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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO.........................................................................................................�
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4 
3 CONSIDERAÇÔES FINAIS......................................................................................9
4 REFERÊNCIA ........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÂ0 
 Este trabalho aborda assuntos relacionados ao projeto idealizado por Loris Malaguzzi, que foi implementado nas Escolas de Educação Infantil de Reggio Emília na Itália, cuja metodologia usada é o protagonismo infantil que valoriza os pensamentos das crianças, como indivíduos e do confronto de ideias para a formulação democrática do conhecimento, um jovem pedagogo muito curioso e nobre, se interessou pela experiência e decidiu desenvolvê-la conceitualmente. Foi um processo contínuo e singular de exploração, pesquisa, e experimentação, um esforço intenso e coletivo de interpretação e criação, visto que temos diferenças sociocultural e institucionais.
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2 DESENVOLVIMENTO 
 Um jovem professor universitário italiano, que se interessou em construir uma nova escola após a Segunda Guerra Mundial, Lóris Magaluzzi o fundador, diretor do sistema de Régio Emília de Educação Municipal para a primeira infância, foi quem liderou a tarefa de preparar a amostra de um resultado que foi esforço de toda a cidade. Ele tomou conhecimento do movimento que o integrante da província de Villa Cella estava a realizar, assim ele toma partido da causa nobre, bastante entusiasmado contagiado com o empenho dos cidadãos. Oferecendo sua ajuda para o desenvolvimento desse projeto com seus diversos conhecimento e humildade. Fundador de uma filosofia da educação inovadora, através das diferentes cem linguagens da criança, colocando-a como protagonista em um mundo auitocentrico. 
 Malaguzzi vivenciou sua juventude “roubada” por seis anos de guerra. Era comunista e pensava a educação como uma visão marxista, com a visão marxista, o mesmo partia do pressuposto de que a educação não é neutra, pois ela tanto produz quanto transforma a realidade. Apaixonado pela educação, desafiado a inovar constantemente, elaborou e coordenou a construção de uma pedagogia singular, para transformação política praticas pedagógica e formação de professores nas áreas infantil. 
 Os moradores da cidade de Reggio Emília, no norte da Itália, após a Segunda Guerra Mundial, uma cidade de escombros e junto dela, a necessidade de reconstruir suas vidas. Uma parte dos cidadãos decidiram então que a melhor forma de reconstruir o tecido social, cultural e político da comunidade seria construir uma escola com as próprias mãos. 
Da necessidade do cuidado dos pequenos, vislumbrou-se o cuidado da cidade inteira. O detrito dos tempos virou matéria prima para a construção do novo. Começou assim o processo de construção da rede de escola infantil e creches de Reggio Emília. Erguer e administrar uma escola para os filhos, pois todas as da região haviam sido devastadas. Essa escola ficou universalmente conhecida pela abordagem pedagógica para a educação infantil. O pedagogo e educador de Régio-Itália, Loris Malaguzzi, foi o criador da ideia de Reggio Emília, sendo até hoje seu incentivador primordial. Foi este educador quem constituiu um princípio de ensino em que não existem as disciplinas formais e que todas as atividades pedagógicas se desenvolvem por meio de projetos.
 Estes projetos, no entanto, não são antecipadamente planejados pelos professores, mas, surgem através das ideias dos próprios alunos, e são desenvolvidos por meio de diferentes linguagens. O ensinamento que sustenta todo esse princípio, é a pedagogia da escuta que foi sistematizada pelo educador italiano. Esta abordagem de Reggio Emilia se vincula a tudo o que a linguagem visual pode apresentar. 
A capacidade criadora e a característica dos trabalhos desenvolvidos fizeram com que esta atitude típica de educar fosse avaliada, há dez anos, como a melhor do mundo pela revista norte-americana Newsweek. Este exemplo, serviu de fonte de apoio e inspiração para a Educação Infantil de países de contextos bem diferentes como Suécia e Senegal, Dinamarca e Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos. 
 A escola foi erguida com a venda de um tanque de guerra, seus cavalos e três caminhões, deixados pelos alemães.
 Esse movimento inicial envolveu toda a comunidade, mas de modo especial ao país, pois nasceu do desejo de reconstrução da própria história e da possibilidade de uma vida melhor para seus filhos. Então, desde sua origem, Reggio Emila é uma escola diferente, enraizada na vontade dos familiares de construir um mundo por meio da educação, de contextos bem diferentes. Hoje já são mais de 13 creches e 21 pré-escolas na cidade, contemplando 40% da rede pública do município, com o apoio da Fundação Reggio Chilren e do centro internacional Loris Malaguzi.      
