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Ostracodes (palestrante Aryane Sousa): Bioestratigrafia, Paleoecologia, Petróleo

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Ostracodes: 
 
Uma ferramenta de correlação para a 
indústria do Petróleo 
Ariany de Jesus e Sousa – Geóloga plena 
PETROBRAS/CENPES/PDGEO/BPA 
ariany@petrobras.com.br 
O que são os ostracodes? 
Os ostracodes são microcrustáceos 
bivalves (Filo dos Artrópodes, 
Subfilo Mandibulata, Classe 
Crustácea) pertencentes ao grupo 
de invertebrados segmentados, que 
podem ser encontrados em 
ambientes continentais e marinhos 
(Brito et al., 2004). Esses 
organismos comumente apresentam 
carapaça de forma semicircular a 
elíptica e alongada lateralmente. 
Esta é constituída de carbonato de 
cálcio e quitina, com tamanho 
variando entre 0,15 e 2mm. As 
formas marinhas recentes chegam à 
30 mm, por outro lado tem-se 
registro de espécies paleozóicas 
que chegam a 80 mm (Pokorný, 
1998). 
Feições utilizadas para identificação dos fósseis: 
Esquerda: Machos Direita: Femeas 
Feições utilizadas para identificação dos fósseis: 
Cyprideis torosa 
 
Esta espécie 
possui dimorfismo 
sexual e 
ecofenótipos. 
Cuidados que devemos tomar ao utilizar feiçoes 
externas para identificação de espécies: 
Ecofenotipos de Limnocythere no Lago Titicaca 
Onde os ostracodes vivem ? 
Os ostracodes vivem nos mais 
diversos ambientes aquáticos. 
Com habito de vida bentônico e 
planctônico. 
• No Ordoviciano os ostracodes 
eram somente marinhos e 
bentônicos. 
• No Carbonífero esses 
pequenos organismos 
ganharam os continentes. 
• Hoje eles habitam em 
praticamente todos os 
ambientes aquáticos. 
Onde os ostracodes vivem ? 
Marinho vs. Não-Marinho 
Marinho 
• Algumas espécies são condicionados a viver dentro de parâmetros 
restritos de profundidade e salinidade, facilitando assim uma 
reconstrução paleoecológica (Coimbra & Bergue, 2004). 
• Os ostracodes são sensíveis a mudanças ambientais, logo o meio em 
que vivem merece especial atenção. Por exemplo, com a diminuição da 
salinidade os foraminíferos e outros grupos gradualmente desaparecem, 
enquanto os ostracodes se tornam dominantes. As comunidades de 
águas salobras são invariavelmente compostas por pequeno número de 
espécies, e a baixa diversidade pode ser explicada pela instabilidade 
desses ambientes (Pokorný, 1998). 
• O substrato também tem um papel importante, pois os ostracodes em 
sua maioria vivem em sua superfície ou em seu interior. Esse fator pode 
determinar a abundância das espécies presentes. Em sedimentos 
arenosos e oolíticos apenas poucos indivíduos são encontrados; já em 
sedimentos mais finos, como por exemplo nos pelítos, a ostracofauna é 
mais abundante e diversificada (Pokorný, 1998). 
• Ayress et al. (1997) identificou ostracodes bentônicos que vivem sob 
determinadas variações de temperatura. Estes autores verificaram que 
esse grupo de microcrutáceos tem mostrado uma alta sensibilidade às 
variações de temperaturas, possuindo assembléias distintas acima e 
abaixo da termoclina (“local onde há uma rápida mudança na temperatura 
do oceano, separando águas mais quentes próximas a superfície, de águas 
mais frias e mais profundas” -http://redin.lec.ufrgs.br/index.php/5._El_nino). 
 
