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HISTÓRIA DO ESTADO DE RORAIMA

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História do estado de Roraima
Prof. Edilson Chaves
A colonização de Roraima
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História do estado de Roraima
Primeiras expedições
As primeiras notícias de que se tem conhecimento sobre a região de Ro-
raima são oriundas do século XVII. São relatos de Christobal de Acunã, jesuíta 
e “cronista oficial da primeira viagem do capitão Pedro Teixeira pelo Rio Ama-
zonas entre 1637 e 1639, missão que alargou os domínios portugueses até 
Quito, no Equador” (VIEIRA, 2003, p. 12).
Essa expedição permitiu aos portugueses mais detalhado conhecimento 
do trecho entre os Andes e o Atlântico. Os documentos históricos do período 
não permitem afirmar que a expedição tenha chegado ao Rio Branco, apesar 
de esse ter sido um dos argumentos de Joaquim Nabuco na Questão de Pirara 
(litígio fronteiriço entre Brasil e Inglaterra na divisa com a Guiana Inglesa). So-
mente no final do século XVIII os portugueses iniciaram uma efetiva ocupação 
da região, utilizando as informações obtidas pela expedição de Acunã. A região 
foi integrada ao império português (Tratado de Madri, de 1750, confirmado 
pelo tratado de Santo Ildelfonso, de 1777), que a disputava com a Espanha: 
uma fortificação foi construída, como forma de garantir a posse e inibir a ação 
de outras nações europeias interessadas (VIEIRA, 2003, p. 12-13).
Interesses ingleses e holandeses
Os ingleses e os holandeses tiveram participação na história de Roraima 
desde o século XVI. É difícil compreender a história da Amazônia sem levar 
em consideração a ocupação das Guianas Holandesa (atual Suriname) e In-
glesa (atual Guiana) e o alternado controle da Holanda e da Inglaterra sobre 
a região. A Guiana Inglesa, que abrangia as colônias holandesas, era banhada 
pelos rios Essequibo, Berbice, Demerara e Rupununi. Devemos observar que 
a região sob controle inglês e holandês ficava muito próxima dos vales dos 
rios Negro e Branco, que faziam interligação com o território luso-brasileiro 
(FRANÇA, 2005, p. 142-143).
No início do século XIX, com o final das guerras napoleônicas, a Inglater-
ra comprou da Holanda os territórios de Essequibo, Berbice e Demerara, os 
quais, a partir de 1831, seriam incorporados como parte da Guiana Inglesa. 
“A tentativa inglesa de ocupar terras amazônicas era estratégia para com-
pensar a perda das 13 colônias americanas, importante área fornecedora de 
matérias-primas” (FRANÇA, 2005, p. 143). Essa perda levou o governo britâ-
nico a buscar alternativas para garantir o desenvolvimento econômico que 
marcou o império inglês no século XIX, uma vez que a
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História do estado de Roraima
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[...] população crescia, o parque industrial aumentava, os processos de trabalho, com a 
introdução da máquina, sofriam profundas alterações. O simples escambo ou mesmo 
troca na base do dinheiro amoedado já não era suficiente para compor a condição nova 
que estava experimentando. (REIS apud FRANÇA, 2005, p. 137)
As ambições inglesas, holandesas e espanholas obrigaram a Coroa Por-
tuguesa a estruturar uma fortificação militar, com a contratação do en-
genheiro capitão Philippe Sturm, em 1775. A obra foi chamada de Forte 
de São Joaquim do Rio Branco, sendo construído em local estratégico, na 
confluência dos rios Branco e Tacutu, na foz do Tacutu (BARBOSA, 1993, p. 
125).
Colonização luso-brasileira: 
as missões e a pecuária
O início oficial do processo de colonização luso-brasileira no atual terri-
tório do estado de Roraima foi marcado pela construção do Forte de São 
Joaquim. Por outro lado, a Igreja Católica tornou-se muito importante nessa 
colonização, pois o território era habitado por milhares de indígenas e o seu 
aldeamento pelos missionários facilitava o controle da região pelas autori-
dades portuguesas. A Igreja Católica era aliada do Estado português – o que 
em um primeiro momento facilitou o início do processo de colonização e 
dominação das novas áreas descobertas. No entanto, isso não eliminou os 
conflitos entre as populações indígena e não indígena – que permanecem 
até os dias atuais, como no processo de demarcação da reserva indígena 
Raposa-Serra do Sol.
