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Roteiro Prático 1 Esqueleto Axial 10 11 12 13 13 12 14 10 15 16 4 11 1 9 2 10 3 11 4 12 5 13 6 14 7 15 8 16 O crânio é formado por um conjunto de ossos planos (calota craniana) e ossos curtos pneumáticos (ossos da face). Sua função é proteger o encéfalo e estruturas importantes para a nossa visão, audição, olfato e alimentação. Os ossos pneumáticos do crânio, possuem espaços revestidos por mucosa e preenchidos por ar, que se comunicam com a cavidade nasal. Eles são fundamentais para as diferentes sonorizações da nossa linguagem. Quando inflamados, originam o quadro clínico chamado de sinusite. OSSOS DO CRÂNIO Correlação Clínica 17 23 18 24 19 25 20 26 21 27 22 17 18 19 20 21 23 22 24 25 26 27 Fraturas do terço superior do crânio, podem levar à prejuízos estruturais do complexo zigomático com consequente lesão do canal óptico e laceração do nervo óptico, ocasionando a perda parcial o total da visão. Esta patologia é conhecida como Síndrome da Fissura Orbitária Superior por Trauma. Fraturas cominutivas do terço médio do crânio, em região do osso nasal podem desinserir o ligamento cantal medial, provocando aumento significativo do espaço intercantal (diástase de órbitas). As órbitas do crânio abrigam os globos oculares e são formadas pela união dos ossos pneumáticos: frontal, etmóide, lacrimal, maxilar, zigomático e esfenóide. Por se tratar de ossos pneumáticos, fraturas na região orbital podem fragmentar os ossos e lesionar o nervo óptico ÓRBITA DO CRÂNIO Correlação Clínica 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 MANDÍBULA A mandíbula é um osso curto (apresenta semelhança entre as 3 dimensões), no entanto, é claossificada em um subgrupo denominado osso irregular, devido apresentar morfologia complexa e não se assemelhar à nenhuma forma geométrica conhecida. A cabeça da mandíbula, articula-se com a fossa mandibular do osso temporal, formando a articulação têmporo-mandibular. Fraturas graves do complexo zigomático, podem causar dificuldades na mastigação. Isto ocorre porque fragmentos do arco zigomático, podem obstruir a movimentação do processo coronóide da mandíbula, quando o músculo temporal é acionado. Correlação Clínica: 39 40 41 42 43 44 46 45 47 48 49 50 51 52 53 55 54 FORAMES DA BASE DO CRÂNIO Os forames da base do crânio, abrigam estruturas importantes tais como nervos, artérias e veias. Por esta razão, traumas crânio-encefálicos – TCE, frequentemente lesionam nervos cranianos e vasos sanguíneos importantes. Na prática clínica, o TCE é de fácil diagnóstico, quando o paciente apresenta os sinais de Olhos de Guaxinim e Sinal de Battle. Correlação Clínica: Na base do crânio, há uma estrutura chamada sela túrcica no osso esfenóide, responsável por alojar a glândula hipófise ou glândula pituitária. A hipófise é considerada uma glândula mestra medindo apenas 1cm de diâmetro, responsável por secretar hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas, sendo grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo. A hipófise é responsável pela regulação da atividade de outras Glândulas e de várias funções do organismo, como o crescimento (hormônio do crescimento - adeno - hipófise) e secreção do leite através das mamas (ocitocina - neuro – hipófise). BASE DO CRÂNIO 56 58 57 59 56 57 58 59 Correlação Clínica: 60 61 62 63 64 65 67 66 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 SUTURAS As suturas do crânio, são meios de união (articulações) entre os ossos do crânio, que com o passar da idade, pode ocorrer ossificação do tecido interposto aos ossos do crânio. É um processo natural denominado sinostose. Outra importância das suturas, é o papel de suportar a dilatação do crânio em doenças graves como a hidrocefalia. A hidrocefalia é uma mal formação no cérebro, que provoca o acúmulo de líquido cefalorraquidiano na cavidade cerebral, fazendo com que crânio aumente de 2 a 3 vezes de tamanho. Em recém nascidos, as suturas ainda não estão calcificadas e apresentam espaços entre elas, chamados de fontanelas. Os espaços entre os ossos do crânio são fundamentais durante o nascimento, pois permitem que as placas ósseas se aproximem, reduzindo o diâmetro da cabeça do bebê e facilitando o parto. Correlação Clínica: 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 A cervical é o ápice da coluna vertebral e constitui a lordose cervical. É formada por 7 vértebras, sendo a atlas, axis e cervicais típicas (C3 a C7). Elas são chamadas de vértebras cervicais típicas, devido apresentarem características semelhantes em relação à morfologia. As vértebras são classificadas como ossos curtos irregulares e alojam a medula espinal. Frequentemente as vítimas de acidentes de trânsito, sofrem com o “efeito chicote”, caracterizado por uma aceleração ou desaceleração repentina, seguida dos movimentos de extensão e flexão da cervical de forma violenta, provocando lesões nas vértebras e conteúdo medular. As consequências mais graves destes acidentes são a paraplegia ou tetraplegia. COLUNA CERVICAL 83 78 79 80 81 82 84 85 86 87 C1 – Atlas: A face articular superior da vértebra Atlas, articula-se com o côndilo occipital do osso occipital, formando a articulação atlanto-occipital. Correlação Clínica: 88 89 90 91 92 93 94 95 96 Fraturas em vértebras cervicais , podem causar danos no plexo braquial, especialmente se a fratura ocorrer entre C5 e C7. Fraturas em níveis ainda mais superiores, no caso de C1 a C4 podem ser fatais, quando lesionam o nervo frênico causando insuficiência respiratória, devido a paralisia do músculo diafragma. As lesões em cervical alta, muitas vezes estão associadas ao mergulho em águas rasas. A vértebra Áxis (C2), articula-se com a vértebra Atlas (C1), formando a articulação atlanto-axial. Esta articulação se dá pelas faces articulares superiores da Áxis e faces articulares inferiores da Atlas. Também existe uma segunda articulação, entre o dente da Áxis e o arco anterior da Atlas, formando uma espécie de “pivô”, permitindo os movimentos de rotação da cabeça. 