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Aula1_Cartografia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ 
INSTITUTO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA 
DISCIPLINA: IT 127 – CARTOGRAFIA I 
Alessandra C. Baptista 
Professora Adjunta 
acb.publicar@gmail.com 
Fonte: ANDERSON, P. S. 1982 ; Di MAIO, A. C. 2008; NAZARENO, N. R. X. 2009
A DISCIPLINA 
• Ementa; 
• Professores; 
• Exercícios; e 
• Avaliações. 
DATAS IMPORTANTES 
• Exercícios e Dúvidas  14/08 
• Prova I  19/08 
• Exercícios e Dúvidas  16/09 
• Prova II  18/09 
• Optativa  23/09 
 
Cartografia: O que é? 
Cartografia é a ciência e a arte de expressar graficamente o 
conhecimento humano da superfície terrestre, por meio de representações 
gráficas. 
Atlas Digital 
IBGE 
Como surgiram os mapas? 
 
Início da civilização  necessidade do homem em ocupar o 
ambiente. 
 
Necessidade de organizar a sociedade  irregularidades 
topográficas. 
 
Definição do melhor locar para sua habitação (acidentes 
naturais, água). 
 
Iniciaram rabiscos em cavernas, no chão, em pedras, etc. 
HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA 
HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA 
Mapa mais antigo 
Mapa mesopotâmico de Ga-Sur 
Produzido pelos Babilônios – 2.500 a.C. 
Vale de um rio, provavelmente o Eufrates 
HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA 
Desde então o mapa passou a ser fundamental para o desenvolvimento humano. 
Rotas marítimas 
Hidrovias 
Um mapa-múndi feito por Al-Idrisi. 
Tabula Rogeriana, em torno de 1154 D.C 
Note-se que o sul está localizado no topo do mapa. 
HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA 
Até século XVIII não é possível falar de conhecimento geográfico. (termo: 
Cartografia é de 1839). As fontes de sistematização são: 
 Grandes navegações (espaço mundial). Transição do feudalismo para o 
capitalismo. 
 Exploração produtiva dos territórios coloniais. 
 Criação de institutos para agrupar material recolhido (sociedades 
geográficas). 
 Aprimoramento das técnicas cartográficas e de impressão. 
 Propor explicação racional para o mundo, deslegitimar a visão religiosa. 
A cartografia contemporânea procura atender às necessidades de todos os 
ramos da atividade humana, tendo como objetivo uma produção em massa no 
menor tempo possível e com precisão cada vez maior. Para isso conta com 
tecnologias modernas como o sensoriamento remoto, o GPS (Global 
Positioning System), e os SIGs (Sistemas de Informação Geográfica). 
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/apresentacoes/historia.swf 
Curiosidades 
TRANSFORMAÇÕES DAS DEFINIÇÕES 
DE CARTOGRAFIA 
• Instrumento de orientação e localização; 
 
• Representação de aspectos físicos e humanos; 
 
• Distribuição espacial de fenômenos; 
 
• Arte, ciência e técnica; 
 
• Modelo; 
 
• Sistema de comunicação; e 
 
• Disciplina. 
Cartografia: ciência ou arte? 
1947 ONU “Cartografia é a ciência que se preocupa da 
elaboração de mapas de toda a espécie. Abrange todas as etapas 
de trabalho, desde os primeiros levantamentos até a impressão 
final dos mapas.” 
1964 ACI “Cartografia é o conjunto de estudos e operações 
científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de 
observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à 
elaboração de e preparação de cartas, projetos e outras formas de 
expressão, assim como a sua utilização.” 
1973 SALICHTCHEV “Ciência da representação e do estudo 
da distribuição espacial dos fenômenos naturais e sociais, suas 
relações, suas transformações ao longo do tempo, por meio de 
representações cartográficas.” 
1990 JOLY “Arte de conceber, levantar de redigir e divulgar 
mapas.” 
1991 ACI “Cartografia é a disciplina que trata da concepção, 
produção, disseminação e estudo de mapas”. 
1994 TAYLOR “Cartografia é a disciplina que trata da 
organização, apresentação, comunicação e utilização da 
geoinformação nas formas gráficas, digital ou tátil incluindo 
todos os processos, desde o tratamento dos dados até o uso final 
na criação de mapas e produtos relacionados com a informação 
espacial”. 
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA 
CARTOGRAFIA 
Para a representação gráfica da superfície terrestre é necessário o 
conhecimento de sua forma. Durante muito tempo adotou-se a Terra com a 
forma plana, onde em qualquer momento se chegaria ao fim do oceano, em 
um grande abismo. 
Posteriormente com o surgimento das grandes navegações questionou-se a 
velha maneira de se pensar o planeta como um plano, pois se via que no 
horizonte os barcos apareciam como se emergissem do oceano ao se 
aproximarem da costa. 
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA 
CARTOGRAFIA 
Conceito Moderno de Mapa 
 
