2.1 Cultura de Massas, Alta Cultura e Cultura Popular e Sistema Simbólico

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Alta cultura: obra única, que nao se repete.
Cultura de massa: algo que se repete em série e o objetivo é mercantalizar (vender)
Cultura popular: tipica de um povo 
Nao classificar:
Com o valor ou desvalor em cada uma daquelas áreas
Nao é pelo facto de ser conhecido ou nao
Preço
	Alta cultura
	Cultura de massas
	Individualização
	Padronização
	Criatividade
	Repetibilidade
	Complexidade
	Simplificação
	Obra única
	Reprodutibilidade (cópia)
	Autoria
	Produção em série
	Grau elevado de dificuldade
	Mercantilização
 Facilidade (audiência vasta e heterog
Indústrias Culturais
“Bens ou serviços culturais
 
[...] produzidos, reproduzidos e difundidos segundo critérios comerciais e industriais, ou seja, quando se trata de uma 
produção em série
, destinada ao 
mercado 
e orientada por estratégias de natureza prioritariamente econômica. E o que cabe, concretamente, neste sector das 
industrias
 culturais? Em geral, refere-se 
o cinema, o disco, o rádio, a televisão
, mas também se avança a 
informática, a publicidade e o turismo
, ou ainda, a 
organização de espetáculos
 e o 
comércio da arte
”.
Maria de Lourdes Lima dos Santos
Traços caraterísticos
 da 
Alta Cultura
:
Criada por uma elite cultural dentro duma dada tradição estética, literária ou 
científica
Liberdade criativa, sem limitações rel
acionadas com a mercantilização
 não é dominada pelas leis do mercado e não tem fim econômico, não é uma produção de massa.
Heterogénea
 não se repete
Com objetivos não comerciais
 o seu objetivo principal trata-se em criar uma obra e não comercial.
Dirigida a um público minoritário
 devido ao grau de 
instruidade
Ex:
 O nascimento de 
Vénus
, 
Botticcelli
 (renascimento
)
 Pescadores no mar, Joseph W. 
Turner(
romantismo)
 Jardim em 
Giverny
, Claude Monet (impressionismo
)
 O grito, 
Munch
 (Expressionismo
)
 