  Esta metodologia é baseada na crença de que as crianças têm as habilidades em potencial, e curiosidade e interesse na construção de sua aprendizagem, encaixar-se em interações sociais e negociações com todos os que o ambiente oferece. A foco está em cada criança, não isoladamente, mas em conjunto com outras crianças, com a família, com os professores, com o ambiente da escola, da comunidade e do resto da sociedade. Acredita-se que o bem-estar da criança deve ser garantida para que elas possam aprender. Eles também devem conhecer os direitos da criança não apenas suas necessidades, envolvimento dos pais é essencial e pode ser feito de várias maneiras.  Esta metodologia visa criar atmosferas ricas e mudanças de processos e desenvolvimentos em origem a uma das muitas possibilidades e situações de aprendizagem que todas as crianças têm a experiência para o adulto começa a distinguir os diferentes papéis desempenhados no grupo e a relação entre eles. Ele valoriza a importância do envolvimento dos pais com uma prática explícita, comunicativo disposto a documentar o que a escola faz para crianças e seu desenvolvimento é o estágio de participação que proporciona às crianças com interesse e curiosidade sobre o que acontece ao seu redor. O objetivo desta metodologia é criar uma escola habitáveis ​​e transmissíveis, um lugar de pesquisa, de aprendizagem, reconhecimento e reflexão em que os professores estão bem, as crianças e famílias, para fortalecer as relações entre todas as disciplinas. O papel do professor nesta metodologia é a educação continuada, o professor tem que sentir a necessidade de enriquecer a cada dia mais qualificação profissional, dando origem a reflexo de seus pensamentos, causando alterações nas ações. Procuram- se transformar em algo mais, que vivem com crianças, trabalhando com a certeza, incerteza é a ignorância que os leva a investigar com base nas ideias, sugestões, dúvidas e problemas decorrentes das crianças. Para tornar tudo isso possível é criar uma atmosfera de confiança entre o adulto e a criança. Os projetos são baseados em experiências, as zonas contíguas, um estúdio de arte ou atelier, que contém uma variedade de materiais, ferramentas e recursos utilizados por todas as crianças e professores para explorar, criar e expressar pensamentos, uma sala de música, outro para apresentar uma área de psicomotricidade áreas verdes. Na sala de aula encontram muitos objetos pequenos e grandes, inventada por educadores e pais, que não estão no mercado as paredes são usados para fazer exposições permanentes ou curto de crianças e adultos. As paredes brancas para dar paz e sossego, sem muitas estudantes decorações para que eles não estão distraídos. Educadores trabalhar em equipe efazer projetos com seus parceiros e famílias, a equipe mantém uma reunião semanal para discutir e aprofundar o projeto. Esta metodologia de ensino foi criada pelo pedagogo famoso "Loris Malaguzi" que diz que os alunos aprendem através da observação e, em seguida, desenvolver os seus projetos de construção própria.
 O educador deu respaldo ao projeto. Ele introduziu na rede pública local a ideia da Pedagogia da escuta, em que a criança é protagonista de seu processo de conhecimento. "Essa ideia é ligada à disposição de ouvir os outros e a si próprio. Mesmo os bem pequenos constroem conhecimento que merece ser considerado", para ele a criança tem inúmeras formas de pensar, de se exprimir, de entender e de se relacionar. Baseado em Jean Piaget (1896-1980), John Dewey (1859-1952), e Lev Vygotsky (1896-1934), entre outros, ele concebeu uma proposta que usa a linguagem gráfica para explorar as formas de aprender das crianças. Desenhando, elas analisam o tema de estudo e comunicam suas ideias, mesmo antes de estarem alfabetizadas.
Um projeto nunca é igual ao outro e não pode ser replicado. Mas por reunir boas experiências, Reggio Emília é uma referência em Educação Infantil no mundo todo. O desafio, portanto, é compreender a concepção reggiana, pensar em como adaptá-la à nossa realidade e colocar em prática o que ela tem de melhor.
	A abordagem Reggio Emília, como ficou conhecida, se baseia na perspectiva do papel primordial da comunidade e dos pais na construção da educação. Atualmente, tal metodologia tem sido importante na integração de famílias de imigrantes ao país, pela ampla participação conferida à família no processo. O método se baseia no acolhimento das diferenças de cultura, religião, de pertencimento, da noção de que o ser humano é diferença, diferença que porta um valor em si e um contexto educativo que pode acolher todos.