 
Apresentação ou abstração da realidade geográfica, ferramenta 
para apresentação da informação geográfica nas modalidades 
visual, digital e tátil. 
 
 
Cartografia no Brasil 
 
A Cartografia, no Brasil, teve seu desenvolvimento a partir da Segunda 
Guerra Mundial em função dos interesses militares. Instituições como os 
atuais Instituto Cartográfico da Aeronáutica (ICA), Diretoria do Serviço 
Geográfico do Exército (DSG) e Diretoria de Hidrografia e Navegação 
(DHN), foram as principais responsáveis pela execução da Cartografia 
Sistemática do País, objetivando mapear todo o território nacional, em 
escalas de 1:50.000 a 1:250.000. 
 
1922 – Foi organizado o Serviço Geográfico do Exército. Este ano ainda 
marca o aparecimento da Carta do Brasil ao Milionésimo (primeiro 
"retrato cartográfico de corpo inteiro" do país), editada pelo Clube de 
Engenharia, em comemoração ao centenário da Independência. 
 
1938 – Instituto Nacional de Estatística e o Conselho Brasileiro de 
Geografia foram incorporados ao Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística – IBGE. O primeiro projeto do IBGE: "Determinação das 
Coordenadas das Cidades e Vilas". 
1940 – Pela primeira vez na história da Estatística Brasileira os dados de coleta e 
tabulações do censo foram referenciados a uma base cartográfica sistematizada, pelo 
menos quanto às categorias administrativas: Municipais e Distritais – Cidades e Vilas. 
A partir de então estava assegurado o georreferenciamento das estatísticas brasileiras. 
 
1962 – O IBGE passa a atuar nas escalas maiores de 1:250.000, ou seja, em paralelo 
aos trabalhos nas escalas ao milionésimo; 1:500.000 e 1:250.000. Passou a conduzir 
as atividades necessárias a produção dos documentos nas escalas de 1:50.000 e 
1:100.000, antes restritos a atuação do Serviço Geográfico do Exército. 1966/1967 – 
O Presidente Castelo Branco estabelece outro grupo de trabalho para definir as 
Diretrizes e Bases da Política Cartográfica Nacional. Mantém a atuação 
descentralizada das instituições cartográficas do governo federal e explicita a 
coordenação da Política Cartográfica Nacional como atribuição da Comissão de 
Cartografia (COCAR) inserida na estrutura do IBGE. A COCAR foi estruturada de 
modo a que todos os Ministérios que desenvolvessem ou demandassem serviços 
cartográficos lá estivessem representados, pois o objetivo principal do Decreto se 
resumia em Organizar o Sistema Cartográfico Nacional no que dizia respeito a União. 
O elenco de representantes era complementado por assentos atribuídos à iniciativa 
privada, através da atual Associação Nacional das Empresas de Levantamentos 
Aeroespaciais (ANEA), e ao IBGE, que constituíram exceção à representação 
ministerial. 
1972 – Projeto RADAM – Radar da Amazônia, aplicação pioneira de sensores 
aerotransportados. Posteriormente o projeto foi estendido a todo território 
nacional – RADAMBRASIL. Em 1985 o projeto foi extinto. 
 
1975 a 1985 – Pode-se afirmar que foi o período de mais intensa produção 
cartográfica, fruto da modernização dos equipamentos e processos de 
produção. 
 
1994 – O Governo Federal cria a Comissão Nacional de Cartografia 
(CONCAR) em moldes semelhantes àquela dos anos 60. Mantém a estrutura da 
representação ministerial com as mesmas exceções, IBGE, como provedor de 
apoio administrativo, e ANEA. E a subordinação retornaa área do 
planejamento, agora no Ministério do Planejamento e Orçamento. 
 
