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SPITZ - CAP 7

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CAPÍTULO 7 - O PAPEL DAS RELAÇÕES MÃE-FILHO NO DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ
Analise as ações e respostas do bebê provocadas pela mãe, contemplando o processo de aprendizagem.
A existência da mãe, sua simples presença, age como um estímulo. No quadro das relações objetais, essas atividades da mãe, que provocam respostas observáveis do bebê, são as formas mais gerais e mais facilmente notadas no intercambio de estímulos da díade. Durante o primeiro ano de vida, experiências e ações intencionais constituem provavelmente a mais decisiva influencia no desenvolvimento de vários setores da personalidade do bebê. O bebê obtém prazer, a partir do processo de liberação de suas pulsões instintuais, sob a forma de ações. Qualquer pessoa que observe o comportamento de um bebê sabe que ele demonstra prazer quando é liberado seus cueiros; e o prazer do bebê aumenta ainda mais quando a mãe participa da sua alegria. Este é um modo de aprendizagem. É análogo ao processo conhecido pela psicologia como ‘ensaio e erro’, reforçado pela ‘recompensa e punição’. As preferências da mãe influenciam o desenvolvimento do bebê. 
 Discorra sobre as atitudes da mãe.
Setores de Controles (restritiva e afinidade c/ superego materno) e Facilitações (liberadora, estimuladora e progressiva) . 
Se a sua atitude é maternal e carinhosa, ele aprecia praticamente todas as atividades do filho. Seus afetos, seu prazer, suas próprias ações, conscientes ou inconscientes, facilitam inúmeras e várias ações do filho. Creio que o maior grau de facilitação para as ações do bebê é propiciado, não pelas ações conscientes da mãe, mas por suas atitudes inconscientes.
Discute as reações da mãe diante das atividades infantis.
A mãe tem que se defender da gama de seduções oferecidas por seu bebê. Suas relações com o filho mobilizam todo o equipamento de dispositivos oferecidos pelos mecanismos de defesa; ela ira negar, deslocar-se, virar do avesso, escotomizar, reprimir, e seu comportamento em relação a atividade inocente do bebê variará de acordo com isso.
Conceitue díade.
Consiste de uma série de intercâmbios entre dois parceiros, a mãe e o filho, que reciprocamente influenciam um ao outro de maneira circular. 
O relacionamento desta díade é muito especial. Tal relacionamento está, em certa medida, isolado do ambiente e é mantido por vínculos afetivos extraordinariamente poderosos. Se o amor pode ser chamado de ‘um egoísmo a dois’, isto se aplica cem vezes mais a relação mãe-filho.
Discorra sobre a comunicação na díade mãe e filho.
* A compreensão da comunicação se dá por métodos experimentais; A comunicação animal inspira seus estudos. 
* Comunicação do bebê se dá pela expressão de processos interiores e não se destinam a ninguém, faz parte de seu equipamento biológico. 
* Comunicação volitiva alocêntrica, opera por vias de sinais e signos semânticos. Mais alta realização: a fç. Simbólica. 
Cite os elementos da comunicação e os relacione com a comunicação do bebê, da mãe e dos adultos.
Sinal, Signo e Símbolo. 
A comunicação mãe e filho acontece de forma diferente da comunicação entre adultos. Entre adultos acontece por símbolos. 
O bebê nos primeiros meses de vida, apenas por sinais. E do adulto para o bebê, por meio de signos. 
Discorra sobre a percepção e a recepção.
Nos seis primeiros meses, o sistema perceptivo está em estado de transição. Muda gradualmente de recepção cenestésica para percepção diacrítica. 
A ausência da percepção diacrítica intensifica a recepção cenestésica. 
Discorra sobre os afetos de prazer e desprazer.
Signos afetivos gerados na direção mãe – bebê parecem tornar-se uma forma de comunicação com o bebê. Intercâmbio entre mãe e filho modelam a psique infantil. 
Afetos de prazer surgem no decorrer dos três primeiros meses, e o bebê responde com sorriso. 
Manifestações de desprazer tem um curso parecido e a partir do quarto mês a criança expressa desprazer quando seu parceiro humano a deixa. No sexto mês, reações de prazer e desprazer tornam-se mais acentuadas. 
Prazer e desprazer são as duas principais experiências afetivas na primeira infância. Têm um papel igualmente importante na formação do sistema psíquico e da personalidade. 
Após o nono mês, obscuro a cada mês porque, daí em diante, os dois afetos parecem interagir sob formas intrincadas e inesperadas. 
Explique o papel da frustração na aprendizagem e no desenvolvimento.
Privar o bebê do afeto de desprazer durante o decorrer do primeiro ano de vida é tão prejudicial como privá-lo do afeto de prazer. Prazer e desprazer tem um papel igualmente importante na formação do sistema psíquico e da personalidade. Coibir qualquer um dos afetos é transtornar o equilíbrio no desenvolvimento e criar os filhos com total permissividade leva a resultados deploráveis. A frustração está incorporada no desenvolvimento. É o mais potente catalisador de evolução que dispõe a natureza. O bem estar da criança requer frustração. Frustrações que ocorrem naturalmente durante a criação da criança e que podem ser evitavas apenas por permissividade irrazoável e, ao passo que se dão as frustrações, a criança atinge um crescente grau de independência e torna-se cada vez mais ativa em suas relações com o mundo exterior, animado, ou inanimado.

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