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Aula 04 e 05 - Dinâmica de Grupo [História, Prática e Vivências]

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DINÂMICA DE GRUPO 
Kurt Lewin 
Profa. Ms. Giane Albiazzetti 
BARRETO, Maria Fernanda Mazziotti (org). Dinâmica de grupo: história, prática e 
vivências. 5ed. Campinas: Alínea, 2014. 
 
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmicas de grupo: teorias e sistemas. 3ed. São Paulo: Atlas, 
1993. 
KURT LEWIN 
- Precursor das pesquisas e teorias psicológicas 
sobre os pequenos grupos humanos (a 
Psicologia Social estudava os grandes grupos) 
- Ênfase nos fenômenos e processos grupais, nas 
relações interpessoais e nos papéis de 
liderança 
- Identifica diferenças qualitativas entre líderes 
autocráticos e democráticos 
 
 
 
 
KURT LEWIN 
Teoria de Campo 
- O campo é o espaço de vida de uma pessoa dentro de um 
grupo 
- Cada indivíduo participa de vários grupos (família, amigos, 
trabalho, escola, etc) e cada grupo possui características 
próprias 
- No campo há um meio psicológico, onde ocorrem processos 
vinculares, emocionais, comportamentais, identificação entre 
pares, conflitos, atitudes, etc., produzindo uma atmosfera 
(clima) grupal 
- O indivíduo influencia o grupo e por ele é influenciado 
 
 
 
 
O que é Dinâmica de Grupo? 
- Expressão utilizada inicialmente por Kurt 
Lewin (1890-1947); Outros autores passaram a 
utilizá-la posteriormente 
 
- Pesquisadores estudam o fenômeno e o 
processo grupal através desta abordagem; 
 
- Profissionais de diferentes áreas adotam a 
Dinâmica de Grupo como instrumento de 
trabalho. 
 
O que é Dinâmica de Grupo? 
- Conjunto de abordagens teóricas que possibilitam 
a análise de processos grupais 
- Técnica que permite colocar um grupo de pessoas 
em ação através de exercícios, atividades, jogos, 
brincadeiras e vivências; 
- Facilita que as pessoas exprimam ideias, opiniões, 
sentimentos e comportamentos, de forma 
espontânea e autêntica. 
 
O que é um Jogo de Grupo? 
- Variação da técnica de Dinâmica de Grupo; 
 
- Formatado segundo regras (pré-estabelecidas 
ou definidas pelo próprio grupo); 
 
- Pode ser competitivo, cooperativo ou 
espontâneo-criativo. 
 
Por que utilizar DGs? 
- O grupo vivencia a realização de tarefas e 
objetivos comuns; 
 
- Proporciona meios para aprendizagem de 
relacionamentos interpessoais satisfatórios; 
 
- A interação entre as pessoas gera influências 
recíprocas (trocas e ajuda mútua). 
 
Por que utilizar DGs? 
- Permite o aperfeiçoamento das condutas 
individuais e grupais; 
 
- Gera situações de reflexão, discussão, 
avaliação, compreensão da realidade e 
sensibilização para a mudança (individual e 
grupal); 
 
- Produz aprendizado efetivo, duradouro e 
profundo. 
 
 
Papel do coordenador 
 O coordenador de DGs é um facilitador; 
 Ajuda o grupo a pensar, a refletir, a discutir, a agir; 
 Estimula a participação (sem forçar); 
 Oferece perguntas e sugere caminhos; 
 É um observador e um ouvinte muito atento; 
 Media conflitos; 
 Negocia com o grupo. 
 
 
Cuidados indispensáveis 
ANTES 
 Quem é o “grupo”? (identificação dos participantes) 
 O que deverá ser trabalhado? (conteúdo) 
 Por que deverá ser trabalhado? (objetivos) 
 Quando deverá ser trabalhado? (melhor momento) 
 Onde será realizado o Jogo ou DG? (melhor local) 
 Qual técnica será utilizada? (melhor escolha) 
 Como será conduzida a técnica? (recursos e 
materiais) 
 
Cuidados indispensáveis 
ANTES 
 Conhecimento e domínio da técnica; 
 Qual o grau de “maturidade” do grupo? 
 Segurança quanto à técnica; 
 Clareza dos resultados a serem atingidos; 
 Técnicas conhecidas: adaptação e recriação 
 
 
 
Cuidados indispensáveis 
DURANTE 
 Apresentação da proposta (o que, por que e como); 
 Contrato de convivência; 
 Postura do coordenador (tom de voz, simpatia, 
aplausos, agradecimentos); 
 Empatia com o grupo; 
 Estimular a participação, sem forçar; 
 Solicitar voluntários, fazer sorteios, convidar 
diretamente (sem forçar); 
 
Cuidados indispensáveis 
DURANTE 
 Criar um clima agradável, de amizade entre os 
membros; 
 Dar suporte em caso de manifestações de choro ou 
outras reações emocionais de algum membro 
 Registrar pontos importantes da vivência e da 
discussão da técnica; 
 Controlar o tempo (execução/discussão) da técnica; 
 
 
Cuidados indispensáveis 
DEPOIS 
 Fazer avaliação de reação (processo/término); 
 Agradecimentos pelas participações; 
 Retomada dos pontos importantes e dos 
possíveis encaminhamentos acordados pelo 
grupo. 
 
VIVENCIANDO... 
BRINCADEIRA DE INFÂNCIA 
 
OBJETIVO: Estimular a vivência lúdica e o resgate de lembranças da infância . 
MATERIAL: Música de criança para tocar 
INSTRUÇÕES: Os participantes devem fechar os olhos e, ao som da música, lembrar das 
brincadeiras da infância. Após alguns minutos cada um irá falar sobre as brincadeiras 
que mais gostava. Em seguida, o grupo deve escolher uma brincadeira para fazer no 
momento. Após alguns momentos da brincadeira, abre-se para reflexão sobre a 
vivência. 
 
VIVENCIANDO... 
ESCRAVOS DE JÓ 
 
OBJETIVO: Vários (deixar a turma identificar) 
MATERIAL: Várias possibilidades (deixar a turma pensar em opções) 
INSTRUÇÕES: Em círculos, os participantes devem praticar diferentes jeitos de cantar a 
música “Escravos de Jó”, por sugestão do facilitador ou por sugestão dos próprios 
participantes. Ao final, abre-se para reflexão sobre a vivência. 
 
VIVENCIANDO... 
QUALIDADES DO GRUPO – VERSÃO 1 – SLOGAM (Giane Albiazzetti ) 
 
OBJETIVO: Estimular o grupo a pensar nas próprias qualidades, apesar das diferenças, 
dos problemas e conflitos interpessoais. 
MATERIAL: Papeletas (3 para cada participante) e canetas 
INSTRUÇÕES: Cada participante pega 3 papeletas em branco e escreve, em cada uma, 1 
palavra diferente que represente uma qualidade do grupo; Em seguida, juntam-se todas 
as papeletas e mistura-se em uma caixa; Divide-se em sub-grupos. Distribui-se para 
cada sub-grupo um determinado número de papeletas a fim de que elaborem uma 
frase que represente o grupo (slogam), utilizando todas as palavras recebidas. 
Apresentam-se as diferentes frases e faz-se uma discussão sobre a importância de se 
enfatizar as qualidades ao invés dos problemas e/ou conflitos do grupo.

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