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CARDAPIO QUALITATIVO- ADULTO COM CÂNCER
	REFEIÇÃO
	PREPARAÇÃO
	Desjejum
	Leite de soja
Pão integral
Geleia de uva
Maçã
	Lanche
	Suco de laranja com cookies integral
	Almoço
	Peixe ao molho
Arroz integral com brócolis
Feijão com abobora
Salada tropical (Alface, rúcula, agrião, morangos, uvas sem caroço, manga (sem fiapo), tomate cereja
Flan de melancia
	Lanche
	Pão de forma integral com peito de peru, alface e requeijão light
Suco renovação (cenoura, tangerina e gengibre)
	Jantar
	Macarrão Caprese (Tomate, muçarela de búfala e manjericão)
Berinjela e batatas ao forno com carne moída
Banana com cravo e canela
	Ceia
	Iogurte com granola
A seguir os alimentos e alguns compostos bioativos presentes no cardápio a um adulto com câncer.
	Isoflavona
	Soja
	Fibras
	Pão integral, cookies integral, brócolis, arroz integral, 
	Ômega 3
	Peixe
	Licopeno
	Morango, melancia, tomate, cenoura, abobora
	Flavonoides, antocianinas, proantocianidinas e isoflavonas
	Feijão
	Antocianinas
	Berinjela, uva
	Antoxantinas
	Batatas
	Compostos fenolicos
	Banana
Isoflavonas tem mecanismos anticarcinogênicos que vêm sendo investigados, como a inibição das topoisomerases, regulação da progressão, diferenciação e apoptose do ciclo celular, inibição da angiogênese e modulação do metabolismo, atuando como antioxidantes e inibidores do metabolismo de carcinógenos (BIRT et al, 1999).
A alimentação a base de soja também é composta por outros componentes quimiopreventivos, como os inibidores de protease Bowman Birk, saponinas, lignanas, ácidos fenólicos e inibidores de protease, que também parecem desenvolver efeitos anticarcinogênicos (MESSIMA, 1999).
A literatura propõe que a atividade anticarcinogênica do CLA (ácido linoleico conjugado) é evidente nas três fases da carcinogênese - iniciação, promoção e progressão. (VOORRIPS, 2002).
Mecanismos alternativos ressaltam a importância de outros constituintes da fibra, como o fitato (inositol-6- fosfato), que merece ter sua ação anticarcinogênica investigada, visto que há diversas evidências acerca da variedade de efeitos biologicamente significantes, na tumorigênese quimicamente induzida. (COHEN, 1999)
O licopeno aparece atualmente como um dos mais potentes antioxidantes, sendo sugerido na prevenção da carcinogênese e aterogênese por proteger moléculas como lipídios, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), proteínas e DNA. (AGARWAL, 2000).
Os alimentos vermelhos, como o tomate e a melancia, possuem um pigmento chamado licopeno, que é capaz de auxiliar na prevenção dos cânceres de próstata, pulmão e intestino. Também reduzem a concentração de radicais livres (RL) nas células (os RL promovem o envelhecimento precoce) (ALISSA; FERNS, 2012).
Vários pesquisadores têm demonstrado os efeitos protetores das leguminosas, nomeadamente o feijão, no aparecimento de vários tipos de câncer ao nível do trato gastrointestinal, carcinoma mamário, câncer da próstata, entre outros. Estas propriedades anticancerígenas têm sido atribuídas, em parte, devido ao feijão ser um alimento vegetal rico em fibras, fitonutrientes e pobre em gordura total e saturada (THOMPSON et al., 2008). O feijão contém uma grande diversidade de compostos bioativos como os flavonoides, antocianinas, proantocianidinas e isoflavonas, bem como alguns ácidos fenólicos (CHOUNG et al., 2003).
As antocianinas, pigmento roxo presente em alguns alimentos como cerejas, jambolão, uvas, morangos, amoras vermelhas, berinjelas entre outros, possuem propriedades anticarcinogênicas, anti-inflamatórias e antialérgicas. Uma forma de consumo é por meio do vinho, principalmente o tinto seco, por meio da substância bioativa chamada resveratrol (ALDISSI; WEBER, 2011).
 Outra variedade de pigmento são as antoxantinas (pigmento branco) presente na batata e no repolho branco. Possui propriedades preventivas para câncer, atividade anti-inflamatória e antialérgica (ALISSA; FERNS, 2012).
De acordo com os estudos de Pereira (2012), a banana apresenta capacidade antioxidante, compostos fenólicos totais e flavonoides totais o que indica contribuição dessa classe de compostos para essa funcionalidade.
REFERENCIAS
AGARWAL S., RAO A.V. Tomato lycopene and its role in human health and chronic diseases. Canad Med Assoc J 2000.
ALISSA, E. M.; FERNS, G. A. Functional foods and nutraceuticals in the primary prevention of cardiovascular diseases. Journal of nutrition and metabolism, v. 2012, 2012. 
BELLINI, V. B. S.; DOS SANTOS, C.; OSELAME, G. B. Fatores de risco e proteção para câncer de mama na mulher. Revista UNIANDRADE, v. 14, n. 1, p. 45-64, 2013. 
BIRT D. F, SHULL J. D, YAKTINE A.L. Quimioprevenção do câncer. In: SHILS M.E., OLSON J. A., SHIKE M., ROSS A. C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9a ed. Rio de Janeiro: Manole; 1999.
CHOUNG, M. G. CHOI, B. R; AN, Y. N; CHU, Y. H; CHO, Y. S. Anthocyanin profile of Korean cultivated kidney bean (Phaseolus vulgaris L.). Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 51, n. 24, p. 7040-7043, 2003.
COHEN L.A. Dietary fiber and breast cancer. Anticancer Res. 1999.
MESSIMA M.J. Legumes and soybeans: overview of their nutritional profiles and health effects. Am J Clin Nutr. 1999.
PEREIRA, G. P.. Compostos bioativos e atividade antioxidante em bananas (Musa sp.). 2012. 63 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2012. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/88582>.Acesso em 20 dez 2015.
THOMPSON, M. D.; THOMPSON, H. J.; BRICK, M. A.; McGINLEY J. N.;JIANG, W.; ZHU, Z.; WOLFE.; P. Mechanisms associated with dose-dependent inhibition of rat mammary carcinogenesis by dry bean (Phaseolus vulgaris L.). Journal of Nutrition. v. 138, n. 11, p. 2091-2097, 2008.
VOORRIPS L.E., BRANTS H.A.M., KARDINAAL A.F.M., HIDDINK G.J., BRANDT P.A., GOLDBOHM R.A. Intake of conjugated linoleic acid, fat and other fatty acids in relation to postmenopausal breast cancer: The Netherlands cohort study on diet and cancer. Am J Clin Nutr. 2002.

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