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O trabalho de filosofia.

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TRABALHO DE FILOSOFIA 
TEMA: ABORTO DE FETO ANENCÉFALO. 
NOME: ANDRESSA PEREIRA DE ALMEIDA 
MATRICULA: 201402415745
CAMPUS: WEST SHOPPING 
O trabalho que será desenvolvido, será sobre o aborto em fetos anencefálico, no qual existem varias opiniões a respeito. Uns dizem q é crime e outro fala de pegado eu já o encaro, nem como crime e nem como pecado.
Apenas como um direito dado as futuras mães, sobre querer ou não querer esse tipo de gravidez , pois é um assunto e uma realidade muito desafiadora onde não é apenas a vida de um bebê está nem jogo e sim, também a vida e o psicológico de uma mulher que se tem a noticia que seu tão esperado filho ou não é anencefálico onde as chances de vida são poucas ou quase nulas tendo em vista que uma criança com anencefalia vive em torno de 10 dias fora do útero da mãe.
Mais primeiro vamos compreender o que é anencefalia . 
O que é anencefalia?
A anencefalia ocorre quando a extremidade superior do tubo neural não se fecha. Crianças com esta desordem nascem sem o couro cabeludo ou o cerebelo. A meninge, os dois hemisférios cerebrais e a calota craniana também estão ausentes, embora eles normalmente tenham parte do tronco cerebral. O tecido cerebral restante é protegido apenas por uma fina membrana. O bebê pode ser cego e não ter, ou ter apenas poucos reflexos. 25% das crianças anencefálas que vivem até o fim da gravidez morrem durante o parto, 50% têm uma expectativa de vida de alguns minutos a um dia e 25% vivem até 10 dias (Jaquier 2006).
DECISÃO DO STF.
E agora vamos conferir parte do acórdão do STF sobre o assunto 
O Supremo Tribunal Federal publicou, no dia 30 de abril, o acórdão da decisão que permitiu a interrupção da gravidez de feto anencefálico. O julgamento ocorreu em abril de 2012. Por oito votos a dois, a maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, ministro Marco Aurélio. Além do relator, votaram pela descriminalização os ministros Rosa Weber; Joaquim Barbosa; Luiz Fux; Cármen Lúcia; Ayres Britto (aposentado); Gilmar Mendes; e Celso de Mello. Para sete dos dez ministros que participaram do julgamento, não se trata de aborto porque não há a possibilidade de vida do feto fora do útero. 
No julgamento, os ministros decidiram que médicos que fazem a cirurgia e as gestantes que decidem interromper a gravidez não cometem qualquer espécie de crime. Com a decisão, para interromper a gravidez de feto anencéfalo, as mulheres não precisam de decisão judicial que as autorize. Basta o diagnóstico de anencefalia.
Em seu voto, o ministro Marco Aurélio afirmou que “anencefalia e vida são termos antitéticos”. O ministro afirmou que existe, no caso, um conflito apenas aparente entre direitos fundamentais, já que não há qualquer possibilidade de o feto sem cérebro sobreviver fora do útero da mãe. O que estava em jogo, disse Marco Aurélio, é saber se a mulher que interrompe a gravidez de feto em caso de anencefalia tem de ser presa. Os ministros decidiram que não.
“Conforme demonstrado, o feto anencéfalo não tem potencialidade de vida. Trata-se, na expressão adotada pelo Conselho Federal de Medicina e por abalizados especialistas, de um natimorto cerebral”, afirmou.
Na avaliação do ministro Celso de Mello, como a Lei de Doação de órgãos determina que o fim da vida se dá com a morte encefálica, um raciocínio semelhante pode ser adotado para determinar o começo da vida.
“A atividade cerebral, referência legal para a constatação da existência da vida humana, pode, também, ‘a contrario sensu’, servir de marco definidor do início da vida, revelando-se critério objetivo para afastar a alegação de que a interrupção da gravidez de feto anencefálico transgrediria o postulado que assegura a inviolabilidade do direito à vida, eis que, nesses casos, sequer se iniciou o processo de formação do sistema nervoso central, pois inexistente, até esse momento, a figura da pessoa ou de um ser humano potencial.” O ministro Gilmar Mendes votou pela descriminalização da prática, mas considerou, sim, que se trata de aborto. Para o ministro, o aborto de feto anencéfalo pode se encaixar nas hipóteses de exceção previstas no Código Penal em que o aborto não é considerado crime — em caso de risco à saúde da mãe e no de estupro.
“O aborto de fetos anencéfalos está certamente compreendido entre as duas causas excludentes de ilicitude, já previstas no Código Penal, todavia, era inimaginável para o legislador de 1940. Com o avanço das técnicas de diagnóstico, tornou-se comum e relativamente simples descobrir a anencefalia fetal, de modo que a não inclusão na legislação penal dessa hipótese excludente de ilicitude pode ser considerada uma omissão legislativa não condizente com o espírito do próprio Código Penal e também não compatível com a Constituição”, afirmou Gilmar Mendes.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso votaram contra a ação. Lewandowski argumentou que o tema é assunto para o Legislativo, não para o Supremo Tribunal Federal. Já o ministro Cezar Peluso considerou que não se pode admitir que o feto anencéfalo não tenha vida.
“Nessa postura dogmática, ao feto, reduzido, no fim das contas, à condição de lixo ou de outra coisa imprestável e incômoda, não é dispensada, de nenhum ângulo, a menor consideração ética ou jurídica, nem reconhecido grau algum da dignidade jurídica e ética que lhe vem da incontestável ascendência e natureza humanas”, disse Peluso, que presidiu o julgamento.
O ministro Dias Toffoli declarou-se impedido por ter trabalhado no parecer da Advocacia-Geral da União em favor da ação na época em que era o advogado-geral.
Interromper a gravidez de um feto anencefálico, pois o crime de aborto se caracteriza nos artigos 124 a 128 do CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. Conforme decisão do STF o aborto de feto anencefálico não corresponde aos referidos artigos:Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Art. 124. - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. Aborto provocado por terceiro Art. 125. - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos. Art. 126. - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência. Forma qualificada Art. 127. - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Já no campo filosófico podemos cita  John Locke (1632-1704), pois ele defende o direito a propriedade como um todo .Sendo assim o nosso corpo também é uma propriedade onde somos nos que a governamos e assim temos total poder sobre ela.
Aristóteles era o grande defensor da liberdade de escolha isso se encaixa no assunto em questão. Pois segundo Aristóteles eu tenho liberdade, liberdade essa que me permite escolher minhas escolhas mediante minha vida.
Conclusão.
Aborto de feto anencefálico não é crime e em pegado a meu ver, pois não existe previsão legal contra ao ato de aborto mediante tais condições eu prego q existe sim crueldade no fato de levara gravidez até o fim e passar pela dor do seu filho morre antes mesmo de conhecer parte da vida e os pais passarem pela dor de enterra um filho. Meu ponto de vista é ao levar a gravidez ao fim é um ato de tortura e total egoísmo com um único: Se sentir moralmente correto por não cometer um abortono qual minimiza sua culpa e causa dor em outro ser.

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