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1 MATERIAL DE APOIO TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 2º Semestre de 2013 Professor: Marcos Aurélio Salles e-mail: msalles@uva.edu.br 2 1ª e 2ª aula: 06 e 13/08/2013 Unidade I - Abordagem Clássica: Teoria da Administração Científica e Teoria Clássica. Introdução: As organizações As organizações são grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns. Surgem como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não conseguiriam atingir, em virtude da complexidade e da variedade das tarefas inerentes ao trabalho a se efetuar. Podem ser organizações formais, como no caso de um exército ou de uma empresa, ou informais, como um grupo de amigos que se junta para jogar vôlei na praia. Características das organizações finalidade. entretenimento, atender às necessidades sociais ou espirituais da sociedade, defender um país, entre muitos outros. elas, as organizações não têm quem tome decisões com relação aos objetivos nem quem realize um conjunto de tarefas de forma a alcançá-los. qual é o comportamento e quais são as responsabilidades de cada um dos seus membros. regras e procedimentos internos, a divisão do trabalho, a descrição de funções, o estabelecimento de relações de autoridade entre seus membros, entre outros 3 Assim, uma organização é uma entidade que possui um propósito, é composta de pessoas ou membros, e tem uma estrutura organizacional. Figura 1 – Os principais componentes das organizações. É possível encontrar vários exemplos históricos que demonstram como a administração vem sendo praticada há milhares de anos: eram utilizados pelos sumérios por volta de 5.000 a.C; egípcias e a grande muralha da China são exemplos de projetos de grande escopo e amplitude que envolveram milhares de pessoas e que contaram com o uso de práticas e técnicas administrativas desde 4.000 a.C; lina, hierarquia, logística,planejamento e recursos humanos, encontram-se em organizações militares desde 3.500 a.C; Romano entre VII a.C. e IV a.D; “É pela aplicação cotidiana, no decorrer dessa longa trajetória histórica, que práticas administrativas se institucionalizaram, isto é, ganharam durabilidade e persistência, servindo como modelos a serem adotados por novas gerações. Muitas das técnicas usadas até hoje nas organizações evoluíram dessas práticas seculares.” 4 - Os princípios da divisão do trabalho e do homo economicus. Influência dos Economistas Liberais – Adam Smith A partir do séc. XVII foi desenvolvido várias teorias econômicas baseadas nas experiências cotidianas e nas tradições do comércio da época. No final do século XVIII, dois pontos importantes, os economistas liberais conseguem aceitação de suas teorias e culmina com a ocorrência da Revolução Francesa. Segundo o liberalismo, a vida econômica deve afastar-se da influência estatal. Os operários, contudo, estão à mercê dos patrões. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico. Adam Smith fundou entre 1723 e 1790 a economia clássica, cuja idéia central é a competição. Embora alguns ajam em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funciona mais espontaneamente, e com isso, garante a alocação eficiente dos recursos e da produção sem que haja excesso de lucros. Por essa razão o papel econômico do governo é intervir na economia, quando não ocorre competição livre. Smith já visualizava o princípio da especialização dos operários e a necessidade de se racionalizar a produção. Para ele, a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho, na especialização das tarefas, na importância do planejamento e da organização das funções da Administração. O liberalismo econômico corresponde ao período de desenvolvimento da economia, baseada no individualismo e na livre concorrência. O novo capitalismo se inicia com a produção em larga escala de maquinaria e de mão-de-obra, criando situações problemáticas de organizações de trabalho. As mudanças marcavam a consolidação de novos princípios relativos à forma de organização e racionalização do trabalho. Adam Smith, na obra A riqueza das nações, destaca o princípio de divisão do trabalho e sua importância para o desenvolvimento eficiente do capitalismo. 