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Trab av1 parte III

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Amarração das paredes: Pode ser de três tipos: direta, com ferros em formato de "L" e com ferros em gancho.
Amarração Direta - Executada através do entrelaçamento dos blocos, este tipo de amarração só é possível em blocos cuja a largura tenha valor da metade do comprimento utilizado na modulação. Ex: Blocos da linha 15x20x30, 15x20x45 ou 12,5x20x25.
Nas alvenarias com ferragem vertical, este tipo de amarração proporciona economia de graute, ferragem vertical e grampos.
Amarração com ferros em "L" ou com ganchos - A amarração com ferros em "L" ou ganchos é usada quando o bloco a ser utilizado não permite amarração direta. Os ferros utilizados são do tipo CA-50 e bitola de 5mm; essas amarrações deverão ser feitas alternadamente a cada duas fiadas, entre as juntas.
Vergas e contravergas: Nas aberturas de portas são colocadas vergas, e nas janelas, vergas e contravergas (recomenda-se apoio lateral maior ou igual a 30cm).
Cintas de amarração (apoio de lajes) em canaletas “U” e “J”: São utilizadas em toda a extensão das paredes estruturais. Nos casos de lajes pré-fabricadas ou lajes-painel, recomendam-se as canaletas com concreto até a altura das mesmas, garantindo a solidificação com a parte superior através de estribos e arranques.
Tubulações embutidas: Recomenda-se não utilizar cortes horizontais e transversais. Para as instalações elétricas e de telefonia deve-se utilizar os próprios furos dos blocos.
Fixações de parafusos: A sustentação de diferentes esforços pontuais de tração aplicados à alvenaria, pode ser resolvida pela fixação de buchas de nylon e químicar.
Juntas de dilatação: Devem ser contínuas e verticais para possibilitar movimentos relativos, proporcionando completa separação entre dois blocos. Devem ser previstas onde se conhece a máxima expansão devido à umidade. As juntas de dilatação são utilizadas a cada 20m da estrutura do edifício em planta. Nas estruturas permanentemente enterradas dispensa-se o uso de juntas de dilatação.
Revestimentos: A absosção superficial dos blocos cerâmicos resulta em ótima aderência aos mais diversos tipos de revestimentos existentes no mercado, além da possibilidade de deixar a alvenaria aparente, com simples tratamento superficial.
Modulação: Por meio da técnica de coordenação modular, conseguimos evitar vários trabalhos de ajustes no canteiro, que representam perda de tempo, material e mão-de-obra. O arquiteto, desde o início do projeto, deve trabalhar sobre uma malha modular de 15x15cm para plantas e 20x15cm para elevações de paredes. Essa malha modular é também fundamental para a definição de vãos e aplicação de esquadrias.
4 – ESTABILIDADE DISTRIBUIDA
4.1 - REQUISITOS DA QUALIDADE DA ESTRUTURA
De acordo com a ABNT NBR 16055 , Uma estrutura em paredes de concreto deve ser projetada e construída de modo que:
Resista a todas as ações que sobre ela produzam efeitos significativos tanto na sua construção quanto durante a sua vida útil;
Sob as condições ambientais previstas na época de projeto e quando utilizada conforme preconizado em projeto, conserve sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil;
Contemple detalhes construtivos que possibilitem manter a estabilidade pelo tempo necessário à evacuação quando da ocorrência de ações excepcionais localizadas previsíveis, conforme a ABNT NBR 6118:2007.
4.2 - ESFORÇOS SOLICITANTES
De acordo com a ABNT NBR 16055 o cálculo dos esforços solicitantes deve ser realizado de acordo com os princípios da teoria das estruturas.
Os edifícios de paredes de concreto devem ser contraventados de tal forma que não ocorram grandes deslocamentos relativos entre o topo e a base do edifício, respeitando-se 33 os limites estabelecidos na ABNT NBR 6118:2007,13.3. Admite-se que esta condição foi atendida quando:
A estabilidade lateral dos componentes e do conjunto estrutural é garantidapela disposição de paredes resistentes nas duas direções. A rigidez da ligação entre as paredes deve ser assegurada, de modo a minimizar sua esbeltez;
 A laje é calculada como solidária com as paredes resistentes e funciona como diafragma rígido, de forma a transferir a estas os esforços horizontais. Permite-se o cálculo das reações das lajes pelo método das charneiras plásticas, porém os esforços devidos à flexão devem ser criteriosamente determinados de forma a garantir a monoliticidade do diafragma e a conexão deste com as paredes.
4.3 - CARGAS VERTICAIS NAS PAREDES
O carregamento gravitacional das paredes deve considerar todas as cargas atuantes sobre ela, de acordo com a ABNT NBR 6120. Considera-se que estas cargas atuam paralelamente ao plano médio das paredes de concreto, que devem ser calculadas como estruturas de casca plana, podendo seus esforços característicos ser obtidos em regime elástico. (ABNT NBR 16055:2012, p.9)
4.4 - CARGAS CONCENTRADAS OU PARCIALMENTE DISTRIBUÍDAS
De acordo com a Norma. Nas paredes estruturais, uma carga concentrada ou parcialmente distribuída pode ser suposta repartida uniformemente em seções horizontais limitadas por um dos planos inclinados a 45º sobre a vertical e passando pelo ponto de aplicação de carga ou pelas extremidades da faixa de aplicação. Deve-se verificar a interferência entre cargas próximas.

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