No final do século XIX, o processo de ocupação territorial nos campos 
do Rio Branco se deu a partir de fazendas cujo objetivo era criar uma frente 
pecuarista, ocupando importantes áreas indígenas, como a dos uapixanas 
(vales dos rios Cauamé, Uraricoera e Amajari, a oeste dos campos do Rio 
Branco). No início do século XX, as fazendas de gado continuaram avançan-
do sobre as áreas indígenas, mais a leste, nos territórios macuxi, no vale do 
Rio Tacatu (DORO FILHO, 2008, p. 15).
O resultado desse processo de expansão da atividade pecuária foi “o des-
locamento voluntário das etnias para locais isolados, principalmente do lado 
guianense atestado pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), nos anos 1920” 
(DORO FILHO, 2008, p. 6). A Lei de Terras, de 1850, foi uma poderosa arma 
para que as oligarquias regionais ampliassem e institucionalizassem suas fa-
zendas em terras indígenas, como explica Jaci Guilherme Vieira:
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História do estado de Roraima
A Lei de Terras, de 1850, institucionaliza no Brasil o regime da grande propriedade privada, 
restringindo o acesso à terra e ampliando o contingente de despossuídos. De acordo com 
a Lei, as terras indígenas foram enquadradas em dois tipos: as derivadas do indigenato, 
ou seja, as reconhecidas como dos índios por direito originário, livres da necessidade de 
legitimação; e as terras reservadas à colonização dos indígenas, consideradas devolutas, 
inalienáveis e destinadas ao usufruto desses povos. As oligarquias interpretaram a lei de 
1850 de acordo com seus interesses, sendo que aos poucos os poderes locais passaram 
a vender as terras das aldeias extintas, como também a usá-las para fundação de vilas, 
povoações ou mesmo logradouro público. Isso se deu principalmente depois da criação 
do Ministério da Agricultura, em 1860, e da passagem da política indigenista para aquele 
órgão. Depois disso, dezenas de aldeias foram extintas formalmente. Já em 1887, as terras 
das aldeias extintas tornaram-se domínio das antigas províncias, e as câmaras municipais 
passaram a ter poder de decisão sobre elas, facilitando aos fazendeiros da região a 
regularização das terras que haviam ocupado. (VIEIRA, 2003)
A questão de Pirara
As fronteiras de Roraima foram assediadas pelos interesses ingleses, 
que desejavam uma ligação marítima com o Rio Amazonas, além, é claro, 
de expansão territorial. Esse anseio levou os britânicos a avançarem sua de-
marcação da fronteira sobre nosso território, na região de Pirara, utilizando 
missionários para convencer a população indígena a se declarar a favor dos 
interesses da Coroa Britânica. Em 1842, após intensas discussões diplomáti-
cas, o governo imperial brasileiro levou o caso à arbitragem internacional de 
neutralidade, que somente teria um resultado na república. Sob a liderança 
dos ministros barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco nas relações internacio-
nais, após pesquisa documental e entrevistas com os indígenas locais, foram 
obtidas irrefutáveis provas da soberania brasileira sobre a região, as quais 
foram apresentadas ao rei Victor Emanuel III, da Itália. Apesar das provas, em 
1904 o monarca italiano julgou em favor dos ingleses, que ficaram com mais 
de 17 mil hectares dasterras em litígio e o Brasil, com pouco mais de 13 mil 
hectares (FRANÇA, 2005, p. 144).
Os assentamentos dirigidos 
e a criação do estado federal de Roraima
Entre os anos de 1930 e 1940, no governo de Getúlio Vargas, foram toma-
das, em face do abandono da região, várias medidas para incentivar a ocupa-
ção do atual estado de Roraima. Assim, em 1943, foi finalmente criado o Terri-
tório Federal do Rio Branco, em uma área de 225 017 quilômetros quadrados. 
O objetivo era preservar e garantir a posse da região para o Brasil. Para tanto, 
um decreto federal declarava a região “como área de segurança nacional”.
