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O que é um projeto de pesquisa? É uma atividade de planejamento. É como se fosse um “mapa” do que se vai estudar, das perguntas das hipóteses, do método a ser seguido, rumo ao TCC. O projeto não é a pesquisa, mas a intenção de executá-la, de produzir um conhecimento sistemático e não repetitivo sobre um assunto. Apresentar, em linhas gerais, de modo sucinto e objetivo, o tema e sua delimitação, os objetivos (gerais e específicos), o problema (a questão colocada pelo projeto, podendo ser formulada na maneira de uma ou várias perguntas, com uma breve referência a livros/autores, que vão balizar o trabalho e a metodologia a ser usada). É um processo pelo qual o assunto vai sofrendo um “afunilamento”, eliminando-se elementos que não pertencem à problemática central. 2- Objetivos (gerais e específicos) É o que se quer atingir. O objetivo geral é o fio condutor da pesquisa, enquanto o específico é o desdobramento do geral. Os objetivos específicos podem ser vistos também como as ações do conhecimento indispensáveis para se atingir o objetivo geral. Exemplos de verbos que podem ser usados na escrita dos objetivos: Conhecer: apontar, citar, definir, relatar. Compreender: concluir, deduzir, iluminar, discutir, diferenciar, interpretar. Aplicar: desenvolver, empregar, organizar, traçar. Analisar: comparar, criticar, debater, diferenciar, examinar. Avaliar: contrastar, escolher, medir. Realizar síntese: compor, construir, debater, diferenciar, examinar. 3. Justificativa É a exposição dos motivos para a execução da pesquisa, da relevância de se pesquisar o tema escolhido e da contribuição do projeto ao tema escolhido e ao campo de estudos onde está inserido. 4. Referencial Teórico, Quadro Conceitual ou Marco Teórico É a linha ou a escola de pensamento e de pesquisa com a qual o projeto vai-se identificar ou a ela se filiar. Serve para diferenciar ou fundamentar o modo como a pesquisa vai ser encaminhada. 5- Problemas e Hipóteses Problematizar é levantar perguntas e questões a partir da literatura existente sobre o assunto, de experiências pessoais, profissionais etc. A problematização passa por um questionamento que o pesquisador se faz e faz aos leitores. Pode ser formulada de maneira afirmativa (a relação entre a exposição à TV e atitudes agressivas na infância) ou de maneira interrogativa (qual a relação entre a exposição à TV e as atitudes agressivas na infância?). Iniciantes: prefiram o modo interrogativo. Diferente dos problemas práticos, o problema da pesquisa remete a uma temática passível de investigação dentro dos rigores metodológicos próprios dos métodos qualitativos ou quantitativos. O problema objeto da pesquisa não é um obstáculo ou dificuldade. É uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer. Questões de ordem prática não constituem problemas de pesquisa, mas podem ser transformados nestes últimos. Para isso, é necessário retirar o “como” e inserir os “porquês”. Exemplo: Como diminuir o índice de violência contra a mulher em Vitória-ES? -> Quais as causas do alto índice de violência contra mulher em Vitória-ES? Para algumas áreas científicas e em determinadas metodologias de pesquisa (quantitativa, por exemplo) é possível o uso de hipóteses. Estas são respostas provisórias às questões/problemas que a pesquisa e as intuições do pesquisador propõem, baseadas na observação e leitura dos fenômenos a serem estudados. No caso do projeto de pesquisa, a hipótese pode servir de guia, no sentido do desenvolvimento da investigação. Nas abordagens qualitativas, em geral, não se trabalham com hipóteses. Tenta-se compreender o fenômeno sem se partir de suposições prévias. Neste caso, trabalha-se não com perguntas a serem respondidas, mas com uma questão geradora, que serve de fio condutor para a busca do pesquisador. 6 – Metodologia É a descrição, por extenso, do conjunto das atividades e instrumentos a serem desenvolvidos pra a aquisição de dados (teóricos ou de campo) com os quais se desenvolverá a questão proposta pela pesquisa. Procedimento para a coleta de dados: quantitativo ou qualitativo. Qualitativo: devem-se enfatizar análises de cunho interpretativo, buscando-se possíveis significados objetivos e subjetivos do assunto em questão. Instrumentos utilizados: entrevistas, estudos de caso, histórias de vida, observação participante etc. Quantitativo: a ênfase recairá sobre dados empíricos. Coletas estatísticas (amostras), surveys (pesquisas de opinião) etc. Neste caso, deve-se definir, pela teoria da amostragem, a quem e a quantas pessoas serão aplicados os instrumentos de coletas de dados (questionário, entrevista, etc). 7 – Cronograma Consiste na distribuição, ao longo de uma linha temporal, das fases/atividades da pesquisa (da escolha oficial do tema até a defesa da monografia). 8- Referências Bibliográficas As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Devem ser organizadas em ordem alfabética Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Autor: Último sobrenome em letras maiúsculas, seguido pelos demais nomes com as iniciais em maiúsculas. Ex.: CARDOSO, Fernando Henrique. Até 3 autores: informar os 3, separados por ponto e vírgula. Ex: DAVIS, G. B.; PARKER, C. A. Writing the doctoral dissertation: a systematic approach. New York: Barron's Educational Series, 1979. 148 p. Mais de 3 autores: Menciona-se apenas o primeiro autor seguido da expressão et al. Ex: IUDÍCIBUS, S. de et al. Contabilidade introdutória. 6.ed. São Paulo: Atlas, 1983. 300 p. APRESENTAÇÃO GRÁFICA FORMATO Em seu aspecto extrínseco, as dissertações e teses devem ser apresentadas de acordo com os seguintes parâmetros: a) em papel branco, formato A-4 (21 cm x 29,7 cm) na posição vertical; b) digitadas ou datilografadas na cor preta, exceção para ilustrações, utilizando fonte tamanho 12 e tamanho menor para as citações de mais de 3 linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas. Quando o trabalho for datilografado, deve ser observado um recuo de 4 cm da margem esquerda para as citações; c) escritas no anverso da folha, exceto a folha de rosto, que traz no seu verso a ficha catalográfica. MARGEM: a) esquerda – 3cm; b) superior – 3 cm; c) direita – 2 cm; d) inferior – 2 cm. ESPACEJAMENTO A parte textual deve ser datilografada ou digitada em espaço 1,5, porém devem ser digitados em espaço simples: as citações de mais de 3 linhas; as notas explicativas; as notas de referências; os resumos em vernáculo e os resumos em idioma estrangeiro. Nas partes pré e pós-textuais, devem ser digitadas em espaço simples: as referências; as legendas de ilustração; as legendas de tabelas; a ficha catalográfica (no verso da folha de rosto); a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida, a área de concentração (no anverso da folha de rosto).
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