Maximizing
 
the
 
audience
, Wim 
Mertens
Representação Simbólica
Cultura como prática significativa—o trabalho e a prática da atividade inteletual e especificamente artística = os que pretendem produzir um sentido
SIGNIFYING PRACTICES
Ex: poesia, romance, ballet, belas artes, jornais, “soap operas”, música pop, banda desenhada, telenovelas
TEXTOS CULTURAIS
NOTA: esta representação de ambas
Cultura de massas Produtos de massa
*Banda Desenhada nao é alta cultura, é cultura de massas, pois sao feitos em série etc.
*Cinema Indiana Jones, Jurassic Park, Pilp Fiction
*Música Beatles, Pink Floyd, The Doors
*Televisão Morangos com Açucar, Conta-me como foi, Sopranos
*Rádio Oceano Pacífico, Encontros com o Património, Sinais
*Edição Dan Brown, Twilight
Cultura Popular
Sentidos comuns
Que muita gente gosta
De qualidade inferior
Que agrada ao povo
Feito pelo povo para o povo
O que fica de fora da Alta Cultura (considera a CP como uma cultura inferior)
Caraterística da Cultura Popular
Autoria (pouco importante)
Reprodutibilidade (não em série)
Produção artesanal (não industrial)
Formas culturais tradicionais
Não introduzida pelos meios de Comunicação Social
Vertente não consumista
Sobre a Indústria da Cultura, Theodor W. Adorno
“massificação da música”
Durante toda a Hístoria, começou a haver um declínio do gosto musical, deixando a representação imediata da música para a instrância da sua domesticação, pois desde o início a música era associada ao prazer.
	Agora existe uma separação da música entre a boa e a má.
«o próprio conceito de gosto está ultrapassado», revela-nos que não há escolhas. Nós já não exercemos o gosto naquilo que gostamos, o que nos leva à ilusão de escolha:
Homogeneidade da indústria musical
Meios de Comunicação
Nós não gostamos, passamos a habituar com a música que, chega ao ponto que ja sabemo-la e que até “apreciamos”.
Assim, a familariedade de um hit de massa substitui a qualidade. Indústria que pretende produzir tudo de forma padronizada (=). Nós nem dámos hipótese a algo novo, nem a ofertas, pois o que é repetido, homogeneizado, reproduzido, igual, padronizado a que nos encanta, pois tem um efeito padronizador nas mentes das massas.
Assim, a música erudita (ele nao gosta de chamar música “clássica”, pois remete para algo distante o que distancia mais as pessoas) torna-se e é classificada como “arte”, já que a música contemporânea revela apenas um produto massificado, e segundo o autor, sem valor. 
No entanto, a própria massa rejeita a “música ligeira” pois nao vai de acordo com os padrões do que é habitual, pois é associada ao silêncio, à falta de expressão de comunicação, conceitos que vão contra a conceção de “divertimento”.
No entanto, tudo isto é manipulado para comercializar, pois o importante não é se a música é bem executada e espontâneas (conteúdo) mas sim se é um êxito (chamativo às grandes camadas massificadas). Até o nome das estrelas são esquecidos, as obras começam a ser padronizadas. Devido a:
Edicação musical
Rádio
Cinema
Assim forma-se um panteão de bestsellers. E até mesmo, caso queiram sugerir clássicos, fazem uma escolha dos melhores Êxitos. As pessoas já nao sabem ouvir um album inteiro, com conteúdo, com temática e objetivo concreto, mas passam pela escolha de partes, partes essas “os Êxitos”. Esta seleção é fatal pois apenas o que é conhecido a que é êxito, e o que é mais repetido.
A Rebelião das Massas, Ortega Y Gasset
O facto das aglomerações
Tema: massificação da sociedade (anos 30)
Num período de crise na Europa massificação social
Inteletual, político, moral, económica e religioso
Devido a:
A população não aumento
u, eles existiam em grupos mas
 não massificados
Exemplo
: cada um estava em sitios diferentes
Tudo se encontra aglomerado:
Cidades, comboios, hotéis, casas, cafés, hospitais
≠Problema :
encontrar sítio a maior qualidade de vida fez encher
Agora todos 
estão nos
 mesmo lugares que antes eram reservados às minorias 
Exemplo:
 cinemas, restaurantes...
Os que dantes que ocupavam os lugares de trás, agora 
passam
 a ter destaque a serem os protagonistas, fazendo com que se tornem num “coro”.Massa social: relação dialética em minorias e massas
Massa operária (termo marxista)
É o homem que não se diferencia entre os outros, 
que repte um tipo genérico.
Pessoa original (que sai do padrão)
	“Massa”
	Homem Selecto
	Não necessita ser um grupo grande
	Procura valorizar-se, mesmo não tendo qualidades
	É tudo aquele que não se valoriza, sente-se identifca com os outros e se sente confortável com isso
	Reconhece a sua insatisfação e é a partir disto que sente desejo de se tornar original e único
	São como boias que andam à deriva
	Este foge à massa 
	Não exigem nada de si
	Procura a sua criatividade através da busca constante de autoaperfeiçoamento
Existe massa em todas as classes, tanto nas inferiores como nas superiores
GRUPO DE INTELETUAIS Pseudointeletuais: não têm qualquer conhecimento
No entanto, é normal que a massa seja mais visível nas camadas inferiores, pois é-lhes difícil de sair.
	Antigamente
	Hoje em dia
	Apenas os inteletuais (minorias) exerciam funções de altos cargos, e as massas não
	Até a massa axerce funções em qualquer área
Há que referir que não é qualquer uma que consegue determinados postos, pois é necessário uma vocação na área:
Artística
Política
Suma
Dantes havia uma hierarquia, hoje em dia até nos cafés a massa comenta sobre qualquer assunto e acha que deve intervir, mesmo não tendo razões. A isto chamamos de hiperdemocracia, pois a massa atua sem lei, em termos materiais impondo o seu gosto, criando assim uma sociedade de massas.
 Assim, a massa arrasa tudo o que é:
Diferente
individual
qualificado
seletivo
Hoje em dia vivemos num mundo comandado por massas, ou seja, um Império do vulgar.
Quando a tradição e a sociedade de consumo encontram a Alta Cultura
“pianocozy”, Joana Vasconcelos piano e rato cobertos de renda
“a noiva”, Joana Vasconcelos candelado feito de tampões remete para condição e escolhas feminitas
“coração independente”, Joana Vasconcelos remete para uma música da Amália;
“Cinderela” condição da mulher: varios papeis da mulher na contemporaneidade: tudo o que vem do passado como do presente.