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História do estado de Roraima
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Apesar de não apresentarem resultados imediatos, as medidas do gover-
no Vargas permitiram a abertura de um novo fluxo migratório incentivado 
e patrocinado pelo governo federal. Assim, foi iniciada a construção da BR 
174 (Paracaíma-Manaus) e foram criadas colônias agrícolas. A primeira delas, 
com 140 famílias, foi a Colônia Fernando Costa (1947-1949), próxima da ca-
pital, como forma de garantir o abastecimento alimentar. Nos anos seguin-
tes, foram implantadas novas colônias agrícolas, em uma política que fez a 
população crescer rapidamente a taxas de mais 5% ao ano. O Nordeste foi o 
motor dessa explosão demográfica, pois a dificuldade de se obter terras no 
Nordeste se contrapunha às facilidades oferecidas pelo governo federal aos 
camponeses que fossem para Roraima.
Nos governos militares dos anos 1960 e 1970, a política de assentamentos 
continuou com o título de Programa de Polos Agropecuários e Agromine-
rais da Amazônia (Poloamazônia), sem contar com a construção de estradas 
como a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém, entre outras, para integração 
e povoamento da região. Para atrair mais famílias, eram ofertados lotes de 
terra junto à área norte da BR 210 (Perimetral Norte), nas proximidades da 
Guiana e da Venezuela. Para os militares, a ocupação atendia a uma necessi-
dade de ocupação e de segurança nacional (DESTRO, 2006, p. 51).
Nos anos 1990, com o fracasso dos assentamentos dirigidos, o governo 
brasileiro optou pela tecnologia e criou o Sistema de Vigilância da Amazônia 
(Sivam), projeto de altíssimo investimento tecnológico com o objetivo de 
criar um sistema de monitoramento das aeronaves para proteger o espaço 
aéreo da Amazônia contra o tráfico de drogas. Porém, por trás disso está o 
receio de ocupação da região, pois os objetivos dos assentamentos sempre 
foram de garantir a presença de brasileiros no local, protegendo nossas fron-
teiras, as quais agora estariam garantidas pelo monitoramento eletrônico.
A criação do Território Federal de Rio Branco em 1943, depois denomi-
nado Território Federal de Roraima (1962), sempre atendeu à lógica da ocu-
pação populacional naquela porção do território nacional como forma de 
garantir a presença brasileira e estabelecer um elo com a população indíge-
na, obtendo certo grau de desenvolvimento econômico. Porém, apesar dos 
esforços dos governos, não se obteve o êxito desejado.
Com a Constituição de 1988 e a elevação do território à condição de estado 
da federação, Roraima teve sua primeira eleição para governador, o qual tomou 
posse em 1991. Também houve uma reorganização político-administrativa em 
1990, passando de dois municípios para oito, e para 15 em 1997.
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História do estado de Roraima
Pelo Censo de 1940, a capital Boa Vista contava uma população de pouco 
mais de 12 mil habitantes. Em 2009, a população do estado foi estimada em 
421 499 habitantes, sendo que a capital contava com 266 901 habitantes, ou 
57,9% da população de todo o estado, em uma densidade de 1,88 habitan-
tes por quilômetro quadrado.
Os campos naturais fazem parte da paisagem de Roraima, ocupando 40 
mil dos 225 mil quilômetros quadrados do seu território. Na maior área está 
instalada a pecuária de corte, e ainda há um cinturão verde cujo principal 
mercado consumidor é Manaus e seus dois milhões de habitantes, a produ-
ção sendo escoada pela BR 174.
A extração mineral representa 90% de toda pauta de exportações de Ro-
raima e o diamante é a grande riqueza local. Na agricultura, o arroz produzido 
em terras indígenas ocupadas irregularmente durante décadas apresentava-
-se como principal produto.