Marinho 
• Nos estudos realizados por Benson (1972) é sugerido que a ornamentações 
é resultado do melhoramento da resistência mecânica da carapaça. 
Contudo, essas ornamentações só poderiam se formar de acordo com a 
disponibilidade de matéria orgânica no meio. 
Marinho 
• Para Swanson (1995, apud Bergue, 2006) uma atribuição funcional da 
ornamentação da carapaça é ser um mecanismo de sustentação mecânica 
e de proteção contra a dissolução que ocorre na CCD (Calcite 
Compensation Depth). A ornamentação costuma funcionar como uma zona 
de fácil acumulação de detritos, que protegem a carapaça da dissolução. O 
material detrítico acumulado é originado do fitoplâncton e seria depositado 
junto ao fundo oceânico (Bergue, 2006). 
 
Bergue (2005) 
Marinho 
• De acordo com Bergue (2006), não existem características morfológicas 
da carapaça restritas aos ostracodes que habitam águas rasas ou 
profundas. Porém, o autor argumenta que os ostracodes que habitam 
zona afótica são cegos e, consequentemente, não desenvolvem tubérculo 
ocular. 
 
Marinho 
• Os espécimes de águas profundas tendem a possuir as paredes das 
carapaças mais finas, com uma ornamentação mais delicada e 
complicada. As suas charneiras são simples e não possuem tubérculo 
ocular, além de apresentarem uma extensão ventrolateral comum e a 
razão superfície/volume alta (Sylvester-Bradley, 1941). 
• Alguns autores admitem que o padrão das faunas encontradas nos 
oceanos estabeleceu-se a partir da estratificação térmica dos mesmos 
(Benson, 1975). São reconhecidas espécies que podem definir as 
diferentes massas de água. Essa propriedade dos ostracodes permite 
considerá-los bons indicadores de mudanças de temperatura, 
disponibilidade de oxigênio de fundo e variações relativas do nível do mar 
(Bergue et al., 2006), pois as correntes de circulação marinha tem 
características específicas. 
Marinho 
• Ayress et al. (1997), em seu estudo na parte sul do Oceano Pacífico, 
comparou a distribuição dos ostracodes com as massas de água 
provenientes da Antártica. Este autor constatou que o gênero Krithe 
aparece no limite superior das massas de água intermediarias da 
Antártica (Antartic Intermediate Water – AAIW), e o gênero 
Poseidonamicus se distribui preferencialmente na parte superior, do limite 
inferior da AAIW. No mesmo trabalho é salientado que o gênero 
Poseidonamicus no Atlântico tem o seu habitat restrito a parte inferior da 
North Atlantic Deep Water (NADW), além de coincidir também com a alta 
salinidade e de elevado conteúdo de oxigênio dissolvido nessa massa 
d’água. 
• Os ostracodes utilizam para a construção da sua carapaça o carbonato 
proveniente da água do mar, por conseguinte, a maior concentração de 
um elemento na carapaça indica uma maior concentração deste no meio, 
ou um aumento das condições favoráveis à precipitação desse mesmo 
elemento (Bergue, 2006). Por esse motivo, é possível fazer uma 
reconstrução da composição dos oceanos em eras passadas. 
Marinho 
Não-marinho ≠ Continental 
 
• A que estamos nos referindo? A química da água, a localização 
geográfica dos corpos d'água, o tipo de corpo d'água (permanente / 
efêmero-temporário), ou uma combinação desses fatores? 
• Será que se incluem efeitos geográficos / climáticos / fatores 
geográficos continentais? (interior do continente, ilha, perto, ou 
muito longe do mar geograficamente e o macroclima) 
Não-Marinho 
• Os ostracodes não-marinhos são aqueles que vivem tanto em corpos 
de água permanente quanto temporários, de água doce ou salina. 
Esses corpos d’água devem ser bem separdos de ambientes 
marinhos (sem incluir efeitos macroclimáticos). Além disso, a sua 
salinidade não pode derivar da água do mar. 
• Os ostracodes não-marinhos que existem do Mesozóico ao Recente: 
Cypridoidea, Cytheroidea, e Darwinuloidea 
• Cypridoidea é a Família mais diversa hoje, com a sua maior radiação 
durante o Jurássico tardio até início do Cretáceo. 
• São mais utilizados para estudos bioestratigráficos do que os 
ostracodes marinhos. 
• São muito sensíveis a mudanças ambientais. 
• Apresenta espécies oportunistas. 
 
