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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO: ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DA EMPRESA ICE APS-GM-2015/2 - SANTOS_NOT - T: 2 SÃO PAULO 2015 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS – RELATÓRIO APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS 7º/8º SEMESTRES, DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - UNIVERSIDADE PAULISTA TÍTULO: ICE SÃO PAULO 2015 INTRODUÇÃO Após realização da APS – Atividade Prática Supervisionada, vinculada à disciplina-âncora Gestão Mercadológica do curso de Administração da UNIP, apresenta-se este relatório final. O relatório final tem o propósito de apresentar a empresa, campo da atividade realizada e aspectos relativos à aprendizagem técnico-teórica obtida. Ao final, apresentam-se as principais conclusões relativas à prática realizada e considerações finais sobre a experiência de simulação, bem como suas contribuições mais amplas à formação profissional. 1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A empresa foi o campo de trabalho prático simulado e seu perfil será apresentado em duas dimensões: caracterização geral e ambiente operacional. 1.1 Caracterização geral da empresa dirigida pela equipe na simulação Informações relevantes sobre a empresa, sua natureza, suas atividades, linha de produtos e tecnologia. 1.1.1 Dados Gerais A Ice caracteriza -se pela atividade industrial e comercial e tem natureza privada. É constituída pelo empreendedor André Luiz Falcão A origem do empreendimento está associada a origem do próprio produto( refrigerador portátil) . Portanto, o ramo de atividade específico da empresa é o ramo eletroeletrônico. Pelo capital inicial estabelecido e pela necessidade média de recursos humanos, pode-se considerar que a empresa será de porte médio. 1.1.2 Força de trabalho A Ice S/A é composta por 11 vendedores treinados e qualificados para atuar nas três regiões. E Inicialmente 51 operários contratados e qualificados antes do período de vendas. 1.1.3 Processo Produtivo A empresa possui uma produção especializada: linha de produto, tecnologia e capacidade de produção são apresentados a seguir. O Refrigerado Portátil de Bebidas foi desenvolvido por um cientista que, após pesquisar o mercado com um protótipo, concedeu a investidores o direito de exploração. O produto é uma inovação com características de bem de consumo durável. Foram investidos R$ 2.500.000,00 para a montagem da fábrica. Houveram gastos com inovação de tecnologia do produto, investimento em propaganda para a entrada do produto no mercado em cada região. A capacidade inicial é de 20000, não houveram expansões devido as oscilações de matéria prima e de demanda. 1.2 Ambiente operacional da empresa Externamente, a empresa atua em grandes mercados, competindo com concorrentes equilibrados e atendendo clientes com diferentes perfis. Além disso, relaciona-se com parceiros institucionais relevantes, conforme descrito a seguir. 1.2.1 Mercados e clientes Cada região proporciona estruturas diferentes para se trabalhar, devido a diferença de status social e quantidade de demanda. A fábrica foi construída na região 1, mas o foco principal foi a região 2 . A região 2 obtém um mercado médio, onde há uma população grande e com um nível social mediano. Devido a isso é uma ótima região para se trabalhar pois a demanda é previsível e o preço a ser praticado pode ser um pouco acima da média. A região 3 tem uma população grande , mas a baixa renda interfere no lucro da empresa. Pois os preços praticados devem ser menores que a média e isso interfere nos custo para produzir o produto. 1.2.2 Ambiente competitivo Por se tratar de um oligopólio, a competição torna-se um fator relevante. Apresentam–se nesta sessão os concorrentes e demais aspectos do ambiente competitivo. Os principais concorrentes da nossa empresa foram : Free Perishab e Atlantis. A Free Perishab demonstrou estratégias fortes que favoreceram no lucro e faturamento. Pela consistência dos objetivos a empresa se manteve líder em todas as regiões. A Atlantis não liderou em todas as regiões, mas obteve bons resultados em faturamento e patrimônio líquido. Outro fato impactante são os preços praticados pelas outras empresas, isso afeta no faturamento e na liderança de mercado. Variações cambiais, índices alarmantes de acidentes nas rodovias em toda região afetou os custos logísticos. 