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Revisão AV2 Atividade Física e Envelhecimento

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ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
Aula de Revisão AV2
REVISÃO AV2
ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO
Conteúdo Programático desta aula
Exercícios funcionais;
Doenças Neurológicas;
Doenças Cardiovasculares;
Doenças Reumatológicas;
Doenças Endócrinas.
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EXERCÍCIOS FUNCIONAIS
Os exercícios funcionais vêm sendo largamente empregados por profissionais de Educação Física nos últimos anos.
Esses exercícios apresentam como principais vantagens à possibilidade de se reproduzir mais fielmente várias de nossas atividades cotidianas.
ainda necessitam de melhor compreensão as modificações no aptidão funcional de idosos em resposta ao treinamento funcional
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AUMENTO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS
Perda de mobilidade;
Diminuição da força muscular;
Aumento do tempo de reação;
Déficit de equilíbrio
Um dos principais problemas enfrentados pelos idosos é a perda da independência funcional, decorrente da incapacidade de realizar as suas tarefas diárias sozinhos.
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TREINAMENTO FUNCIONAL
é um método de treinamento de força que estimula o desenvolvimento da capacidade funcional relacionada a padrões específicos de movimento, seja no esporte seja nas atividades diárias
visa à redução dos desequilíbrios musculares, além da estimulação do conjunto de músculos importantes para a eficiência dos movimentos contribuindo, desta forma, para a melhoria da consciência corporal e para a prevenção de novas lesões
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PROGRAMAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL
Exercícios de Mobilidade;
Exercícios Multiarticulares;
Exercícios de Potência Muscular;
Exercícios de Equilíbrio e Estabilização Postural
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DEPRESSÃO
é a doença psiquiátrica com mais alta prevalência na velhice, estando relacionada a alterações funcionais, moleculares e estruturais no cérebro 
Na população mundial - Incidência é estimada em aproximadamente 17%.
 No Brasil - aproximadamente 10 milhões de idosos sofrem de depressão.
Incidência de depressão e inversamente proporcional ao nível de atividade física;
caracteriza-se pela alteração essencial do humor, que pode
ser deprimido ou irritável, ou pela perda de prazer pelas
atividades em geral, além de outras alterações no sono, no
apetite e na psicomotricidade
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BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
É uma diversão temporária em face ao estresse diário;
Oportunidade de interação social;
Propicia uma oportunidade de auto-controle;
Aumento da temperatura durante a atividade pode levar a reduções nas tensões musculares;
Melhorias no humor podem ser alcançadas através da liberação de opióides endógenos;
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM DEPRESSÃO
as intervenções de caminhada e corrida são os tipos de tratamento mais utilizados para níveis graves de depressão;
duração mínima de 30 minutos.
Intensidade entre 50-60% da RFC ou 12 a 4 na escala de Borg
duração do exercício é o parâmetro mais importante para gerar melhoras no quadro do idoso, ou seja quanto maior o tempo gasto na atividade melhores são os resultados
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DOENÇA DE ALZHEIMER
- atrofia cerebral, e em áreas mesiais do lobo temporal, como hipocampo e córtex entorrinal (associadas ao processamento de memória recente); e
- atrofia do núcleo de Meynert que são responsáveis pela produção de acetilcolina.
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BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Friedman e Tappen (1991) encontraram melhoras cognitivas em idosos que praticaram 30 minutos de caminhada com conversação simultânea durante 10 semanas.
Palleschi et al. (1996) relataram que mulheres idosas que praticaram 20 minutos de atividade em cicloergômetro a 70% da FCmáx, 3 vezes por semana, durante 3 meses, apresentaram ganhos significativos na atenção e em funções cognitivas globais
Um dos principais benefícios da atividade física regular é o aumento da perfusão no encéfalo, o que poderia estar associado à melhora da cognição
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DOENÇA DE PARKINSON
Pacientes que desenvolvem a DP em idade mais avançada tem maiores riscos de desenvolver demência do que os indivíduos que manifestaram a moléstia mais precocemente;
a depressão pode ser fator de risco para o desenvolvimento de demência associada à DP;
De acordo com a Sociedade Canadense de Parkinson (SCP, 2012), os idosos que sofrem da DP e fazem atividades físicas vivem melhor do que os que não fazem atividades
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RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO
o programa de atividades deve começar nos estágios iniciais da doença e seja continuado;
iniciar com exercícios aeróbios;
incluir atividades de flexibilidade, força e equilíbrio
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DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
é causada pela aterosclerose (processo de deposição de placas gordurosas nas paredes das artérias coronarianas), que causam um estreitamento da luz arterial
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EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE OS FATORES DE RISCO
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REABILITAÇÃO CARDÍACA
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REABILITAÇÃO CARDÍACA
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).
Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais 
Nos últimos 20 anos estudos apontaram uma prevalência de HAS acima de 30%, alcançando mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos.
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EFEITOS HIPOTENSIVOS DO EXERCÍCIO
redução da atividade nervosa simpática; 
aumento da excreção urinária de sódio;
diminuição da atividade da renina plasmática;
aumento da secreção de prostaglandina E; e 
diminuição da insulina plasmática. 
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EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS X CONTRA-RESISTIDOS
Comparação entre as magnitudes do efeito hipontensor pós-exercício aeróbio e pós-exercício com pesos não mostram diferenças entre os exercícios.
Resposta hipotensora independe da intensidade, sendo dependente da duração. 
Quanto maior a duração maior a redução. 
exercícios aeróbios a resposta hipotensora pós-exercício foi encontrada em durações entre 20 e 60 minutos;
exercícios com pesos as respostas foram encontradas em durações entre 15 e 60 minutos . 