A questão indígena e o caso 
da demarcação Raposa-Serra do Sol
A história da ocupação do território de Roraima foi produto de uma polí-
tica indigenista
[...] traçada em virtude de planos governamentais orientados pela doutrina de segurança 
nacional, que supunha uma estratégia política de fronteiras, de política nacional fundiária, 
privilegiando: a concentração da propriedade agrária e o reassentamento de lavradores 
expulsos de outras terras para a Amazônia. (SANTILLI, 2001, p. 10-11)
Muitos foram os impactos dos projetos de ocupação amazônica. Especi-
ficamente no Território Federal de Roraima a atuação do governo se deu ao 
longo da Perimetral Norte (BR 210), buscando consolidar núcleos agropecu-
ários nos assentamentos já citados, em áreas de fronteira com a Venezuela 
e a Guiana, em território de várias etnias. No primeiro momento, a atividade 
atingiria territórios tradicionais dos uapixanas; posteriormente seriam áreas 
dos macuxis, dos taurepangues e dos ingaricós, e que se encontravam em 
terras do que viria a ser reconhecida posteriormente como a Terra Indígena 
Raposa-Serra do Sol.
Nesse sentido, é importante destacar o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73), 
que em seu artigo 22 dispõe que cabe aos índios ou silvícolas a posse perma-
nente das terras que habitam e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas 
naturais e de todas as utilidades naquelas terras existentes.
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História do estado de Roraima
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Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela homologação 
das terras em caráter contínuo, o que inclusive afetará três municípios, cria-
dos em áreas indígenas, que deverão ser abandonados pelos moradores não 
indígenas.
A história do processo de colonização de Roraima foi marcada pela busca, 
por parte das autoridades portuguesas e depois pelas brasileiras, de ocu-
pação de uma extensa área de tríplice fronteira constantemente ameaçada 
pelo desejo de expansão inglesa, francesa e holandesa. A iniciativa do Estado 
brasileiro foi a de ocupar a área desconsiderando a presença indígena, o que 
acabou por provocar um grave conflito entre índios e não índios que ficou 
conhecido como o caso da demarcação da área da reserva Raposa-Serra do 
Sol, que chegou até à instância jurídica máxima do país, o STF.
Atividades de aplicação
1. (UFPR) Observe atentamente o mapa e as informações a seguir:
 Terra Indígena Raposa-Serra do Sol.I -
 Terra Indígena Ianomâmi.II -
 Área onde um grande número de imigrantes co-III -
meçou a ocupar as terras, sobretudo durante e após a 
abertura da BR 174, na década de 1970.
 Localização da capital Boa Vista.IV -
Ed
ils
on
 C
ha
ve
s.
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História do estado de Roraima
 Sobre as informações relacionadas ao mapa, é correto afirmar que:
a) as áreas I, III e IV estão corretas.
b) as afirmativas II e III são falsas.
c) a capital de Roraima não está localizada corretamente.
d) todas estão corretas.
e) nenhuma está correta.
2. (UFRR) Para promover o povoamento e o desenvolvimento do Brasil, 
o rei português D. João instituiu, em 1534, as capitanias hereditárias. É 
incorreto afirmarque:
a) todos os donatários eram da pequena nobreza, burocratas ou co-
merciantes ligados à Coroa.
b) as terras foram divididas em linhas paralelas à linha do Equador.
c) a carta de doação era o documento que dava a posse das terras.
d) todas as capitanias responderam aos anseios de sua criação.
e) os donatários tinham o direito de administrar, exercer a justiça e 
doar sesmarias.
3. (UFRR) A chegada dos europeus ao chamado Novo Mundo, no século 
XV, marcou o início de profundas transformações sociais, políticas e 
econômicas no encontro com as civilizações indígenas. Esses contatos 
foram decisivos para a formação das colônias e, posteriormente, para 
a criação dos estados americanos. Assim, é correto afirmar que:
a) Vasco da Gama chegou acidentalmente à península de Yucatán, 
no México, com sua frota, no dia 14 de novembro de 1503.
b) Américo Vespúcio ancorou as naus Maria, Niña e Pinta na ilha cari-
benha conhecida como Trinidad e Tobago no dia 26 de novembro 
de 1512.
c) o genovês Cristóvão Colombo, a serviço da Coroa Espanhola, apor-
tou a sua frota na ilha de Guanahani no dia 12 de outubro de 1492.
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História do estado de Roraima
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d) Ponce de Leon, sob ordens diretas da Coroa Espanhola, arrasou, 
em 1587, a nação dos índios maias na batalha que ficou conhecida 
como Guerra das Antilhas.
e) nenhuma dessas afirmações está correta porque todas dizem res-
peito a outros evento históricos.
