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Telômeros e Envelhecimento Celular

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI
BRUNA DE ALMEIDA MATOS
FRANCIELE FIALHO AGUIAR
TELÔMEROS E ENVELHECIMENTO CELULAR
Ji-Paraná 2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI
BRUNA DE ALMEIDA MATOS
FRANCIELE FIALHO AGUIAR
TELÔMEROS E ENVELHECIMENTO CELULAR
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – Ceulji/Ulbra, como parte dos requisitos para obtenção de nota na disciplina Genética Humana, no curso de Farmácia, para avaliação da Prof. Daniela C. Lemos de Carvalho.
Ji-Paraná 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 4
1. TELÔMEROS E ENVELHECIMENTO CELULAR...................................................5
2. COMO PRESERVAR SEUS TELÔMEROS............................................................6
CONCLUSÃO.............................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
 A correlação entre envelhecimento e o encurtamento dos telômeros está cada vez mais clara. Sabe-se atualmente que os telômeros agem como “contadores intrínsecos” da divisão celular, protegendo o organismo contra divisões fora de controle, como acontece no câncer, por exemplo.
  Ao longo da vida os telômeros vão se encurtando devido às muitas divisões sofridas pela célula. Nas células somáticas (não germinativas), ocorre a perda dos telômeros com o passar do tempo, através da replicação celular. Células germinativas, presentes nos testículos e ovários, não apresentam encurtamento dos telômeros pois possuem uma enzima chamada telomerase, ausente em células somáticas, que tem a capacidade de produzir telômeros a partir de um molde de RNA, sendo portanto uma enzima do tipo transcriptase reversa. Células tronco também possuem a enzima telomerase.
TELÔMEROS E ENVELHECIMENTO CELULAR
 O envelhecimento é uma perda progressiva da adaptabilidade de um organismo. O envelhecimento se associa a uma desaceleração da multiplicação celular e menor reposição das células que morrem, as estruturas relacionadas a essa reposição, permitindo a integridade dos cromossomos durante a divisão celular, são os telômeros, sequências de DNA situadas em cada ponta dos cromossomos.
 Os telômeros são complexos DNA-proteína encontrada nas extremidades dos cromossomos lineares, que os protegem da degradação, da recombinação e da fusão robertsoniana, estabilizando-os. Devido à observação de que seu tamanho regride ao longo das duplicações celulares até um tamanho mínimo que interrompe a proliferação celular, criou-se a hipótese de que o telômero funcionaria como um relógio celular e seria um dos fatores responsáveis pela senescência.
 Posteriormente foi descoberta uma enzima, a telomerase, capaz de resolver o problema de encurtamento do telômero, catalisando a formação de mais DNA telomérico. Observou-se que está enzima não possuía atividade detectável na maioria das células somáticas, mas que em cerca 85% das células germinativas e tumorais sua atividade era intensa, e proporcionava a manutenção do tamanho dos telômeros. Criou-se então a expectativa de que a telomerase seria capaz de atrasar o relógio telomérico e que, se utilizada na medida certa, poderia tornar-se a fonte da juventude.
 
COMO PRESERVAR SEUS TELÔMEROS
Faça atividade física regularmente
Um estudo com 2401 participantes demonstrou quanto mais atividades físicas as pessoas praticam, mais se alongam os seus telômeros. Este estudo comprovou a importância da atividade física regular para prevenir o envelhecimento.
Mantenha IMC adequado
As pessoas obesas têm telômeros mais curtos que as magras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, obesidade está relacionada com IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 30. Mas os indivíduos obesos que perdem peso vêm os seus telômeros alongarem-se; quanto mais massa gorda se perde maior é o alongamento dos telômeros.
Diminua o estresse oxidativo
O estresse oxidativo está relacionado com as agressões por radicais livres de oxigênio às membranas celulares e às organelas das células. Estes radicais são exacerbados pelo álcool, abuso de medicamentos, fumo, poluição, sol, exposição aos pesticidas e a metais pesados. O estresse oxidativo levam a um processo inflamatório. Os indivíduos que apresentam maior estresse oxidativo e inflamação são os que têm os telômeros mais encurtados.
                              
