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Síndromes profa .D.N.F.V Síndrome de Angelman cromossomo 15 q11 – q13 (deleção de origem materna) • Incidencia:1:15.000. • Características - Atraso do desenvolvimento; - Incapacidade de falar - nenhum uso de palavras; - Problemas de movimento e equilíbrio; - Crises convulsivas; -Atraso no crescimento do perímetro cefálico em 80% dos casos, ocorrendo microcefalia em torno dos dois anos de idade; profa .D.N.F.V Síndrome de Angelman -Incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários ao andar e movimento trêmulo dos membros; - Aparência feliz - embora este sorriso permanente seja apenas uma expressão motora; - Personalidade facilmente excitável, com movimentos aleatórios das mãos; - Hipermotrocidade; - Incapacidade de manter a atenção. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome de Angelman Paciente da Dra. Célia Koiffmann do IB-USP profa .D.N.F.V Síndrome de Prader-Willi cromossomo 15 q11 -q13 (deleção de origem paterna) • Síndrome dismórfica com obesidade e comprometimento cognitivo. • Incidência: 1:10.000 a 1:25.000. • Primeiros meses de vida: - Hipotonia grave; - Dificuldade de alimentação (os reflexos de sucção e deglutição estão praticamente ausentes). profa .D.N.F.V Síndrome de Prader-Willi • Características: - Polifagia; - Olhos amendoados; - Diâmetro biparietal pequeno; - Estrabismo; - Mãos e pé pequenos; - Baixa estatura; - Hipogonadismo; - Retardo mental. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome de Prader-Willi Paciente da Dra. Célia Koiffmann do IB-USP. profa .D.N.F.V Síndrome de Alagille - HAD ( cromossomos: 1p13-p11 e 20p12) • Existem dois genes associados à essa síndrome: - JAG1 (cromossomo 20); - NOTCH2 (cromossomo 1). - Os afetados (89%) apresenta pequenas mutações no gene JAG1. - 7% dos afetados apresenta uma microdeleção na região 20p12, que deleta o gene JAG1 inteiro. - Mutações no gene NOTCH2 são encontradas em menos de 1% dos afetados. - Incidência: 1:70.000. profa .D.N.F.V Síndrome de Alagille • Características: - Apresenta olhos fundos; - Testa larga; - Queixo proeminente; - Nariz longo e estreito; - Orelhas pequenas ou malformadas; - Doença cardíaca decorre da estenose da artéria pulmonar com ou sem associação de anomalias cardíacas complexas; - Retardo no crescimento; - Colesterol alto. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome de Alagille www.scielo.br profa .D.N.F.V Sindrome de Wolf-Hirschhorn (cromossomo 4p). • É uma desordem genética causada pela deleção de parte do braço curto do cromossomo 4. • Os portadores da síndrome tem peso baixo ao nascer e possuem: - Retardo mental grave; - Microcefalia; - Hipotonia (baixa musculatura); - Palato (céu da boca) profundo em consequência de fissuras congênitas do lábio superior; profa .D.N.F.V Sindrome de Wolf-Hirschhorn - Estrabismo; - Queixo pequeno; - Assimetria craniana (crânio despoporcional); - Pode ocorrer defeitos do coração; - Escoliose; - Dentes fundidos; - Perda de audição; - Atraso no crescimento ósseo; - Anomalias renais. profa .D.N.F.V Síndrome de Wolf-Hirschhorn Paciente do Instituto da criança-FMUSP (gentileza das Dras: Claudete Gonzalez e Chong Kim). profa .D.N.F.V Síndrome do Miado de Gato ou do “choro do gato” - Síndrome Cri-Du-Chat • Deleção do braço curto de um dos cromossomo 5. • A Síndrome de Cri du Chat (CDC) é uma anormalidade cromossomal que resulta em dificuldades no aprendizado. • Rara com uma incidência de 1:50000 nascimentos e que é o resultado do “apagamento” de uma porção significante do material genético do braço curto de um dos pares do cromossomo 5. profa .D.N.F.V Síndrome do Miado de Gato • Caracteristicas – Bebês - Alto e longo choro ao nascer - choro "de gato"; - Baixo peso ao nascer; - Microcefalia; - Fácies de lua cheia (moonface); - Hipertelorismo; - Baixa ponte nasal; - Desenvolvimento atrasado. profa .D.N.F.V Síndrome do Miado de Gato • Crianças e Adultos - Baixa estatura e magro; - Hipotonia (tônus muscular deficiente); - Retrognastia; - Micrognastia; - Retardo mental; - Prega palmar única (prega simiesca); - Sindactilia nas mãos e pés; profa .D.N.F.V Síndrome do Miado de Gato - Pregas magras logo à frente das