizada pela transferência de um grupo amina (nitrogênio) de um aminoácido (transportado pelo glutamato) para um piruvato formando alanina e um ácido α-cetônico, efetuado enzima transaminases. (Novo aminoácido) No fígado a alanina transfere um grupo amina para o α-cetoglutarato, assim sintetiza piruvato com a participação da enzima alanina aminotransferase. Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Glicose Músculo Fígado Gorduras Glicogênese > Triglicerídeos Glut 2 * A variação da glicemia é detectada pelas células β pancreáticas, iniciando automaticamente o controle da secreção de insulina. Alterações na expressão de GLUT2 (através das células β pancreáticas) esta associada a um defeito de estimulação da insulina, o que não permite o controle da glicemia. Glut 4 Diabetes Não ocorre (responde pela ação insulínica) ÁCIDO GRAXO e ENERGIA AERÓBIA Acil-CoA sintase CPT1 = Carnitina Acil transferase I CPT2 = Carnitina Acil transferase II Transportada pela Carnitina translocase Acil perde a CoA Liga o grupo Acil a CoA Energia aeróbia METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBIAFox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 OBRIGADO HORMÔNIOS E METABOLISMO Insulina = hormônio anabólico INSULINA Guyton AC. Medical of Physiology. Elsevier. 11ºed. 2006 INSULINA Maltase e água Guyton AC. Medical of Physiology. Elsevier. 11ºed. 2006 Van Cauter et al., Endocrine Reviews 18 (5): 716-738. 1997 Fatores que inibem a síntese da insulina • Jejum; • Atividade adrenérgica; • Leptina; • Redução da glicose plasmática Guyton AC. Medical of Physiology. Elsevier. 11ºed. 2006 Exercício Repouso INSULINA GLUCAGON Ilhotas de Langerhans Mantêm os níveis de glicose plasmática ao se ligar aos receptores do glucagon nos hepatócitos promovendo a síntese de glicose hepática a partir da glicogenólise. Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Catecolaminas – elevam com o esforço e antagonizam os efeitos da insulina, estimulando a glicogenólise hepática e muscular, a gliconeogênese e a lipólise. CATECOLAMINAS Adrenalina Fosforilase Glicogênio fosforilase > glicose Fígado Tecido adiposo (LIPÓLISE) Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Aires M. Fisiologia. 3ªed. Guanabara Koogan 2008 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO Estimula a divisão celular Guyton AC. Medical of Physiology. Elsevier. 11ºed. 2006 ou somatomedina glicólise Somatotrófos Efeito catabólico gliconeogênese hGH e resistência insulínica Kim et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 277: 742-749, 1999; hGH Ácidos graxos livre Redução da expressão do GLUT 4 Resistência insulínica e redução da captação de glicose Pode induzir a diabetes em doses suprafisiológicas hGH e exercícios aeróbios Cruzat et al. Rev. Bras. Cienc. Farm. 44(4): 2008 10 a 15 min 30% do VO2max Aumento hGH Concentração basal = 1-2 µg/L 30% e 75% do VO2max Aumento hGH = 5-25 µg/L >90% do VO2max Aumento hGH = 50 µg/L Retorno aos níveis basais em até 60 min. pós esforço SISTEMA ENDÓCRINO e CORTISOL Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Stress Jejum Exercício EFEITO CATABÓLICO e CORTISOL Fox: Human Physiology. p.169, 8º ed. Mc Graw-Hill. 2003 Stress Jejum Exercício ESTUDEM PARA NÃO FICAREM NO MUNDO DA LUA LIMIAR DE LACTATO GLICÓLISE Sem O2 Ácido lático LDH NADH2 e 2H+ Intensidade de moderada a alta FormaFormaçção de ão de áácido lcido lááticotico ►► Quando a intensidade do esforQuando a intensidade do esforçço encontrao encontra--se elevada a produse elevada a produçção ão de de ííons de H ons de H éé maior que a disponibilidade de NAD nas cmaior que a disponibilidade de NAD nas céélula para lula para utilizutilizáá--lo. lo. A medida que pares de A medida que pares de ííons de H se formam, são combinados com o ons de H se formam, são combinados com o piruvatopiruvato para formar para formar áácido lcido láático a partir da enzima tico a partir da enzima lactatolactato desidrogenasedesidrogenase. . MAIOR PREVALÊNCIA FIBRAS ANAERÓBIAS (Tipo II) M a i o r i n t e n s i d a d e m e n o r o x i d a ç ã o d o s á c i d o s g r a x o s ? J Am Coll Nutr. 2001 Oct;20(5):529-36. ConseqConseqüüências do aumento de ências do aumento de áácido lcido lááticotico 1.Depleção de fosfocreatina = <ATP; 2. Depleção de glicogênio muscular; 3. Aumento das concentrações de íons de H+ = falha concêntrica e menor produção celular de energia; 4. Falhas na transmissão neural. 