Astragalus membranaceus
O Astragalus, também conhecido como ervilhaca de leite, radix astrágalos, chifre de cabra, dragão verde, astrágalo, é uma erva que auxilia o metabolismo humano contra as agressões, física, mental ou emocional.  A medicina chinesa recomenda está erva há mais de 2.000 anos, para auxiliar o organismo humano a resistir a doenças, desde o câncer até doenças cardiovasculares, renais e hepática. Em estudo realizado em 2009 por   Wang e colaboradores de Universidades de Beijing na China, avaliou os efeitos de dois compostos, extraídos de Astragalus membranaceus, sobre a taxa de encurtamento dos telômeros e capacidade de reparo de DNA em fibroblastos humanos. Eles verificaram que as taxas de encurtamento dos telômeros nas células cultivadas com HDTIC-1 ou HDTIC-2 foram muito menores do que a das células de controle. Também descobriram que os fibroblastos pré-tratados com  HDTIC-1 ou HDTIC-2 tiveram uma redução significativa nos danos ao DNA após a exposição a 200 micromoles de água oxigenada (H2O2), durante 5 min. Além disso, os danos induzidos por 100 micromoles de H2O2 no DNA foram significativamente reparados após as células danificadas serem cultivadas continuamente com HDTIC durante 1 h. Estes resultados sugerem que os compostos HDTIC abrandam a taxa de encurtamento dos telômeros de fibroblastos de pulmão humano, o que é principalmente devido às propriedades biológicas dos compostos, incluindo a redução de danos no DNA e à melhoria na sua capacidade de reparação. Além disso, a desaceleração da taxa de encurtamento dos telômeros, a redução de danos no DNA, bem como a melhoria da capacidade de reparo do DNA induzida por HDTIC podem ser responsáveis por seu atraso no envelhecimento replicativo.
Vitamina D
O Dr. Richards e colaboradores do Hospital St Thomas, King’s College, London School of Medicine em Londres, Reino Unido, procuraram determinar se as concentrações de vitamina D iriam diminuir a taxa de encurtamento dos telômeros de leucócitos. Neste estudo, os autores afirmam que a vitamina D é um potente inibidor da resposta pro-inflamatória dos leucócitos. O comprimento dos telômeros dos leucócitos (LTL) prevê o desenvolvimento de doenças relacionadas com o envelhecimento, sendo que o comprimento destes telômeros diminui com cada divisão celular e processos inflamatórios. Os autores concluíram que níveis mais elevados de vitamina D, estavam associados com maior comprimento dos telômeros dos leucócitos. Segundo o estudo realizado em 2007 com 2160 mulheres entre os 18 e os 79 anos, foi constatado que as que tinham os maiores níveis de vitamina D eram as que tinham os telômeros mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular. Isso realça os efeitos potencialmente benéficos de vitamina D em doenças do envelhecimento e relacionadas com a idade. Para isto é necessária a exposição ao sol para que o seu organismo produza a vitamina D em níveis adequados.
Folatos (vitamina B9)Os folatos (vitamina B9) fornecem substâncias que servem de percursoras das bases nitrogenadas que entram na composição do RNA, DNA e consequentemente, dos telômeros. Um recente estudo demonstrou que as pessoas com taxas elevadas de folatos têm telômeros mais longos. As fontes mais ricas de folatos são legumes e hortaliças de cor verde, como o espinafre ou alface, e os frutos secos, nozes, caju, amêndoa, amendoim e outros. Os folatos destroem-se facilmente pela ação da luz e calor, sendo importante ingerir legumes e frutas sem cozimento.
Reencontre o equilíbrio
O comprimento dos telômeros tem sido associado, em diversos estudos, ao estresse crônico e à depressão. Segundo a Dr.ª Elizabeth Blackburn, certas formas de meditação podem evitar os efeitos do estresse e controlar os níveis de cortisol e insulina.
Vida Saudável
Finalmente, um estilo de vida saudável, que compreenda um regime rico em legumes e frutas, uma atividade física regular, a prática de relaxamento, ioga ou meditação está associado a maiores telômeros, em todos os estudos.
CONCLUSÃO
 Os telômeros são, portanto, fundamentais no controle da divisão celular e vão sendo encurtados ao longo da vida até perderem sua funcionalidade. O resultado desse processo é o envelhecimento, pois células com telômeros curtos acabam morrendo ou ficam mais vulneráveis a instabilidades genéticas. Isso pode ser comprovado quando se analisa o tecido de um idoso, em que a perda de células é uma das principais características.
  A teoria de que os telômeros são “relógios moleculares das células, embora recente, já apresenta confirmação científica embasada em diversos estudos.  Um dos principais experimentos sobre a importância dos telômeros no envelhecimento, foi a clonagem da ovelha Dolly.  As células utilizadas para a clonagem foram obtidas a partir da glândula mamária de uma ovelha adulta, o que significa que os telômeros dessas células eram menores devido ao desgaste dos ciclos reprodutivos anteriores.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/chicopros/ensino/didaticos/telomeros.html, acesso em 10/11/2015
http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/diversos/o-que-voce-precisa-saber-sobre-telomeros-e-envelhecimento/, acesso em 10/11/2015
SNUSTAD, Peter e SIMMONS, Michael. Fundamentos de Genética. Rio De Janeiro: Ed. Guanabara, 2012, 4º ed.
RINGO, John. Genética Básica. Rio De Janeiro: Ed. Guanabara, 2004.
KAMOUN, Pierre, LAVOINNE, Alain e VERNEUIL Hubert de. Bioquímica e Biologia Molecular. Rio de janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2006.

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