2 ANÁLISE DO DESEMPENHO ESTRATÉGICO Considerando-se a experiência na atividade desenvolvida, relatam-se os seguintes resultados observados. 2.1 Desempenho geral obtido pela equipe analisando o ranking, conseguimos manter uma boa pontuação em alguns objetivos estabelecidos. Obtivemos uma boa pontuação em liderança na região 1, cujo conquistamos o segundo lugar. Lideramos em liquidez corrente, ou seja, a capacidade de pagar nossas obrigações foi eficaz evitando o endividamento. 2.2 Análise do foco e consistência estratégica Considerando-se a importância da empresa estabelecer foco estratégico claro para o seu desenvolvimento, seguem análises sobre o desempenho da empresa sob os aspectos de mercado e econômico-financeiro. De acordo com a visão estabelecida , conseguimos galgar o objetivo de alguns pesos atribuídos. O foco foi o nosso ponto fraco, pois poderíamos ter nos atento mais nas decisões e traçar melhores estratégias. Ao longo das etapas conseguimos nos encaixar nas atividades e tomar decisões que realmente cabiam à nossa visão. Com decisões mais precisas conseguimos aumentar o faturamento e nos estabelecer no mercado. 2.3 Compreensão dos subsistemas de decisão Inicialmente não conseguimos compreender como distribuir as informações no simulador, pois haviam muitas lugares para serem preenchidos que não tinham fácil acesso. As decisões de marketing foram tomadas com base na medida populacional e na renda da mesma. Como optamos por não trabalhar com estoque alto, não tivemos prejuízos que deixassem nossa empresa com o caixa negativo. Procuramos investir a sobra de caixa para ter retorno. 3 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Baseados nas questões abordadas anteriormente apresentam-se as principais conclusões sobre o gerenciamento simulado da empresa e sobre a compreensão adquirida em relação aos aspectos relacionados à estratégia empresarial. Além disso, deve apresentar algumas recomendações para ações futuras da empresa. 3.1 Conclusões Independente das dificuldades inicias, conseguimos obter sucesso nessa simulação. A calma e a paciência foi o ponto forte para sairmos do vermelho e alavancar a empresa. Tivemos que prestar atenção nas decisões tomadas e no que elas afetavam. Os relatórios foram de grande ajuda para tomar a decisão correta e seguir com a simulação. 3.2 Recomendações De acordo com o relatório, devemos definir o foco para traçar estratégias corretas e claras. A falta de foco na lucratividade prejudicou no processo de tomada de decisão nas politicas funcionais. A atribuição de pesos elevados, seria uma boa decisão para alcançar bons resultados e melhorar a consistência de objetivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta fase do simulador pode nos ensinar a como trabalhar com imprevistos e se sobressair deles. Uma das simulações mais difíceis, pelo fato de haver muitas informações a serem preenchidas, mas todas essas dificuldades foram sendo amenizadas conforme a passagem de etapas. ANEXOS A - ANÁLISE QUALITATIVA DO DESEMPENHO Relatório da avaliação qualitativa gerado automaticamente pelo sistema. ESTRATÉGIA Análise do foco estratégico nos objetivos A empresa estabeleceu foco claro na região 2 com peso 7 ou 8 para o objetivo de liderança naquela região. Trata-se de uma excelente definição de foco, pois não deixa dúvidas quanto ao seu mercado prioritário. Isso é muito importante para o processo decisório da empresa. A combinação de pesos representa um foco muito fraco na lucratividade. A empresa poderia ter destacado mais essa prioridade relativamente ao faturamento. A maneira de fazê-lo seria o estabelecimento de pesos mais elevados para o lucratividade ou pesosmenores para o faturamento. Com isso, mostraria claramente seu foco e facilitaria o processo de formulação de estratégias e políticas funcionais. Lembre-se que pesos próximos para ambos objetivos podem trazer dubiedades ao processo de decisão, uma vez que, mesmo não sendo impossível, é muito