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Direito Civil - Plano de Aula 05
Luiz Henrique Pedroza – Mat. 201502561158
Caso Concreto 
Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade da notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico se comprometeu com a família de que não falaria à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais.
Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE.
Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado?
Resposta: O consentimento constitui dever do médico, sob pena de responsabilização. Nesse sentido, é direito do paciente ser informado de toda e qualquer decisão que afete sua integridade física e/ou moral, para que seja alertado dos riscos e benefícios envolvidos, em obediência à dignidade da pessoa humana, princípio fundamental (Princípio da Autonomia) da República Federativa do Brasil, conforme artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988.  
Art. 15 do CC, CJF 402
O médico não obedeceu aos artigos 22 e 101 do Código de Ética Médica (Resolução CFM 1931/2009)
Se soubesse do risco que interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompe-lo? 
Resposta: Todo paciente tem direito de receber as informações sobre o tratamento a que será submetido e, a partir daí, concordar ou não com o referido tratamento (consentimento informado). Isto porque a pessoa, tendo ciência dos riscos e consequências que pode sofrer, poderá escolher entre as opções apresentadas a que julgar ser a melhor para si.
Questão Múltipla Escolha 01
(Procurador – Assembleia Legislativa de Goiás (2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (art. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil prescreve que: 
Existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada.
É inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma.
É defeso em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
É impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.
Resposta: B
Questão Múltipla Escolha 02
 
(Procurador Autárquico – Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta:
Não é válida, mesmo com objetivo cientifico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações que exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. 
Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido o prenome e o sobrenome.
O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome.
É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Resposta: C

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