Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Escola de Cieˆncia e Tecnologia Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Fabiana T. Santana Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 1 / 28 Refereˆncias Bibliogra´ficas: 1. H. Anton, C. Rorres. A´lgebra Linear com Aplicac¸o˜es. 8a ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 2 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Definic¸a˜o 1.1 Uma transformac¸a˜o linear T : V →W e´ injetora se T leva vetores distintos de V em vetores distintos de W . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 3 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas O teorema abaixo diz que se A e´ a matriz canoˆnica n× n associada a` transformac¸a˜o linear T : Rn → Rn, isto e´ T (→x) = A →x , enta˜o T e´ injetora se, e somente se, A e´ uma matriz invert´ıvel. Teorema 1.1 Se A e´ a matriz canoˆnica n× n associada a` transformac¸a˜o linear T : Rn → Rn, enta˜o as seguintes afirmac¸o˜es sa˜o equivalentes: (a) A e´ invert´ıvel. (b) A imagem de T e´ Rn. (c) T e´ injetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 4 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Justificativa: Levando as equivaleˆncias das afirmac¸o˜es abaixo para o contexto da transformac¸a˜o linear T : Rn → Rn, temos que: (a) A e´ invert´ıvel. (b) A → x= → w e´ consistente para cada vetor → w de tamanho n× 1. (c) A → x= → w tem exatamente uma soluc¸a˜o para cada vetor → w de tamanho n× 1 . implicam em: (a) A e´ invert´ıvel. (b) Para cada vetor → w∈ Rn existe um vetor →x∈ Rn tal que T ( → x) = → w, isto e´, a imagem de T e´ todo Rn. (c) Para cada vetor → w da imagem de T , existe exatamente um vetor → x∈ Rn tal que T (→x) =→w, isto e´, T e´ injetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 5 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Exemplo 1.1 Seja T : R3 → R3 a transformac¸a˜o linear cuja matriz canoˆnica e´ A = 1 2 32 5 3 1 0 8 . Determine se T e´ injetora. Soluc¸a˜o: Calculando o determinante de A obtemos: det(A) = −1. Como o determinante de A e´ na˜o nulo, conclu´ımos que A e´ invert´ıvel. Logo, T e´ injetiva. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 6 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas O Corola´rio abaixo mostra que a inversa de uma transformac¸a˜o linear T : Rn → Rn pode ser facilmente obtida atrave´s da inversa da matriz canoˆnica A associada a T . Corola´rio 1.1 Seja T : Rn → Rn uma transformac¸a˜o linear e A a matriz canoˆnica associada a T . Se T e´ invert´ıvel, enta˜o (T )−1( → x) = A−1 → x . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 7 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Para espac¸os vetoriais arbitra´rios, o Teorema abaixo mostra uma maneira de verificar se a transformac¸a˜o linear T : V →W e´ injetora. Teorema 1.2 Se T : V →W e´ uma transformac¸a˜o linear, enta˜o Nuc(T ) = {→0} se, e somente se, T e´ injetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 8 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Demonstrac¸a˜o: (⇒) Mostraremos que se Nuc(T ) = {→0}, enta˜o T e´ injetora. Sejam → u, → v∈ V , tais que T (→u) = T (→v ). Somando −T (→v ) em ambos os membros da igualdade anterior, e usando as propriedades de transformac¸a˜o linear, temos que: T ( → u) = T ( → v ) ⇒ T (→u)− T (→v ) =→0 ⇒ T (→u − →v ) =→0 . Logo, pela definic¸a˜o de nu´cleo, → u − →v∈ Nuc(T ). Como no nu´cleo so´ tem o vetor nulo, conclu´ımos que → u − →v=→0 , isto e´, → u= → v . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 9 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Continuac¸a˜o: (⇐) Mostraremos que se T e´ injetora, enta˜o Nuc(T ) = {→0}. Suponha, por contradic¸a˜o que existe → v∈ Nuc(T ), isto e´, T ( → v ) = → 0 . Como T ( → 0 ) = → 0 , segue que T ( → v ) = T ( → 0 ). Como T e´ injetora, segue da definic¸a˜o que → v= → 0 . Isto e´, Nuc(T ) = {→0}. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 10 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Observac¸a˜o 1.1 T : V →W e´ injetora se, e somente se, nul(T ) = dim(Nuc(T )) = 0. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 11 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Exemplo 1.2 Seja T : R6 → R4 a transformac¸a˜o linear cuja matriz canoˆnica e´ A = −1 2 0 4 5 −3 3 −7 2 0 1 4 2 −5 2 4 6 1 4 −9 2 −4 −4 7 . Verifique se T e´ injetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 12 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Soluc¸a˜o: Reduzindo a matriz A atrave´s da eliminac¸a˜o gaussiana, obtemos: 1 −2 0 −4 −5 3 0 1 −2 −12 −16 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . Como a forma escalonada tem duas linhas na˜o nulas, temos que: pos(T ) = pos(A) = 2. nul(T ) = dim(R6)− pos(T ) = 6− 2 = 4. Pela Observac¸a˜o (1.1), conclu´ımos que T na˜o e´ injetora, pois nul(T ) 6= 0. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 13 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Corola´rio 1.2 Se dim(V ) = dim(W ), enta˜o a transformac¸a˜o linear T : V →W e´ injetora se e somente se for sobrejetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 14 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Demonstrac¸a˜o: (⇒) Se T : V →W , com dim(V ) = dim(W ) e´ injetora, enta˜o nul(T ) = 0. Como dim(Im(T )) + dim(Nuc(T )) = dim(V ), temos que dim(Im(T )) = dim(V ) = dim(W ), isto e´, T e´ sobrejetora. (⇐) Por outro lado, se T e´ sobrejetora, enta˜o dim(Im(T )) = dim(W ). Como dim(Im(T )) + dim(Nuc(T )) = dim(V ) e dim(V ) = dim(W ), segue que dim(Nuc(T )) = dim(V )− dim(W ) = 0. Logo, T e´ injetora. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 15 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Exemplo 1.3 Seja T : R3 → R3 o operador definido por T (x1, x2, x3) = (3x1 + x2,−2x1 − 4x2 + 3x3, 5x1 + 4x2 − 2x3). (a) Mostre que T e´ injetor. (b) Encontre T−1(x1, x2, x3). Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 16 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Soluc¸a˜o: (a) Para mostrar que T e´ injetor vamos mostrar que a matriz canoˆnica de T e´ invert´ıvel. Considere a base canoˆnica B = {→e1,→e2,→e3} de R3, onde→ e1= (1, 0, 0), → e2= (0, 1, 0) e → e3= (0, 0, 1). T ( → e1) = T (1, 0, 0) = (3,−2, 5). T ( → e2) = T (0, 1, 0) = (1,−4, 4). T ( → e3) = T (0, 0, 1) = (0, 3,−2). Matriz canoˆnica de T : A = [ T ( → e1) T ( → e2) T ( → e3) ] = 3 1 0−2 −4 3 5 4 −2 . Como det(A) = −1 6= 0 a matriz A e´ invert´ıvel. Logo, T e´ injetor. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 17 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Continuac¸a˜o: (b) A transformac¸a˜o inversa e´ dada por T−1x1x2 x3 = A−1 x1x2 x3 . Temos que A−1 = 4 −2 −3−11 6 9 −12 7 10 . Logo, T−1 x1x2 x3 = 4 −2 −3−11 6 9 −12 7 10 x1x2 x3 = 4x1 − 2x2 − 3x3−11x1 + 6x2 + 9x3 −12x1 + 7x2 + 10x3 . Podemos expressar o resultado acima da seguinte maneira: T−1(x1, x2, x3) = (4x1−2x2−3x3,−11x1+6x2+9x3,−12x1+7x2+10x3). Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 18 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Teorema 1.3 Se T1 : U → V e T2 : V →W sa˜o transformac¸o˜es lineares injetoras, enta˜o: (a) T2 ◦ T1 e´ injetora. (b) (T2 ◦ T1)−1 = T−11 ◦ T−12 . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 19 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Dada uma transformac¸a˜o linear T : V →W invert´ıvel, com dim(V ) = dim(W ), uma outra maneira de encontrar a transformac¸a˜o inversa T−1 : W → V e´ atrave´s dos vetores da base de Im(T ). Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 20 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Teorema 1.4 Se T : V →W e´ uma transformac¸a˜o linear e {→v1,→v2, . . . , →vn} e´ uma base de V , enta˜o {T (→v1), T (→v2), . . . , T (→vn)} gera a imagem de T . Demonstrac¸a˜o: Considere T ( → v ) na imagem de T . Como {→v1,→v2, . . . , →vn} e´ uma base de V , para→ v∈ V existem escalares k1, k2, . . . , kn, tais que → v= k1 → v1 +k2 → v2 + . . .+ kn → vn . Utilizando as propriedades de transformac¸a˜o linear, temos que: T ( → v ) = k1T ( → v1) + k2T ( → v2) + . . .+ knT ( → vn) isto e´, o vetor T ( → v ) ∈ Im(T ) e´ escrito como combinac¸a˜o linear de {T (→v1), T (→v2), . . . , T (→vn)}. Logo, {T (→v1), T (→v2), . . . , T (→vn)} gera a imagem de T . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 21 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Teorema 1.5 Se T : V →W e´ uma transformac¸a˜o linear injetora e {→v1, →v2, . . . , →vn} e´ uma base de V , enta˜o {T (→v1), T (→v2), . . . , T (→vn)} e´ linearmente independente. Demonstrac¸a˜o: Suponha que k1T ( → v1) + k2T ( → v2) + . . .+ knT ( → vn) = → 0 , assim T (k1 → v1 +k2 → v2 + . . .+ kn → vn) = → 0 . Como T e´ injetora, Nuc(T ) = {→0}, isto e´, o u´nico vetor que tem imagem nula e´ o vetor →0 . Logo, T (k1 → v1 +k2 → v2 + . . .+ kn → vn) = → 0⇒ k1 →v1 +k2 →v2 + . . .+ kn → vn= → 0⇒ k1 = k2 = . . . = kn = 0, pois {→v1, →v2, . . . , →vn} e´ liarmente independente. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 22 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Corola´rio 1.3 Se T : V →W e´ uma transformac¸a˜o linear com dim(V ) = dim(W ) e {→v1, →v2, . . . , →vn} e´ uma base de V , enta˜o {T (→v1), T (→v2), . . . , T (→vn)} e´ uma base de Im(T ). Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 23 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Observe que se T e´ injetora e dim(V ) = dim(W ), enta˜o T e´ bijetora, isto e´, existe a transformac¸a˜o inversa T−1 : W → V . A transformac¸a˜o T−1(→w) e´ obtida por: T−1( → w) = c1T −1(T (→v1)) + c2T−1(T ( → v2)) + . . .+ cnT −1(T (→vn)) onde c1, c2, . . . , cn e´ obtido por → w= (w1, w2, . . . , wn) = c1T ( → v1) + c2T ( → v2) + . . .+ cnT ( → vn) Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 24 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Exemplo 1.4 Seja T : R3 → R3 uma transformac¸a˜o linear injetora definida por T (x, y, z) = (x− 2y, z, x+ y). Determine a transformac¸a˜o inversa T−1. Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 25 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Soluc¸a˜o: Considerando a base canoˆnica de R3, {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)}, temos que {T (1, 0, 0), T (0, 1, 0), T (0, 0, 1)} = {(1, 0, 1), (−2, 0, 1), (0, 1, 0)} gera a imagem, ale´m de ser um conjunto de vetores linearmente independente (verifique). Logo, temos uma base para Im(T ). Considere as seguintes equac¸o˜es: T (1, 0, 0) = (1, 0, 1)⇒ (1, 0, 0) = T−1(1, 0, 1) T (0, 1, 0) = (−2, 0, 1)⇒ (0, 1, 0) = T−1(−2, 0, 1) T (0, 0, 1) = (0, 1, 0)⇒ (0, 0, 1) = T−1(0, 1, 0) Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 26 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Transformac¸o˜es Lineares Inversas Continuac¸a˜o: Queremos calcular T−1(x, y, z). Para isso, escrevendo (x, y, z) em relac¸a˜o a` base {(1, 0, 1), (−2, 0, 1), (0, 1, 0)}, obtemos: (x, y, z) = x+ 2z 3 (1, 0, 1) + z − x 3 (−2, 0, 1) + y(0, 1, 0). Enta˜o, aplicando T−1 em ambos os membros da equac¸a˜o anterior, temos: T−1(x, y, z) = x+ 2z 3 T−1(1, 0, 1) + z − x 3 T−1(−2, 0, 1) + yT−1(0, 1, 0) = x+ 2z 3 (1, 0, 0) + z − x 3 (0, 1, 0) + y(0, 0, 1) = ( x+ 2z 3 , z − x 3 , y ) . Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 27 / 28 Aula 24 - Transformac¸o˜es Lineares Transformac¸o˜es Lineares Inversas Exerc´ıcios: Lista 6.1 Fabiana T. Santana UFRN-ECT A´lgebra Linear 28 / 28 Aula 24 - Transformações Lineares Transformações Lineares Inversas
Compartilhar