difícil maximizar os dois indicadores ao mesmo tempo, em um mesmo ciclo de estratégia. Análise da consistência interna entre os objetivos Há boa consistência nesta definição de prioridades para os objetivos estratégicos. A empresa combina bem o foco em um mercado médio da região 2, associado com baixa atenção aos demais mercados da região 1 e 3, com a busca da liderança em lucratividade. No conjunto, os pesos atribuídos aos mercados e com ênfase na região 2 sugerem uma estratégia de diferenciação ou enfoque, representando boa aderência ao objetivo de lucratividade. Ambos são objetivos que se auto reforçam. A empresa pode orientar sua estratégia para menores volumes de produção e venda, o que favorece políticas com efeito sinérgico. Análise do dimensionamento da planta A planta inicial foi dimensionada pela média ideal do mercado e, portanto, poderia atender diferentes combinações de objetivos. Portanto, pode-se afirmar que no que tange a decisão de capacidade inicial, há consistência na relação meio X fim. A empresa não realizou expansões e esse comportamento foi muito adequado. Considerando que na média a oferta global do setor esteve sempre equilibrada ou até mesmo acima da demanda global, qualquer expansão poderia se caracterizar como choque de oferta. Dependendo da proporção, esse fenômeno pode trazer consequências dramáticas para a indústria, gerando ociosidade de plantas produtivas, quase sempre acompanhada de fortes disputas de preços e perda de rentabilidade. Análise da localização da fábrica Sua localização poderia ser mais consistente com o conjunto de objetivos estratégicos. Para liderar na região que não é onde está a fábrica, você irá incorrer em gastos logísticos elevados, o que poderá também comprometer sua lucratividade, outro objetivo prioritário. PRODUÇÃO Análise da programação da produção Há problemas em sua decisão de programação de produção. A empresa assume deliberadamente alguma ociosidade na fábrica em momento em que a produção deveria ser maximizada. Na prática, a empresa fez um movimento inverso ao que seria adequado para fazer frente ao aumento sazonal da demanda. Análise das compras e estoques A política de compras e estoques da empresa apresenta níveis de risco consideráveis. Entretanto, o descompasso entre a matéria prima disponível e a programação de produção parece ter sido causado pela crise de oferta ocorrida no período 6. De qualquer maneira é sempre bom lembrar que a falta de insumos verificada em alguns momentos frente a programação de produção pode expor a empresa ao risco de insucesso em relação aos objetivos estratégicos. MARKETING Análise do investimento em P&D A empresa investiu abaixo da média da indústria no que diz respeito à Pesquisa & Desenvolvimento, mas, embora tenha tido um número de melhoramentos abaixo da média, obteve cada melhoramento em tempo médio menor que a média da indústria. Ou seja, pouco investimento com poucas respostas, mas repostas rápidas. Essa combinação em conjunto com outros elementos de marketing, não gerou demanda em excesso nem perda de venda. Ao contrário algum estoque de produtos acabados no depósito, em algum momento, gerou custos de oportunidade e queda na lucratividade. Análise do investimento em propaganda Política de propaganda frágil, com investimentos abaixo da média da indústria em todas as regiões. Essa política pode ser considerada inefetiva, independentemente das prioridades estratégicas que a empresa tem em relação aos objetivos de mercado e aos objetivos econômico-financeiros. Ou seja, a empresa não utiliza a propaganda, em qualquer da regiões, para estimular a demanda pelos seus produtos, de forma a construir a liderança de mercado e, também, não a utiliza para alavancar o faturamento e/ou lucratividade, como instrumentos para construção da rentabilidade da empresa. Análise da política de preços A empresa adota política de preço agressiva com preços abaixo da média da indústria nas três regiões de mercado. Essa política só faz algum sentido quando considerado o objetivo de liderança na região 2. Dificilmente será efetiva para construir uma lucratividade superior. Observe que a região 1 é pequena e muito mais sensível à qualidade do produto