Além disso, a abordagem também valoriza a representação simbólica artes, pinturas e música como ferramentas primordiais no aprendizado. A estrutura física da escola também é pensada na busca de um ambiente educativo e lúdico, fazendo com que o espaço seja considerado “um terceiro professor”.
Mas os caminhos da representação simbólica não estão contidos apenas nos campos já delineados pela arte e pela ciência. Para exemplificar a metodologia, Malaguzzi escreveu o poema “As Cem Linguagens das Crianças”, no qual propõe as infinitas possibilidades de expressão do ser humano em sua primeira idade. A partir desta concepção, destacam-se nas escolas de Reggio Emília o papel de protagonista da criança em sua educação, proporcionando controle sobre os direcionamentos da aprendizagem.
Para isso, prioriza-se a “experiência real” antes do estabelecido. As crianças devem poder tocar, sentir, fazer, se relacionar e explorar o que está a sua volta, para conhecerem a si mesmas e ao mundo no qual estão inseridas. “A mente da criança e do ser humano é multidisciplinar. Portanto, se observo a criança quando ela conhece, tenho de volta esse modo de conhecer”.
 Quando a arte é aliada à educação são abertas diversas portas capazes de modificar velhas posturas, renovar visões, transformar realidade e fazer crescer. Arte é vida, gera conhecimento, transforma situações pois permite, a olhos normais, ver o mundo através dos olhos de um artista. Enxergar a realidade e o cotidiano por meio da experiência de uma outra pessoa, por meio de uma outra visão.
O professor que consegue enxergar na arte, como um todo, possibilidades de crescimento consegue modificar sua maneira de ensinar, e aprimora o seu senso estético, ligando-o as situações mais diversas que o rodeiam.
Os pontos importantes relacionados às manifestações artísticas que são capazes de se aliarem ao processo educacional, servindo como verdadeiras ferramentas ao professores e permitindo uma maior integração com o cotidiano e a realidade de cada educando Também é analisada a maneira como a formação estética do professor pode auxiliá-lo numa melhor sensibilidade estética, a fim de captar toda a subjetividade artística e traduzi-la em experiências e vivências formadoras e enriquecedoras, transformando a sua forma de ensinar e a maneira como novas experiências podem ser absorvidas.
Aliado a tudo isso, um belo exemplo brasileiro será analisado. Tarsila do Amaral, grande nome do movimento modernista, terá sua obra, recheada de grandes telas, ligadas ao dia a dia da sociedade brasileira e imprimindo um novo modo de fazer arte, analisada e comentada.
Sua vida e influências, e a maneira como ela conseguiu imprimir uma nova forma de retratar a sofrida população brasileira, com traços simples e cores fortes, grande influência cubista e especial sensibilidade, mostram o quanto os professores podem utilizar a arte para se aproximarem de seus alunos e melhorar as suas técnicas dentro do processo de aprendizagem.
 As mais diversas formas de expressão artística são importantes para a formação de professores uma vez que ao tomar contato com a arte o professor desenvolverá uma forte sensibilidade estética, tornando o itinerário ensino-aprendizagem mais fácil de ser percorrido à medida que proporciona ao professor uma proximidade maior entre a vida e as mais diversas possibilidades propostas pelos artistas.
O ser humano e capaz de aprender através de suas experiências, por isso nota-se a grande importância da arte como parte de experiências que ensinam e transformam quem realmente aproveita o seu significado e viaja junto do autor através das obras contempladas, absorvendo tudo que o artista queria imprimir ao produzir aquela obra. Segundo Martins (1992, apud SOUZA et al, 2008) arte é:
O olhar do adulto sobre o mundo, olhar que não envolve só a visão, mas cada partícula de sua individualidade, está profundamente colada a sua história, a sua cultura, ao seu tempo e ao seu momento específico de vida. Assim, o olhar sensível do homem viu a inconstância do mar. Séculos e séculos de observação o levaram a imaginar e a perceber as correntes marítimas. Registrou também seu movimento em verso e prosa, em músicas, pinturas, desenhos, danças, cenas... quantos pensamentos, quantas metáforas, quantas imagens, ... já nasceram de seu olhar hipnotizados pelo mar...