orelhas; - Baixa implantação das orelhas; - Hipertelorismo; - Dobras de pele em cima da pálpebra superior (epicanto); - Dificuldade com chupar, tragar e apresentam refluxo gástrico; - Dentes projetados para frente, porém de tamanho normal; - Aracnodactilia. profa .D.N.F.V Síndrome do “Miado do Gato” Paciente do Instituto da criança-FMUSP (gentileza das Dras: Claudete Gonzalez e Chong Kim) profa .D.N.F.V Síndrome de Williams-Beuren (7q11.23) • Faltam cerca de 21 genes no cromossomo 7, incluindo o gene para a produção de elastina. • A incapacidade de produzir esta proteína é provavelmente a raiz do problema cardiovascular desta síndrome e também pode ser responsável pelas diferenças no desenvolvimento do cérebro. • Incidencia: 1:20 000 - 1:50 000 nascidos vivos. • O diagnóstico no recém-nascido é difícil a não ser quando se verificam elevados níveis de cálcio. profa .D.N.F.V Síndrome de Williams-Beuren • Características ao Nascer: - Baixo peso ao nascer; - Dificuldade na alimentação nos primeiros dias; - Hipotonia; - Problemas cardiovasculares; - Cólicas nos primeiros meses; profa .D.N.F.V Síndrome de Williams-Beuren - Atrasos no desenvolvimento →menor volume cerebral que o habitual; - Personalidade extremamente sociável; - Menor tamanho do que o esperado para a idade; - Baixo timbre de voz; - Traços faciais característicos. profa .D.N.F.V Síndrome de Williams-Beuren • Características: - Problemas cardiovasculares; - Rostos com características semelhantes; - Atraso mental; - Dificuldade na leitura, na escrita e na aritmética (apesar de apresentar facilidade com Línguas); - Um gosto exacerbado por música. profa .D.N.F.V Síndrome de Williams-Beuren • OBS: Esta síndrome partilha algumas características com o autismo, apesar das crianças que a apresentam possuírem uma facilidade de relacionamento interpessoal acima da média, ou seja, são excepcionalmente simpáticas. profa .D.N.F.V Pacientes com a Síndrome de Williams-Beuren www.fiocruz.br profa .D.N.F.V Fotografia de FISH- Williams-Beuren A B A- Mostra metáfase com apenas dois sinais verde cromossomo 7 e um vermelho (gene da elastina); B- Individuo normal, sem a deleção do gene da elastina. profa .D.N.F.V Síndrome de Smith-Magenis (cromossomo 17 p11.2). • Conhecida como Síndrome da Deleção 17p11.2. • Pacientes com esta síndrome possuem alterações da expressão de um gene denominado RAI1. • Características: - Alterações do sistema nervoso central e periférico; - Distúrbios de comportamento; - Alterações do ciclo circadiano (sono-vigília) devido à inversão no padrão de secreção do hormônio melatonina. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome de Smith-Magenis www.scielo.br profa .D.N.F.V Síndrome de Miller-Dieker (cromossomo 17 p13.3). • Caracteriza-se por apresentar uma lisencefalia tipo I → "cérebro liso", é um trastorno pouco comum da formação do cérebro. • Caracterizado pela microcefalia e uma ausênciadas circunvoluções normais do cérebro. • É causada por uma migração neuronal defeituosa, o processo no qual as células nervosas se deslocam desde o lugar de origem a sua localização permanente. profa .D.N.F.V Síndrome de Miller-Dieker • A superfície de um cérebro normal está formada por uma série complexa de pregas e sulcos. As pregas denominam-se giros (gyri) ou circunvoluções e os canais denominam-se sulcos (sulci). • Em meninos que padecem de lisencefalia, as circunvoluções normais estão ausentes ou se formaram somente em parte, fazendo com que a superfície do cérebro seja lisa. profa .D.N.F.V Síndrome de Miller-Dieker • Características: - Aspecto facial incomum; - Dificuldade para engolir; - Atraso mental e atraso psicomotor severo; - Anomalias nas mãos, nos dedos das mãos e dos pés; - Espasmos musculares; - Convulsões. profa .D.N.F.V Paciente com Miller-Dieker www.msd.com profa .D.N.F.V Síndrome do olho de gato (Trissomia do braço longo do cromossomo 22) • Síndrome do olho de gato é uma raríssima anomalia genética que está associada ao cromossomo 22. • O termo "olho de gato" tem origem na peculiar forma dos olhos dos portadores da anomalia genética. • A íris do portador é muito clara parecendo com o olho de um gato (embora em apenas metade dos casos os portadores possuem essa caractarística). profa .D.N.F.V Síndrome do olho de gato • Características: - Anormal obstrução do ânus; - Coloboma da íris; - Fissura nas pálpebras; - Problemas cardíacos; - Problemas renais (falta, excesso ou rins subdesenvolvidos); profa .D.N.F.V Síndrome do olho de gato - Estatura baixa; - Escoliose; - Retardo mental (Grave, moderado ou nenhum retardo mental); - Mandíbula atrofiada; - Hérnias; - Há casos raros de más formações em outros órgãos. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome do olho de gato Retinografia do olho direito. Observa-se coloboma de nervo óptico profa .D.N.F.V Síndrome de Warkany (Trissomia do cromossomo 8). • A trissomia simples do cromossomo 8 é fatal, levando o feto ao aborto espontâneo. • Os indivíduos sobreviventes apresentam a trissomia na forma de mosaicismo. • Caracteristicas: - Comprometimento do desenvolvimento das estruturas mentais (R.M Grave, moderado ou ausente); - Conformação facial relativamente comum entre os portadores; - profa .D.N.F.V Síndrome de Warkany - Rótulas ausentes ou displásicas; - Contrações espasmódicas; - Sulcos nas plantas dos pés e nas palmas das mãos o que provoca a postura distintiva anormal do dedo do pé; - Anomalia vertebral; - Pélvis estreito; - Anomalias ureteral-renal. profa .D.N.F.V Síndrome de Warkany Paciente com Síndrome de Warkany – mosaico (46XY/47XY + 8). profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 • É consequencia de segregação de rearranjos equilibrados nos pais. • Características: - Microcefalia; - Fontanela anterior larga e sutura metópica aberta (em bebes); - Microftalmia; - Hipertelorismo; - Fissura palpebral com inclinação antimongolóide; - Pupilas excentricas; - Estrabismo; - Nariz bulboso; profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 - Boca de carpa; - Pescoço curto; - Lordose ou escoliose; - Braquimesofalangia; - Clinodactilia; - Maturação óssea atrasada; - Retardo mental com atraso na linguagem. • Obs: Alguns pacientes morrem na infancia, mas a maioria sobrevive até a idade adulta. profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 Múltiplas anomalias faciais. Radiol Bras 2001;34(2):105.108 profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 Fenda labial e palatina. Radiol Bras 2001;34(2):105.108 profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 Comunicação interventricular. Radiol Bras 2001;34(2):105.108 profa .D.N.F.V Trissomia do braço curto do cromossomo 9 Ausência de fixação intestinal. Radiol Bras 2001;34(2):105.108 profa .D.N.F.V Síndrome Aurículo-Condilar - HAD (1p21.1-q23.3) • Características: - Face redonda; - Bochechas cheias; - Hipoplasia da mandíbula; - Palato estreito ou fendido; - Aplasia ou hipoplasia do côndilo mandibular; - Orelhas malformadas, em forma de “ponto de interrogação”. profa .D.N.F.V Paciente com Síndrome Aurículo-Condilar Rev. Bras.Otorrinolaringologia. profa .D.N.F.V Diagnóstico: Citogenética Molecular (FISH) Observar as setas - Indicação de ausência do sinal vermelho em um dos cromossomos 7 – confirmando a deleção . FISH-(fluorescent in situ hybridization) • Técnica pela qual se realiza o acoplamento (hibridação) de duas fitas de DNA complementares,em lâmina para microscopia. Permite identificar, ao microscópio, a presença, ausência, quantidade ou localização de segmentos cromossômicos específicos, através de sondas de DNA marcadas com fluorocromos. • No Brasil, o uso do FISH tem sido divulgado como recurso diagnóstico associado ao estudo das características clínicas da SWB, com a finalidade de estabelecer parâmetros para a solicitação deste exame pelo geneticista (Sugayama 2001; Souza, 2003). Sonda Centromérica Sonda Telomérica Sonda Painting Referências Bibliográficas • CARAKUSHANSKY, Gerson. Doenças Genéticas em pediatria.Guanabara, 2001. • MUSTACCHI, ZAN & PERES, SERGIO. Genética Baseada em Evidencias – Síndromes e Heranças .CID editora,São Paulo, 2000. • OTTO, P. Genética Humana e Clínica. São Paulo: Roca, 1998. • THOMPSON, Margaret W; MCINNES, Roderick R; WILLARD, Huntington F; NUSSBAUM, Robert L. Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002. profa .D.N.F.V
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