88 89 90 91 92 93 94 95 96 C2: Áxis COLUNA CERVICAL Correlação Clínica: A Síndrome Vertebrobasilar é uma compressão de origem vascular gerando uma insuficiência vertebrobasilar rápida, por compressão da artéria vertebral a nível cervical entre C1 e C7. A compressão pode ser por uma artrose cervical, osteófito ou deslocamento anormal das vértebras cervicais. Os sinais e sintomas são náuseas, sensação de desmaio, nistagmo, tontura, turvação visual, vertigens, tonturas. 97 98 99 100 101 102 103 C3: Cervical Típica 97 98 99 100 101 102 103 COLUNACERVICAL COLUNA TORÁCICA A coluna torácica é formada por 12 vértebras, que formam a curvatura natural do dorso, chamada de cifose torácica. As articulações formadas pelas vértebras permitem pequenos graus de movimento, mas quando o movimento é combinado entre várias vértebras, é possível realizar grandes amplitudes de movimento do tronco. As vértebras torácicas também são classificadas como ossos curtos e irregulares. As vértebras torácicas se diferem das demais vértebras do corpo, em relação ao número de articulações com que são compostas. Elas apresentam as articulações dos corpos vertebrais, que são articulados com o auxílio de um disco articular. Possuem as articulações zigoapofisárias, entre as faces articulares superiores e inferiores e também, as asticulações costovertebrais, que são compostas pela união da cabeça e colo das costelas ao corpo e processo transverso das vértebras. Art. Costovertebral 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 Correlação Clínica: 119 120 121 122 123 124 As costelas são ossos longos que se articulam com as vértebras torácicas e o osso esterno. Ao todo são 12 costelas que formam a caixa torácica. As sete primeiras costelas são chamadas de costelas verdadeiras, por serem semelhantes e articularem com o osso esterno através das cartilagens costais. A 8ª, 9ª e 10ª costelas são chamadas de costelas falsas, porque articulam-se com o osso esterno, através de uma única cartilagem costal. A 11ª e 12ª, são chamadas de costelas flutuantes, devido não articularem com o esterno. Fraturas de costelas podem causar pneumotórax e hemotórax. O Pneumotórax é a presença de ar na caixa torácica, que pode ocorrer após a perfuração do tecido pulmonar. O Hemotórax é a presença de sangue na cavidade torácica, proveniente da perfuração de vasos sanguíneos. Pneumotórax Hemotórax 119 120 121 122 123 124 COSTELAS Correlação Clínica: O osso esterno é longo e chato, que articula-se com a clavícula e as costelas. Durante o desenvolvimento, o esterno desempenha a função hematopoética (produção de células sanguíneas). Ele também protege o mediastino (espaço intratorácico onde estão localizados o coração e os grandes vasos sanguíneos). Existem alterações durante o desenvolvimento embrionário, que provocam mal formações no osso esterno. À esquerda, foto do quadro clínico chamado de Pectus Carinatum, uma protrusão do esterno, mas que não afeta o funcionamento dos órgãos torácicos. À direita, foto do quadro clínico chamado de Pectus Excavatum uma intrusão do esterno, que pode causar alterações cardíacas, dependendo do grau de intrusão. 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 ESTERNO Correlação Clínica: COLUNA LOMBAR São 5 vértebras lombares, que se diferem das demais , principalmente pelo tamanho do corpo da vértebra, que é mais volumoso. Esta estrutura é maior nas vértebras lombares, devido estarem localizadas próximo do centro de gravidade do corpo, suportando altas cargas de peso (cabeça, tórax, cinturas escapulares e membros superiores) A coluna lombar é o segmento da coluna vertebral que está mais exposto aos malefícios da postura ergonomicamente inadequada, causando protrusões do disco intervertebral com compressão ou não das raízes nervosas. Atualmente a hérnia de disco, é uma das principais causas de afastamento no trabalho e trazem graves prejuízos ao paciente, tais como dor excesssiva, náuseas, hipomobilidade, dormência em membros inferiores (parestesias). Dependendo da gravidade, é necessária a artrodese, uma cirurgia de correção na qual os segmentos vertebrais são fixados por pinos e parafusos, para não permitir a movimentação da área lesionada. 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 140 141 142 143 144 145 146 148 147 150 151 152 153 154 149 Correlação Clínica: SACRO E CÓCCIX 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 169 168 170 171 172 173 174 175 176 Vista Anterior: Vista Posterior: O osso sacro é um osso plano e formado por 5 vértebras fundidas, que se articulam com os ossos do quadril formando as articulações sacroilíacas e conectam-se à última vértebra lombar, formando a articulação lombopélvica. Abaixo do osso sacro, encontra-se o cóccix, uma estrutura formada por 3 a 4 ossos e representam uma estrutura primitiva, que os cientístas tratam como “o que sobrou da nossa cauda”.
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