do que à preço. A diferenciação da qualidade é mais potente para atrair demanda disposta a pagar preços mais lucrativos. No caso da região 3, onde não tem objetivo de liderança, os preços abaixo da média da indústria podem alavancar demanda, mas com limitação da margem de lucro. PESSOAS Análise dos operários (mão de obra direta - MOD) O dimensionamento de operários pode ser considerado razoável com algum impacto de custos com perdas de MOD por ociosidade da força de trabalho e/ou quebra na produção em relação à programação realizada. Entretanto, pode-se considerar que o impacto custo não compromete de forma significativa o desempenho da empresa a ponto de colocá-la em risco. Análise dos vendedores (equipe de vendas) A equipe de vendas demonstra-se relativamente pequena frente ao patamar da indústria embora possa estar adequada ao porte da empresa. De qualquer maneira, com esse número de vendedores a empresa poderá ter dificuldade de atingir seus objetivos a menos que compense a fragilidade com a intensificação de outras ações de marketing. FINANÇAS Análise da gestão financeira A empresa apresentou gestão de fluxo de caixa relativamente frágil. Em 1 ou mais períodos apresentou saldo de caixa projetado positivo, com valores expressivos e não aplicou os recursos como forma de otimizar a rentabilidade. B - ANÁLISE QUANTITATIVA DO DESEMPENHO Relatório da avaliação quantitativa gerado automaticamente pelo sistema. 1 DESEMPENHO DE LIDERANÇA NOS OBJETIVOS 1.1. Liderança na região 1 Empresa Per. 5 Per. 6 Per. 7 Per. 8 Média Pontos Peso Total Acum REFRILAR 0% 0% 0% 18,5051% 4,6263% 1 4 4 4 ATLANTIS 13,2187% 0% 0% 14,1977% 6,8541% 2 3 6 6 Free Perishab 71,0568% 51,1924% 43,4492% 23,8477% 47,3865% 5 7 35 35 Ice 0% 37,8884% 34,366% 19,9717% 23,0565% 4 4 16 16 Pattern 15,7245% 10,9192% 22,1848% 23,4779% 18,0766% 3 5 15 15 1.2. Liderança na região 2 Empresa Per. 5 Per. 6 Per. 7 Per. 8 Média Pontos Peso Total Acum REFRILAR 14,1909% 13,9117% 8,6783% 14,9991% 12,945% 2 5 10 14 ATLANTIS 29,1217% 31,0261% 30,3133% 25,4992% 28,9901% 4 6 24 30 Free Perishab 32,8048% 34,0144% 34,2156% 25,5982% 31,6583% 5 6 30 65 Ice 0% 21,0478% 23,5355% 17,4945% 15,5195% 3 7 21 37 Pattern 23,8827% 0% 3,2573% 16,4089% 10,8872% 1 4 4 19 1.3. Liderança na região 3 Empresa Per. 5 Per. 6 Per. 7 Per. 8 Média Pontos Peso Total Acum REFRILAR 5,3953% 7,0939% 0% 9,1673% 5,4141% 1 4 4 18 ATLANTIS 37,5265% 25,3349% 26,5284% 26,212% 28,9005% 5 5 25 55 Free Perishab 35,0062% 23,1972% 23,7284% 22,1933% 26,0313% 3 2 6 71 Ice 0% 16,6075% 20,0832% 15,6464% 13,0843% 2 2 4 41 Pattern 22,072% 27,7664% 29,66% 26,781% 26,5699% 4 7 28 47 1.4. Liderança em faturamento Empresa Faturamento acumulado Pontos Peso Total Acum REFRILAR $ 3.619.534,00 1 5 5 23 ATLANTIS $ 12.928.019,00 4 5 20 75 Free Perishab $ 14.893.320,10 5 4 20 91 Ice $ 8.641.432,00 2 4 8 49 Pattern $ 9.783.330,00 3 4 12 59 1.5. Liderança em lucratividade Empresa Lucratividade acumulada Pontos Peso Total Acum REFRILAR -4,0461 % 1 5 5 28 ATLANTIS 15,109 % 3 5 15 90 Free Perishab 16,7534 % 5 7 35 126 Ice 16,1217 % 4 6 24 73 Pattern 8,9156 % 2 4 8 67 1.6. Liderança em patrimônio líquido Empresa Patrimônio líquido Pontos Peso Total Acum REFRILAR $ 2.353.551,46 1 5 5 33 ATLANTIS $ 4.453.299,49 4 6 24 114 Free Perishab $ 4.995.133,90 5 4 20 146 Ice $ 3.893.145,20 3 5 15 88 Pattern $ 3.372.238,57 2 4 8 75 1.7. Liderança em maior liquidez corrente Empresa Liquidez CorrentePontos Peso Total Acum REFRILAR 4,7521 4 5 20 53 ATLANTIS 4,5868 3 5 15 129 Free Perishab 4,1722 2 5 10 156 Ice 5,9088 5 5 25 113 Pattern 3,9805 1 5 5 80 1.8. Liderança em menor endividamento Empresa Grau de endividamento Pontos Peso Total Acum REFRILAR 16,1003 % 4 5 20 73 ATLANTIS 18,8468 % 3 5 15 144 Free Perishab 20,5488 % 2 5 10 166 Ice 14,718 % 5 5 25 138 Pattern 21,1787 % 1 5 5 85 1.9. Liderança em qualidade de previsões de venda Empresa Erro de previsão acumulada Pontos Peso Total Acum REFRILAR 16.395 5 5 25 98 ATLANTIS 28.149 4 5 20 164 Free Perishab 63.349 2 5 10 176 Ice 74.047 1 5 5 143 Pattern 37.144 3 5 15 100 2 RANKING FINAL Posição Equipes Pontuação final 1 3 - Free Perishables 176 2 2 - ATLANTIS 164 3 4 - Ice 143 4 5 - Pattern 100 5 1 - REFRILAR 98