Não-Marinho 
• A resistência dos ostracodes à variações de salinidade modifica-se de 
acordo com cada espécie. Este fator controlador pode ter forte influência 
sobre o grupo, ou seja, mesmo com um baixo índice de variação, a 
salinidade provoca mudanças em alguns táxons da ostracofauna. Em 
relação as espécies de ostracodes não-marinhos que habitam ambientes 
com mesmo valor de salinidade, mas composições iônicas diferentes, 
são observadas variações nas características morfológicas. A respostados ostracodes em relação a essas questões ambientais mostra não só 
uma sensibilidade do ostracode a variação da salinidade, como também 
a uma variações da composição química da água (Pfaff, 2004). 
Não-Marinho 
• Algumas características morfológicas são evidenciadas pelo grau de 
salinidade do ambiente: 
– Águas oligohalinas rasas (baixa salinidade < 3 ‰ de salinidade), e com 
influxo terrígeno proximal pode ocorrer o desenvolvimento de nódulos nas 
carapaças (Guzzo & Coimbra, 1989). 
– Os ostracodes que habitam os ambientes mixohalinos (estuários, p. ex.) 
possuem a carapaça espessa e são pouco ornamentados. 
– Espécies eurihalinas (suportam largas faixas de variação de salinidade), como 
por exemplo a Cyprideis multidentada, conseguem resistir a grandes variações 
de salinidade (Coimbra & Bergue, 2004). 
 
Não-Marinho 
Não-Marinho 
Como é possível realizar correlações bioestratigráficas 
intercontinentais e entre bacias distintas baseada em ostracodes não-
marinhos que vivem em corpos d’água que não se comunicam? 
 
Mecanismos de dispersão e reprodução, incluindo ovos resistentes a 
dissecação, facilitam a sua dispersão e sobrevivência em condições 
extremas. 
 
A sua ampla dispersão é a chave considerando a sua utilidade como 
ferramenta de correlação, particularmente para a bioestratigrafia. 
Para a dispersão ser bem sucedida: 
 
Ovos resistentes + resistência ao transporte + habilidade e 
possibilidade de se iniciar uma nova população 
 
 
Melhor opção (teoricamente): 
 
Ovos resistentes + Reprodução assexual (1 ovo) = isso é o que 
ocorre em muitos Cypridoidea 
Não-Marinho 
Não-Marinho 
Os ostracodes não-marinhos desenvolveram métodos de reprodução e 
dispersão que facilitam a sua colonização dos ambientes de forma passiva. 
Como, por exemplo, ovos resistentes a dissecação e ao congelamento, 
entorpecimento, reprodução assexual facultativa (reprodução mista), 
cuidado da ninhada. 
 
Seguindo os princípios do uniformitarismo paleobiologico, nós podemos 
determinar que o mesmo método de reprodução e mecanismos de 
dispersão existiam no passado. 
 
Podemos concluir que, como hoje, os espécimes vivos ou ovos de 
ostracodes não-marinhos do Jurássico, Cretáceo, etc. tenham sido 
capazes de ser transportados passivamente por animais maiores ou pelo 
vento por longas distâncias, atravessando barreiras de migração. 
Taxonomia 
“A teoria e prática de classificar organismos”. 
(International Code of Zoologic Nomenclature 4th Edition, 1999) 
Biólogos, normalmente, não querem separar a 
descrição pura e categorização de organismos 
(taxonomia) de sua classificação filogenéticas 
(sistemática). 
 
Simplificando: em biologia qualquer taxonomia é uma 
sistemática que se baseia na filogenia dos respectivos 
organismos e grava isso em um sistema hierárquico. 
 
No entanto uma separação de taxonomia e sistemática, 
por vezes, pode ser prática. 
Taxonomia 
"Sistemática é o estudo da diversificação das 
formas de vida, tanto do passado e do presente, e 
as relações entre os seres vivos ao longo do 
tempo.“ (Wikipedia) 
 
Sistemática é o campo que: 
a) fornece nomes científicos aos organismos, 
b) os descreve (com base nas sua características), 
c) preserva coleções, 
d) fornece classificações para os organismos, as 
chaves para a sua identificação e dados sobre suas 
distribuições 
e) investiga suas histórias evolutivas, e 
f) considera suas adaptações ambientais. 
 
