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Dir. Administrativoiesp (1)

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Conceito: É o ramo do Direito Público Interno que regula a atividade das pessoas jurídicas públicas e a instituição de meios e órgãos relativos à ação dessas pessoas. Leciona Hely Lopes Meirelles que o conceito de Direito Administrativo Brasileiro “sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”.
Administração Pública pode ser entendida como Poder Executivo ou como todos os órgãos pertencentes a esse poder. Pode ser dividida em direta e indireta.
Administração Pública Direta envolve serviços prestados pela própria Administração e se confunde com o Poder Executivo, seus ministérios, secretarias etc.
Administração Pública Indireta é composta pelas sociedades de economia mista, pelas empresas públicas que exploram atividade econômica, pelas fundações públicas e pelas autarquias.
- Autarquias são órgãos autônomos criados por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas. Ex.: INSS, USP.
- Empresas Públicas são entidades de Direito Privado, com patrimônio próprio e Capital exclusivo do Poder Executivo, criadas por lei para exploração de atividade econômica. Ex.: Caixa
- Sociedades de Economia Mista são entidades de direito privado, criadas por lei para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, em que a maioria do capital pertence ao Poder Executivo. (Petrobrás)
- Fundações Públicas são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que autorizadas por lei, compostas de patrimônio próprio e destacado do fundador, visando a determinada finalidade específica. (Fundação Casa).
Princípios da Administração Pública
- Legalidade: diz que a Administração Pública só fará aquilo que a lei determinar. O particular pode fazer tudo que a lei não proibir, mas a Administração só faz o que a lei autoriza.
- Moralidade: este princípio envolve a honestidade, a probidade administrativa, evitando desvio de poder.
- Impessoalidade: neste princípio, a Administração Pública deve mostrar que os atos administrativos não devem ser voltados à satisfação de determinadas pessoas. A impessoalidade também é entendida como finalidade, que no caso, é o interesse público. 
- Publicidade: estipula que todos os atos da Administração devem ter divulgação oficial para conhecimento público, não devem ser sigilosos (interesse público).
- Eficiência: a Adm. Pública deve desenvolver serviços com presteza e perfeição, visando aos resultados almejados pelo público. Diz respeito não só ao modo de atuação do agente público, mas também à organização, estruturação e disciplina da Administração Pública.
Órgãos da Administração:
Administração Federal - É exercido pelo Presidente da República que dirige a administração federal, auxiliado por gabinetes, ministérios e outros funcionários.
Administração Estadual - É exercido pelos governadores dos Estados que dirigem a administração estadual, auxiliado por secretários e outros órgãos.
Administração Municipal - É exercido pelos prefeitos dos municípios que dirigem as prefeituras, auxiliados por secretários e outros órgãos.
Ato Administrativo
Conceito: Segundo Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administradores ou a si própria.
 Algumas Espécies de Atos Administrativos
a) Decreto: é ato de competência do chefe do Poder Executivo que visa, geralmente, esclarecer conteúdo de leis. Podem ser regulamentares, interpretativo etc.
b) Regimento: é a regulamentação interna dos órgãos públicos, relativa, por exemplo, a procedimentos. Por exemplo: regimento interno dos tribunais.
c) Circular: é o ato em que a autoridade passa ordens internas uniformes para seus subordinados.
d) Portaria: é ato administrativo que só vincula os servidores da área para a qual foi destinada.
e) Permissão: é o ato administrativo discricionário em que a Administração faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização de bem público.
f) Alvará: é o instrumento pelo qual a administração concede licença ou autorização ao administrado para a prática ou exercício de certo ato, como para construir.
Contrato Administrativo
Conceito: é o ajuste que a Administração faz com um particular (pessoa física ou jurídica, pública ou privada), visando à realização de fins públicos, de acordo com o regime jurídico de Direito Público. São exemplos: os contratos de obra pública, o fornecimento de materiais ao poder público, contrato de serviços técnicos ou especializados com pessoa física ou jurídica.
a) A empreitada de obra pública envolve um contrato de resultado, em que se pretende a realização da obra, que pode ser feita por pessoa física ou jurídica. Exemplo: construção de pontes, ruas, canalização de esgotos etc.
b) Concessão é o contrato administrativo em que a Administração Pública defere ao particular a execução remunerada de serviço público ou lhe cede o uso de bem público, para que o explore por sua conta e risco, pelo prazo e condições ajustadas. Exemplo: concessão para o particular explorar linha de ônibus.
Licitação (Lei n.º 8.666/93)
Conceito: é o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.
A licitação não tem por objetivo obter o menor preço e sim o melhor preço entre os licitantes.
As obras, serviços e compras serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta.
Modalidades de Licitação:
* Concorrência
* Tomada de Preço
* Convite
* Concurso 
* Leilão
a) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (§ 1º, art. 22 da Lei n.º 8.666/93).
b) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
c) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual fixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação da proposta.
OBSERVAÇÃO: em relação a obras e serviços de engenharia, até R$ 150.000,00 a licitação é feita por convite. Acima de R$ 150.000,00 e até R$ 1.500.000,00, a modalidade é a tomada de preços. Acima do último valor, utiliza-se a concorrência.
d) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.
e) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou deprodutos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Serviços Públicos e Serviços de Utilidade Pública:
Serviço Público é aquele prestado pela Administração para satisfazer as necessidades gerais das pessoas. Por exemplo, o serviço da polícia (segurança).
Serviço de Utilidade Pública é o prestado pela Administração ou por delegação desta para facilitar a existência da pessoa. Por exemplo: telefone, gás, energia elétrica e transporte.
Propriedade Pública:
Os bens públicos são divididos, quanto à destinação, em bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens de uso indeterminado.
Bens de uso comum do povo são os locais abertos a qualquer pessoa, como as ruas, praças, estradas, mares etc.
Bens de uso especial ou patrimoniais indisponíveis são os móveis e imóveis utilizados pela Administração Pública.

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