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Postos de Trabalho

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Ergonomia
Postos de trabalho
	POSTURA ASSENTADO
- A manutenção da postura sentada prolongada é um fator de risco, pelas mudanças fisiológicas causadas nas curvaturas da coluna vertebral, principalmente na coluna lombar. 
- É imprescindível buscar maneiras de minimizar os riscos negativos sobre a coluna vertebral evitando assim consequências futuras.
	CONSEQUÊNCIAS
- A postura assentado pode provocar desenvolvimento de dores e o desenvolvimento de problemas na coluna. 
- As dores da coluna vertebral acometem cerca de 80 em cada 100 pessoas.
 NORMA
 De acordo com a NR17 – ERGONOMIA
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: 
 
	a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da 	função exercida; 
 
	b) características de pouca ou nenhuma conformação na 	base do assento; 
 
	c) borda frontal arredondada; 
 
	d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para 	proteção da região lombar.
	MOTORISTA DE ONIBUS
O posto de trabalho do motorista de ônibus é composto por: 
	
	- Volante não regulável;
	- Câmbio (manual ou automático);
	- Manete do freio de mão;
	- Cadeira do motorista;
	- Marcadores do painel (combustível, barômetro, rotação, 	velocidade, termostato e odômetro;
	- Botões do painel (luz interna, luz do painel, luz do 	letreiro, 	alerta, ativação/desativação da campainha);
 	- Chave de seta;
	- Chave de porta para abertura e fechamento das portas;
	- Retrovisores internos e externos.
TIPO DE TAREFA
As tarefas desempenhadas pelo motorista se resumem em: 
	- Dirigir o ônibus;
	- Passar as marchas;
	- Controlar o volante;
	- Observar os retrovisores e os marcadores do painel;
 	- Abrir as portas de acesso e de saída.
MEDIDAS ANTOPOMÉTRICAS DOS TRABALHADORES
POSTURA DE PÉ
- A postura de pé proporciona cansaço nas pernas com o decorrer da jornada de trabalho;
- Com o tempo pode-se aparecer problemas de circulação sanguínea nos membros inferiores e varizes;
- Pode resultar uma série de alterações para o organismo. 
TRABALHO DE PÉ ESTÁTICO
Consequências:
		- Altamente fatigante;
		- Alterações circulatórias nos membros inferiores;
		- Dores nas pernas;
		- Edema e formigamento;
		- Déficit no retorno sanguíneo ao coração e 	solicitação região lombar.
TRABALHO DE PÉ DINÂMICO
	Este tipo de trabalho tem como características:
		- Menos fatigante;
		- Não há acúmulo de sangue venoso;
		- Maior dispêndio de energia;
		- Alterações circulatórias menos frequentes e 	maior exposição a exigências posturais.
	
TRABALHO DE PÉ DINÂMICO
	
	Segundo Occhipinti et al (1991), a postura fixa, em pé, é considerada como um fator de risco para o sistema músculo-esquelético e em particular, para a coluna vertebral. Estes riscos podem ser identificados pelo tempo de imobilidade; pela postura do corpo em si mesmo que pode ser menos ou mais confortável e, pelas características estruturais e disposição espacial dos equipamentos e instrumentos de trabalho.
	As tarefas que exigem longo tempo em pé, devem ser intercaladas com tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou andando, a fim de evitar a fadiga nas costas e pernas e, também, prevenir as varizes. Além disso, é necessário considerar que um stress adicional pode surgir quando a cabeça e o tronco ficam inclinados, provocando dores no pescoço e nas costas. Por isso é importante projetar postos de trabalho que permitam alternar a postura sentada com a postura em pé.
NORMA
De acordo com a NR17 – ERGONOMIA
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 
 
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora: 
 
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 
 
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. 
7.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos. 
 
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. 
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. 
 
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos apropriados. 
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o pesomáximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. 
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. 
 
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
	Para minimizar a solicitação muscular dos membros inferiores e aliviar a solicitação na região lombar da manutenção da postura estática de pé, deve-se manter um suporte para os pés pra que ocasionalmente coloquem um dos pés aliviando temporariamente o peso.

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