2000 - Mudança sistema referência cartográfica. O IBGE (Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística) estuda uma mudança na elaboração dos mapas no 
Brasil, substituindo o sistema topocêntrico empregado hoje pelo geocêntrico. 
Aplicações e Tendências Futuras 
 
A Cartografia, cuja função essencial é representar a realidade através de informações 
espaciais de uma forma organizada e padronizada incluindo acuracidade, precisão, 
recursos matemáticos de projeções cartográficas, datum para a determinação de 
coordenadas e ainda recursos gráficos de símbolos e textos, têm tido suas aplicações 
estendidas à todas as atividades que de alguma forma necessitem conhecer parte da 
superfície terrestre. Assim, o mapa será sempre necessário, por exemplo, nos projetos de 
engenharia (Construções de Estradas, Usinas, Cidades, Parques) e no planejamento e 
monitoramento regional do meio ambiente (Recursos Naturais, Agricultura, Florestas, 
Hidrografia, etc. 
 
Atualmente, os conhecimentos de cartografia, necessários à tecnologia SIG, desfrutam 
de um grande desenvolvimento na habilidade de se construir mapas digitais que 
efetivamente comuniquem as ideias e questões geográficas de um mapa analógico. Para 
isto, softwares apropriados são desenvolvidos e objetivam ainda, viabilizar a utilização 
de produtos resultantes das novas tecnologias de captação e processamento da 
informação espacial, como é o caso das imagens de satélites, dos dados obtidos por 
levantamentos com GPS e das imagens retificadas de fotografias aéreas, ou seja, as 
ortofotos digitais. Graças às novas possibilidades oferecidas por estes produtos digitais, 
pode-se constatar significativas renovações aos métodos cartográficos. 
A Figura usa o clássico exemplo do tiro ao alvo para ilustrar graficamente a 
diferença. Na analogia, o centro do alvo seria o valor verdadeiro e as coordenadas 
dos tiros seriam as medições. 
Em (a) os resultados são exatos porque, 
em média, estão próximos do valor 
verdadeiro, mas não são precisos porque 
há certa dispersão. 
Em (d) os resultados são precisos porque 
estão próximos entre si, mas não são 
exatos porque estão distantes do valor 
verdadeiro. 
Em (b) a situação ideal (precisos e exatos) 
e, em (c), a pior situação, isto é, nem 
precisos nem exatos. 
PRECISÃO e EXATIDÃO 
A finalidade básica de uma carta é transmitir informações específicas a respeito 
da área cartografada para o usuário. 
A palavra carta vem do latim charta que significa papel e a palavra mapa vem 
de mappa que significa pano. Observa-se então que a diferença vem da origem 
do material com que eram produzidos. 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
No Brasil costuma-se diferenciar mapa de carta em função ou da escala ou da 
fidedignidade das informações. No tocante a escala costuma-se chamar de carta 
quando a escala é maior do que 1/5.000.000 e de mapa quando a escala é 
menor que este valor. Com respeito à confiabilidade das informações costuma-
se chamar de carta os produtos elaborados com rigor geométrico e de mapa 
aqueles que funcionam apenas como ilustração. 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.1. POR TRAÇO 
GLOBO - representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, 
dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade cultural e 
ilustrativa. 
MAPA (Características): 
 - representação plana; 
 - geralmente em escala pequena; 
 - área delimitada por acidentes naturais (bacias, planaltos, chapadas, etc.), 
político-administrativos; e 
 - destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos. 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.1. POR TRAÇO 
A partir dessas características pode-se generalizar o conceito: 
" Mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos 
geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma 
Figura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada 
aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos." 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.1. POR TRAÇO 
CARTA (Características): 
 - representação plana; 
 - escala média ou grande; 
 - desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática; 
 - limites das folhas constituídos por linhas convencionais, destinada à 
avaliação precisa de direções, distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes. 
 
 
Da mesma forma que da conceituação de mapa, pode-se generalizar: 
" Carta é a representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos 
artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, 
subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais - paralelos e 
meridianos - com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau 
de precisão compatível com a escala." 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.1. POR TRAÇO 
PLANTA - a planta é um caso particular de carta. A representação se restringe a uma 
área muito limitada e a escala é grande, consequentemente o nº de detalhes é bem 
maior. 
 