5. Inibição da fosfofrutoquinase (PFK). LIMIAR DE LACTATO É o ponto no qual o lactato sangüíneo aumenta sistematicamente durante o exercício graduado Anuncia o início do metabolismo anaeróbio 65 Tempo de treinamento? Compensação AUMENTO DO LIMIAR DE LACTATO O lactato atravessa as membranas celulares de muitos tecidos (incluindo coração e músculo esquelético) por transporte facilitado através do sistema de transporte dos monocarboxilatos (MCT); QUANTO MAIOR O Nº DE MCT MAIOR A LIBERAÇÃO DE LACTATO PARA O MEIO EXTRACELULAR. Brooks (2000). Med Sci Sports Exerc 32:790–799. Proposta do termo “limiar anaeróbico” Wasserman e McIlroy, Am J Cardiol 1964 Quais os fatores que interferem no limiar de lactato? PORQUE REMOVEU RAPIDAMENTE? Sistema cardio-respiratório Ciclo cardíaco *Conjunto de movimentos encadeados a partir do início da atividade atrial e final da atividade ventricular. Fases do ciclo: * Contração(sístole) – 0,3s -sístole atrial - sístole ventricular * Relaxamento(diástole) – 0,5s -diástole ventricular Hundley WG et al., J Am Coll Cardiol, 2001; 38:796-802 PAS = SPAS = Síístole ventricularstole ventricular Ponto mPonto mááxima de expulsão do sangue xima de expulsão do sangue pelo ventrpelo ventríículoculo Mitral Tricúspide Aorta Pulmonar PAD = DiPAD = Diáástole ventricularstole ventricular Ponto de fechamento da vPonto de fechamento da váálvula lvula aaóórticartica CICLO CARDÍACO 120 mmHg 80 mmHg Maior AS. Phorte Ed. 2008 Válvulas atrioventriculares Válvulas atrioventriculares Atividade elétrica cardíaca internodais Bachmann A despolarização cardíaca é propagada a partir do nodo sinoatrial (SA) pelo trato internodais no átrio direito e pelo feixe de Bachmann para o átrio esquerdo. O disparo elétrico propaga dos átrios para os ventrículos através do nódulo atrioventricular (AV). O nódulo AV é despolarizado, o sinal elétrico prossegue ao longo de um sistema de condução no feixe de His e nas fibras de Purkinje nos ramos direito e esquerdo dos ventrículos. Fox. Human Physiology. 8ªed. 2003 fibras de Purkinje feixe de His Fox. Human Physiology. 8ªed. 2003 O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase. ( FC x VS) x RVP = PA DC Atividade simpática Retorno venoso Agente estressor Guyton and Hall (2006) Nervous Regulation Rapid Control of Arterial Pressure. Ed. Elsevier Redistribuição do fluxo sanguíneo É o conjunto de órgãos responsáveis pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. RESPIRAÇÃO PULMONAR A função respiratória se processa mediante três atividades distintas, mas coordenadas: 1.ventilação: o ar da atmosfera chega aos alvéolos (freqüência X profundidade da respiração). 2. Perfusão: processo pelo qual o sangue venoso procedente do coração chega aos capilares dos alvéolos. (determinado pelo débito cardíaco – freqüência cardíaca X volume sistólico referente ao ventrículo direito). 3. Difusão: habilidade dos pulmões para a transferência de gases, ou seja, processo em que o oxigênio do ar contido nos alvéolos passa para o sangue ao mesmo tempo em que o dióxido de carbono contido no sangue passa para os alvéolos Membrana alvéolo-capilar Parênquima pulmonar A troca gasosa se processa através da parede alveolar, do líquido extracelular contido nos espaços entre alvéolos e capilares, da parede do capilar (troca gasosa), do plasma sanguíneo e da membrana dos glóbulos vermelhos. Inspiração Diafragma traciona a superfície inferior dos pulmões para baixo Impulso nervoso Atividade dos nervos frênicos Contração diafragma e intercostais Redução da pressão interna Perfusão do AR Pressão igualada fim da inspiração Qual a diferença? Espaço pleural mantém permanentemente uma pressão negativa no seu interior, que impede o colapso dos pulmões. Bloqueio na passagem do ar de menor ou maior calibre Pressão negativa = -4mmHg Inspiração profunda = -18mmHg Expansão máxima relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. Diafragma Costelas Expiração > pressão interna = saída do ar