E-book Treinamento de Peças Autorais - Aulas 28, 30 e 32 - Prof Cleize Kohls

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2ª Fase de Trabalho | 42º Exame de Ordem 
E-book Treinamento de Peças Autorais 
 
 
 
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E-book Treinamento de Peças Autorais 
 
 
 
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Olá, pessoal! Tudo bem? 
 
Parabéns, você está na segunda fase! Significa que você já percorreu 
uma boa parte do caminho. 
Nesse e-book vocês encontrarão as peças autorais que iremos resolver 
ao vivo nos dias: 
• 27/01 – Aula 28. Treinamento de peças autorais I; 
• 29/01 – Aula 30. Treinamento de peças autorais II; 
• 03/02 – Aula 32. Treinamento de peças autorais III. 
 
O padrão resposta dos enunciados constantes nesse e-book serão 
disponibilizados no dia 04/02, no módulo “materiais de apoio”, após 
ocorrerem todas as aulas ao vivo de treinamento de peças autorais. 
 
Estaremos juntos e tudo vai dar certo. Não esqueça que sua dedicação 
será recompensada. A sensação de ver o nome na lista não tem preço! 
 
 
Respira... Não pira... 
E olhe os artigos! 
 
Prof.ª Cleize | @prof.cleizekohls 
 
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2ª FASE OAB | TRABALHO | 42º EXAME 
Treinamento de Peças Autorais 
Profa. Dra. Cleize Kohls 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Aula 28. Treinamento de peças autorais I................................................................................4 
Aula 30. Treinamento de peças autorais II...............................................................................6 
Aula 32. Treinamento de peças autorais III..............................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para a 2ª Fase do 42º 
Exame da OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno 
assista as aulas acompanhado da legislação pertinente. 
Bons estudos, Equipe Ceisc. 
Atualizado em janeiro de 2025. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª Fase de Trabalho | 42º Exame de Ordem 
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Aula 28. Treinamento de peças autorais I 
 
 
 
Aula prevista para ocorrer ao vivo no dia 27/01/2025 
 
 
1) ENUNCIADO 1 
Síntese da entrevista realizada com Daine Miranda, brasileira, solteira, desempregada, portadora 
da identidade nº 559, CPF nº 202, residente e domiciliada na Rua Sete de Setembro, nº 124, em 
Manaus/AM, trabalhou na fábrica de componentes eletrônicos Nimbus S.A., situada na Rua 
Leonardo Malcher, nº 7.070, em Manaus/AM, CEP 210, no período de 10.10.2022 a 02.07.2024, 
oportunidade na qual foi dispensada sem justa causa e recebeu, corretamente, sua indenização. 
Informa, ainda, que: 
• a empresa possui 220 empregados; 
• que em 30 de junho de 2024 teve a guarda judicial para fins de adoção de Aurora; 
• que o seu e-mail pessoal era monitorado pela empresa porque, na admissão, estava 
ocorrendo um problema na plataforma institucional, daí porque a ex-empregadora acordou 
com os empregados que o conteúdo de trabalho seria enviado ao e-mail particular de cada 
um, desde que pudesse fazer o monitoramento; que, em razão disso, o empregador teve 
acesso a diversos escritos e fotos particulares da depoente, inclusive conteúdo que ela 
não desejava expor a terceiros; 
• teve a CTPS assinada como assistente de estoque, mas, em parte do horário de trabalho, 
também realizava as tarefas de um analista de compras, pois seu chefe determinava que 
ela fizesse pesquisa de preços e comparasse a sua evolução ao longo do tempo, 
atividades estranhas ao seu mister de assistente de estoque; 
• trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h:00min as 16h:45min, com intervalo de 45 minutos para 
refeição, e aos sábados das 8h:00min as 12h:00min, sem intervalo. 
Você̂, contratado(a) como advogado(a), deve apresentar a medida processual adequada à 
defesa dos interesses de Daine, sabendo que ela está em situação periclitante em razão 
de estar desempregada, sem criar dados ou fatos não informados. 
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Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua. 
2) ENUNCIADO 2 
Nos autos da reclamação trabalhista nº 1234, movida por Gilson Reis em face da sociedade 
empresária Transporte Rápido Ltda., em trâmite perante a 15ª Vara do Trabalho do Recife/PE, 
a dinâmica dos fatos e os pedidos foram articulados da seguinte maneira: 
O trabalhador foi admitido em 13/05/2018, recebeu aviso prévio em 09/11/2023, para ser 
trabalhado, e ajuizou a demanda em 20/04/2024. Exercia a função de auxiliar de serviços gerais. 
Requereu sua reintegração porque, em 20/11/2023, apresentou candidatura ao cargo de 
dirigente sindical da sua categoria, informando o fato ao empregador por e-mail, o que lhe 
garante o emprego na forma do art. 543, § 3º, da CLT, não respeitada pelo ex-empregador. 
Ainda, que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5h:00min às 15h:00min, com intervalo de 
duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno, o que postula 
na demanda. Por fim, que o intervalo interjornada não era observado, daí porque deseja que isso 
seja remunerado como hora extra. 
Analisando a petição inicial constata-se que o autor indicou valor para a causa de R$ 60.000,00 
(sessenta mil reais), sem, contudo, indicar valor aos seus pedidos. 
Contratado(a) como advogado(a), você̂ deve apresentar a medida processual adequada à 
defesa dos interesses da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., sem criar dados 
ou fatos não informados. 
 
Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua. 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 30. Treinamento de peças autorais II 
 
 
 
Aula prevista para ocorrer ao vivo no dia 29/01/2025 
 
 
1) ENUNCIADO 1 
 
Nos autos da reclamação trabalhista movida pelo ex-empregado Walter em face da empresa 
Resolve Tudo Ltda., que tramita na 95ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG, processo 
00000-00095, após contestada a ação, houve a instrução, e assim foram julgados os pedidos: 
• Foi reconhecida a prescrição quinquenal a contar da data da ruptura contratual, em 10 de 
março de 2022. 
• Rejeitou a preliminar de incompetência absoluta da Justiça do Trabalho para determinar 
o recolhimento das contribuições sociais não feitas ao longo da contratação, pois, tal 
competência seria prevista na própria Constituição. 
• Indeferiu o pedido de indenização dos prêmios porque, ainda que habituais, eles não 
integravam a remuneração. 
• Deferiu de indenização por dano moral, pois o autor demonstrou com atestados médicos 
ser portador de catarata, doença degenerativa, que na visão do magistrado gerava a 
responsabilidade do empregador. 
• Deferiu o pagamento de adicional noturno em toda a jornada que se iniciava às 18h e 
perdurava até às 23h30. 
• Indeferiu o pagamento de férias em dobro do período de 2018-2019, pois elas teriam sido 
concedidas dentro do prazo. 
• Condenou a reclamada a pagar em dobro o 13º do ano de 2020, pois não houve o 
pagamento junto com as férias, inobstante o empregado tivesse feito pedido nesse sentido 
30 dias antes da concessão das férias. 
• Deferiu o pedido de devolução dos descontos feitos no salário do empregado no ano de 
2019, quando se ausentou por 2 dias para fazer exames preventivos de câncer e 4 dias 
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para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de 
gravidez da companheira. 
• Concedeu indenização por dano moral, por entender que houve humilhação do 
reclamante, por ter sido comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de 
trabalho, pois entendeu que somente um superior hierárquico poderia informar acerca da 
ruptura contratual, e que a forma eleita pela ré seria indigna e vexatória. 
• Por fim, condenou a reclamada ao pagamento de honorários de sucumbência ao 
advogado da reclamante, no percentual de 15% sobre o valor da condenação e ao 
advogado da reclamada, no percentual de 10%. 
Diante da sentença, inicialmente apenas a parte reclamante interpôs recurso, pois você perdeu 
o prazo processual. 
Considerando que agora seu cliente tenha sido intimado quanto ao recurso interposto, 
apresente a peça pertinente interesses da empresa na tentativa de reverter a decisão, sem 
criar dados ou fatos não informados. As custas foram fixadas em R$ 1000,00 sobre o valor 
arbitrado à condenação de R$ 50.000,00. (Valor: 5,00) 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
pontuação. 
2) ENUNCIADO 2 
Enzonildo ajuizou uma Reclamação Trabalhista em face da sociedade empresária Mundo 
Mágico, em 19/04/2022, buscando o pagamento de indenização por danos materiais e morais, 
em razão de uma possível doença ocupacional, consistente em artrite reumatoide - 
doença reumática que atinge o sistema imunológico. A ação foi distribuída para a 33ª Vara do 
Trabalho de Curitiba/PR, processo nº 123456. A reclamação foi contestada e houve realização 
de perícia. 
A ação foi julgada improcedente em razão do laudo médico pericial ter concluído pela ausência 
de nexo causal entre a doença apontada na inicial e as atividades desempenhadas, pois depende 
de predisposição pessoal de fatores genéticos, que não tem origem ocupacional, sendo uma 
doença degenerativa, e não foi agravada pelo trabalho. Ademais, a decisão transitou em julgado 
em 20/08/2022. Em 07/10/2024 o reclamante ajuizou ação rescisória no TRT, argumentando ter 
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prova nova, consistente em um atestado médico datado de 28/09/2024, que apontava relação 
da doença com suas atividades laborais. Com a inicial a autora juntou apenas o atestado médico, 
procuração e cópia da CTPS. 
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela 
sociedade empresária, redija a peça processual cabível em face de tal decisão, expondo 
os argumentos legais pertinentes para a defesa de sua cliente. 
 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 32. Treinamento de peças autorais III 
 