 Assim a arte, repleta de subjetividade pessoal, se une aos conhecimentos técnicos do professor e faz com que os eventos cotidianos, e os valores de cada um sejam incorporados à maneira de viver, e principalmente como este indivíduo irá transmitir o conhecimento.
 O grande desafio quando se trata da formação estética do professor, é fazer com que ele se torne realmente um entusiasta dos movimentos artísticos, levando-os para sua vida e transformando-os em parte de seu dia a dia.
Apesar de estar carregada em subjetividade, a arte, em suas mais variadas formas, é também parte de uma realidade social, onde a troca coletiva entre artista e espectador de arte propicia um conjunto relevante e valoroso, fazendo assim a arte, uma atividade para todos.
 Um contato mais frequente com a arte permite ao professor desenvolver o seu senso crítico e também auxilia na melhora da cognição, imaginação e sensibilidade fazendo-o se aproximar do mundo criado pelo artista e podendo assim transmiti-lo aos seus alunos com maior verdade e intensidade.
Um bom exemplo a ser citado, de como a arte influencia sobremaneira, a vida inteira de um ser humano e por tabela movimenta toda uma população, temos a Semana de Arte Moderna de 1922, que com diversos artistas, por meio de suas obras, revolucionaram a maneira do brasileiro de enxergar a arte. Destaque para Tarsila do Amaral, artista plástica que realmente transformou a estética artística da pintura brasileiro.
 Em toda a sua obra Tarsila do Amaral buscou retratar cenas do cotidiano brasileiro, trazendo para as artes plásticas um olhar mais regional e verdadeiro do mundo que a cercava. Cada forma retratada, as cores utilizadas, as situações representadas estavam repletas de uma brasilidade singular e trazia para as telas uma verdadeincrivelmente encantadora. Como ficou evidente a arte e realmente uma importância fonte de conhecimento e que se bem utilizada pode ajudar muito o professor na tarefa de entender e observar o mundo e as situações que o cercam.
A partir dessa intermediação da Arte como conhecimento, linguagem e expressão, pode ser traduzido como uma ação que permite desafios pessoais no ato de criação. Por estarmos numa época globalizada pela tecnologia e com tendência a uma massificação, a arte como linguagem simbólica propicia diferença na vida humana.
(SOUZA, et al, 2008.) 
 A experiência de cada um, professor, aluno, pais, sociedade, unidas na vivência escolar, vistas conforme os olhos de um artista, ajudam na percepção de uma visão mais real das situações. Auxiliam na construção de um melhor pensamento crítico e uma visão mais abrangente da individualidade e particularidade de cada pessoa ou situação.
3 CONSIDERACOES FINAIS
 Conclui-se que desenvolve uma concepção de educação única, voltada diretamente para o direito dos pequenos, construindo indivíduos que através de vivencias, experimentação e conflitos, conseguiram criar além do acúmulo de conhecimento, suas próprias culturas. São capazes de ministrar sua identidade e autonomia através de relações com seus colegas, pais, familiares e sociedade. 
REFERENCIA
http://educacaointegral.org.br/experiencias-internacionais/reggio-emilia-escolas-feitas-por-professores-alunos-familiares/
Matos, Julia Silveira. As estruturas do cotidiano brasileiro na obra de Tarsila do Amaral. Historiae. 2010. Rio Grande. Disponível em <http://www.seer.furg.br/hist/article/view/2287/1184> Acesso em 12 de novembro de 2014
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/arte-ideias.htm
http://portal.aprendiz.uol.com.br/arquivo/2014/01/08/reggio-emilia-uma-cidade 
http://blogue-tcdc-vilaca.blogspot.com.br/2011/10/metodologia-reggio-emilia.htmlucadora-da-primeira-infancia/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA 4º SEMESTRE
Betania santana dos santos 
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
 Um novo olhar sobre Reggio Emília
Jequié 
2015
Betania santana dos santos 
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Um novo olhar sobre Reggio Emília
Trabalho de Pedagogia 4º Semestre apresentado à Universidade Norte do Paraná UNOPAR, nas disciplinas: Organização e Didática na Educação infantil; Arte Educação e Música: Ludicidade e Educação: Prática Pedagogica Interdisciplinar: Infancia e suas Linguagens :Seminário Interdisciplinar IV.
Tutor eletrônico: Monica de Lima Burigo
Tutor de sala: Andreia Cristina da Silva Santos
Jequié 
2015

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