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EDSON BENEDICTO - LEGITIMAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLIMINENSE 
FACULDADE DE DIREITO 
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Disciplina: Mídia e Segurança Pública 
Professora: Drª Jacqueline de Oliveira Muniz 
Aluno: Edson de Oliveira Benedicto 
 
RESUMO 
 
 
BERGER, Peter L. & LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade. In 
Tratado de Sociologia do Conhecimento, pg. 126 a 172, Ed. Vozes, 2004. 
 
 
LEGITIMAÇÃO 
A legitimação é vista como um processo que é considerado de forma definida 
como um processo de objetivação cuja, finalidade está embasada no sentido de uma 
“segunda ordem”, possibilitando drasticamente na produção de significados 
diferenciados. Segundo os autores esses novos significados permite integrar e reunir 
de forma sistemática os significados já existentes, na qual esse processo permitirá a 
união dos processos ditos institucionais o que tornará acessível na sua subjetividade 
o que serão demasiadamente plausíveis comparados aos objetos oriundos da 
“primeira ordem” que foram institucionalizadas. O que nos permite entender que na 
primeira fase do processo de institucionalização, as instituições eram apenas um 
fator que não estabelecia uma nova base, ao processo de legitimação não sendo 
está necessário, pois evidência em determinados grupos as pessoas a quem se 
deve o respeito. Neste sentido fica evidente de que a legitimação emerge se fazendo 
necessária quando as objetivações institucionais são transmitidas a um grupo ou a 
uma nova geração. Para os autores a legitimação nada mais é do que um processo 
oriundo de uma explicação e de uma justificação com base nos elementos que 
advém da tradição institucional, o que irá permitir esclarecer a um determinado 
grupo ou individuo o porquê da realização de determinada ação e a não realização 
da outra. Diante das informações passadas pelo autor é possível distinguir de forma 
analítica os diferentes níveis oriundos da legitimação que podem ser concebido 
empiricamente o que irão coincidir estes níveis em parte. Para o autor a legitimação 
incipiente encontra-se presente nas diferentes objetivações linguísticas que advém 
da experiência humana e que é passível de ser transmitido, neste caso o autor faz 
referência ao processo de transmissão do vocábulo, através do grau de parentesco 
entre os indivíduos enquanto criança. Existe também outra forma bem peculiar que 
trata-se da proposições oriundas da teorias e que são passadas de forma bem 
rudimentar. Neste contexto estão inseridos os provérbios, as máximas morais e os 
adágios de sabedoria, lendas e histórias populares. Porém há também teorias 
consideradas bem explícitas, pois traz em seu bojo o papel do setor institucional que 
é legitimado de acordo com os termos de um corpo onde são diferenciados através 
dos conhecimentos. E por último adentramos ao universo da simbologia, onde a 
legitimação não pode ser realiza simplesmente por meio de um processo embasado 
nas totalidades simbólicas, onde não são inseridas em absoluto e nem 
experimentadas na vida cotidiana, porém há exceções, pois quando se tratar de 
experiências teóricas é possível haver a comunicação. Neste contexto fica evidente 
que os Universos Simbólicos somente podem ter seu processo legitimados quando 
houver a consciência oriunda de sua formação, o que irá permitir a existência das 
organizações sociais e a sobrevivência desses Universos permitindo a existência de 
uma realidade mais objetiva.

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