5 A divisão do trabalho refere-se à segmentação desse último em pequenas e repetitivas tarefas; Usando o exemplo da fábrica de alfinetes, ele observa que dez indivíduos, cada um dos quais concentrado na sua tarefa especializada, produziriam 48 mil alfinetes por dia. No entanto, se cada um dos indivíduos trabalhasse de forma separada e independente, esses dez trabalhadores produziriam somente 200 ou até dez alfinetes por dia; No entanto, o pensamento de Smith não se esgota no reconhecimento da importância da divisão e especialização do trabalho. Ele é conhecido como um dos principais expoentes da escola clássica de economia, na defesa dos princípios do liberalismo econômico. O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo a enveredar pelo caminho do aperfeiçoamento de todos os fatores de produção a sua adequada remuneração. Devido a essa situação, surgem os primeiros esforços nas empresas capitalistas para a implantação de métodos e processos de racionalização do trabalho, cujo estudo metódico e exposição teórica coincidiram com o inicio do séc. XX. - F. Taylor: tempos e movimentos, produção-padrão e operário-padrão. O movimento de administração científica responde com eficiência à questão da dependência do capital em relação ao trabalho na manufatura. Desta forma, podemos perceber que as origens da Abordagem Clássica da Administração remontam às conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos importantes: - O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, gerando gradativa complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem científica, que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes. 6 - A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, visando obter o melhor rendimento dos recursos e fazer face à concorrência e à competição entre as empresas. Por esta razão, no despontar do século XX, surgem os pioneiros da racionalização do trabalho e, como em muitos aspectos suas ideias eram semelhantes, ficaram conhecidos como os fundadores da Escola de Administração Científica ou Clássica. Essa abordagem é desdobrada em duas orientações diferentes. De um lado está a Administração Científica desenvolvida nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor, onde sua principal característica é a ênfase nas tarefas. Enquanto do outro lado, está a Teoria Clássica desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol, onde sua principal característica é a ênfase na estrutura. A expansão acelerada das indústrias, estimulou o estudo sobre as formas de aumentar a eficiência dos processos de produção. As mudanças ocorridas no início do século XX deram origem ao primeiro evento importante na história da administração contemporânea: o movimento da Administração Científica. O nome Administração Científica se deve a aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, objetivando alcançar maior eficiência industrial. A aplicação dos princípios da administração científica é condicionada pela existência de uma nova força de trabalho, desqualificada e barata. Nos Estados Unidos, essa força é representada pelos emigrantes que ocupam um número cada vez maior de vagas na indústria desde o final do século XIX. Na França e em outros países europeus, a mobilização dos homens na guerra faz com que se abram frentes de trabalho para mulherese mão-de-obra desqualificada. O principal representante do movimento de administração científica foi o norte- americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Sua principal obra, Princípios de Administração Científica, de 1911, sintetiza um conjunto de princípios em busca da gestão eficiente do trabalho, direcionado ao chamado 'homem comum', que, por meio de um treinamento rápido e adequado, poderia executar a tarefa 'taylorista', na qual "é especificado o que deve ser feito e 7 também como deve ser feito, além do tempo exato concebido para a execução". Para ele, há uma única maneira certa para desempenhar cada tarefa, visando maximizar sua eficiência, assegurando o máximo rendimento ou produtividade. A forma de descobrir essa maneira certa é analisar em detalhes o trabalho em suas diferentes fases e estudar os movimentos necessários à sua execução, a fim de simplificá-los e reduzi-los ao mínimo. Daí a importância do estudo de tempos e movimentos para otimizar a divisão do trabalho. Eliminando todo esforço desnecessário e buscando uma sequência certa de atividades e tarefas, o trabalho se torna mais rápido e eficiente e, paralelamente, pode ser desempenhado por trabalhadores pouco qualificados, que são passíveis de serem treinados rapidamente e a baixo custo. Taylor é também um dos primeiros a reconhecer a importância de um processo de seleção científica do trabalhador, que adapte suas capacidades e aptidões às características de cada função a ser desempenhada. Ele prevê, igualmente, um conjunto de recomendações relativo à remuneração, de forma a premiar a produtividade. Para Taylor, o trabalhador só é motivado pelos incentivos materiais. “Homo Economicus”, isto é, homem econômico é o trabalhador influenciado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. O homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona. Ele elabora um sistema de remuneração por peça, no qual os operários ganhavam em função do que produziam. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao administrador levou os engenheiros da Administração Científica a pensarem em alguns princípios que pudessem ser aplicados a todas as situações possíveis. As novidades teóricas propostas por Taylor podem ser resumidas em seus quatro princípios da Administração Científica: 1◦ Princípio: estabelecer uma ciência da produção; ou seja,reunir a grande massa de conhecimentos tradicionais que, no passado, se encontravam na cabeça dos trabalhadores e, então, registrá-los, tabulá-los e 8 reduzi-los a regras, leis e, muitas vezes, a fórmulas matemáticas. Esta é uma tarefa da gerência que, uma vez realizada, retorna aos trabalhadores, para serem colocadas em execução. 2◦ Princípio: selecionar e treinar trabalhadores; Seleção científica dos trabalhadores e então seu progressivo desenvolvimento. Cabe à gerência estudar o trabalhador que se encontra sob suas ordens, compreendê-lo da melhor maneira possível e não o deixar simplesmente por conta do capataz, que se encontra geralmente assoberbado. 3◦ Princípio: aplicar essa ciência para tarefas operativas; Consiste em aproximar os conhecimentos, a ciência, dos trabalhadores treinados. Quando não houver alguém que gerencie essa aproximação, ela simplesmente não ocorrerá. 4◦ Princípio: construir um sistema de cooperação entre trabalhadores e gerência para alcançar objetivos; Na sistemática antiga, praticamente toda a tarefa era executada pelo trabalhador. Sob a nova sistemática, toda tarefa a ser executada na empresa é dividida em duas grandes partes, e uma delas vai inteiramente para a gerência. O trabalhador se apercebe que praticamente qualquer coisa que ele faça tem de ser precedida por algum ato de preparação por parte da gerência e quando a gerência falha e não faz a sua parte, ela pode levar um kick (um pontapé)... Trata-se de trabalho de grupo (team work). Há mais queixas feitas todos os dias por parte dos trabalhadores de que os homens na gerência falham em cumprir seus deveres do que o inverso. Essa é uma das características da administração científica. Ela representa uma democracia, uma cooperação, uma genuína divisão de trabalho nunca antes vista no mundo. O que nos parece de extrema importância ao atentarmos às idéias de Taylor e, mais especificamente, a seus Princípios da Administração Científica é que essas afirmações e princípios quase revolucionários — estão sendo emitidos no ano de 1900. 9 - H. Ford: linha de montagem, produção em massa e sociedade fordista. Henry Ford (1863-1947), nascido no Estado de Michigan (EUA), representa a contribuição da indústria para a formação da Teoria Clássica da Administração. Ford não era nem engenheiro, nem economista, nem psicólogo; era um empresário com visão prática, que buscava a cristalização do conceito da eficiência, no mais amplo sentido, em uma fábrica de automóveis. Em 1903, fundou a Ford Motor Co.. Sua idéia era fabricar carros, (que antes eram feitos artesanalmente, sob medida, caríssimos e destinados a poucos), para operários, a preços populares dentro de um plano de vendas e assistência técnica. A empresa, na visão de Ford, do mesmo modo que na de Taylor, divide-se em dois níveis distintos: planejamento e execução. No planejamento, os técnicos elaboram os métodos e o próprio trabalho; na execução, os operários só efetuam o trabalho que lhes é levado às mãos. Por isso, em razão da padronização dos elementos do trabalho, a especialização determina um ritmo constante, assegurado pelas rotinas estabelecidas. Assim, pode-se dizer que "é o trabalho que dirige a empresa". Enquanto no sistema de Taylor o operário executava, em um tempo-padrão, movimentos regulados e prescritos pela administração de planejamento, no sistema de Ford o operário adaptava seus movimentos à velocidade da esteira rolante, sendo naturalmente conduzido à ritmização involuntária, de acordo com o nível de produção. Enquanto Taylor se preocupava demasiadamente com a 'economia do trabalho humano', Ford se preocupava com a 'economia de material e do tempo'. Esse tempo foi determinado cientificamente não para um trabalho individual (Taylor), mas, sim, para a execução de uma tarefa pela equipe, de modo que o 1 0 operário tinha liberdade para executar o trabalho da forma que melhor conviesse (Ford). Aí está a principal diferença entre os dois sistemas de administração: Taylor manda executar movimentos sob rígido controle e Ford manda adaptar movimentos tão comodamente quanto possível ao ritmo da produção, às aptidões e à vontade. Taylor se preocupou mais com o estudo do tempo perdido pelo homem e pela máquina; Ford procurou suprimir o tempo perdido pela matéria-prima, com o trabalho contínuo. O que caracterizou Ford foi ter utilizado todas essas contribuições e posturas com o objetivo de tornar sua empresa eficiente, sendo compreendida a eficiência de um lado como produção, motivação e salário, e, de outro, como custos e preços mínimos. Entre 1905 e 1910 Ford promoveu a grande inovação do século XX, a produção em massa. Ford inova, produzindo o maior número de produtos acabados com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. A produção em massa se baseia na simplicidade onde a progressão do produto é planejada, ordenada e contínua, não há interrupções. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de obrigá-lo a ir buscá-lo e as operações são articuladas e coordenadas em todos os seus elementos. O modelo Ford T foi pioneiro na produção em série, a partir de 1913, graças à visão de seu criador, que, apesar de não ter sido o inventor da linha de montagem, a adaptou à fabricação de automóveis edifundiu seu conceito. Subtraindo a idéia dos matadouros de Chicago, onde as reses abatidas eram preparadas para consumo em sistema de carretilhas aéreas, implanta na Ford Motor Company as esteiras rolantes - sistema mecânico com base no movimento contínuo de circulação de peças. Agora, o trabalhador não precisaria sair de seu lugar para pegar peças ou ferramentas. Elas viriam em sua direção. Não haveria movimentos supérfluos. Todos os seus movimentos estariam ocupados (FISCHER, 1992). 1 1 O trabalhador faria sempre os mesmos movimentos e a ação da gravidade o estaria auxiliando. Não haveria necessidade de usar a mente, pois os movimentos eram repetitivos. O trabalhador era a continuação da própria máquina. Usavam-se máquinas mais especializadas, de modo que o trabalhador só precisava fazer uso dos movimentos simplificados (FISCHER, 1992). Ele ainda criou crediário para aquisição do carro e até dobrou o salário de seus funcionários para que eles também pudessem ter um T, doutrina conhecida como “Fordismo” ou “Sociedade Fordista”. O carro foi projetado desde o início para ser simples e custar pouco. Os princípios de Ford O modelo administrativo de Ford caracteriza-se pelo trabalho dividido, repetido, contínuo, baseando-se principalmente em três princípios básicos: da produtividade, da intensificação e da economicidade. Dois deles se referem ao 'tempo': produtividade e intensificação; o terceiro se aplica ao fator 'matéria': economicidade. Produtividade – Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período por meio da especialização e da linha de montagem (com distribuição do ganho para o empregador, para o empregado e para o consumidor, pela redução de custos que se transforma em redução de preços); Intensificação – Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. aumentar a velocidade rotatória do capital circulante, visando pouca imobilização dele e grande rapidez em sua recuperação (o capital de giro é obtido dos próprios consumidores); Economicidade – Reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Dados relevantes 1 2 A revolução do Ford T repercute até hoje no mundo. A produção acelerada na indústria e as ruas repletas de carros deram ao século 20 a marca da velocidade. 1913 Com a linha de montagem, o tempo caiu de 12h30min (em 1908) para 5h50min. Em 1914, foi a 1h33min. 1908 O básico Runabout custava 850 dólares. Em 1925, caiu a 260. 1920 A Ford produzia uma unidade do Modelo T por minuto. 1921 57% da produção mundial (ou 61,4% dos EUA) era de Ford T. 1925 Foram vendidos 244.250 deles no Brasil, 60% do mercado nacional — recorde de vendas até 1969, quando o Corcel passou. FONTE: QUATRO RODAS SETEMBRO DE 2008 CONCLUSÃO Com sua filosofia de produção em massa, preços baixos, altos salários e organização eficiente do trabalho, destacando-se aí a rapidez de fabricação, Henry Ford apresentou ao mundo o maior exemplo de administração eficiente individual que a história conhece. Pode-se perceber que Ford teve uma incrível visão estratégica, pois concluiu que o mundo precisava de um carro financeiramente acessível. Buscou então, técnicas de produção em massa como a única forma de viabilizá-lo. Definiu o preço de venda e desafiou a organização a fazer com que os custos fossem suficientemente baixos para garantir o preço estabelecido. Ofereceu ao mercado o que ele queria, carros mais simples e com preços mais acessíveis. Contudo, o poder da sua visão começou a falhar depois de três décadas, quando os outros fabricantes começaram a acrescentar opcionais aos carros, enquanto a Ford ainda mantinha os mesmos modelos simples e básicos. Ford não acompanhou as aspirações de seus clientes, perdendo espaço para a concorrência. 1 3 Referência bibliográfica CARAVANTES, Geraldo et al. Administração: Teorias e Processo. Editora Pearson Education, 2005. PECI, Alketa e SOBRAL, Filipe. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2007. SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. São Paulo: Ed. Thomson, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral de Administração. RJ: Campus, 2002.
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