 
Taxonomia 
Sistemática 
Taxonomia 
Em Biologia e Paleontologia: 
 
Taxonomia é a parte da sistemática que trata da descrição, 
identificação, nomeação (ou seja, nomenclatura) e 
classificação de organismos. 
 
Sistemática ordena o taxa em uma hierarquia baseada em 
sua taxonomia e suas relações através do tempo (= filogenia). 
 
Sistemática é usada para entender a história evolutiva da vida 
na terra. 
Taxonomia 
Bioestratigrafia 
Fósseis índice (também conhecidos como fósseis guia) são fósseis 
utilizados para definir e identificar períodos geológicos. Eles são 
escolhidos a partir da premissa de que, embora diferentes sedimentos 
possam ser depositados em um mesmo tempo, estes podem incluir os 
restos da mesma espécie fóssil. 
Se as espécies escolhidas forem de curta duração (em termos geológicos, 
alguns cem mil anos), então é certo que os sedimentos foram depositados 
dentro desse período de tempo limitado. Quanto mais curto o tempo de 
vida de uma espécie, mais precisamente os sedimentos diferentes podem 
ser correlacionados, assim por possuírem uma rápida evolução certos 
tipos de fósseis são particularmente valiosos. 
Os melhores fósseis índice são comuns, fáceis de identificar em nível de 
espécie, e tem uma ampla distribuição, caso contrário a probabilidade de 
encontrar e reconhecer um nos sedimentos é baixa. 
Fóssil guia ideal 
Principais tipos de biozonas 
Fonte: Antunes, 2001 
Zonas de intervalo 
Zona de abundância 
Problemas Bioestratigráficos 
 
– Diacronismo (surgimento, extinção, ocorrência – 
controles locais versus globais); 
 
– Amostragem (coleta, contaminação, condensação de 
seções, composição de amostras, etc); 
 
– Retrabalhamentos (biocenose x tanatocenose); 
 
– Tafonomia (dissolução, diagênese, CCD); 
Paleoecologia 
A Paleoecologia usa fósseis e subfossieis para reconstruir os 
ecossistemas do passado. Para isso estuda-se os organismos 
fósseis e outros vestígios, como, suas interações de vida, o seu 
ambiente natural, a sua morte e sepultamento. O objetivo da 
paleoecologia é, portanto, construir o modelo mais detalhado 
possível do ambiente de vida dos organismos encontrados hoje 
como fósseis. 
Os trabalhos de reconstrução paleecologica envolvem interações 
complexas entre diversos fatores ambientais (temperatura, o 
abastecimento de alimentos, grau de iluminação solar, etc.). 
Grande parte destes dados complexos é distorcida ou destruídas 
pelos processos de fossilização, dificultando a interpretação. 
Paleoecologia 
Salinidade e diversidade faunal dos ostracodes não-marinhos 
Paleoecologia 
Ecological distribution of Main Ostracodes families (Whatley, 
1988a) 
Paleoecologia 
Nommarine ostracodes in North American Lake (Palacios-Fest et al.,1994) 
(Whatley, 1983) 
Paleoecologia 
	Número do slide 1
	Número do slide 2
	Número do slide 3
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	Ecofenotipos de Limnocythere no Lago Titicaca
	Número do slide 6
	Número do slide 7
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	Marinho
	Marinho
	Marinho
	Marinho
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	Não-Marinho
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	Não-Marinho
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	Número do slide 26
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Principais tipos de biozonas
	Problemas Bioestratigráficos
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Salinidade e diversidade faunal dos ostracodes não-marinhos
	Ecological distribution of Main Ostracodes families (Whatley, 1988a)
	Nommarine ostracodes in North American Lake (Palacios-Fest et al.,1994)
	(Whatley, 1983)

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