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ARTRITE REUMATÓIDE
É uma das doenças crônicas mais comumente relatadas, acometendo cerca de 1% da população mundial, sendo caracterizada como uma doença sistêmica, de curso progressivo, tendo com principal manifestação a inflamação articular
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PRESCRIÇÃO DE EXERCICIOS
pacientes da classe I conseguem desempenhar a maioria dos exercícios, desde que a doença esteja em remissão. 
exercícios mais intensos como corridas ou esportes com raquete, colocam uma pressão excessiva na articulação afetada podendo agravar a situação.
Indivíduos da classe II e III conseguem realizar exercícios com pouca sobrecarga, como caminhadas e bicicleta ergométrica. 
É aconselhado reduzir a sobrecarga em períodos de pioras da doença.
Para pacientes da classe IV o exercício físico é difícil de ser realizado.
 Em algumas situações é possível realizar atividades na água com estes
pacientes.
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OSTEOARTRITE
A artrite é uma doença inflamatória das articulações. 
Estima-se que mais de 70% de indivíduos com mais de 65 anos de idade apresente esta condição, nos Estados Unidos;(BROOKS et al, 2000).
 É a forma mais comum de artrite, e a Organização Mundial da Saúde estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença.
Essa doença na articulação do quadril atinge 20% das pessoas com mais de 55 anos de idade, embora seja menos comum que na articulação do joelho 
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PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES AFETADAS	
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OBJETIVOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
Preservação ou restauração da amplitude de movimentos e da flexibilidade de cada articulação afetada;
Aumento da força e da resistência musculares para melhorar a estabilidade articular;
Aumento da aptidão aeróbia para melhorar o estado psicológico e diminuir o risco de doenças.
A prescrição de exercícios para indivíduos com osteoartrite incluem exercícios de amplitude de movimento e força. Além disso, exercícios com baixa sobrecarga articular como a natação também são recomendados 
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OSTEOPOROSE
é uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por perda gradual da massa óssea, que enfraquece os ossos por deterioração da microarquitetura tecidual óssea, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas
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EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
forças tensivas e compressivas sobre os tecidos ósseos estimula a remodelagem óssea, principalmente a atividade dos osteoblastos. 
sobrecarga mecânica de compressão é o fator exógeno mais importante a afetar o desenvolvimento ósseo.
Durante a contração muscular as forças tensivas agem diretamente sobre os ossos para produzir o movimento esperado, com isso a prática de atividades física aumenta os estímulo de tensão sobre os ossos. 
Os estímulos de compressão são alcançados a partir da ação força peso (gravidade X massa corporal) e da carga sustentada.
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
para melhorar a condição cardiorrespiratória, dar preferência a atividades que o indivíduo vença a resistência do peso corporal (caminhada e corrida, se possível);
para aumentar a força e a massa óssea, exercícios com pesos que estimulem tanto a tensão quanto a compressão óssea.
indivíduos com estado mais avançado da doença é recomendado cuidado na aplicação de estímulos de compressão óssea. Com isso atividades realizadas em ambiente aquático passam a ser mais indicadas
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TIPOS DE DIABETES MELLITUS
Diabetes Mellitus Insulino-Dependente (DMID)
também chamado de Tipo I ou infanto-juvenil;
causado por uma deficiência na produção de insulina, ou por destruição da células produtoras de insulina por reações auto-imunes.
Diabetes Mellitus Não-Insulino Dependente (DMNID)
também chamado de Tipo II ou Maturidade;
caracterizado pela deficiência na utilização da insulina devido a redução na sensibilidade dos receptores de insulina nas células –alvo. 
Neste tipo de diabetes a insulina é produzida e liberada, mas não é capaz de realizar sua função.
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BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
Controle da glicemia;
Melhoria na sensibilidade à insulina e menor requisição medicamentosa;
Prevenção de doenças cardiovasculares;
Redução do risco de hipertensão arterial;
Redução da gordura corporal;
Redução do estresse;
Aumento da tolerância a glicose de 24 a 48h após o exercícios.
Antes de iniciar um programa de exercícios é recomendado que o diabético esteja com a doença controlada e tem autorização médica.
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS
Tipo
Aeróbio que não imponha grande stress ortopédico
Freqüência
3x/semana
Intensidade
40 – 70%VO2máx
Duração
30 a 60 minutos
O diabetes mellitus tipo II está associado à obesidade, com isso um dos principais objetivos do programa de exercícios é reduzir a gordura corporal, provocando melhora na sensibilidade nos receptores musculares à insulina.
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS COM PESOS
Tipo – uma vez que muitos pacientes apresentam comorbidades, pode ser necessário adequar os exercícios. Enfatizar a técnica adequada, reduzir a força de preensão nos equipamentos e evitar a manobra de Valsalva.
Frequencia 2 a 3 dias por semana com intervalo de 48h entre as sessões;
Intensidade: 2 a 3 séries de 8 a 12 repetições máximas
Tempo: 8 a 10 exercícios multi-articulares para os principais grupamentos musculares. 
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RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
Monitorar a glicemia no início do programa de exercícos
Aplicar insulina em grupamentos que não serão exercitados
Evitar exercício durante o pico de ação da insulina
Comer CHO antes e durante exercícios de longa duração
Idealmente 15g adicionais para uma hora de exercício, ou, para exercícios intensos ou prolongados, de 15 a 30g a cada hora;
Conhecer os sinais e sintomas de hipo e hiperglicemia
Fazer exercícios acompanhado
Calçados apropriados e higiene dos pés
Antes de iniciar um programa de exercícios é recomendado que o diabético esteja com a doença controlada e tem autorização médica.
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Revisão da Aula
Exercícios funcionais;
Doenças Neurológicas;
Doenças Cardiovasculares;
Doenças Reumatológicas;
Doenças Endócrinas.

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