 
 
Aula prevista para ocorrer ao vivo no dia 03/02/2025 
 
 
1) ENUNCIADO 1 
Nos autos do processo nº 0001.2022.05.732, que se encontra na fase de execução, o magistrado 
ativou todas as ferramentas eletrônicas requeridas pela exequente Amanda, mas não teve 
sucesso no bloqueio de patrimônio da sociedade empresária Ouro e Prata. 
Assim, o magistrado intimou o credor a dar andamento ao feito, mas este quedou-se inerte por, 
não ter informações de outros bens passíveis de penhora no momento. 
Após um ano, o exequente peticionou requerendo a instauração de incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica, juntado prints de postagens de redes sociais dos 
sócios, os quais demonstram um alto padrão de vida, podendo ter bens para satisfazer a dívida. 
O magistrado, ao analisar o pleito, declarou de ofício a prescrição intercorrente, declarando 
extinta a execução pela inércia do credor por um ano, condenando o reclamante ao pagamento 
das custas processuais. Ademais, condenou o reclamante ao pagamento de multa por litigância 
de má-fé, por provocação a instauração de incidente manifestamente infundado, já que não 
apresentou qualquer prova de fraude a justificar o redirecionamento da execução aos sócios. 
Analisando o processo consta-se que a execução tramita na 34ª Vara do Trabalho de São 
Bernardo do Campo/SP. 
Você como advogado(a) de Amanda, de acordo com a CLT, elabore a medida judicial 
adequada para tentar reverter a decisão, ciente que a decisão não possui vícios no seu 
aspecto formal. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
pontuação. 
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2) ENUNCIADO 2 
Carmelinda ajuizou ação trabalhista, em 10/12/2024, postulando a concessão de tutela de 
urgência, para obter a reintegração imediata ao emprego e ter restabelecido o plano de saúde. 
Na ação, a reclamante refere ter prestado serviços para a reclamada, Hospital Cuidados de 
Saúde, de 01/09/2019 até 31/11/2024, exercendo a função de enfermeira, momento em que, por 
iniciativa do empregador e sem justa causa, teve rescindido o contrato. 
Relata que em 01 de novembro de 2024 soube que estava grávida, e imediatamente comunicou 
seu empregador. O empregador, então, lhe dispensou sem justa causa, argumentando que em 
razão do trabalho em condições insalubres a empregada não teria mais como trabalhar no 
Hospital. 
Com a dispensa a empregada teve cancelado o plano de saúde, o qual é fundamental para que 
possa fazer os exames médicos solicitados pelo médico, já que não possui condições de arcar 
com o custo de modo particular. 
A ação foi distribuída para a 100ª Vara do Trabalho de Porto Alegre/RS, e autuada sob nº 12345-
6. Após isso, o magistrado, ao analisar o pedido de tutela provisória de urgência, indeferiu o 
pedido, referindo que voltaria a analisar o pedido após a instrução processual, pois não 
vislumbrava os requisitos para a concessão da medida antecipatória. 
Como advogado(a) de Carmelinda, e elabore a medida judicial cabível na defesa dos 
interesses da sua cliente. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
pontuação. 
 
 
 
 
 
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