Fatores Limitantes para melhora do desempenho físico Howley et al. Med. Sci. Sports Exerc., 32(1): 70–84, 2000. Navare & Thompson. J. Nucl. Cardiol 2003; 10:521-528. • Contratilidade cardíaca• Volume sanguíneo Músculos Circulação Cardíaca Pulmões Vco2 Vo2 . . Ins Exp Fluxo O2 Fluxo CO2 Produção CO2 Consumo de O2 Qco2 Qo2 . . CONDICIONAMENTO FÍSICO E INTERAÇÃO SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO Navare & Thompson. J. Nucl. Cardiol 2003; 10:521-528. Burton et al. Continuing Education in Anaesthesia, Critical Care & Pain 2006; 4(6): 185-188. Burton et al. Continuing Education in Anaesthesia, Critical Care & Pain 2006; 4(6): 185-188. Débito cardíaco = FC x VS 30 40 50 60 70 20 100 200 300 400 V O 2 m á x ( m l . k g - 1 . m i n - 1 ) . Carga (watts) Sedentários Ativos Condicionados Atletas de Endurance VO2máx = DCmáx x Difmáx (a-v) O2 Fatores determinantes para melhora do DC e VO2máx • Volume sanguíneo; • Contratilidade cardíaca (inotropismo); • Diferença arterio-nenosa. Burton et al. Continuing Education in Anaesthesia, Critical Care & Pain 2006; 4(6): 185-188. Foss & Keteyian. Bases Fisiológicas da exercício. 6ºed. 2000 Retorno venoso e dRetorno venoso e déébito cardbito cardííacoaco É a quantidade de sangue que retorna ao coração através das veias cava superior e inferior. * Recolher o sangue da periferia e conduzí-lo de volta ao coração. * Armazenar grande quantidade de sangue, mobilizando-o para o coração quando necessário. Função das veias Retorno venoso é dependente: • freqüência respiratória; • massa muscular; • posição corporal. Pressões intratorácica e intra-abdominal Vander et al. Human Physiology. McGraw-Hill Ed. 2001. Mecanismos básicos da hipertrofia cardíaca - Sobrecarga de Volume (Lei de Laplace) Hipertrofia compensatória A força do miocárdio é diretamente proporcional à pressão intraventricular e ao raio da cavidade e, inversamente proporcional à espessura da parede. (F = P x R / 2h). Pré Pós Volume da cavidade = Pressão = Força do miocárdio = VO2máx Burton et al. Continuing Education in Anaesthesia, Critical Care & Pain 2006; 4(6): 185-188. Cavidades cardíacas DIFERENÇA ARTERIO-VENOSA É a diferença do conteúdo misto de O² arterial e venoso. Repouso Exercício ADAPTAÇÕES e DIFERENÇA ARTERIO-VENOSA Célula muscular antes do treinamento de endurance Célula muscular após o treinamento de endurance Barorreceptores São mecanorreceptores estimulados pela deformação da parede arterial * Responsáveis por manter a regulação da PA e da FC * Promove a regulação da PA e da FC para que ocorra a perfusão tecidual e homeostasia metabólica. * Promove mudanças na resistência vascular periférica e no débito cardíaco. Guyton and Hall (2006) Nervous Regulation Rapid Control of Arterial Pressure. Ed. Elsevier * Inibição do centro vasoconstritor bulbar e excitação parassimpática Barorreceptores – Sinal de aferência N. HERING Gânglio nodoso Gânglio petroso IX (N. glossofaríngeo) X (N. Vago) N. DEPRESSOR AÓRTICO - + NTS NA - DMV Mielinizado Guyenet PG. Nature. 2006; 7:335-346 Heusser K. et al. Hypertension 2010;55;619-626 AUMENTO DA SENSIBILIDADE BAROREFLEXO Aferentes vagais ( FC x VS) x RVP = PA DC Atividade simpática Retorno venoso normalizado Atividade vagal Guyton and Hall (2006) Nervous Regulation Rapid Control of Arterial Pressure. Ed. Elsevier Resposta pós-esforço e regulação da PA e FC Princípios básicos para uma melhor eficiência do coração com exercício: 1. Determinado volume-contração pode ser ejetado com menor tensão e perda de energia pelo miocárdio quando a contração tem início com maior volume diastólico final. 2. O gasto energético é maior quando a contração ocorre mais rapidamente (hiperatividade simpática). 3. Freqüência cardíaca baixas, aumento no volume e raio da cavidade diastólica final de indivíduos treinados (hipertrofia fisiológica) proporciona maior eficiência ventricular. 4. Quanto maior o volume do coração, maior a tensão das fibras miocárdicas para manutenção da pressão intraventricular (Lei de La Place). Desta forma, elevação do consumo de oxigênio. Thompson PD. O exercício e cardiologia do esporte. Manole. 2004 CONCLUSÃO
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