4. (UFRR) A cidade de Boa Vista se originou de um pequeno povoado que 
em 1830 se estabeleceu na fazenda de gado do mesmo nome, na an-
tiga Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, pertencente ao município 
de Moura, província do Amazonas. Nesse contexto, é correto afirmar 
que:
a) o único interesse foi a extração de ouro na região noroeste do mu-
nicípio de Moura, tendo sido Boa Vista a sede do comércio imedia-
to e do envio do metal para a cidade de Manaus.
b) pensava-se em implementar a comunicação com as Guianas In-
glesa e Holandesa, estreitando os laços comerciais com essas colô-
nias, visando a uma aproximação com a Europa.
c) o desejo do governador geral do Amazonas era enviar migrantes 
para essa região, com a finalidade de consolidar a expansão de seu 
estado, viabilizando a um investimento maior do governo central.
d) a coleta de ovos de tartaruga para a fabricação de manteiga era 
uma grande fonte de lucro para a região e para o Rio Branco, onde 
está localizada Boa Vista; era rico em quelônios e várias espécies de 
peixes.
e) o surgimento de núcleos populacionais nessa região, situada no 
extremo norte do país, foi resultado da necessidade de se defen-
der as fronteiras do Brasil frente a invasões estrangeiras.
5. (UFRR) O governo brasileiro criou no dia 13 de setembro de 1943, por 
meio do Decreto 5.812, o Território Federal do Rio Branco (hoje estado 
de Roraima). Assinale o nome do seu primeiro governador e a data de 
sua posse.
a) Jaime Brasil, que tomou posse em setembro de 1943.
b) Inácio Magalhães, que tomou posse em outubro de 1943.
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História do estado de Roraima
c) Ene Garcez dos Reis, que tomou posse em junho de 1944.
d) Diomedes Souto Maior, que tomou posse em setembro de 1943.
e) Júlio Bezerra, que tomou posse em março de 1944.
6. A Terra Indígena Raposa-Serra do Sol foi demarcada em 1998 e ho-
mologada em 2005. O decreto de homologação foi assinado pelo 
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reserva tem uma extensão de 
área contínua de quase 1,7 milhão de hectares, parte significativa do 
estado de Roraima. Essa extensão de terras é habitada pelos povos 
tradicionais de quais etnias?
a) Macuxi, ingaricó, uapixana, taurepangue e patamona.
b) Macuxi, ianomâmi, patamona, uapixana e uaiuai.
c) Macuxi, ingaricó, ianomâmi, taurepangue e tupinambá.
d) Macuxi, uaiuai, terena, uapixana e taurepangue.
e) Macuxi, carajá, uapixana, taurepangue e patamona. 
 
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História do estado de Roraima
11
Referências
BARBOSA, Reinaldo Imbrozio. A Ocupação Humana em Roraima: do Histórico 
colonial ao início do assentamento dirigido. Belém: Museu Emílio Goeldi, 1993.
DESTRO, Márcio Antônio. Soberania no Rio Branco e a Demarcação da Terra In-
dígena Raposa-Serra do Sol. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) 
– Universidade de Brasília, 2006.
DORO FILHO, Ivan Gomes. Barreiras ao Desenvolvimento: a expansão da fron-
teira agrícola na Amazônia brasileira e a demarcação de terras indígenas – Re-
presentações de índio e a territorialidade não indígena em Raposa-Serra do Sol, 
Roraima. Rio de Janeiro, UFRJ, Egal, 2009.
FARAGE, Nádia; SANTILLI, Paulo. Estado de sítio: territórios e identidades no vale 
do Rio Branco. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos Índios no 
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal de Cultura/Fapesp, 
1992, p. 267-278.
FRANÇA, Sebastião Fontineli. Processo de ocupação da Amazônia e suas estraté-
gias de integração, desenvolvimento e segurança. Revista Múltipla, Brasília, ano 
X, n. 18, jun. 2005.
SANTILLI, Paulo. Pemongon Patá: terrítório macuxi, rotas de conflito. São Paulo: 
Editora Unesp, 2001.
VIEIRA, Jaci Guilherme. Missionários, Fazendeiros e Índios em Roraima: a dis-
puta pela terra – 1777 a 1980. Tese (Doutorado em História) – Universidade Fede-
ral de Pernambuco, Recife, 2003.
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História do estado de Roraima
Gabarito
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