"Carta que representa uma área de extensão suficientemente restrita para que a 
sua curvatura não precise ser levada em consideração, e que, em consequência, a 
escala possa ser considerada constante." 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.2. POR IMAGEM 
MOSAICO - é o conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas 
técnica e artísticamente, de forma a dar a impressão de que todo o conjunto é uma única 
fotografia. Classifica-se em: 
- controlado - é obtido a partir de fotografias aéreas submetidas a processos específicos 
de correção de tal forma que a imagem resultante corresponda exatamente a imagem no 
instante da tomada da foto. Essas fotos são então montadas sobre uma prancha, onde se 
encontram plotados um conjunto de pontos que servirão de controle à precisão do 
mosaico. Os pontos lançados na prancha tem que ter o correspondente na imagem. Esse 
mosaico é de alta precisão. 
- não-controlado - é preparado simplesmente através do ajuste de detalhes de 
fotografias adjacentes. Não existe controle de terreno e as fotografias não são 
corrigidas. Esse tipo de mosaico é de montagem rápida, mas não possui nenhuma 
precisão. Para alguns tipos de trabalho ele satisfaz plenamente. 
- semicontrolado - são montados combinando-se características do mosaico controlado 
e do não controlado. Por exemplo, usando-se controle do terreno com fotos não 
corrigidas; ou fotos corrigidas, mas sem pontos de controle. 
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 
1. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO 
1.2. POR IMAGEM 
FOTOCARTA - é um mosaico controlado, sobre o qual é realizado um tratamento 
cartográfico (planimétrico). 
ORTOFOTOCARTA - é uma ortofotografia - fotografia resultante da transformação 
de uma foto original, que é uma perspectiva central do terreno, em uma projeção 
ortogonal sobre um plano - complementada por símbolos, linhas e georreferenciada, 
com ou sem legenda, podendo conter informações planimétricas. 
ORTOFOTOMAPA - é o conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de uma 
determinada região. 
FOTOÍNDICE - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala 
reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. O fotoíndice é insumo necessário 
para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas 
através do método fotogramétrico. Normalmente a escala do fotoíndice é reduzida de 3 
a 4 vezes em relação a escala de voo. 
CARTA IMAGEM - Imagem referenciada a partir de pontos identificáveis e com 
coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção, podendo conter 
simbologia e toponímia. 
MOSAICO 
FOTOCARTA 
ORTOFOTOCARTA 
ORTOFOTOMAPA 
FOTOÍNDICE 
CARTA IMAGEM 
CLASSIFICAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃOOs Mapas Segundo a Escala 
 
Classificação dos mapas de acordo com as escalas: 
 
• Plantas cadastrais – Escala variando de 1:200 à 1:10.000 
• Cartas Topográficas – de 1:10.000 à 1:25.000 (ou até 
1:100.000) 
• Cartas Corográficas – de 1:25.000 à 1:100.000 (cartas 
regionais, estaduais ou de um país) 
• Cartas Geográficas – de 1:100.000 à 1:5.000.000 
• Mapas Mundi – de 1:5.000.000 à ... (Mapas Mundi ou Atlas) 
MAPAS e ESCALAS 
ESCALAS 
Conceito: é a relação entre o tamanho dos elementos representados em um mapa 
e o tamanho correspondente medido sobre a superfície da Terra. Pode ser definida 
também como sendo a relação ou proporção existente entre as distâncias lineares 
existentes em um mapa e aquelas representadas no terreno (superfície real). 
A escolha da escala: 
 Ao fim a que se destina o produto obtido, ou seja, à necessidade ou não de 
precisão e detalhamentos do trabalho efetuado; e 
 À disponibilidade de recursos para impressão. 
Escala é definida como a relação existente entre as dimensões das 
linhas de um desenho e as suas homólogas. 
 
A relação d/D pode ser maior, igual ou menor que a unidade, dando lugar à 
classificação das escalas quanto a sua natureza, em três categorias: 
- Na 1ª, ter-se-á d > D 
- Na 2ª, ter-se-á d = D 
- Na 3ª categoria, que é a usada em Cartografia, a distância gráfica é 
menor que a real, ou seja, d < D. 
 
É a escala de projeção menor, empregada para reduções, em que as 
dimensões no desenho são menores que as naturais ou do modelo. 
 
ESCALAS 
PRECISÃO GRÁFICA 
É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na 
mencionada Escala. 
 
A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar em 
um desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível. 
 
Fixado esse limite prático, pode-se determinar o erro tolerável nas medições cujo desenho 
deve ser feito em determinada escala. O erro de medição permitido será calculado da 
seguinte forma: 
 
x M M

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